E agora, PT? Partido patina entre o ‘Lula Livre’ e perda de força na oposição
Um ano
após a prisão de Lula, o PT usa sua força na política brasileira para manter o
nome de seu maior líder vivo, mas ao mesmo tempo, não consegue repetir a
liderança de oposição que o consagrou como um partido popular. Há
exatamente um ano, o Brasil assistia à prisão do principal líder do Partido dos
Trabalhadores. Condenado por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, o
ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi levado à Superintendência da
Polícia Federal em Curitiba e criou uma grande comoção entre os petistas. Em pleno
ano eleitoral, o PT se viu obrigado a disputar sua primeira eleição misturado
na luta pela inocência de Lula e a ameaça do crescimento do viés liberal no
País. Não ganhou nenhuma das disputas.
Os
números das eleições mostram que o PT continua forte.As
maiores derrotas, porém, começaram junto com o governo Bolsonaro. Em fevereiro,
seu aliado histórico, PCdoB, se aliou ao PDT para apoiar a reeleição de Rodrigo
Maia à presidência da Câmara. Assim, o bloco formado por PT, PSB, PSOL e Rede
ficou acuado, sendo apenas o terceiro maior da Casa, com 97 parlamentares.
Sem
força, o Partido dos Trabalhadores ainda não conseguiu ficar com as principais
lideranças de oposição na Câmara. Alessandro Molon (PSB-RJ), foi escolhido como
líder da Oposição e Jandira Feghali (PCdoB-RJ) é a líder da Minoria. Para o
cientista político Humberto Cardoso, o PT ainda não conseguiu entrar de cabeça
na oposição ao governo porque coloca o mote de que Lula é um preso político em
primeiro lugar e, sem o ex-presidente, ainda não apresentou um líder com força
junto aos políticos e à sociedade.
“O Lula é
uma liderança histórica não só do PT, mas da política brasileira. Ele
centralizou o partido ao entorno dele e, de certa forma, espantou a chance para
que uma nova liderança fosse criada no partido. A luta do ‘Lula Livre’ reflete
isso. Com exceção da Gleisi (Hoffmann, presidente do partido), o PT não tem
nenhum deputado que boa parte da população brasileira reconheça de imediato,
então a estratégia virou manter a força de Lula viva e tentar sobreviver ao
redor da causa”, opina Cardoso.
Um ano após a prisão de
Lula, o PT usa sua força na política brasileira para manter o nome de
seu maior líder vivo, mas ao mesmo tempo, não consegue repetir a
liderança de oposição que o consagrou como um partido popularFonte: Último Segundo - iG @ https://ultimosegundo.ig.com.br/politica/2019-04-07/e-agora-pt-partido-patina-entre-o-lula-livre-e-perda-de-forca-na-oposicao.html
Um ano após a prisão de
Lula, o PT usa sua força na política brasileira para manter o nome de
seu maior líder vivo, mas ao mesmo tempo, não consegue repetir a
liderança de oposição que o consagrou como um partido popularFonte: Último Segundo - iG @ https://ultimosegundo.ig.com.br/politica/2019-04-07/e-agora-pt-partido-patina-entre-o-lula-livre-e-perda-de-forca-na-oposicao.html
Um ano após a prisão de
Lula, o PT usa sua força na política brasileira para manter o nome de
seu maior líder vivo, mas ao mesmo tempo, não consegue repetir a
liderança de oposição que o consagrou como um partido popularFonte: Último Segundo - iG @ https://ultimosegundo.ig.com.br/politica/2019-04-07/e-agora-pt-partido-patina-entre-o-lula-livre-e-perda-de-forca-na-oposicao.html
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