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sexta-feira, 28 de julho de 2023

Esquerda radical MST incorpora defesa do aborto e linguagem neutra - Gazeta do Povo

Gabriel de Arruda

Esquerda radical

MST incorpora defesa do aborto e linguagem neutra

MST ampliou aulas sobre feminismo em acampamentos| Foto: MST /Divulgação
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A reforma agrária e o aborto não possuem qualquer ligação aparente. Mas, cada vez mais, o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) vem incorporando essa e outras causas chamadas “progressistas” ao seu repertório.

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Se nunca esconde o seu alinhamento ideológico com a esquerda radical, o MST que em sua origem tinha vínculos com a Igreja Católica parece estar cada vez mais à vontade para adotar pautas que tradicionalmente não eram tratadas como relevantes pelos movimentos de inspiração marxista, geralmente mais preocupados com a tarefa de derrotar o modelo econômico capitalista.

Neste mês, por exemplo, a página oficial do MST publicou um artigo em que as autoras dão recomendações de como convencer as mulheres da “classe trabalhadora” a apoiar a legalização do aborto. “Essa é uma tarefa urgente que deve estar na agenda dos movimentos sociais e também nos campos institucionais”, diz o texto assinado por Delana Corazza e Angélica Tostes. O artigo elenca a religiosidade do povo brasileiro como um obstáculo à descriminalização do aborto, e faz recomendações de como se comunicar com as mulheres das classes mais baixas.

E esse é apenas o exemplo mais recente de como, à medida que a causa da reforma agrária perde relevância em um país cada vez mais urbano, o movimento se torna cada vez mais apegado a temas que têm zero relação com a distribuição de terras no campo.

Ou seja: pessoas pobres e sem instrução formal são atraídas para o movimento por causa da esperança na obtenção de terras, mas acabam sendo usadas como público cativo para a propagação ideias que nada têm a ver com o tema.

Arco-íris e socialismo
Ainda em 2019, o MST lançou uma publicação especial sobre os “LGBT Sem Terra”. Nela, o grupo admite que sua meta final é o socialismo, mas afirma que o tema da sexualidade é útil na busca por esse objetivo. “Hoje, enxergamos a diversidade sexual como parte dessa luta e da resistência no atual contexto político, dando materialidade ao projeto popular que carrega consigo o sonho da terra e dos seres humanos livres”, afirma o material, que também é mais direto logo adiante: “Hoje, um arco-íris se soma ao vermelho de nossa bandeira para construirmos juntos uma sociedade socialista, livre da opressão e exploração”.

A publicação explica que a aproximação com a população LGBT começou em 2015, com o primeiro seminário “O MST e a Diversidade Sexual”. Para o MST, a culpa da homofobia, claro, é do capitalismo. “A LGBTfobia, assim como o machismo, são manifestações concretas de um sistema de dominação, opressão e exploração, localizado na relação entre capitalismo e patriarcado”, diz o texto.

Neste ano, o MST passou a fazer parte da “Campanha Permanente Contra a LGBTI+fobia no Campo”. O movimento também organizou, na capital paulista, uma festa do Orgulho LGBT que recebeu o nome de “Close & Luta”.

A guinada progressista inclui até a adoção da linguagem neutra. “Queremos que nos mantenham vivos, vivas e vives”, disse Kelvin Nícolas, do Coletivo Nacional LGBTI+ do MST, em um artigo publicado em junho deste ano pela organização.

Aulas de feminismo em acampamento
Recentemente, o MST tem ampliado a sua agenda. A entidade agora promove oficinas sobre feminismo (sempre sob a ótima marxista). Uma das turmas reuniu 75 mulheres em um acampamento de Viamão (RS) para dicas de como enfrentar o patriarcado. Na visão do movimento, “o marxismo se une ao debate do feminismo a partir do momento em que traz em seus estudos a origem das diferenças de classes e a opressão da classe trabalhadora e faz repensar como as mulheres são oprimidas pelo sistema capitalista da propriedade privada”.

A organização também tem dado mais ênfase à pauta racial. Em 2020, sob a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o MST ajudou a propagar a tese incorreta — de que o Estado brasileiro promove um “genocídio da juventude negra.” O grupo também exaltou Malcolm X, o ativista americano que, nos anos 1960, defendeu o uso da violência no combate à segregação racial.

Doutrinação nas escolas
A ampliação da agenda ideológica do MST também preocupa porque tende a se refletir nas escolas mantidas em acampamentos dos sem-terra. Se antes o currículo já era contaminado pela apologia ao pensamento de Che Guevara e pela defesa dos ideais socialistas, a carga ideológica tende a se tornar mais explícita conforme o MST adota novas pautas progressistas.

O MST mantém cerca de 2 mil escolas em acampamentos. São unidades públicas de ensino, mas geridas com um certo grau de autonomia pelos próprios assentados. Segundo o movimento, aproximadamente 200.000 crianças frequentam essas unidades de ensino.

O professor Bráulio Porto de Mattos, da Faculdade de Educação da Universidade de Brasília, diz que o MST se aproveita da indiferença de gestores locais.Tamanha a audácia do MST, que eles pressionam as prefeituras para que eles possam definir o currículo e o perfil do professor das escolas municipais”, afirma.

Jean-Marie Lambert, professor emérito da Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC Goiás), diz que a pauta do MST vai além da redistribuição de terras e envolve uma redefinição do que seria a natureza humana. “O que eles estão propondo é um novo modelo antropológico. É um projeto de poder, com certeza, mas não um projeto de poder no sentido marxista clássico. É um projeto de mudança antropológica”, ele afirma.

Lambert diz ainda que o MST enxerga a educação como uma ferramenta a serviço da revolução. “É uma doutrinação similar à que acontece nas outras escolas públicas, mas potencializada. Estamos falando de uma espécie de reeducação ideológica clássica”, ele diz.

O movimento tenta também avançar no ensino superior. Recentemente,Universidade Federal de Pelotas confirmou estar avaliando a criação de um curso de Medicina que, na prática, atenderia sobretudo membros do MST.

 

Em maio, a Câmara dos Deputados instaurou uma Comissão Parlamentar de Inquérito para apurar irregularidades cometidas pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra. A CPI do MST tem como objetivo “investigar a atuação do MST, do seu real propósito, assim como dos seus financiadores”.

Gabriel de Arruda, colunista - Gazeta do Povo - Vida e Cidadania

 

 

domingo, 18 de junho de 2023

Invasão do bem: comunistas ligados ao MST condenam “invasão” de assentamento - Rodrigo Constantino

Gazeta do Povo

Nossos comunistas são uns brincalhões. Se a coisa toda não fosse tão trágica, até porque eles estão no poder, seria extremamente hilária. 
Os deputados Salles e Zucco, da CPI do MST, foram visitar um "assentamento" e entraram numa "casa".  
A reação da esquerda radical mostra que hipocrisia já não é uma palavra forte o suficiente para definir a situação. Vejamos o caso do comunista Orlando Silva, relator da PL da Censura:
ABSURDO!!! Os deputados Salles e Zucco, membros do circo de horrores da CPI do MST, invadiram ilegalmente assentamentos. 
Cadê a autorização judicial para entrar na casa de alguém? 
Quem acham que são? 
Já está em tempo de parar de lacração e respeitar a Constituição!  
Toda solidariedade ao MST! A denúncia partiu da amiga Manuela D'Avila e do Metropoles. Vamos lutar contra essa arbitrariedade.

Como o projeto relatado pelo comunista não foi ainda aprovado na Câmara, podemos ver a reação dos leitores nas redes sociais. 
É quase unânime em apontar o grau ridículo de cinismo do petista
Afinal, o MST vive justamente de invasões ilegais. Esse é seu modus operandi, sua razão de ser, sua missão marxista, seu instrumento de "trabalho" criminoso.
 
Salles e Zucco não tomaram nada de ninguém, não se estabeleceram no local, não fizeram exigências para sair, não tentaram extorquir os "proprietários", como costuma fazer o MST. 
Eles simplesmente foram, na figura de parlamentares que comandam uma CPI sobre o MST, investigar a situação.
 
A esquerda radical não dá a mínima para a coerência e acha graça de quem fala em lógica.  
Esse é justamente o intuito dos comunistas: levar tudo ao ridículo para avacalhar geral, e criar a narrativa de que a esquerda radical possui um salvo-conduto para tudo, enquanto a direita será sempre demonizada. Comunistas acusam os outros do que são e do que fazem, sempre diante de um espelho.

Já existe faz tempo o "ódio do bem", esse rancor destilado por petistas todos os dias, jornalistas desejando a morte de Bolsonaro, o ressentimento como alimento matinal das milícias digitais da esquerda, tudo em nome do "amor". Agora descobrimos que há também a "invasão do bem".

Quando o MST invade propriedades, mata o gado e destrói laboratórios, isso é "justiça social". 
Quando o deputado vai verificar in loco a coisa, isso é "invasão inaceitável"
Quem rasga a Constituição pede respeito a ela por puro sarcasmo. 
Ladrão que grita pega ladrão não passa de um malandro safado...

Rodrigo Constantino, colunista - Gazeta do Povo - VOZES

 

 

terça-feira, 28 de março de 2023

Elos cabulosos - Rodrigo Constantino

Revista Oeste

Falar de possíveis ligações entre o partido do atual presidente e o crime organizado não é ser teórico da conspiração, mas simplesmente ser capaz de fazer perguntas pertinentes 

Senador Sergio Moro | Foto: Marcelo Chello/Shutterstock

Senador Sergio Moro | Foto: Marcelo Chello/Shutterstock

Em 2019, a TV Record divulgou trecho de áudio interceptado pela Polícia Federal (PF) que apresentava o tesoureiro” do PCC xingando Sergio Moro, reclamando do então novo governo Bolsonaro e lamentando a perda do “diálogo cabuloso” que a organização criminosa mantinha com o PT. Em delação premiada, segundo a revista Veja, Marcos Valério disse que o ex-prefeito Celso Daniel teria um dossiê com detalhes de financiamento ilegal de petistas, e que havia uma relação do PT com o PCC.

Nada disso é exatamente novidade para quem acompanha a esquerda radical latino-americana com mais atenção. Mas tudo fica mais bizarro pela cronologia dos acontecimentos. Num dia, veio à tona que Lula afirmou que “só vai ficar bem quando foder Moro”, e que seu desejo constante na prisão era se vingar do juiz da Lava Jato. 
No dia seguinte foi desbaratado pela PF um plano do PCC para matar Moro e outras autoridades. Coincidência?

O risco de países latino-americanos virarem narcoestados é bastante real, e não podemos deixar a mídia levantar cortinas de fumaça para proteger o PT

A mídia está desde então num esforço frenético de cortar qualquer elo possível entre o PT e o PCC. 
Cabe aqui o resgate sobre as FARC, entidade criminosa que sequestrava e praticava tráfico de drogas em nome do comunismo, e sempre foi defendida pelo Foro de SP.  
É importante tal resgate, pois a Colômbia virou um campo de guerra por conta do narcotráfico em nome da causa esquerdista, e, sem Alvaro Uribe e nas mãos de um comuna, o país flerta novamente com o caos.
grupos armados
Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC): 
organização paramilitar de inspiração comunista - 
 Foto: Reprodução/Redes sociais

O risco de países latino-americanos virarem narcoestados é bastante real, e não podemos deixar a mídia levantar cortinas de fumaça para proteger o PT. FARC é a sigla de Fuerzas Amadas Revolucionárias de Colombia. Trata-se de um grupo guerrilheiro de esquerda atuando há mais de 50 anos na Colômbia. É o mais antigo do mundo. Escondidos na selva, antigamente faziam atentados em Bogotá e chegaram mesmo a metralhar o Palácio da Justiça.

Durante muito tempo, eles se mantiveram afastados dos cartéis de Cali e de Medellín, mas acabaram se aliando aos traficantes de drogas, de tal modo que hoje formam o que foi chamado de narcoguerrilha, que continuou atuando mesmo após a morte de Pablo Escobar, o chefão do tráfico. 
Na falta do Ouro de Moscou repassado a Havana, as FARC ficaram sem capital para financiar sua guerrilha revolucionária. 
E, sem capital, não há capitalismo nem revolução comunista.
 
Com Hugo Chávez na Venezuela, as FARC ganharam um novo aliado. Chávez era alinhado com os governos do PT no plano internacional para o “socialismo do século 21”. 
O apoio ao golpista Manuel Zelaya em Honduras, a Daniel Ortega na Nicarágua e aos tirânicos governos fundamentalistas islâmicos no Irã, além da proximidade com os irmãos Castro em Cuba são claras evidências dessa ligação internacional. Vários desses regimes operam hubs de tráfico internacional de drogas.
O PT, que sempre apoiou Chávez e depois Maduro, não considera as FARC um grupo guerrilheiro, mas, sim, um “movimento social”. 
 Deve ser por isto que representantes das FARC têm participado das reuniões do Foro de SP. Foi com o esforço do Foro de SP que um acordo de “paz” foi selado entre o governo colombiano, já depois de Alvaro Uribe, e as FARC, para que esta “abandonasse” as armas e virasse um partido político.
 
Juan Manuel Santos, o esquerdista que substituiu Uribe, fez um plebiscito a respeito de um acordo em que as FARC abandonariam a guerrilha e em troca podiam fundar um partido político e lançar candidaturas ao Congresso, tendo ainda dez vagas garantidas, independentemente dos votos recebidos! Reserva de mercado eleitoral? Cotas guerrilheiras? Democracia cucaracha? [bom lembrar que aqui no Brasil é seguido o injusto sistema de cotas - em detrimento do mérito e/ou da necessidade; em novembro/22, estava previsto em lei o reexame da lei da cotas estudantis',que poderiam até ser extintas,só que o tema caiu no esquecimento.] deveria ser feito uma consulta para acabar.
Não custa lembrar que Lula já disse haver “excesso de democracia” na Venezuela chavista.

O tráfico de armas e drogas “eram” fontes de receita para as FARC, e estimam que a narcoguerrilha seja responsável por cerca de 30% do mercado de distribuição e exportação de cocaína na Colômbia. Entre 1997 e 2004, quase 5 mil pessoas passaram pelos cativeiros mantidos pelas FARC em seus acampamentos. Um dos sequestros famosos foi o da escritora e então senadora Ingrid Betancourt, que foi candidata à Presidência nas eleições de 2002.

Diante desse quadro assustador, cabem algumas perguntas. 
Por que o PT fundou, em 1990, o Foro de São Paulo, ao lado de ditadores, como Fidel Castro, que sempre simpatizaram com a luta das FARC? 
Por que as reuniões desse Foro acontecem até hoje, muitas vezes com a participação do presidente Lula, legitimando assim a luta das FARC? 
Um dos mentores dessa aliança nefasta foi Marco Aurélio Garcia, o ministro “top top” que era bastante próximo de Lula.  
Dirceu, por sua vez, foi treinado em Cuba para ser um guerrilheiro. 
 
Por que as FARC saudaram a vitória de Lula para presidente em 2002, sendo que o próprio preferiu o silêncio, ao invés de repudiar tal demonstração de afeto vindo de terroristas? 
Por que o governo Lula se recusou a reconhecer as FARC pelo que são, ou seja, um grupo terrorista? 
Por que, durante o governo de Olívio Dutra, no Rio Grande do Sul, o representante das FARC, Hernan Rodriguez, foi recebido no Palácio Piratini pelo próprio governador? 
Fora isso, não podemos esquecer a denúncia de dentro da própria Abin relatando o apoio financeiro de US$ 5 milhões das FARC para candidatos petistas.
 
O PT insiste muito na questão sobre quem mandou matar Marielle Franco, a vereadora do Psol assassinada. 
Mas, curiosamente, o mesmo PT não tem a menor curiosidade de saber quem mandou matar Jair Bolsonaro, quando um esquerdista ex-filiado ao mesmo Psol deu uma facada quase fatal no então candidato de direita
O PT quer combater somente alguns crimes, enquanto outros ele parece ignorar — ou até defender, como os invasores do MST ou os sequestradores das FARC.

A América Latina viu vários países caírem nas garras do narcotráfico, e o Foro de SP, idealizado e criado pelo PT, ao lado do ditador comunista Fidel Castro, acaba endossando esse caminho. Falar de possíveis ligações entre o partido do atual presidente e o crime organizado não é ser teórico da conspiração, mas simplesmente ser capaz de traçar elos evidentes e fazer perguntas pertinentes. Perguntas que nossa velha imprensa prefere não fazer, pois sempre preferiu tratar o Foro de SP como uma maluquice de Olavo de Carvalho, enquanto finge que Lula veio “salvar a democracia”.

Os nossos militantes disfarçados de jornalistas reagem como se tais questionamentos fossem já absurdos e coisa suja da “extrema direita”, mas cabe fazer um exercício hipotético: e se houvesse um vídeo de Bolsonaro dizendo que desejava acabar com Marielle Franco? Qual seria a reação da imprensa?

Leia também “A crise bancária norte-americana”

Rodrigo Constantino, colunista - Revista Oeste


sábado, 24 de setembro de 2022

Doutrinação de crianças nas igrejas, escolas dominicais: novo alvo da esquerda radical - Gazeta do Povo

Vozes - Cristina Graeml

Doutrinação de crianças em escolas dominicais é a mais nova sugestão da esquerda radical brasileira para tentar expandir seus tentáculos sobre mais uma geração e para além de territórios já dominados.

Um vídeo que circulou nos aplicativos de mensagens e redes sociais nos últimos dias mostra um absurdo sendo sugerido por uma advogada esquerdista durante uma live na internet. Laura Astrolábio sugere doutrinação marxista a crianças, mas não no ambiente da escola tradicional, que já está ocupado pela militância há anos através de professores de esquerda.

A proposta da advogada é ainda mais deplorável.                                Ela sugere que militantes esquerdistas se infiltrem nas escolas dominicais das igrejas. E faz isso em tom estratégico, deixando claro que é preciso planejamento e dedicação à causa. 
 A movimentação no submundo da militância ideológica radical tem requintes de crueldade. 
O tom é o de “vamos nos infiltrar nas igrejas, doutrinar as crianças escondido dos pais" e justamente na hora em que eles estiverem ocupados com atividades religiosas, num dos ambientes em que se sentem mais protegidos: a igreja.

É claro que não são todos os militantes de esquerda que descem a esse nível de maldade e arrogância, mas trago o alerta para que os pais estejam ainda mais atentos a quem dá aulas ou cuida dos seus filhos.
A live deixa claro que as mentes doutrinadoras estão atiçadas, querendo avançar ainda mais sobre a educação para incutir nas crianças, inocentes, valores que podem não ser os de seus pais.
Doutrinação de crianças sugerida em live pública

O vídeo a que me refiro circulou nas redes sociais e aplicativos de mensagens a partir do dia 11 de setembro de 2022, data da live que reuniu feministas e uma vereadora trans (vestida apenas com um sutiã vermelho) para discutir o tema “mulheres no poder em um momento bolsonarista".
Reproduzo um trecho de cerca de dois minutos dessa transmissão no vídeo publicado junto com este artigo e te convido a clicar   para ver com os próprios olhos e ouvir com os próprios ouvidos as confissões e a proposta indecorosa da advogada.

“Quem disse que a gente vai falar para eles [adultos]? A gente vai para a escolinha dominical. O que mais a igreja quer é pegar um irmão ou irmã para cuidar das crianças. Enquanto eles estão no culto, existe uma sala de aula cheia de crianças. Você vai pegar a bíblia e vai começar a falar de Jesus. Jesus amava os pobres, disse que o rico não entraria no reino dos céus… e a gente vai começar a falar. Mas ele [a criança] vai chegar em casa e vai contar para o pai. Então, o pai vai falar ‘onde está isso na bíblia?’ E criança vai dizer que foi Jesus quem falou”.

    Laura Astrolábio, advogada, em live na internet

É a velha estratégia de descontextualizar para dar margem a interpretações erradas sobre temas complexos. Quem despreza a bíblia e os cristãos tem o péssimo hábito de pegar um trecho, empacotar numa ideia sua, que "converse" com aquilo que está escrito ali, para tentar convencer pessoas distraídas a aderirem a uma causa enviesada. No trecho da live citado acima, a advogada divulga a ideia de que todo mundo que tem dinheiro é "do mal", não vai para o "céu", citando uma fala atribuída a Jesus em passagem bíblica. Com isso dá a entender que é errado ser bem sucedido e ter dinheiro.

Imagine a confusão que se cria na cabeça de uma criança pequena acerca da importância do estudo para ser bem sucedido, do trabalho honesto como caminho para o crescimento profissional. Imagine fazer uma criança, que pode ter pais bem sucedidos, acreditar que seus pais estão condenados ao “inferno” só porque têm dinheiro.Estes parecem ser alguns dos resultados que a infiltração da militância em escolas dominicais pretendia obter, deturpando por completo os ensinamentos bíblicos e forçando mentes em formação a acreditar em ideologias que não necessariamente são as da sua família.

Cristofobia
Além de sugerir a estratégia da doutrinação de crianças em escolas dominicais, Laura Astrolábio também revela desprezo pelo cristianismo e pelos cristãos. Ela afirma que já foi cristã por 30 anos, mas que atualmente é candomblecista.

    “Eu já fui até para Jerusalém. O dia que eu contar o que é essa viagem em Jerusalém, eu acabo com o cristianismo no Brasil.”
    Laura Astrolábio, advogada, em live na internet

Para as colegas militantes com quem divide a tela, a advogada sugere buscar inspiração nos ensinamentos deixados pelo terrorista comunista Carlos Marighella. “Nenhum dos revolucionários que a gente teve no Brasil fez nada sem estratégia. Marighella escreveu um Manual do Guerrilheiro Urbano. A gente está lendo? A gente pode adaptar para os dias de hoje”, disse ela em outro trecho da live.

Reação da igreja
Dias depois de a Gazeta do Povo ter publicado reportagem informando sobre a sugestão da advogada para doutrinação de crianças em escolas dominicais das igrejas, a Associação Nacional de Juristas Evangélicos (Anajure) divulgou nota de repúdio e alerta.“A postura proselitista que busca convencer o outro acerca da validade de uma determinada crença é protegida pelo direito à liberdade religiosa. Essa conduta, todavia, não deve ser exercida por meio de subterfúgios, mas de forma clara e transparente. Não é isso que foi proposto por Laura Astrolábio durante a live”, diz a nota.

    “Na transmissão, a advogada propôs que pessoas se imiscuíssem em ministério de igrejas evangélicas para moldar a perspectiva das crianças presentes em escolas dominicais. Não se trata de exercício legítimo de proselitismo, mas de uma estratégia que busca se aproveitar da vulnerabilidade de crianças, ignorando, ao mesmo tempo, as diretrizes de fé adotadas pela organização religiosa e o desejo dos pais de que seus filhos sejam educados com base na doutrina de seu credo, e não de uma visão ideológica”.
    Trecho de nota de repúdio a Laura Astrolabio, divulgada pela Anajure

Ao final, a entidade sugere às igrejas que tomem todos os cuidados necessários para garantir a idoneidade dos professores das escolas para crianças. Para a Anajure, é importante atualizar “estatutos e regimentos internos, a fim de estabelecer critérios objetivos para determinar a competência dos professores para que, em caso de atuação desassociada à doutrina, com a intenção de confundir os membros e gerar transtornos, especialmente aos infantes, possa qualquer decisão administrativa interna ser respaldada por tais documentos constitutivos”.

Estejamos atentos. Estão à solta os rebeldes urbanos do século XXI, que acham que resolvem suas frustrações individuais, formando um exército de militantes para atacar quem pensa diferente, tem religião diferente ou valores diferentes dos seus. Ou atacar seus filhos.

Cristina Graeml, colunistas - Gazeta do Povo - VOZES

 

terça-feira, 6 de julho de 2021

Atos antidemocráticos, mas da turma “do bem”

 Rodrigo Constantino

O deputado Paulo Eduardo Martins resumiu as cenas de violência que vimos neste fim de semana, nas manifestações organizadas pela esquerda radical contra o presidente Bolsonaro: "O quebra-quebra da esquerda com bandeira de revolução, pessoas feridas e bens depredados não será considerado um 'ato antidemocrático'. Isso demonstra a guerra de valores em que vivemos".

É sempre a mesma coisa! Uma manifestação enorme e pacífica a favor de Bolsonaro é rotulada de "ato antidemocrático" pela mídia se um infeliz puxar no meio da multidão uma faixa pedindo a volta dos militares, mas uma manifestação com inúmeros vândalos comunistas é descrita como "ato pela democracia", apesar de "casos isolados" de violência. Quem a imprensa acha que ainda consegue enganar?

O que chama a atenção nisso tudo também é a postura dos "isentões" tucanos. Foram eles que apanharam dos comunistas do PCO. 
Tucanos sempre descem do muro pelo lado esquerdo, e normalmente caem no colo de um petista. 
Dessa vez caíram nos murros dos comunistas. 
Não obstante, dão um jeito de dourar a pílula, de passar pano para a natureza de seus primos carnívoros. Foi o caso do governador João Agripino Doria:
Repudio atos violentos de minorias que usam agressões para tentar impor suas ideias. Sou um democrata e sempre defendi manifestações pacíficas. Não será um extremo que vencerá o outro extremo. O Brasil merece mais que isso. O caminho é da racionalidade e do bom senso. Minha solidariedade aos militantes do PSDB e todos os brasileiros de bem que saíram às ruas e sofreram agressões nesse sábado. A polícia de SP está investigando e punirá os delinquentes fantasiados de manifestantes.

Essa mensagem é a essência tucana: a esquerda “democrata” que sai ao lado de comunistas, apanha deles, tudo para combater o “outro extremo”, onde há basicamente famílias trabalhadoras, patriotas e que respeitam as leis. Trata-se de uma falsa equivalência de quem parece gostar de apanhar de comuna mesmo, pelo visto.

Para combater a "ameaça fascista", os tucanos estão dispostos a se aproximar dos verdadeiros fascistas, os vermelhos defensores de ditaduras socialistas. Falta qualquer senso de proporções ou de prioridade a essa turma "moderada". Foi o ponto de Leandro Ruschel: "Enquanto um dos chefes da revolução socialista que segue DESTRUINDO a América Latina é solto, mesmo após ter ficado claro o seu papel no maior esquema de corrupção da história, com desvios multibilionários, os militantes de redação investigam 'rachadinha' de gabinete".

O intuito salta aos olhos: destruir a verdadeira direita para voltar aos tempos em que tucanos eram a única alternativa à extrema esquerda. Janaina Paschoal comentou: "Pessoas que almejam ser a terceira via, mas não são, instigam aliados a se unir à turma Lula, para derrubar Bolsonaro. Depois, creem que será fácil ocupar o lugar de Bolsonaro contra Lula. O povo pode parecer bobo, mas não é! Está ficando feio".

Está ficando muito feio. Mas os "isentões" juram que estão lutando pela democracia, tolerância e liberdade, contra a corrupção e o autoritarismo, tudo isso ao lado de defensores agressivos de tiranos corruptos. Tucano é um bicho muito estranho mesmo.

Rodrigo Constantino, colunista - Gazeta do Povo - VOZES


quinta-feira, 30 de junho de 2016

BOLSONARO, BRILHANTE USTRA E A ESQUERDA RADICAL



Por que será que a esquerda radical brasileira se sente tão incomodada com o Deputado Jair Bolsonaro?  

Aliás, vamos ampliar a pergunta: por que a esquerda radical brasileira se sente tão incomodada com quem ousa falar o que eles não querem ouvir? A resposta é óbvia: a esquerda radical foi derrotada na sua intenção de transformar o Brasil em uma ditadura comunista no século passado. Tentaram isso em 1935 e novamente em 1964 e nos anos seguintes. Resolveram então implantar a ditadura do pensamento consubstanciado no “politicamente correto”. Essa ditadura nasceu e se consolidou no Brasil nas últimas duas décadas. O resultado está aí para quem quiser ver: um desastre para o país, pois, além de nos privarem da própria capacidade de expressão, nos roubaram também o nosso dinheiro e nos escravizaram com a política dos favores para os menos favorecidos.

Bolsonaro, exatamente como todos os outros parlamentares federais, tem imunidade prevista constitucionalmente. Aliás, nem precisaria ter: qualquer estudante de direito ou pessoa de bom senso sabe que sua discussão com a Deputada Maria do Rosário não tem o viés que a esquerda quer fazer “colar”.
 
O problema é que a ditadura do pensamento aparelhou o estado brasileiro. Inclusive e principalmente o STF. E justamente aí reside o perigo para Bolsonaro e todos os brasileiros de bem.

Bolsonaro incomoda porque fala o que pensa e não tem medo da controvérsia. Bolsonaro é assumidamente pré-candidato a Presidência do Brasil. Se tem chances de ganhar só o futuro revelará. Mas, enquanto isso ele vai colocando a boca no trombone e metendo seu dedo em feridas que a esquerda gostaria que continuassem esquecidas. Um exemplo foi sua citação ao Coronel Brilhante Ustra na votação do impeachment.

Carlos Alberto Brilhante Ustra é um símbolo escolhido pelas esquerdas brasileiras para ser execrado como sinônimo de tudo de ruim que teria acontecido no Brasil durante o período 1964/1985. Brilhante Ustra era um militar que arriscou a sua vida lutando contra essa mesma esquerda, que no final dos anos 1960 e início dos anos 1970 pegou em armas, assaltou, explodiu, torturou e matou indiscriminadamente quem tentava lhe barrar o caminho, ou simplesmente inocentes que estavam no lugar errado na hora errada

Quem não conhece a história recente do Brasil (e infelizmente uma boa parte da população brasileira só quer saber de assistir novelas e programas degradantes na televisão) acredita nas mentiras repetidas à exaustão por estes maus brasileiros, que não tem honra, ética, amor à Pátria ou respeito pela verdade.

O fato é que os integrantes da esquerda estão apavorados com o que está acontecendo no Brasil atual. Estão perdendo o poder e isso lhes incomoda profundamente. E, diga-se de passagem, estão perdendo em virtude única e exclusivamente de sua incompetência. E sua desonestidade. Nunca se viu tanta corrupção no Brasil como atualmente. A crise econômica e moral não têm precedentes, e ainda nem chegamos ao fundo do poço. A conta está para ser apresentada e seu pagamento será amargo para aqueles que dilapidaram o Brasil.

No final das contas, a esquerda será derrotada no Brasil pela mesma arma com que ela se instalou no poder: o poder da palavra. Mas, essa palavra, ao contrário daquela usada pela esquerda ao longo de décadas, não pode ser escorada na mentira, mas, sim e apenas e tão somente na mais absoluta e cristalina verdade. É a verdade difundida à exaustão que libertará o Brasil da corrupção, da mentira, da imoralidade, da falta de ética, da covardia e de todas as mazelas que hoje vivemos. A verdade é poderosa e ela já está vindo à tona. 

É a verdade que iluminará os caminhos do novo Brasil que está surgindo das cinzas. A verdade será a nossa arma contra os maus brasileiros. Mas, se ela não bastar, se quiserem continuar sufocando-a, outras armas acabarão eventualmente sendo usadas. Quem não se curvar à força da verdade, se curvará à força da verdadeira Justiça amparada pela força das Armas!

Para bom entendedor, pingo é letra!

Por: Robson Merola de Campos – Advogado – Transcrito do Site TERNUMA

quinta-feira, 25 de junho de 2015

Lula quer devolver Dilma? Prazo de validade vencido. Os ratos são os primeiros a abandonar o barco que está naufragando e o governo Dilma é o barco da vez

Lula quer devolver Dilma?

O ex-presidente vê, como todo mundo, que o melhor lugar neste momento é na oposição — de preferência numa oposição popular

Ada Colau é a prefeita de Barcelona e certamente era nela que Lula estava pensando quando disse que o PT precisa de pessoas mais novas, audaciosas e com utopias. Ada vem de um movimento social, uma associação que se tornou conhecida por combater o despejo de moradores que não conseguiam pagar a prestação da casa própria. Foi detida algumas vezes por protestos de rua e se elegeu ao lado do Podemos, agremiação de esquerda que foi bem nas recentes eleições municipais. A plataforma: contra o ajuste fiscal do neoliberalismo, a mesma que conduziu ao governo grego o também militante Alexis Tsipras, do partido Syriza, uma coligação de esquerda radical.

No discurso da última segunda, Lula se referiu especialmente ao Podemos. Talvez porque Tsipras esteja neste momento enfrentando um dilema radical: ou faz um acordo com os credores (FMI, União Europeia e Banco Central Europeu) e, nesse caso, aceita um programa de ajuste fiscal, ou não faz o acordo, cumprindo a promessa eleitoral de romper com os credores, e quebra a Grécia e os gregos.

O espanhol Podemos, portanto, está na fase, digamos, romântica. Ganhou algumas eleições municipais, mas não a nacional. Tem força, é protagonista, mas não assumiu responsabilidade sobre a política econômica. Pode continuar, pois, a atacar os credores e o ajuste aplicado na Espanha, Portugal e Grécia. O PT está longe da fase romântica dos movimentos de rua. O pessoal agora, segundo o próprio Lula, só quer saber de empregos e cargos. Ao contrário de Ada Colau, arrastada por policiais em diversos protestos, os petistas, ainda segundo o chefe, só saem dos gabinetes se o chefe liberar a folga. E ainda assim não engrossam mais as manifestações.

Para piorar as coisas, o governo Dilma, governo do PT, pelo menos por enquanto, criado e inspirado por Lula, está justamente aplicando um ajuste fiscal do tipo daqueles que Podemos e Syriza combatem. Ou seja, se Lula está certo, o governo do PT é formado por pelegos e oportunistas que, ainda por cima, aplicam um programa econômico dito neoliberal, que, de fato, impõe sacrifícios às famílias e severas restrições à atividade econômica.

Dá para complicar ainda mais. Lula não pode colocar a culpa na direita, nos neoliberais, nos credores internacionais, na banca global. O Brasil está como está por causa da chamada “nova matriz econômica”, introduzida no segundo mandato de Lula e reforçada no primeiro governo Dilma. A política de ajuste fiscal é o remédio necessário — o único que sobrou.

Eis porque as manifestações recentes de Lula deixam todos estupefatos, amigos e adversários. O ex-presidente vê, como todo mundo, que o melhor lugar neste momento é na oposição — de preferência numa oposição popular. Mas, para chegar lá, Lula tem que ser oposição ao seu próprio governo e ao seu próprio partido. O seu governo e seu partido têm que se defender do seu maior líder. Não pode dar certo

Por outro lado, reparem no seguinte: Dilma está no seu pior momento, com rejeição de 65% conforme o último Datafolha. O PT despenca, está abaixo do volume morto, segundo a boa imagem do ex-presidente. Mas ele, Lula, ainda salva 25% das preferências dos eleitores em qualquer cenário para 2018. De novo: a economia no chão, desemprego em alta, PT esculhambado e afundando na Lava-Jato, o próprio Lula citado como parceiro de empreiteiras cujos dirigentes estão presos, e ele faz 25%!

É tentador, não é mesmo? Desembarcar do governo, do PT, das alianças espúrias, inclusive com o PMDB, e formar um Lula-Podemos. Lula tem jeito para convencer os outros. Precisará muito disso para convencer os demais eleitores que ele não tem nada com a política econômica, nem com a Lava-Jato, nem com os velhos companheiros, os presos e os soltos.

Tem mais: quando um partido ou uma pessoa desembarca do governo, é normal que devolva os cargos que tinha naquela administração. E como é que Lula devolve a presidente Dilma? Para quem?

Enquanto isso, melhor dar uma olhada no que acontece na Grécia. O momento não é nada bom para o jovem Tsipras. Com os cofres vazios, ele precisa de dinheiro dos credores. Para receber, tem que entregar um programa de ajuste — com cortes nos benefícios sociais e nas aposentadorias (é sempre o mesmo tema, sim) e aprovar esse programa no Parlamento.

Muito difícil, porque ele formou uma maioria antiajuste e anticredores nesse mesmo Parlamento. Pode cair nas duas situações, portanto: ou porque não consegue aprovar o pacote e a Grécia entra numa recessão horrorosa, daquela que derruba não um, mas vários governos; ou porque aprova o pacote e sua maioria se desfaz.

Tsipras aboliu a gravata. Vai às reuniões formais de paletó, mas sem gravata. Bem capaz de ser essa a única novidade que deixará.

Fonte: Carlos Alberto Sardenberg, jornalista