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terça-feira, 24 de abril de 2018

O fantasma de Pinochet paira sobre o Chile [praticamente todos os países da América Latina, começando pelo Brasil, necessitam de um FREIO DE ARRUMAÇÃO ou o CAOS estará instalado.]

 Semana no país sul-americano ficou marcada por diversos fatos relacionados ao ditador e seu regime

Passaram-se quase 45 anos do golpe de Estado de 1973 e a figura do falecido ditador Augusto Pinochet continua presente na conjuntura do Chile. Na quinta-feira, dia 19, no Congresso, o deputado de direita Ignacion Urrutia, do partido da situação UDI, insultou as vítimas da ditadura. Em meio a um debate sobre o projeto de lei que propõe reparações econômicas a presos políticos, que o Governo de Sebastián Piñera retirou do Parlamento, o congressista afirmou: “Mais do que exilados, foram terroristas”. Os deputados de oposição se retiraram da sala, enquanto que a representante da Frente Ampla de Esquerda, Pamela Jiles, atravessou o semicírculo para enfrentá-lo.

“Manifestações como as de Urrutia em países desenvolvidos seriam punidas”, afirmou a deputada comunista e presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara, Carmen Hertz. O Governo, por sua vez, por meio de vários ministros, condenou as palavras do deputado da UDI. Para o titular da Justiça, Hernán Larraín, as declarações “revelam seu desprezo aos direitos humanos, a quem foi vítima de crimes e à necessidade de reconciliação”, escreveu no Twitter. “Reflete a profunda falta de critério, odiosa e contumaz.” Gonzalo Blumel, secretário-geral da Presidência e um dos ministros mais próximos de Piñera, condenou as palavras de Urrutia: “É uma frase não só infeliz como cruel, e fere profundamente milhares de vítimas”, afirmou do palácio La Moneda.

Depois de 28 anos da chegada da democracia em 1990, praticamente ninguém defende a ditadura nem as violações aos direitos humanos — pelo menos publicamente — apesar de ainda haver quem respalde o legado econômico do regime, em contraposição a quem considera inaceitável separar as atrocidades das políticas públicas. Nas eleições presidenciais de 2017, a exceção à regra foi José Antonio Kast, o candidato que chegou a 7,93% no primeiro turno apelando à figura de Pinochet e ao voto da extrema-direita. “Se estivesse vivo, votaria em mim”, chegou a dizer em campanha. “A parte de toda a questão dos direitos humanos, o Governo de Pinochet foi melhor para o desenvolvimento do país do que o de Sebastián Piñera [2010-2014]”.

Para Piñera, que neste segundo mandato aspira a fechar acordo com pelo menos cinco grandes grupos de oposição, é no mínimo incômodo que um membro de sua coalizão seja quem acenda o debate em torno de Pinochet. O próprio Chefe de Estado, diferentemente do resto da direita e de alguns dos atuais colaboradores, votou pela opção do ‘não’ no plebiscito de 1988 que selou o fim da ditadura.  Mas o incidente desta quinta-feira na Câmara não é o único a trazer Pinochet de volta à realidade atual chilena. No início da semana, um memorial em honra a 177 presos desaparecidos e executados políticos na cidade de Valparaíso, a cerca de 110 quilômetros de Santiago, apareceu pintado com os seguintes dizeres: “Viva Pinochet”. Os grupos de direitos humanos da região apresentaram uma petição para investigar o atentado, assim como o representante do Governo na região, o intendente Jorge Rodríguez. Localizado na avenida Brasil da cidade portuária, o memorial sofreu danos graves com a pixação.

Há dois dias, por sua vez, o jornal La Tercera divulgou um vídeo gravado pouco antes da morte de um violador de direitos humanos da ditadura que tinha pedido indulto presidencial por razões humanitárias durante o mandato de Michelle Bachelet (2014-2018). Condenado pela Justiça a 10 anos de prisão por homicídio qualificado, René Cardemil Figueró cumpria o quarto ano de prisão no presídio de Punta Peuco e faleceu de câncer de próstata com metástases em 7 de abril passado no Hospital Militar. “Esses selvagens da Unidade Popular, esses selvagens que se vingaram de nós, não vão ganhar de nós. Nunca vão nos derrotar”, afirmou Cardemil em referência à coalizão de partidos de esquerda que apoiou o derrotado Governo de Salvador Allende.

Em outubro de 1973, no mês seguinte ao Golpe, foi um dos três culpados pelo fuzilamento de seis pessoas em Santiago do Chile, cujos restos foram encontrados em plena rodovia para Valparaíso com múltiplos ferimentos de bala: uma mulher grávida e seu marido — ambos argentinos —, um funcionário do Fundo Monetário Internacional, um empresário, um dentista e um estudante de Pedagogia.

El País 
 

quarta-feira, 5 de outubro de 2016

Para FMI, Brasil será emergente mais endividado a partir de 2019



Segundo instituição, superávit primário brasileiro volta só em 2020

O Relatório Fiscal do Fundo Monetário Internacional (FMI), divulgado nesta quarta-feira em Washington, lançou um alerta para as dívidas do governo e das empresas no Brasil. No lado privado, o documento afirma que as empresas brasileiras não financeiras cresceram, na última década, em uma velocidade duas vezes maior que a das companhias de outros países. E o endividamento público bruto do país segue avançando e, a partir de 2019, será o maior entre 40 países emergentes selecionados, chegando a 93,6% do PIB em 2021. No ano passado, a dívida pública bruta era de 73,7% do PIB.
Os altos gastos com previdência, o aumento dos investimentos na Petrobras, o crescimento dos empréstimos dos bancos públicos (sobretudo do BNDES), combinados com a recessão, levaram a esse cenário. O documento aponta ainda que o déficit primário do governo — resultado das contas públicas sem levar em conta o pagamento dos juros das dívidas do país —, será de 2,8% do PIB neste ano. Para o FMI, o país só voltará a ter superávit primário em 2020, quando a economia chegará a 0,3% do PIB. Há três semanas, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, disse que o superávit primário só voltaria em 2019.
O relatório do FMI, em um box dedicado ao Brasil, lembra que durante grande parte da década passada, a política fiscal no Brasil tem sido expansionista. “A dívida do governo, de 73% do PIB, é 30 pontos percentuais maior do que o da média dos países emergentes”, destaca o documento.  Em 2015, a dívida pública bruta representava 73,7% do PIB, e colocava o Brasil como sexto pior em uma lista de 40 nações emergentes, atrás apenas de Croácia, Egito, Hungria, Sri Lanka e Ucrânia. 

Mas, de acordo com as projeções do FMI, em 2019, quando a dívida brasileira representar 87,9% do PIB, o país passará a liderar o ranking de nação emergente mais endividada em relação à sua produção, ficando neste patamar ao menos até 2021. “Embora os níveis de dívida privada (incluindo as empresas não financeiras) no Brasil sejam comparáveis aos de outras economias emergentes, o ritmo de seu crescimento na última década ocorreu com o dobro da velocidade de seus concorrentes”, afirma o documento, que lembra que as vulnerabilidades das empresas brasileiras, com a crise econômica, pode crescer.  “Neste contexto, uma questão importante é ver se as finanças públicas são suficientemente fortes para lidar com as consequências macroeconômicas de uma possível redução de despesas em dívida privada.”
Assim, segundo o documento, o país precisa urgentemente reforçar sua situação fiscal, para melhorar seus resultados e ter margem para suportar problemas das dívidas privadas, caso elas saiam do controle. Os dados do endividamento bruto do FMI levam em conta os títulos público que estão com o Banco Central. Já os dados do governo brasileiro descontam estes valores.
Fonte: O Globo

terça-feira, 26 de janeiro de 2016

FMI responsabiliza Brasil e Venezuela pela recessão na América Latina; assim, reconhece que o chavismo e lulopetismo - duas ideologias podres - lideram o continente rumo a recessão

Realiza-se o projeto de se equiparar Brasil à Venezuela

FMI responsabiliza os dois países pela recessão nos indicadores da América Latina, e assim une chavismo e lulopetismo, ideologias aparentadas

[o irônico de tudo é que o estrupício do Lula teve, em tempos recentes, a ousadia de expelir via oral a excrescência de declarar que seu governo havia enxotado o FMI do Brasil.
O mentiroso nato, o rei da bazófia, apresentou como vantagem a inteligente decisão de usar recursos que poderiam pagar dívidas mais caras para pagar o FMI.
Fez algo que só petista - quando não está em atividade partidária - é capaz de fazer: usar recursos do cheque especial para pagar o consignado.
E teve militonto que aprovou a estupidez do estrupício de Garanhuns. ]
 
Com sólidos motivos, o Brasil se firma, na América Latina, como um dos casos mais graves na onda de desaceleração econômica que atinge a região. Dado o tamanho do país, a média da evolução do PIB do continente é negativa: de acordo com o Fundo Monetário Internacional, há uma retração prevista para este ano de 0,3%, idêntica à verificada em 2015. Os 3,5% negativos do Brasil em 2015 e a repetição de dose semelhante neste ano são muito responsáveis pelo mau desempenho.

Além do Brasil, contribui para o resultado negativo latino-americano a Venezuela, pela exuberância de sua recessão: de 10% no ano passado, e 8% em 2016. Se os dois países forem retirados dos cálculos, o continente não aparece em recessão. Cai a média do crescimento, mas ele não fica negativo.[fiquem tranquilos militontos do lulopetismo: a Dilma garantiu ontem em entrevista que 'vai fazer o diabo' para tirar a Venezuela da liderença na recessão e colocar o Brasil.
A mulher garante que não perde uma liderança desta por nada.] 
 
Realiza-se, então, por ironia, o sonho de bolivarianos que trabalham em Brasília: Venezuela e Brasil, enfim, juntos. Como exemplos a não serem seguidos. Juntos num desastre econômico, político e com impiedosos reflexos sociais. É certo que há diferenças marcantes entre os dois países, e a favor do Brasil. A principal delas a solidez das instituições republicanas. Estas foram destroçadas pelo chavismo bolivariano. Haja vista a enorme crise político-institucional em que se encontra a Venezuela de Nicólas Maduro, ungido pelo próprio Hugo Chávez seu sucessor: o governo se recusa a aceitar a vitória da aliança oposicionista nas eleições parlamentares, e para isso usa os aparelhos chavistas que foram instalados no Judiciário e em todo o Estado.

O aparelhamento do setor público, incluindo estatais, é lição da cartilha chavista de tomada do poder sob um simulacro de democracia. O lulopetismo tentou aplicar a mesma tática no Brasil, mas foi em parte frustrado pelas instituições. A Petrobras é o mais dramático exemplo deste aparelhamento. Executado, inclusive, com funcionários de carreira cooptados. Saqueada para sustentar o projeto de poder lulopetista e de aliados, e usada para projetos megalomaníacos no estilo do “Brasil Grande” da ditadura militar, a estatal passa pela maior crise de sua história.


A Operação Lava-Jato, de combate ao esquema de corrupção montado na estatal, mas não só nela, em que atuam o Ministério Público, a Polícia Federal e a Justiça, não aconteceria na Venezuela.  Outra diferença é que Chávez, vitorioso nas eleições de 1999, aproveitou a popularidade e conseguiu convocar uma Constituinte, pela qual moldou um Estado autoritário, com um regime de democracia direta populista, a base da tragédia política venezuelana. Já no Brasil as instituições barram toda vez que lulopetistas tentam avançar com o Cavalo de Troia das “Constituintes exclusivas". O mesmo ocorre quando tentam controlar a imprensa profissional. Sorte do Brasil.

Mas os dois países, sob o chavismo e o lulopetismo, comungam ações intervencionistas na economia. E por isso dividem a responsabilidade em jogar a América Latina

Fonte: Editorial - O Globo
 

quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

Retração econômica não é normal, mas uma fase de transição, diz Barbosa em Davos



Segundo ministro da Fazenda, "reduzir a desigualdade é tão importante quanto aumentar o PIB per capita"
O ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, disse hoje (21) que a retração econômica não é normal, mas “uma fase de transição para o Brasil”. Ele participou de um painel no Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça, sobre a retomada do crescimento global. Com o novo cenário internacional de queda no preço das commodities, o país está se adaptando a essa realidade, segundo o ministro.

O Fundo Monetário Internacional (FMI) piorou a projeção de queda da economia brasileira este ano. A estimativa para a retração do Produto Interno Bruto (PIB) passou de 1% para 3,5%. De acordo com o FMI, 2016 será o segundo ano consecutivo de queda da economia. Em 2015, de acordo com o fundo, houve retração de 3,8%. Em 2017, a expectativa é de estabilidade, com estimativa de crescimento zero para o PIB. Em outubro do ano passado, o FMI projetava crescimento de 2,3%, em 2017.

Barbosa afirmou que o Brasil se beneficiou dos preços altos de commodities e investiu os recursos na rede proteção social. “Reduzir a desigualdade é tão importante quanto aumentar o PIB per capita em economias emergentes e isso requer ação governamental. Mesmo em um cenário econômico mais adverso, o governo tem que atuar para reduzir a desigualdade, e o desafio é manter as políticas de redução da desigualdade.”

Para o ministro, é possível ter aumento de produtividade e, ao mesmo tempo, diminuição da desigualdade. “A chave para conseguir isso é ter as instituições certas para distribuir os ganhos de produtividade de uma forma que gere mais oportunidades de emprego e melhor qualificação da força de trabalho.”

América Latina
Perguntado sobre o papel do Brasil para a volta do crescimento da América do Sul, Barbosa destacou que a retomada econômica exige aumento dos investimentos. “O Brasil tem uma baixa taxa de investimento comparada a outras economias emergentes, e nossa principal tarefa é aumentar nosso investimento, o que requer não apenas mais estabilidade macroeconômica, mas, especialmente, um papel mais ativo do governo para coordenar os projetos de investimento e incrementar a integração regional”, completou.

[Barbosinha deve ter conversado com Dilma e ‘desconfigurou’ seus neurônios e perdeu o rumo da conversa durante o painel em Davos;  ótimo que o Brasil priorize a redução da desigualdade social e o aumento do PIB per capita.

Só que os números mostram que PIB per capita caiu, o que levou a uma redução da desigualdade social indesejável, haja vista que a IGUALDADE aconteceu com a queda da renda per capita e o aumento da miséria.

Os que migraram – na base do estímulo ao endividamento de pessoas sem renda – das classes D e E para a C, estão retornado as classes originais, só que com menor renda, mais dívidas, piores condições de vida.]

Fonte: Agência Brasil

Os juros e a vassalagem do Banco Central a Dilma e ao PT

A decisão do Comitê de Política Monetária de manter a taxa básica reforça a percepção de que os tempos de autonomia do BC ficaram há muito para trás 

Se alguém ainda tinha dúvida, agora ficou mais claro do que nunca que o comandante de fato do Banco Central é a presidente Dilma Rousseff. A decisão do Comitê de Política Monetária do BC, de manter inalterados os juros no país, reforça a percepção predominante entre os analistas de que os tempos de autonomia da instituição há muito ficaram para trás. Na real, segundo a visão do mercado, o economista Alexandre Tombini, presidente da instituição, nada mais é que um ventríloquo de Dilma – e, por isso, provavelmente, ele continuou no cargo no segundo mandato. Seu esforço desde o início de 2015 para mostrar que sua atuação à frente do BC era eminentemente técnica e imune a pressões políticas não passava, enfim, de uma miragem destinada a confundir os incautos.


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Na verdade, Dilma não é apenas o real presidente do BC, mas uma espécie de superministro da economia do país. Como disse recentemente o ministro da Casa Civil, Jaques Wagner, é Dilma “quem banca” a política econômica do governo. É a ela, portanto, que se deve enviar a fatura pelo fracasso retumbante da economia em sua gestão, em decorrência dos equívocos cometidos desde que assumiu o poder, em 2011. Também é a ela, por conta disso, que se deve enviar a fatura pelas “pedaladas” nas contas públicas condenadas pelo Tribunal de Contas da União, cujo parecer aguarda apreciação no Congresso Nacional.

Tombini já havia sugerido na terça-feira que poderia jogar na lata de lixo a última ata do Copom, que sinalizava a continuidade da alta dos juros diante da resistência da inflação. Mas, sem coragem para assumir sozinho o ônus de manter os juros inalterados, como defendiam o Palácio do Planalto e o PT, Tombini se valeu dos novos números divulgados pelo Fundo Monetário Internacional para o Brasil, que apontaram uma deterioração das previsões para a economia neste ano e no próximo, para justificar antecipadamente – um dia antes da reunião do Copom – uma possível reviravolta na decisão do órgão.

Não por acaso, o cavalo de pau de Tombini ocorreu também na véspera dos protestos realizados nesta quarta-feira por diversas centrais sindicais contra a recessão e o aumento dos juros.  Sem o apoio de que necessita no Congresso para poder governar, Dilma vem tentando se reaproximar dos chamados "movimentos sociais" e teria se reunido com Tombini na própria terça-feira, de acordo com informações divulgadas pelos jornais,para discutir o assunto e convencê-lo a segurar os juros, evitando problemas com os sindicalistas.

Ao aceitar interferências do Planalto na política monetária, Tombini pode até garantir o cargo, ao qual ele parece tão apegado, por mais alguns meses. Mas foi por curvar-se a intromissões alienígenas no primeiro mandato de Dilma que Tombini acabou com a credibilidade tão duramente conquistada pelo BC no governo Fernando Henrique e na gestão de Henrique Meirelles, no governo Lula. Com o ajuste fiscal fazendo água, a política monetária era a única âncora que restava para segurar a inflação e balizar as expectativas dos agentes econômicos. Depois, não vai adiantar chorar se o mercado não der seu voto de confiança ao BC. Esse é o replay de um filme de horror que já assistimos na primeira gestão de Dilma e contra o qual ela se debate até hoje sem sucesso.

 Fonte: Blog do José Fucs - Revista Época