Rodrigo Constantino
O vice-presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, citou decisões da corte que balizarão a postura da Justiça Eleitoral no julgamento de casos de fake news, como o entendimento de que todas as redes sociais são meios de comunicação e que um mau pode vir a ser considerado abuso de meio de comunicação, abuso de poder político e abuso de poder econômico.
Segundo o ministro, o candidato que divulgar nas redes sociais fake news capazes de influenciar o eleitor terá o registro caçado para as eleições de 2022. A fala de Moraes foi feita durante evento do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento. Diplomatas de 78 países ouviam apresentações sobre eleições no Brasil e o sistema eletrônico de votação.
Quem também falou no evento foi o presidente do TSE, ministro Edson Fachin. Ele afirmou que a comunidade internacional precisa ficar alerta a acusações contra o sistema eleitoral brasileiro. “O enredo parece sempre o mesmo: buscar a conturbação, incutir a desconfiança entre os espíritos desavisados para minar a legitimidade dos eleitos e da própria vida democrática. Atacar o sistema eleitoral dessa maneira é atacar a própria democracia. Mas, aqui no Brasil, estamos confiantes, porque a maturidade e a estabilidade das instituições brasileiras não permitirá que esses barulhos perturbem a vida democrática”, disse.
ERIKA KAGAY KAGOU DE NOVO
Incapazes de definir de forma objetiva o que é uma Fake News ou discurso de ódio e quem define isso (o Ministério da Verdade orwelliano ainda não foi criado oficialmente), [atualizando: o Ministério da Verdade talvez ainda não tenha sido criado oficialmente com aquela denominação, mas o STF, através da Resolução 742/2021, já deu um passo importante criando o Programa de Combate à Desinformação, depois é só trocar o nome para Ministério da Verdade.] nossos ministros supremos partem para uma escancarada perseguição a um lado político.
Nenhum comentário:
Postar um comentário