A extrema-imprensa, na sexta-feira
(17MAIO2019), como em um ataque coordenado e lançou três editoriais
ofensivos, quase com as mesmas palavras e termos contra o presidente
Jair Bolsonaro.
Paulo Portinho
Texto publicado no FB em 11 Maio 2019
Compartilhado no Whatsapp pelo Presidente Jair Bolsonaro em 17Maio 2019
Compartilhado no Whatsapp pelo Presidente Jair Bolsonaro em 17Maio 2019
Temos muito para agradecer a Bolsonaro.
Bastaram 5 meses de um governo atípico,
"sem jeito" com o congresso e de comunicação amadora para nos mostrar
que o Brasil nunca foi, e talvez nunca será, governado de acordo com o
interesse dos eleitores. Sejam eles de esquerda ou de direita. Desde a tal compra de votos para a
reeleição, os conchavos para a privatização, o mensalão, o petrolão e o
tal "presidencialismo de coalizão", o Brasil é governado exclusivamente
para atender aos interesses de corporações com acesso privilegiado ao
orçamento público.
Não só políticos, mas
servidores-sindicalistas, sindicalistas de toga e grupos empresariais
bem posicionados nas teias de poder. Os verdadeiros donos do orçamento.
As lagostas do STF e os espumantes com quatro prêmios internacionais são
só a face gourmet do nosso absolutismo orçamentário.Todos nós sabíamos disso, mas queríamos
acreditar que era só um efeito de determinado governo corrupto ou
cooptado. Na próxima eleição, tudo poderia mudar. Infelizmente não era
isso, não era pontual. Bolsonaro provou que o Brasil, fora desses
conchavos, é ingovernável.
Descobrimos que não existe nenhum
compromisso de campanha que pode ser cumprido sem que as corporações
deem suas bênçãos. Sempre a contragosto.
Nem uma simples redução do número de
ministérios pode ser feita. Corremos o risco de uma MP caducar e o
Brasil ser OBRIGADO a ter 29 ministérios e voltar para a estrutura do
Temer. Isso é do interesse de quem? Qual é o
propósito de o congresso ter que aprovar a estrutura do executivo, que é
exclusivamente do interesse operacional deste último, além de ser
promessa de campanha? [a Constituição vigente impede que o presidente escolha quais setores do Poder Executivo, do qual é o chefe escolhido pelo povo, ele entende precisar de um ministério específico.
Quem sabe é o Centrão? é o Rodrigo Mais do alto dos seus pouco mais de 72.000 quie obteve nas eleições 2018?]
Querem, na verdade, é manter nichos de
controle sobre o orçamento para indicar os ministros que vão permitir
sangrar estes recursos para objetivos não republicanos. Historinha com
mais de 500 anos por aqui. Que poder, de fato, tem o presidente do
Brasil? Até o momento, como todas as suas ações foram ou serão
questionadas no congresso e na justiça, apostaria que o presidente não
serve para NADA, exceto para organizar o governo no interesse das
corporações. Fora isso, não governa.
Se não negocia com o congresso, é amador
e não sabe fazer política. Se negocia, sucumbiu à velha política. O que
resta, se 100% dos caminhos estão errados na visão dos
"ana(lfabe)listas políticos"? A continuar tudo como está, as
corporações vão comandar o governo Bolsonaro na marra e aprovar o mínimo
para que o Brasil não quebre, apenas para continuarem mantendo seus
privilégios. O moribundo-Brasil será mantido vivo por
aparelhos para que os privilegiados continuem mamando. É fato inegável.
Está assim há 519 anos, morto, mas procriando. Foi assim, provavelmente
continuará assim.
Antes de Bolsonaro vivíamos em um
cativeiro, sequestrados pelas corporações, mas tínhamos a falsa
impressão de que nossos representantes eleitos tinham efetivo poder de
apresentar suas agendas. Era falso, FHC foi reeleito prometendo
segurar o dólar e soltou-o 2 meses depois, Lula foi eleito criticando a
política de FHC e nomeou um presidente do Bank Boston, fez reforma da
previdência e aumentou os juros, Dilma foi eleita criticando o
neoliberalismo e indicou Joaquim Levy. Tudo para manter o cadáver
procriando por múltiplos de 4 anos.
Agora, como a agenda de Bolsonaro não é
do interesse de praticamente NENHUMA corporação (pelo jeito nem dos
militares), o sequestro fica mais evidente e o cárcere começa a se
mostrar sufocante. Na hipótese mais provável, o governo
será dTexto compartilhasdo pelo esidratado até morrer de inanição, com vitória para as
corporações. Que sempre venceram. Daremos adeus Moro, Mansueto e Guedes.
Estão atrapalhando as corporações, não terão lugar por muito tempo. Na pior hipótese ficamos ingovernáveis e
os agentes econômicos, internos e externos, desistem do Brasil. Teremos
um orçamento destruído, aumentando o desemprego, a inflação e com
calotes generalizados. Perfeitamente plausível. Claramente possível.
A hipótese nuclear é uma ruptura
institucional irreversível, com desfecho imprevisível. É o Brasil sendo
zerado, sem direito para ninguém e sem dinheiro para nada. Não se sabe
como será reconstruído. Não é impossível, basta olhar para a Argentina e
para a Venezuela. A economia destes países não é funcional. Podemos
chegar lá, está longe de ser impossível. Agradeçamos a Bolsonaro, pois em menos
de 5 meses provou de forma inequívoca que o Brasil só é governável se
atender o interesse das corporações. Nunca será governável para atender
ao interesse dos eleitores. Quaisquer eleitores. Tenho certeza que
esquerdistas não votaram em Dilma para Joaquim Levy ser indicado
ministro. Foi o que aconteceu, pois precisavam manter o cadáver Brasil
procriando. Sem controle do orçamento, as corporações morrem.
O Brasil está disfuncional. Como nunca
antes. Bolsonaro não é culpado pela disfuncionalidade, pois não destruiu
nada, aliás, até agora não fez nada de fato, não aprovou nada, só
tentou e fracassou. Ele é só um óculos com grau certo, para vermos que o
rei sempre esteve nu, e é horroroso.
Infelizmente o diagnóstico racional é claro: "Sell".Paulo Portinho
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