Análise Política
A polêmica do momento em torno das vacinas contra a Covid-19 é sobre
aplicar ou não a terceira dose, ou dose de reforço, diante do repique de
casos e mortes provocado, segundo se acredita, pelas novas variantes.
O Brasil decidiu fazer (leia). Já a Organização Mundial da Saúde (OMS) diz não haver comprovação científica para a medida (leia)
e, além do mais, defende que os estoques de vacinas excedentes deveriam
ser direcionados para países pobres, cuja imunização anda bem atrasada.
Enquanto
cada país escolhe o seu caminho, é relevante notar que o "soft power"
da OMS vai se enfraquecendo, conforme as necessidades da vida vão se
impondo. Mesmo que sejam as necessidades da vida política. [além de ser um celeiro de incompetência, e incompetentes, a OMS é um fracasso crescente, imagine uma organização voltada para cuidar da saúde ten do como presidente um ex-guerrilheiro = atividade que cuida da eliminação de vidas.]
Pois
até países que saíram na frente e aplicaram maciçamente vacinas
ocidentais propaladas como mais eficazes, como por exemplo Estados
Unidos e Israel (veja no gráfico acima, fonte: Financial Times),
enfrentam realidades crescentemente complicadas.
Situações em que governos são pressionados a tomar medidas mesmo sem saber direito se elas vão funcionar.
Alon Feuerwerker, jornalista e analista político
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