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O
Conselho Nacional de Justiça (CNJ) é um órgão que não faz nada com o
STF, por que o Supremo é supremo, está acima do CNJ, e só quem pode
estar acima do Supremo é o Senado Federal - embora pareça que não quer
estar.
Pois bem, o corregedor do CNJ abriu um inquérito contra duas
juízas e um desembargador do Piauí.
Eu fico preocupado, porque parece
ser uma intervenção do Conselho Nacional de Justiça na decisão de
juízes, que tem que ser uma decisão totalmente autônoma e respeitada.
É
um caso de aborto que não foi concedido a uma menina de 11 anos, que
teria sido vítima de estupro.
As duas juízas e o desembargador acharam
que não havia base para autorizar legalmente esse aborto e vão responder
agora ao inquérito.
Esse caso parece ser
simplesmente sobre decisões do juiz e não sobre corrupção, venda de
sentença ou algo assim, pois, nessas situações, aí a atuação do CNJ
seria adequada, mas não numa questão de julgamento quanto ao mérito.
Eu
vou ficar atento ao desenvolvimento disso porque na primeira instância
há uma preocupação muito grande com os exemplos dados pelo Supremo.
Ante
a Constituição, o Supremo seria o guardião, não o órgão que possa
alterá-la, como no caso do Marco Temporal, por exemplo.
Bom, vamos ficar
atentos, porque o Judiciário é a garantia de cumprimento dos direitos
das pessoas e do cumprimento da lei.
Todo mundo espera que a lei esteja administrando as relações entre as pessoas e punindo aqueles que saiam da lei. Quando isso não acontece, vira bagunça. E aí uma nação fica desconcertada, não há mais concerto. Concerto é quando há harmonia.
Venezuela x Guiana
Agora uma desarmonia nas relações entre países.
Agora uma desarmonia nas relações entre países.
A Venezuela, do Maduro, ameaçando simplesmente invadir e pegar 74% do território da Guiana, porque descobriram petróleo lá.
E aí os meus amigos no Exército, que conhecem a região, me dizem que o acesso é dificílimo.
Tem que abrir picada na floresta, abrir estrada até a fronteira da Guiana. Depois é com a Guiana.
A Guiana não vai fazer uma estrada de
asfalto para os venezuelanos entrarem, e manterem um elo logístico.
Então, é impraticável.
E aí, será que ele vai tentar passar por uma
estrada no Brasil? Há uma que vai lá da fronteira com a Venezuela para a
cidade de Lethem, por ali, na Guiana, mas tem que passar por Roraima.
E
o exército brasileiro comprou 200 mísseis a mais, além dos 80 que tem.
Mísseis brasileiros, com alcance de até 3 quilômetros e é de fácil
manejo, de muita maniabilidade.
Pode ser levado para lá num KC ou até
num avião menor.
É o fator de dissuasão.
Seu Maduro que não tente. Aqui
tem um país importante.
É bom que a gente faça isso porque vai ser um
vexame se a gente ficar dependendo dos americanos para deter o
Maduro. [se o Maduro pedir para o presidente Da Silva, será atendido - o petista constrói a estrada usando recursos do Brasil e concede qualquer autorização.
Nós, brasileiros e patriotas, confiramos nas nossas Forças Armadas que não aceitarão, nem cumprirão, qualquer ordem deste tipo.]
Vai ser um vexame para nós, para nossa liderança, dado o tamanho
e a potência que o Brasil é.
Alexandre Garcia, colunista - Gazeta do Povo - VOZES
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