[Alcolumbre caiu no esquecimento, no ostracismo, e busca alguns minutos de fama e usa o meio infalível = atrapalhar o presidente Bolsonaro.
Só que o senador esquece que está prevaricando ao retardar um encargo constitucional, buscando satisfazer desejo pessoal = atrair holofotes.]
Ao protelar sabatina de André Mendonça para o STF em retaliação a Bolsonaro, Davi Alcolumbre é criticado até por pares no colegiado
A escalada de ataques ao Supremo Tribunal Federal (STF) por Jair
Bolsonaro respingou na indicação de André Mendonça para ocupar a 11ª
cadeira da Corte. O presidente da Comissão de Constituição e Justiça do
Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), decidiu protelar a sabatina do jurista
após o presidente ter entrado com um pedido de impeachment contra o
ministro Alexandre de Moraes, num gesto de enfrentamento ao Palácio do
Planalto, mas isso não arrefeceu a pressão para que decida a data do
comparecimento do ex-ministro da Justiça à CCJ. Pares de Alcolumbre no
colegiado discordam da condução que faz do episódio e consideram sua
postura autoritária. [desconhecemos a formação do senador paraense, nos parece ser bacharel em direito;
ainda que leigo, deve saber, ou deveria, que o presidente Bolsonaro ao apresentar um pedido de impeachment contra um ministro do STF exerceu apenas um direito de um cidadão e não pode ser punido por tal ato.
Mais grave é que o senador está punindo o Brasil, ao protelar providência essencial para que o STF volte a funcionar com a formação completa do seu plenário.]
Um é o senador Telmário Mota (Pros-RR). Integrante da
CCJ, para ele, a atitude de Alcolumbre, ao não pautar a sabatina de
Mendonça, arranha a imagem da Comissão e do Senado. “A Casa é plural, a
comissão é plural, é colegiada. Ele está cometendo um erro, precisa
tratar isso com a seriedade que o caso exige”, cobra. A perspectiva é de
que Mendonça seja sabatinado depois de 7 de setembro e aprovado pelo
plenário até o dia 15.
O senador Oriovisto Guimarães (Podemos-PR), que também integra a CCJ, não aceita a postura do presidente da Comissão ao demorar para decidir a marcação da sabatina. “O presidente da CCJ não é o dono dela, não pode dispor do cargo a seu bel prazer. Ele (Mendonça) pode até ser reprovado, mas o que não pode é esse absurdo. O Davi está errado”, critica.
Política - Correio Braziliense
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