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terça-feira, 21 de fevereiro de 2023

Não tem explicação? - Gilberto Simões Pires

PIOR PREFEITO DE SÃO PAULO
O - poste - Fernando Haddad, escolhido pelo presidente Lula para ocupar o importante cargo de ministro da Fazenda, a cada vez que abre a boca justifica, sem tirar nem pôr, o que revelou a pesquisa Datafolha, realizada em 2016, quando os paulistanos definiram o dito cujo como o -PIOR ENTRE TODOS OS PREFEITOS DE SÃO PAULO- desde Celso Pitta, cujo mandato (1997-2000) foi marcado por confusões e escândalos de corrupção do começo ao fim.

SEGUNDO POSTE
Antes de tudo, para que fique bem claro, a expressão -POSTE- foi empregada por Fernando Haddad no dia 28 de outubro de 2012, logo após ser eleito prefeito de São Paulo, quando se juntou a militantes na Avenida Paulista e disse alto e bom tom - "Vocês sabem que eu sou o segundo poste do Lula”. O primeiro -POSTE-, declarou Haddad, é a ex-presidente Dilma.

FANTOCHE DE LULA
Segundo os dicionários, POSTE, no sentido figurado, é pessoa que fica parada, sem iniciativa, indolente. Já -HADDAD- é sinônimo de FANTOCHE DE LULA, que foi condenado pela justiça por corrupção. Ora, depois deste importante esclarecimento é praticamente impossível que alguém leve a sério ou entenda como inteligente qualquer declaração dita e/ou repetida pelo ministro da Fazenda.

TUDO COMBINADO
Vejam que num dia Haddad vem à público para colocar panos quentes procurando minimizar as (combinadas) declarações feitas por Lula, quando se refere às TAXAS DE JUROS. 
Na real, como até os recém-nascidos sabem, o grande e único objetivo é minar ao máximo a INDEPENDÊNCIA DO BANCO CENTRAL, assim como DESACREDITAR e/ou MALTRATAR o seu competente presidente, Roberto Campos Neto.  

INFLAÇÃO E TAXA SELIC

Já no dia seguinte, Haddad faz o contrário e afirma, com muita veemência, que o Brasil vive uma situação “anômala” com inflação “comparativamente baixa” e taxa de juros “fora de propósito”. Mais: diz que NÃO TEM EXPLICAÇÃO!
Ora, por mais que se tente é impossível fazer com que Haddad entenda que a -INFLAÇÃO- está razoavelmente controlada porque o Banco Central (COPOM) não perdeu tempo (como aconteceu em vários países) e aumentou a TAXA DE JUROS -SELIC-.

SELIC
De novo
: a SELIC é utilizada pelo BC como estratégia para conter o aumento de preços. Se as autoridades do Copom entenderem que existe uma expectativa de aumento da inflação para os próximos meses, a tendência é que o Banco Central opte por aumentar a taxa básica de juros para frear o consumo. [fiquem certo que VAI PIORAR; dado o elevado número de humanos com déficit de massa encefálica que pretendem um cargo no governo Lula - 95% dos que ocupam cargos no citado governo são portadores do déficit em questão - não faltarão 'postes' ou 'cones' para substituir as cabeças pensantes da esquerda.]
 
PONTO CRÍTICO -  Gilberto Simões Pires

terça-feira, 13 de dezembro de 2022

O espetáculo da destruição econômica está pronto e terá entrada franca - Gilberto Simões Pires

AMIGOS DE FÉ
Desta vez, como se estivesse participando de uma corrida contra o tempo (perdido), o ex-condenado LulaLadrão, com o firme propósito de ATINGIR AS METAS anunciadas e/ou pretendidas, não deixou por menos: escolheu a dedo e cheio de confiança os - COMUNISTAS- mais capazes e especializados na ARTE DA DESTRUIÇÃO ECONÔMICA E SOCIAL para ocupar os inúmeros ministérios que foram criados para atender seus AMIGOS DE FÉ, IRMÃOS CAMARADAS.

DESPREZO PELA DEMOCRACIA
Ao contrário do que aconteceu em 2003, quando LulaLadrão surpreendeu os mais ingênuos usando o disfarce (falso) de presidente -PAZ E AMOR-, o novo mandato, que inicia (?) em 2023, já tem tudo e mais um pouco para ser marcado como um intenso período de muito DESPREZO PELA LIBERDADE, PELA LIVRE INICIATIVA, PELO ESTADO DE DIREITO e, resumindo tudo isso, PELA DECANTADA DEMOCRACIA

POSTE
No que diz respeito à ECONOMIA, ainda que nomes de -experts- na ARTE DE DESTRUIÇÃO já tenham deixado MARCAS INDELÉVEIS de grande incapacidade quando estiveram à frente do Ministério da Fazenda ou Economia, desta vez Lula foi muito além da conta.  
Na real, foi simplesmente audacioso ao anunciar o seu glorioso -POSTE-, Fernando Haddad, para chefiar a ECONOMIA DO BRASIL.

SELO DE QUALIDADE

A rigor, a escolha do POSTE para comandar o Ministério da Fazenda, deve ser visto como o SELO DE QUALIDADE no mais puro e autêntico sentido inverso do que determina o - CERTIFICADO ISO 9001-, norma de qualidade que foi criada pela Organização ISO, cuja sigla significa International Organization for Standardization. 
Como manda a Cartilha do Foro de São Paulo, Fernando Haddad será empossado com o propósito de impor um célere -DESMONTE- e/ou -DESTRUIÇÃO ECONÔMICA.

ENTRADA FRANCA
A DEMOLIÇÃO,
para quem não sabe, será coroada com a PEC DA GASTANÇA e estará pronta para ser festejada, com ENTRADA FRANCA a partir de janeiro de 2023. 
Sejam todos, portanto, muito bem-vindos ao BRASIL COMUNISTA. [VADE RETRO, SATANÁS;  A NOSSA BANDEIRA JAMAIS SERÁ SER VERMELHA.] - Uhuuuu!
 
Ponto Critico - Gilberto Simões Pires

 

domingo, 24 de julho de 2022

O sistema eleitoral, o poste e o bêbado - Percival Puggina

Trata-se de algo realmente irritante. Tem-se a impressão de que a maior parte do jornalismo brasileiro, ao sentar-se diante do teclado para produzir um texto ou repassar uma informação veste a camiseta partidária ou se ajoelha ante o altar da ideologia, passando a agir como militante.

Ontem, quis verificar os resultados de pesquisas que tenham avaliado a confiabilidade do nosso sistema eleitoral (votação e apuração). Do que encontrei conclui que apenas Datafolha faz essa investigação com certa regularidade. Afora essas, só encontrei uma Genial/Quaest, feita também em maio, com números semelhantes aos do Datafolha desse mesmo mês.

Nem o noticiário do site do TSE escapa à manipulação da informação. [comentando o óbvio: A insistência da Justiça Eleitoral com a perfeição total do sistema eleitoral brasileiro chega a ser dogmática - apesar de que dogmas só são aceitos,  incontestáveis e válidos no Catolicismo.  
NÃO ESTAMOS APREGOANDO QUE AS URNAS SÃO FRAUDÁVEIS,  nem também que ocorreram fraudes nas eleições brasileiras após a adoção do sistema eletrônico de votação, apenas defendemos que não custa conferir mais transparência ao sistema de votação brasileiro, possibilitar que eventual suspeita de fraude possa ser combatida mediante a conferência física, palpável, 'olhável', obtida mediante a simples impressão do voto, permanecendo o sigilo de quem votou.]

A exemplo dos maiores veículos de comunicação do país, divulgou pesquisa de março afirmando, no título, que 82% dos eleitores confia nas urnas eletrônicas”. Mas... e o termo médio, senhores? Eu sabia que as pesquisas indagam ao entrevistado se confia muito, confia um pouco ou não confia. No noticiário, porém, o termo médio some da informação e é, sem autorização dos entrevistados, somado ao “confia muito”!

Na pesquisa de maio, a mais recente, ele aparece apenas em matérias de O Globo e na DW. Os três números são os seguintes: 42% confiam muito, 31% confiam um pouco e 24% não confiam. As notícias, porém, destacam que 73% confiam no sistema brasileiro de votação e apuração.

No mundo onde vivo, com os pés no chão dos fatos, quem confia um pouco no médico, procura outro; quem confia um pouco no cônjuge, contrata detetive; ministro que confia um pouco em seu guarda-costas o substitui. E eleitor que confia um pouco no sistema preferiria algum mais confiável.

A pergunta sobre a posição intermediária – confia um pouco – está bem formulada. O que estou questionando aqui é a incorreta leitura da resposta. Só como exercício de manipulação faz sentido misturar esse tipo de desconfiança com confiança absoluta! Menos ainda em matéria dessa gravidade.

Então, caro leitor, se somarmos os eleitores que dizem “confiar um pouco” (31%) aos que não confiam em absoluto (24%), temos que a maioria do eleitorado não confia, ou seja, 55% dos pesquisados não confiam e 42% confiam. Mesmo assim, a matéria de O Globo sublinha que “a grande maioria dos brasileiros confia plenamente no equipamento usado pela Justiça Eleitoral”

Por quê? Porque tudo serve se for útil contra o governo. Até usar o poste de luz da informação como bêbado, para escorar-se. Ou coisa pior.

Percival Puggina (77), membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário, escritor e titular do site Liberais e Conservadores (www.puggina.org), colunista de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A Tomada do Brasil. Integrante do grupo Pensar+.


Bolsonaro ou morte? - Raul Jafet

Nunca foi tão fácil separar o joio do trigo!

Imagine-se em busca de uma parceria para incrementar seu negócio, e se depara com um grande investidor cujo passado é tenebroso! 
Ao investigar sua vida, descobre-se que enriqueceu de forma ilícita, ao lado de sócios igualmente corruptos e envolvidos em falcatruas.....sai em defesa de toda sorte de malfeitores, é conivente com o crime, com terroristas e sequestradores!  
Seus princípios éticos, morais, familiares, totalmente questionáveis....Você fecha essa parceria porque receberá boa injeção de capital, independente de tudo que você sabe de ruim sobre esse “parceiro”

Pois assim se decide seu voto nessa eleição presidencial!

Grande parte da América do Sul está nas mãos de uma esquerda inescrupulosa! No Chile (que há dez anos tinha o maior crescimento) queimam-se igrejas, a inflação ultrapassa 2 dígitos – o que não ocorria desde 1994 - promessa de fortes aumentos de impostos - principalmente na área mineradora– e ainda uma iminente mudança Constitucional, que aterroriza os conservadores chilenos......Na Argentina, a situação de pobreza extrema se avoluma, todos os índices de desenvolvimento são negativos....no Peru, o novo presidente comunista em breve estará sentindo a ira do povo.....aumentar impostos e gastança, serem tolerantes com o crime, são palavras de ordem nesses regimes. 

No Brasil, apesar do ódio destilado pela velha grande mídia esquerdista, que lamentavelmente omite e distorce fatos, certos artistas, formadores de opinião, certos grandes empresários, juristas, magistrados, se mostraram dispostos a derrubar a qualquer preço o Presidente da República. 

Mesmo com uma pandemia que gerou o famigerado “fique em casa”, quebrou empresas, fechou comércios, arrasou ambulantes, guerra da Ucrânia x Rússia, alta de inflação mundial, carestia geral.....para desespero dos opositores, o BRASIL.....CRESCE! 
Basta observar o intenso movimento das estradas, caminhões de todos os tamanhos, caminhonetes lotadas, e nos fins de semana, carros de passeio se dividem buscando interior e litoral, movimentando comércio e serviços...bares e restaurantes lotados... as pessoas, sufocadas pela reclusão, saem para viver suas vidas!

O desemprego cai a olhos vistos, porém fica latente a incapacidade, a falta de qualificação e vontade de trabalhar, entre grande parte daqueles que não encontram ou sequer procuram melhorar sua capacitação! Os regimes de esquerda se apoiam no “coitadismo”, de onde extraem grande parte de seus votos, travando o crescimento do país! 

Concluo dizendo, que apoiar regimes que acham normal roubar celular, que lutam para libertar sequestradores (crime hediondo), que impedem a extradição de assassino internacional, que nomeiam tribunais que concedem habeas-corpus corpus a traficantes, e impedem prisão após condenação em 2ª instância, distorcem a Constituição, é dar um cheque em branco para o crime e a corrupção, é afundar o país num buraco de onde dificilmente irá sair!

*Raul Jafet é jornalista e empresário.

 

quarta-feira, 23 de março de 2022

Escárnio! - Gazeta do Povo


O Brasil cansa. E cansa muito! Em nosso país, manda quem pode, obedece quem tem juízo. Há uma cleptocracia que tomou conta da nação. Os donos do poder brincam e riem da cara de nós, os otários. É terra sem lei, ou melhor, com abuso de autoridade para inocentes e impunidade para ladrões. No Brasil, o poste mija no cachorro.

Deltan Dallagnol terá de pagar indenização a Lula. O quão ridículo é isso? O ex-procurador desabafou: "INDIGNADO! Vou ter que INDENIZAR LULA por causa da LAVA JATO!" Ele gravou um vídeo sobre o assunto:

O sistema é bruto, companheiro. Em qualquer país sério, Lula estaria atrás das grades. No Brasil supremo, ele está não só solto, como elegível, favoritíssimo em pesquisas suspeitas, e com direito à indenização. É o país da piada pronta, mas uma piada de muito mau gosto.

Pode-se condenar excessos da Lava Jato, que sempre contou com apoio midiático para atrair a opinião pública, inspirada na Operação Mãos Limpas da Itália. Para desafiar mafiosos tão poderosos, era mesmo crucial contar com o apoio do povo, de preferência nas ruas. Basta pensar que mesmo assim o sistema reagiu e com força, estão todos soltos e os responsáveis pela operação é que viraram alvos.

O powerpoint pode ter sido um tanto espetaculoso, mas a decisão é estapafúrdia.   
Ora, Lula era ou não o chefe da máfia, o capo da quadrilha, o maior beneficiado com os esquemas bilionários de desvios de recursos públicos? Quem mandava em Dirceu? 
Quem teve "mimos" de empreiteiras, como sítios e obras em cobertura? Quem dava "palestras" a preço de ouro, que sumiram junto com o poder?


Reino Unido diz que Rússia se reorganiza para agir “em grande escala”

Decisão do STJ para indenizar Lula pune quem luta contra a corrupção, diz Deltan

O deputado Paulo Eduardo Martins resumiu bem o absurdo: "Lula receber uma indenização da Lava Jato é como a Suzanne ganhar uma saidinha em dia dos pais". [normal; tanto que Suzanne sai, a Nardoni sai no 'dia das crianças' ... e outros] E, no entanto, ela ganhou! Pois o Brasil é mesmo o país da impunidade - desde que seja o criminoso "certo".  
Se for bolsonarista e tiver praticado o "crime" de opinião, porém, que sequer consta em nosso Código Penal, aí vai ter ministro supremo acionando até a Interpol no afã ensandecido de vê-lo atrás das grades! [só que o esforço do ministro é inútil - ele e suas supremas decisões são ignoradas tanto pelo governo dos Estados Unidos quanto pela Interpol.
Aliás, fatos recentes mostram que ordens só são obedecidas quando tem alguém disposto a obedecê-las.]

O Brasil tem censura também. Nosso STF virou partido de oposição, com apoio cúmplice de boa parte da imprensa, que quer derrubar Bolsonaro custe o que custar. O garoto-propaganda da Dilma e simpatizante do MST vai decidir o que é verdade ou mentira. O tucano raivoso dos inquéritos ilegais vai punir a "desinformação" durante a campanha eleitoral. É tudo muito abjeto.[apontar a possibilidade de falhas na segurança do sistema eleitoral brasileiro ainda não é crime,  no papel - mas logo será. Qualquer decisão monocrática, será o suficiente para uma inserção virtual no Código Penal tornando crime.]

Somos o país cuja mídia levou a sério uma CPI circense que fechou os olhos para a corrupção e passou o tempo todo criando narrativas contra o governo.   
Tratou embusteiros como a voz da ciência e médicos sérios como picaretas. 
Todo esse palanque ridículo liderado por Renan Calheiros, Omar Aziz e Randolfe Rodrigues, os três agora oficialmente colados na campanha de Lula. Repito: é tudo muito tosco, script de filme de categoria D.

Mas é esse o nosso Brasil, que vai para as eleições com um esforço homérico de inúmeros canalhas para tentar recolocar no comando um notório bandido. Esses cafajestes querem o destino argentino para nossa nação, pois não ligam para o povo, desde que a pilhagem possa continuar na tranquilidade. Eles só pensam no butim, nada mais.

Enquanto isso, qualquer mínima suspeita que recaia sobre Bolsonaro, por menor que seja, por mais antiga que seja, o mundo vem abaixo. O cidadão mais escrutinado do país é o atual presidente, mas não encontram nada concreto 
É por isso que vivem de narrativas como a "rachadinha" ou a "funcionária fantasma". O ex-ministro Ricardo Salles resumiu bem: "Se o problema do Brasil fosse a moça do açaí, tava tudo resolvido. Coisa ridícula. Vai atrás do Lula e dos vagabundos do PT que roubaram bilhões das escolas, hospitais, moradias, infraestrutura, refinarias, bancos, estatais, fundos de pensão etc etc etc …" [e a rachadinha do Alcolumbre, foi esquecida?
Se inventaram, tem que descobrir e punir o mentiroso. Caso seja verdade o senador tem que ser cassado.]

E vale notar que os “isentões” que se dizem liberais estão mais preocupados com a tal Val do que com a indenização a Lula, o que demonstra que não tem nada a ver com ética, e sim com um projeto de poder. O povo brasileiro não merece a elite que temos. Escárnio!

Rodrigo Constantino, jornalista -  Gazeta do Povo - VOZES

 

sábado, 5 de março de 2022

Demagogia no front - Revista Oeste

Guilherme Fiuza 

Os pacifistas de butique trocaram de roupa para posar contra a guerra. É comovente 

Existem duas Ucrânias: uma é alvo de bombardeios que sacrificam inocentes; a outra é o novo aeroporto dos demagogos, que não são nada inocentes. A segunda Ucrânia é uma mistificação que avilta a primeira (e única).

Joe Biden, presidente dos Estados Unidos | Foto: Shutterstock

A pandemia mostrou que, nos dias de hoje, toda tragédia tem potencial de oportunidade para esse contingente cada vez maior de surfistas da virtude imaginária. O nome do jogo é desenhar vilões horripilantes, jogar as culpas nas costas deles e correr para o abraço da claque. Sendo assim, nem vamos nos deter naqueles que usam a guerra na Ucrânia para botar a culpa “no Bozo”, e pirraças do tipo.

O que se impõe de forma bastante intrigante no cenário do “debate político” (entre muitas aspas) é o uso do ataque russo para uma tentativa patética de reabilitação de Joe Biden, o fenomenal recordista de votos da história dos EUA que mal consegue concluir suas frases. Tudo é muito enevoado em se tratando de Biden e suas circunstâncias.

Mas aí está: aquilo que antigamente se denominava grande imprensa, e que hoje virou um ajuntamento de manchetes parecidas entre veículos supostamente concorrentes — o tal “consórcio” —, resolveu apostar tudo na guerra da Rússia. Como sempre, o peixe que esse consórcio tenta vender é um excelente indicativo, em qualquer circunstância, do que cheira mal. E é claro que o panfleto vendido entre um bombardeio e outro é a volta do mocinho Joe Biden, fiel da resistência ucraniana. Contando ninguém acredita.

Os progressistas de butique estavam com saudade de fingir que Biden é o final feliz após as trevas demoníacas do trumpismo — historinha que eles construíram com tanto esmero e tão mal. Veio aquela eleição imunda, com um festival de indícios de fraudes em votos voadores pelos correios que a Justiça americana decidiu não examinar, e emergiu o magnífico poste de Barack Obama, para êxtase dos demagogos de vida fácil ao redor do mundo. Aí obviamente sobreveio um governo trapalhão, porque demagogia não é solução para nada, e a claque do final feliz ficou aí pelos cantos meio encabulada.

É incrível que esse mesmo Biden ressurja como o estadista fiador do equilíbrio geopolítico contra a tirania

Mas não totalmente, porque o forte dessa gente é justamente a desinibição. Biden comandou uma retirada súbita, atabalhoada e vergonhosa das tropas norte-americanas do Afeganistão, cuja consequência imediata foi a ascensão do Talibã, uma das forças políticas mais violentas e obscuras do mundo. É incrível que esse mesmo Biden ressurja agora nas bocas como o estadista fiador do equilíbrio geopolítico contra a tirania. E o Talibã mandou mensagens de paz e amor para a Ucrânia. Está dando para entender?

Biden segue uma linha de política externa transigente com regimes totalitários como Irã e China (que trabalhou pela sua eleição) em nome de um suposto pragmatismo pacifista — que não resulta em um milímetro de paz na conduta bruta desses “parceiros”. Sua credencial como contraponto ao autoritarismo bélico de Putin é nenhuma. Seu grupo político passou anos acusando Trump de conluio com Rússia e Ucrânia sem conseguir provar nada, sendo o filho do próprio Biden quem tem relações e negócios mal explicados na região. Que mocinho é esse?

É o que aparece hoje nas manchetes do consórcio e na conversa mole do “debate político” como a esperança da paz ao lado de líderes decadentes da Europa, como Macron, ou das Américas, como Trudeau, todos desesperadamente precisados dessa nova demagogia após a farsa totalitária que protagonizaram na pandemia. Após dois anos de cumplicidade com a violência fantasiada de proteção sanitária, apoiando a transformação de cidadãos do mundo inteiro em reféns de ações ditatoriais mentirosas e experimentos anticientíficos graves, os pacifistas de butique trocaram de roupa para posar contra a guerra. É comovente.

Deve ser sintomático que tudo quanto é surfista de pandemia, como João Doria, Sergio Moro e companhia promotora de lockdowns estúpidos e vacinações experimentais compulsórias, reapareça depois de toda sua brutalidade pedindo paz no mundo. A guerra revela coisas terríveis, inclusive que a inocência está em falta na atual conjuntura.

Leia também “Passatempo para o fim do mundo”

Guilherme Fiuza, colunista - Revista Oeste


quarta-feira, 10 de março de 2021

"Decisão de Fachin carece de muitas explicações" - Alexandre Garcia

"Fico imaginando o que pensa o cidadão comum sobre Justiça, quando a decisão de um juiz do Supremo se junta ao auge de uma pandemia que tira vidas, emprego e renda"

De repente, um único juiz decide que estão anulados processos por corrupção do ex-presidente Lula, porque estariam na vara errada. Vale dizer, anuladas as condenações que haviam passado pelo tribunal revisor, o da 4ª Região, em Porto Alegre, e por uma 3ª instância no STJ. 

 Ao mesmo tempo, se lança a versão de que seria para isentar Sergio Moro de suspeição. Se assim fosse, bastaria anular o do tríplex, pois a condenação do caso de Atibaia é da juíza Gabriela Hardt. [em miúdos: a decisão do triplex foi de Moro, acusado de suspeição - só que a do sítio foi da juíza Gabriel Hardt que Fachin, (talvez baseado na onisciência, que supõe possuir)  declarou suspeita, em que pese nenhuma suspeição pese contra a magistrada.]

 [inserido por Blog Prontidão Total]

A decisão de Fachin ainda carece de muitas explicações, sobre como julgou. Fico me perguntando: - se a 13ª Vara não era a apropriada, por que tudo continuou, por cinco anos? [oportuno ressaltar que a decisão em comento do ministro Fachin, somada a uma atitude que adotou em fevereiro passado -  críticas sobre fatos ocorridos em 2018 e sobre os quais silenciou - fortalece o entendimento que seu senso de oportunidade sobre quando se manifestar  privilegia ocasiões em que o potencial  provocativo, explosivo, é maior, mais danoso.]
A Lava-Jato, símbolo da reação do país contra uma gigantesca corrupção institucionalizada, foi sendo desmontada quando o Supremo decidiu separar a Petrobras de outros casos.

Fachin criou uma hora da verdade para Lula. Ele deixa de ser o impedido, o condenado, a vítima, para ser o beneficiado por um ministro escolhido por Dilma, ex-advogado do MST, próximo à CUT; suscita mais debate sobre o uso da Petrobras, já que o assunto se atualizou, mas, além de tudo, terá de enfrentar Bolsonaro, que já ocupou o lugar que era dele, Lula — o de ser uma espécie de esperança do povo, e que o povo chama de mito. Lula parece não ter como recusar o desafio que Fachin lhe joga no colo.

O PT já não precisa repetir o candidato que chamavam de poste. Agora, o próprio Lula deixou de ser inelegível e pode disputar a eleição presidencial do ano que vem, se ele quiser. A esquerda pode continuar fracionada, com Ciro e Boulos, ou se juntar a Lula, criando uma frente para evitar a reeleição de Bolsonaro. Outros personagens da corrida presidencial devem estar desolados, como Sergio Moro e João Doria. Mas, sobretudo, fico imaginando o que pensa o cidadão comum sobre Justiça, quando a decisão de um juiz do Supremo se junta ao auge de uma pandemia que tira vidas, emprego e renda.  [e o autor de tão explosiva decisão, nada explica, nada responde e não há a quem questionar. 
Ficam sempre as questões:
 1 -  é prejudicial à  democracia questionar os motivos de que decisões de um integrante do Supremo não possam ser questionadas? 
2 - ou o que prejudica à democracia é proferir decisões e ignorar eventuais questionamentos? 
Citamos democracia, por ser o pretexto de defesa da mesma sempre invocado, até para justificar atos contra a decantada democracia.]
 
Alexandre Garcia, jornalista - Coluna no Correio Braziliense

domingo, 6 de janeiro de 2019

Bolsonaro e sua dependência do PT

Ataque requentado

O que seria de Jair Bolsonaro sem o PT?


Menos de 24 horas depois de que ministros e até meros secretários de ministros desautorizaram o anúncio feito por ele de medidas econômicas, Jair Bolsonaro, ao invés de demiti-los ou de se explicar e pedir desculpas, requentou antigos ataques que fizera durante a campanha ao PT e ao seu candidato a presidente da República.

Quem, no momento, liga para o PT e Fernando Haddad? Nem mesmo parte da oposição liga. Mas Bolsonaro liga, sim. Precisa dos dois para não perder seus devotos. E tanto mais quando se acha em dificuldades. Foi o caso de um projeto que ele assinou pensando que era outro. E de um decreto que anunciou que viria, mas que não virá.

“Haddad, o fantoche do presidiário corrupto”, atacou Bolsonaro. Como todo petista, escreveu ele no Twitter, “o marmita fica inventando motivos para a derrota vergonhosa que sofreram nas eleições, mesmo com campanha de 30 milhões mais cara”. Bolsonaro resgata o nós contra eles que agora apresenta como eles contra nós.
[os ataques partiram do Haddad, que criticou Bolsonaro por ter estabelecido um salário mínimo inferior em seis reais ao esperado;

o fracassado jaiminho - que não serviu, não serve e nunca vai servir  nem para ser 'poste' de presidiário - fingiu esquecer que a legislação vigente para estabelecer o salário mínimo (norma que Bolsonaro é OBRIGADO a seguir) foi expelida ainda no governo Dilma e resulta do entrelaçamento do crescimento passado do PIB e da perspectiva de inflação;

o desesperado ''ex-poste" tentou enganar os incautos (no Brasil existe pouco mais de 40 milhões de incautos autorizados a votar) divulgando versão mentirosa e JAIR BOLSONARO, em DEFESA DA VERDADE, se manifestou.

Não foi manobra diversionista e sim a apresentação da VERDADE.]


Se o PT obedecer a ordem dada por Lula direto da cela em Curitiba, não fará o jogo de Bolsonaro de bater boca com ele. É tudo o que o presidente recém-empossado quer.


Blog do Noblat - Revista VEJA


segunda-feira, 8 de outubro de 2018

O partido anti-Lula



A vantagem de Bolsonaro mostra onde está, de fato, a rejeição



Durante as próximas três semanas você vai ler, ver e ouvir um oceano de explicações perfeitas sobre o que aconteceu nas eleições deste domingo e em todas elas, naturalmente, os cérebros da análise política nacional dirão ao público o quanto acertaram nos seus pronunciamentos durante a campanha eleitoral, embora tenha acontecido em geral o contrário de quase tudo que disseram. A mesma cantoria, com alguns retoques, deve ser feita daqui para frente para lhe instruir em relação ao desfecho do segundo turno, no próximo dia 28 de outubro. Em favor da economia de tempo, assim, pode ser útil anotar algumas realidades básicas que o primeiro turno deixou demonstradas.

1 – A grande força política que existe no Brasil de hoje se chama antipetismo. É isso que deu ao primeiro colocado, Jair Bolsonaro, 18 milhões de votos a mais que o total obtido pelo “poste” do ex-presidente Lula. Esqueça a “onda conservadora”, o avanço do “fascismo”, as ameaças de “retrocesso”bem como toda essa discussão sobre homofobia, racismo, machismo, defesa da ditadura e mais do mesmo. Esqueça, obviamente, a força do PSL, que é nenhuma, ou o esquema político do candidato, que não existe. O que há na vida real é uma rejeição tamanho gigante contra Lula e tudo o que cheira a Lula. Quem melhor soube representar essa repulsa foi Bolsonaro. Por isso, e só por isso, ficou com o primeiro lugar.

2 – O PT, como já havia acontecido nas eleições municipais de 2016, foi triturado pela massa dos eleitores brasileiros. Seu candidato a presidente não conseguiu mais que um quarto dos votos. Os candidatos do partido a governador nos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Rio Grande do Sul tiveram votações ridículas. Todos os seus candidatos “ícone” ao Senado, como Dilma Rousseff em Minas Gerais, Eduardo Suplicy em São Paulo e Lindbergh Farias no Rio de Janeiro foram transformados em paçoca, deixando o PT sem um único senador nos três maiores colégios eleitorais do Brasil. Mais uma vez, o partido só tem a festejar a votação no Nordeste – e mais uma vez, ali, aparece aliado com tudo que existe de mais atrasado na política brasileira. 

3 – A força política de Lula, que continua sendo descrito como um gênio incomparável no “jogo do poder”, é do exato tamanho dos resultados obtidos nas urnas pelo seu “poste”. As mais extraordinárias profecias vêm sendo repetidas, há meses, sobre a sua capacidade de “transferir votos” e a sua inteligência praticamente sobre-humana em tudo o que se refere à política. Encerrada a apuração, Lula continua exatamente onde estava trancado num xadrez em Curitiba e com muito cartaz doNew York Times”, mas sem força para mandar em nada.

4 – Os institutos de “pesquisa de intenção de voto”, mais uma vez, fizeram previsões calamitosamente erradas. Dilma, segundo garantiam, ia ser a “senadora mais votada do Brasil”. Ficou num quarto lugar humilhante. Suplicy, uma espécie de Tiririca-2 de São Paulo, também era dado como “eleito”. Foi varrido do mapa. Os primeiros colocados para governador de Minas e Rio de Janeiro foram ignorados pelas pesquisas praticamente até a véspera da eleição. Tinham 1% dos votos, ou coisa que o valha. Deu no que deu.

5 – O tempo de televisão e rádio no horário eleitoral obrigatório, sempre tido como uma vantagem monumental — e sempre vendido a peso de ouro pelas gangues partidárias — está valendo zero em termos nacionais. Geraldo Alckmin tinha o maior espaço nos meios eletrônicos. Acabou com menos de 5% dos votos. Bolsonaro não tinha nem 1 minuto. Foi o primeiro colocado. Parece não valer mais nada, igualmente, a propaganda fabricada por gênios do “marketing eleitoral” da modalidade Duda Mendonça-João Santana – caríssima, paga com dinheiro roubado e criada numa usina central de produção. A votação de Bolsonaro foi construída nas redes sociais, sem comando único e sem verbas milionárias.

Daqui até 28 de outubro o público será apresentado a outras previsões, teoremas e choques de sabedoria. É bom não perder de vista o que acaba de acontecer antes de acreditar no que lhe anunciam para o futuro.

J R Guzzo - Veja