Fachin negou reunião exclusiva entre militares e técnicos da Corte
Esse procedimento consiste em retirar uma pequena parte das urnas das seções, no dia da eleição, e levá-las para o Tribunal Regional Eleitoral de cada Estado. Lá, em um ambiente monitorado por um juiz, servidores, técnicos e representantes de partidos, é realizada uma votação simulada, em que os mesmos votos digitados na urna são registrados em cédulas. Ao fim, o resultado eletrônico é comparado ao das cédulas em papel — desde 2002, quando o teste começou a ser realizado, discrepâncias não foram identificadas.
O Ministério da Defesa quer que o teste seja realizado nas próprias seções eleitorais, com a participação de eleitores voluntários e biometria [ao nosso entendimento é mais imparcial, torna impossível qualquer tentativa de manipulação = MAIS CONFIABILIDADE. = MAIS TRANSPARÊNCIA.] — o que não é feito no atual procedimento.
A ideia é
reproduzir ao máximo uma votação real, em virtude da suspeita da Defesa
de que a urna possa conter um código malicioso que reconheça o ambiente
de teste e, assim, se comporte de maneira diferente. A hipótese é a de
que na votação real haja algum tipo de falha no registro dos votos que
se ocultaria quando a urna é submetida ao teste. [COMENTANDO: pela insistência do senhor ministro da Defesa por mais transparência, ousamos supor que em alguma mesa do STF ou TSE, já existe um 'mandado de prisão em flagrante' do general Paulo Sérgio, ainda não expedido por aguardar quem possa cumpri-lo.]
No mês passado, o pedido de um encontro exclusivo entre militares e o TSE não foi atendida pelo presidente da Corte, ministro Luiz Edson Fachin. O juiz do TSE disse que as Forças Armadas poderiam falar com “entidades fiscalizadoras”, para as quais os técnicos do TSE apenas apresentaram o cronograma oficial dos próximos passos dos procedimentos nas urnas.
Leia também: “É proibido modernizar a urna eletrônicas?”, reportagem publicada na Edição 69 da Revista Oeste
Revista Oeste
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