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sábado, 18 de junho de 2016

A ameaça é real - Abin admite suas "limitações operacionais" para combater o pior

O EI agora tem um recrutador de brasileiros: Ismail al-Brazili

Relatório da Abin revela que o grupo extremista faz esforços para obter seguidores no Brasil – e que o país está exposto a um ataque terrorista

NO RADAR - Os terroristas criaram um canal de comunicação na internet que seria coordenado por um brasileiro e tem sido usado pelo Estado Islâmico para recrutar novos militantes jihadistas(VEJA.com/VEJA)
 
A tragédia de Orlando mostra que o extremismo, aliado à tecnologia, produz terroristas que podem atacar a qualquer momento, em qualquer lugar. E o Brasil não está a salvo. Ao menos é essa a avaliação do serviço secreto brasileiro que consta de um relatório reservado distribuído às autoridades envolvidas na montagem da segurança da Olimpíada do Rio de Janeiro e obtido com exclusividade por VEJA. O terrorismo 3.0, que arregimenta militantes remotamente com as facilidades de comunicação e as garantias de sigilo oferecidas pela internet, exorta aqueles mais radicais a realizar atentados por conta própria. Por isso, é uma das principais fontes de ameaça aos Jogos. Mais que uma simples hipótese, agora há razões concretas para elevar o alerta. A principal delas é a constatação de que grupos extremistas, em especial o Estado Islâmico, têm empreendido esforços não apenas para recrutar seguidores no país como também para deixar alguns deles em condições de agir a qualquer momento.


Trecho de relatório reservado distribuído às autoridades envolvidas na montagem da segurança da Olimpíada do Rio de Janeiro e obtido com exclusividade por VEJA(VEJA/VEJA)

Até recentemente, a única ameaça concreta ao Brasil conhecida era um texto de 67 caracteres escrito numa rede social por Maxime Hauchard, um dos chefões do Estado Islâmico. "Brasil, vocês são o nosso próximo alvo", dizia a mensagem, em francês, publicada dias após os atentados de novembro de 2015 em Paris. No fim do mês passado, o Estado Islâmico criou um canal de propaganda em língua portuguesa dentro de um aplicativo na internet. Inaugurado com a publicação de um discurso do porta-voz do grupo, funciona como uma agência de notícias e veicula, todos os dias, fotos, vídeos e textos com informações das frentes de combate da organização. O material, invariavelmente, faz a apologia da crueldade e alia as já conhecidas práticas do grupo à retórica religiosa radical. Os ataques à coalizão que combate os jihadistas do EI no território conflagrado entre a Síria e o Iraque são comemorados como feitos épicos: da "perfeita emboscada" contra uma patrulha egípcia ao "ataque-surpresa" que matou dezessete "apóstatas" das forças oficiais, tudo é narrado com cores fortes. A propaganda apela à conversão. É um chamamento a novos soldados.

Desde que foi criado, o canal em português vem sendo monitorado de perto pelas autoridades brasileiras, que contam com o auxílio de serviços secretos estrangeiros - alguns deles, como a americana CIA, têm agentes trabalhando no Brasil há meses com a missão de detectar ameaças à Olim­píada e às delegações de seus países. O maior desafio é identificar os responsáveis pela estratégia de recrutamento de brasileiros. Em parceria com a revista portuguesa Sábado, VEJA descobriu que um dos alvos prioritários da vigilância, neste momento, é um militante do Estado Islâmico que se identifica nas redes de propaganda do grupo como Ismail Abdul Jabbar Al-Brazili - ou, simplesmente,
"O Brasileiro". É ele um dos responsáveis, por exemplo, por abastecer com textos em português o canal de propaganda recém-criado. Há indicações de que Al-­Brazili não tem o Brasil apenas no nome de guerra - de acordo com informações oficiais, ele seria, de fato, um combatente brasileiro do EI.

Al-Brazili é um personagem bastante ativo na web. Nos últimos meses, abriu diferentes perfis em redes sociais. Frequentemente, assim que descobertos, os perfis são fechados a pedido das autoridades. Ele, então, abre novos. Semanas atrás, coube a Al-Brazili convocar, por meio de outros canais de comunicação do EI na internet, interessados em ajudar na tradução de textos do grupo para o canal em português. O militante, que mantém ainda dois blogs, diz ter sido recrutado para o Estado Islâmico por Abu Khalid Al-­Amriki, um americano que teria caído em combate na Síria. Ele promete vingar a morte do amigo. Além de fazer propaganda do grupo extremista, Al-­Brazili se apresenta como alguém capaz de facilitar o acesso de simpatizantes às fileiras do grupo - nos posts, ele costuma informar como os interessados podem contatá-lo por meios seguros de comunicação.

As autoridades têm motivos para acreditar que o proselitismo vem funcionando - e há casos suficientes para concluir que não se trata de platitudes apenas. Há dois meses agentes da Divisão Antiterrorismo (DAT) da Polícia Federal baseados em Brasília investigam o desaparecimento da estudante paraense Karina Ailyn Raiol, de 20 anos. Recém-convertida ao islamismo, Karina saiu de casa dizendo que iria para a faculdade e nunca mais voltou. Só depois os pais descobriram que ela havia tirado passaporte às escondidas e tomado um voo internacional rumo à Turquia. O dinheiro para as passagens veio do exterior, de fonte desconhecida. A suspeita é que a estudante tenha sido recrutada pelo Estado Islâmico. Mensagens trocadas por Karina dias antes da viagem e obtidas por VEJA mostram que ela tinha simpatia pela causa. Numa delas, a estudante diz que "se juntar aos grupos terroristas é a única forma de lutar" contra o que chama de injustiças na "terra do Islã".

Hoje, ao menos trinta suspeitos de ligação com o terrorismo são vigiados de perto pelos agentes oficiais no Brasil. Em outro caso, também a cargo da divisão antiterror da PF, foi preciso recorrer a uma medida de emergência: após a descoberta de que um universitário de 23 anos de Chapecó (SC) havia ficado três meses numa cidade síria dominada pelo EI, e que na volta ele passava as madrugadas em treinos de tiro ao alvo, os policiais pediram à Justiça que autorizasse o monitoramento do suspeito em tempo real, 24 horas por dia, por meio de uma tornozeleira eletrônica.

Dono de um serviço de entrega de comida árabe e estudante de economia, Ibrahim Chaiboun Darwiche usa a tornozeleira desde o dia 27 de maio. Ele está proibido de se aproximar de escolas, aeroportos ou outros lugares com grande concentração de pessoas. A medida vale até os Jogos, mas pode ser estendida, a depender do desenrolar das investigações. Na semana passada, soube-se que o sírio Jihad Ahmad Deyab, que cumpriu pena na prisão americana de Guantánamo por seus vínculos com a organização terrorista Al Qaeda e estava asilado no Uruguai, agora está vivendo no Brasil.


Trecho de relatório reservado distribuído às autoridades envolvidas na montagem da segurança da Olimpíada do Rio de Janeiro e obtido com exclusividade por VEJA(VEJA/VEJA)

Essa profusão de notícias fez acender a luz amarela. Diz o relatório da Abin: "A disseminação de ideário radical salafista entre brasileiros, aliada às limitações operacionais e legais em monitorar suspeitos e à dificuldade de neutralizar atos preparatórios de terrorismo, aponta para o aumento, sem precedentes no Brasil, da probabilidade de ocorrência de atentados ao longo de 2016, especialmente por ocasião dos Jogos Rio 2016". A partir de uma fórmula matemática que leva em conta diferentes variáveis para calcular os riscos, a Abin conclui que a ameaça de atentados no país durante os Jogos Olímpicos alcança o patamar 4 numa escala que vai de 1 a 5 - 5 representa a certeza de que haveria um ato terrorista em preparação. No mesmo relatório, as autoridades confessam suas "limitações operacionais" para prevenir o pior.

O relatório da Abin afirma que o Brasil nunca esteve tão exposto ao risco de um atentado terrorista. Segundo a agência, simpatizantes do Estado Islâmico no Brasil têm recorrido a estratégias de comunicação para driblar as autoridades, o que indica que pode haver um ato extremista em preparação. No documento, a Abin admite as "limitações operacionais" dos órgãos de segurança para fazer frente à ameaça terrorista no país

Perigo dos "lobos solitários":
De acordo com a Abin, a possibilidade de atentados sofisticados como o de 11 de Setembro de 2001 nos Estados Unidos já não preocupa mais. O temor maior vem da ameaça de militantes recrutados à distância, que agem por conta própria e não dependem de muitos recursos para causar grandes estragos - como o massacre da semana passada em Orlando.

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quarta-feira, 25 de maio de 2016

Menina yazidi expõe o inferno do estupro perpetrado pelo ISIS



"Eles vinham e pegavam qualquer menina contra a sua vontade; se ela se recusasse, eles a assassinavam sumariamente".
 Meninas yazidi eram "vendidas" por míseros maços de cigarro.

Uma nova entrevista televisionada, conduzida em árabe, concedida por uma menina yazidi que foi mantida em cativeiro sexual nas mãos do Estado Islâmico, foi difundida em 22 de março de 2016. Ela apareceu no programa "Conversa com a (Juventude) Shabaab", apresentado por Ja'far Abdul.

A adolescente, identificada pelo pseudônimo de Birvan, foi escravizada aos 15 anos de idade sofrendo no cativeiro durante meses até conseguir fugir. Agora ela está com 17 anos. Com base em sua entrevista de 40 minutos segue abaixo a sua história:
Os yazidis estavam fugindo do seu vilarejo devastado pela guerra, perto de Tel Affar, Iraque, quando foram interceptados na estrada por quatro agentes do ISIS. Os homens juraram que se os yazidis cooperassem com eles e respondessem a algumas perguntas nada de mal lhes aconteceria e que poderiam voltar em paz para suas casas. Ao ser questionada sobre quantos yazidis habitavam o vilarejo, Birvan respondeu que se lembrava de apenas 95 homens e suas famílias e, "muitas, muitas mulheres e crianças".

Mais do que depressa, apareceram mais 17 veículos do ISIS "repletos de homens". Os homens se tornaram agressivos, ordenaram que os yazidis se apresentassem, separaram-nos, homens de um lado, mulheres do outro, e os levaram embora — incluindo o pai, irmãos e tios de Birvan. As mulheres e crianças foram levadas a determinados edifícios e trancafiadas.

Os combatentes do ISIS disseram que estavam meramente deslocando os homens para outro local. No entanto, assim que eles sumiram, Birvan ouviu inúmeros disparos de armas de fogo: "jamais esquecerei o som daqueles disparos", disse Birvan. Depois ela encontrou o corpo de seu pai; ela nunca mais viu seus irmãos e tios e estava convencida que foram todos massacrados.

As mulheres foram então transferidas para diferentes localidades, ficando alguns dias em cada uma delas. Birvan conseguiu ficar perto de sua mãe. Os membros do ISIS intimidavam constantemente as mulheres, atiravam para cima com suas armas e gritavam "Allah Akbar" ("Deus é grande"). "Todas nós", disse Birvan, "ficávamos aninhadas, segurávamos umas às outras, aterrorizadas".

Os membros do ISIS, segundo Birvan, diziam às mulheres que se "tentassem fugir seriam mortas ou massacradas.... Minha mãe sempre me segurava com firmeza, aterrorizada, temia que depois que eles levaram toda a sua família — marido, filhos e irmãos — também me levariam".

E o dito dia chegou. Birvan contou que ela e sua mãe seguravam uma à outra com muita força e choravam enquanto membros do ISIS as separavam à força e levavam sua mãe, juntamente com todas as outras mulheres de meia idade e mais velhas para uma outra localidade:
O momento mais duro para mim, que eu consigo lembrar, foi quando minha mãe e eu segurávamos nossas mãos entrelaçadas e fomos separadas violentamente. Esta foi a coisa mais difícil — não só para mim, mas para todas as crianças e adolescentes. ... Eles matavam qualquer uma que resistisse em ir com eles, eles simplesmente abriam fogo.

Em seguida, todos os meninos acima de seis anos de idade foram levados a campos militares, provavelmente para serem convertidos ao Islã e treinados para serem combatentes do ISIS. O grupo de Birvan — meninas e mulheres com idades entre 9 e 22 anos — foi levado a outra localidade em Mossul: Eu me lembro de um homem que aparentava ter pelo menos 40 anos aparecer e levar uma menina de 10 anos de idade. Ao se recusar a ir com ele, ele a espancou cruelmente, usando pedras e teria atirado nela caso ela não fosse com ele. Tudo contra a vontade dela.

Ali Birvan viu que havia mais 5.000 meninas yazidi escravizadas. "Eles vinham e pegavam qualquer menina contra a sua vontade; se ela se recusasse, eles a assassinavam sumariamente".

"Eles normalmente vinham e compravam as meninas que não tinham preço estabelecido, melhor dizendo, eles costumavam dizer às meninas yazidi, vocês são sabiya (espólios de guerra, escravas sexuais), vocês são kuffar (incrédulas), vocês estão aí para serem vendidas a qualquer preço", querendo dizer que não havia um valor de referência, o que explica porque as meninas yazidi eram "vendidas" por míseros maços de cigarro.

"Qualquer um que passasse pelo nosso quarto e gostasse de nós, bastava dizer: vamos".
Quando chegou a vez dela e o homem disse "vamos" conta ela: "eu me recusei e resisti e ele me espancou com extrema selvageria". Ele a comprou, obrigou-a a ir a casa dele, que anteriormente pertencia aos yazidis, e para continuar viva ela tinha que satisfazê-lo.

Ao ser questionada a respeito dele, ela disse: "ele era realmente nojento, de verdade mesmo, quero dizer, se você o visse, veria que não há diferença entre ele e um monstro. Na realidade os animais têm mais compaixão em seus corações do que esses (ISIS)".

Quando Ja'far Abdul pediu para que ela desse mais detalhes sobre suas experiências do dia a dia, Birvan ficou visivelmente constrangida. Ela simplesmente repetia intermitentemente a palavra "estupro". Em determinado ponto ela disse: "havia 48 membros do ISIS naquela casa e nós éramos duas meninas — duas meninas yazidi" — como se ela quisesse dizer "use sua imaginação".

Ela contou como eles certa vez levaram sua amiga para um quarto ao lado: "não dá nem para começar a fazer ideia do que estava acontecendo lá dentro"! Ela ouviu sua amiga gritar o nome dela e dizer: "por favor me ajude, salve-me"!

O único pensamento recorrente dela era: o que de errado essas crianças — ou eu — fizemos para merecer isso? ... Perdi meu pai e meus irmãos e depois até minha mãe foi tirada de mim... Nós éramos apenas crianças. Qualquer menina acima de 9 anos de idade era levada –– estuprada".

Birvan disse que tentou quatro vezes cometer suicídio. Certa vez ela engoliu 150 pílulas que se encontravam na casa; que pílulas eram aquelas ela nunca soube. Ela se envenenou com uma substância tóxica mas não morreu. Abdul perguntou se alguém a levou a um hospital. Ela respondeu: "que hospital?! Eles me espancaram ainda mais"!

Ela também tentou beber gasolina e cortar os pulsos. "A vida era um pesadelo", ela disse. Ela disse que as mulheres yazidi eram obrigadas a usar burcas quando saiam daquele lugar, principalmente para esconder quem elas eram. Eles também obrigavam as meninas a se vestirem com pouca roupa. "Tudo", ela disse, "era fácil para eles".

Quando perguntada se havia uma rotina diária, ela respondeu: "todos os dias eu morria 100 vezes. Não uma vez apenas. Eu morria a cada hora, a cada hora.... De espancamentos, de miséria, de tortura". Birvan finalmente conseguiu fugir — "somente porque minha determinação era tamanha que eu não ligava mais se fosse pega. Fugir ou morrer era melhor do que continuar naquele lugar".

Outras mulheres yazidi e não muçulmanas que estão sob o jugo do ISIS não conseguiram fugir; elas têm a esperança de que nós as salvemos.


Raymond Ibrahim
é o autor de Crucified Again: Exposing Islam's New War on Christians (publicado por Regnery em cooperação com o Gatestone Institute, abril de 2013).

Publicado no site do The Gatestone Institute.

Tradução: Joseph Skilnik

segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Obama avisa Estado Islâmico com antecedência dos bombardeios

Inacreditável: Obama lança panfletos 45 minutos antes para avisar ISIS dos bombardeios

A pior parte é que esta é a versão de uma "escalada" de Obama. Ele poderia ter tirado os caminhões-tanques do ISIS há muito tempo, mas aí os motoristas teriam morrido. (Via J.E. Dyer)

"Em Al-Bukamal, destruímos 116 caminhões-tanque, o que acreditamos irá reduzir a capacidade do ISIS de transportar os seus produtos petrolíferos roubados", disse Warren.

"Este é o nosso primeiro ataque contra caminhões-tanque, e para minimizar os riscos para os civis, realizamos um lançamento de folhetos antes do ataque. Fizemos uma demonstração de força. Fizemos as aeronaves essencialmente zumbir sobre os caminhões a baixa altitude."

Os panfletos, que caíram ao solo cerca de 45 minutos antes dos ataques, diziam simplesmente: "Saiam de seus caminhões agora, e fujam deles.  Aviso: Ataques aéreos estão vindo.  O caminhões-tanque serão destruídos.  Afastem-se de seus caminhões-tanque imediatamente. Não arrisque sua vida."  [o aviso pelo local em que foi lançado deixa claro que se destinava aos ocupantes dos caminhões-tanque, motoristas e ajudantes, e não à população civil.]
"Nós combinamos os lançamentos destes folhetos com muitas passagens em baixa altitude de alguns de nossos aviões de ataque, o que envia uma mensagem muito poderosa", acrescentou o coronel.

Ele disse que a decisão de soltar as advertências veio depois que se "avaliou que esses caminhões, embora estivessem sendo utilizados para operações que dão suporte ao ISIS, os motoristas de caminhão, eles próprios, provavelmente não são membros do ISIL, eles são provavelmente apenas civis."

"Então tivemos que descobrir uma maneira de contornar isso. Nós não estamos nesse negócio para matar civis, estamos neste negócio para deter o ISIL – para derrotar o ISIL."
Assim, eles tentaram vir com uma estratégia "meio que espantando as pessoas sem feri-las."
"Então tivemos que passar por todo esse processo de se determinar se ou não sentimos que era de nosso interesse atacar estes caminhões. E, em seguida, uma vez que se determinou que, sim, que é do nosso interesse atacar esses caminhões, como é que vamos garantir que somos capazes de mitigar o potencial de baixas civis? E essas coisas levam tempo", disse Warren. "... Nós sabemos que o petróleo financia mais de 50 por cento das operações do ISIL. Isto é algo que nós queremos tirar-lhes. Que nós precisamos tirar isso deles – assim são operações mais difíceis de conduzir."

Então, depois de todo esse tempo, eles vieram com um grande plano lançamento de panfletos sobre caminhões do ISIS de modo que os motoristas, que podem ou não podem ser membros do ISIS, possam fugir a tempo. Enquanto isso o ISIS ganha 45 minutos de advertência. Agora você sabe por que nós realmente não vamos bombardear as forças principais do ISIS. E o mesmo acontece com o ISIS. Tudo o que tem a fazer é cercar-se de civis e tornar-se invulnerável. Assim como os talibãs fizeram no Afeganistão.

Enquanto isso o ISIS continua financiando suas operações com dinheiro que poderia ter sido tirado dele, mas não o fizemos porque poderia ter significado ferir seus motoristas. Imaginem esse bando de palhaços combatendo na 2ª Grande Guerra e nós não precisamos imaginar uma versão alternativa da história em que os nazistas ganhariam.

Se a esquerda permanecer no poder, os nazistas islâmicos vão ganhar nesta versão da história.

Publicado no FrontPage Magazine - http://www.frontpagemag.com/

Tradução:
William Uchoa

 

segunda-feira, 16 de novembro de 2015

Dilma, a comparsa do Estado Islâmico explica porque os bárbaros ocidentais não podem atacar o Estado Islâmico


Tenham sempre em mente que Dilma foi terrorista e discípula de Carlos Marighella, que considerava matar o mais importante sem se preocupar com quem seria a vítima = o importante era o cadáver.
Dilma não deixou o terror espontaneamente e sim por ter sido fragorosamente derrotada, se acovardou;  mesmo assim conseguiu, por outras formas de terror, destruir o Brasil como Nação emergente.

No vídeo, a comparsa do Estado Islâmico explica por que os bárbaros ocidentais não podem atacar terroristas de estimação

Em 24 de setembro de 2014, depois de uma reunião na ONU, Dilma Rousseff resolveu explicar aos jornalistas brasileiros por que os companheiros do Estado Islâmico (que a presidente chama carinhosamente de ISIS, informa o palavrório em dilmês) devem ser tratados com muita paciência e mais respeito pelos bárbaros ocidentais. 

Confira o comício inverossímil:

Dilma fala sobre o Estado Islâmico 24/09/2014



Dilma fala sobre o Estado Islâmico 24/09/2014 : https://www.youtube.com/watch?v=fiMTfPxPPtE&feature=youtu.be


Ô, gente, vocês acreditam que bombardeá o ISIS resolve o problema? Porque se resolvesse eu acho que estaria resolvido no Iraque. E o que se tem visto no Iraque é a paralisia. Isso não sô eu que tô dizeno, é só ocês lerem o New York Times de ontem. Que qui o New York Times diz? Que houve uma estagnação. Porque o ISIS tem apoio de comunidades sunitas. Então, o que se tem de olhá é, de fato, a raiz desse problema. 

Ceis sabem aquele negócio, quando ocê destampa a caixa e sai todos os demônios? Os demônios estão soltos. Todos. Não vamos esquecer o que ocorreu no Iraque: houve uma dissolução do Estado iraquiano, uma dissolução. Então, hoje, a gente querê simplesmente… é… bombardeá o ISIS, dizê que você resolve porque o diálogo não dá, eu acho que não dá, também, só o bombardeio, porque o bombardeio não leva a consequências de paz. Porque você qué bombardeá por quê? Porque alguém internamente qué qui você bombardeie? Você vai bombardeá para quê? Para garantir a paz?

Depois dos atentados em Paris, Dilma anda fazendo de conta que esqueceu o que disse. Mas até os bebês de colo sabem que gente assim não muda de ideia.

Na juventude, ela aprendeu com professores como Carlos Marighella a apreciar a beleza que existe no ato de matar por uma causa. Esse tipo de distúrbio não tem cura.

domingo, 15 de novembro de 2015

O inimigo é o fanatismo

Ontem, o protagonismo da barbárie era da al-Qaeda. Hoje, é do Estado Islâmico do Iraque e da Síria. 

Confortada pela solidariedade global, a França reage com o sentimento de união contra o terror

Foi tudo preparado, organizado e planejado além fronteiras, com cumplicidade dentro do país, disse na madrugada de ontem o presidente François Hollande, quando já se contavam mais de cem vítimas fatais e ainda era incerto o número de feridos — entre eles dois brasileiros. “Vamos combatê-los, e seremos implacáveis", complementou, “porque quando os terroristas são capazes de cometer essas atrocidades, devem estar seguros de que terão de enfrentar uma França decidida, unida, em bloco, e uma França que não se deixará atemorizar".

O chefe de Estado francês cumpriu o papel de líder em meio à tempestade, ao clima de estupefação com os atos de barbárie na sexta-feira à noite em Paris. Como todo político, Hollande costuma ser mais lembrado pelos defeitos, mas o tom firme e sereno nas suas intervenções, desde as primeiras horas, estimulou uma reflexão preliminar sobre a gênese dos ataques a uma nação, cuja história é identificada com os valores universais da democracia, do pluralismo, da tolerância, da transigência, da aceitação do contrário. Isso é essencial para a compreensão do que está em jogo hoje e do que é possível vislumbrar neste início de século.

O inimigo é o fanatismo, como está claro desde a tragédia americana no 11 de setembro de 2001. Aparentemente, o objetivo nefasto dos terroristas é, aos poucos, conduzir o mundo a uma Terceira Guerra Mundial, como vem advertindo o Papa Francisco, a partir do acirramento da animosidade entre religiões e culturas. Entre a derrubada das torres gêmeas, na Nova York de 2001, e o massacre de sexta-feira em Paris, passaram-se 14 anos. A novidade pós-Osama bin Laden é a emergência de uma nova geração do terror. Hoje, múltiplas facções disputam, em sucessivos banhos de sangue, a liderança na condução da bandeira da luta comum, por um novo Califado muçulmano sob a interpretação mais rígida e obscura da Sharia, a lei islâmica. Compõem absoluta minoria extremista do Islã.

Não se pode confundir a jihad no sentido da luta irracional, caracterizada pela violência e intolerância, com o Islã. Assim como os rugidos do terror não podem nem devem ser confundidos com as vozes amplamente majoritárias do bilhão de pessoas que vivem no pacifismo da cultura e da religião monoteísta baseada no Alcorão.  Ontem, o protagonismo da barbárie era da al-Qaeda. Hoje, é do Estado Islâmico do Iraque e da Síria (Isis, na sigla em inglês, Daesh no acrônimo em árabe usado por Hollande em discurso).

Esse grupo nasceu por volta de 2004, no antigo Iraque de Saddam Hussein, pela capacidade articuladora do terrorista Abu Musab al-Zarqawi, que seguia um manual escrito por um ideólogo da selvageria, Muhammad Khalil al-Hakaymah, para quem os estados inimigos do Califado deveriam ser derrotados pelo “poder do vexame e da exaustão”. A autoproclamada al-Qaeda iraquiana quase feneceu depois de fundada, mas por trapaças da história conseguiu se revigorar ao fim da guerra empreendida pelo presidente americano George W. Bush. Evoluiu para um exército de jihadistas internacionais que, agora sob o distintivo do Isis, dedica-se a fomentar o caos em cultos de morte às liberdades, na defesa de fidelidade absoluta à uma interpretação literal, à sua maneira, dos textos religiosos.

Eles não suportam a vida em liberdade, como lembrou a chanceler alemã Angela Merkel, referindo-se às vítimas em Paris: “Elas queriam viver a vida de pessoas livres em uma cidade que celebra a vida. Os assassinos odeiam essa vida de liberdade”.  A tragédia parisiense, como observou o presidente americano Barack Obama, resgata à memória coletiva o fato de que liberdade, igualdade e fraternidade não são apenas valores que o povo francês se importa tão profundamente, “são valores que todos partilhamos”, e, a resiliência moldada nesses valores vai “muito além de qualquer ato de terrorismo ou a visão de ódio daqueles que perpetraram os crimes”.

Confortada pela solidariedade global, a França reage indicando a dimensão interna e externa da tragédia: Paris amanheceu ontem com o Exército nas ruas e o país de fronteiras fechadas, sob o decreto de estado de emergência, o que não acontecia desde 2005, com suspensão até do direito constitucional de manifestação. Os franceses demonstraram sentimento de união contra o terror. Notável o gesto espontâneo dos parisienses, difundido pelas redes sociais durante a madrugada, de abrir suas casas para abrigar pessoas impedidas de retornar aos próprios lares em consequência da abrupta paralisação do sistema de transporte coletivo. Ainda mais simbólica, talvez, tenha sido a cena da multidão que deixou a arena de futebol Stade de France — um dos alvos dos ataques—, entoando La Marseillaise, hino nacional, marcha de impulso ao ânimo patriótico ao qual o general Napoleão Bonaparte atribuía o valor de “muitos canhões”.

Foi o pior ato terrorista na Europa em 11 anos, desde os atentados coordenados em Madri, quando morreram 191 pessoas e 1.800 ficaram feridas. Sete terroristas suicidaram-se nas explosões, um oitavo foi morto pela polícia e, tudo indica, ainda há uma rede doméstica a ser desvendada — sem ela seria inviável a logística na preparação e determinação dos alvos. Tudo às vésperas da Conferência Mundial do Clima, em Paris, com participação prevista de 130 chefes de Estado e de governos.

Provas preliminares sugerem não ter sido coincidência eventos como de quinta-feira em Beirute, no Líbano, quando mais de 40 pessoas foram mortas num ataque bomba que tinha como alvo o Hezbollah, aliado xiita do Irã, em guerra contra o Estado Islâmico. E, também, no início do mês, quando um avião russo com mais de 200 passageiros foi derrubado, por explosão, em sobrevoo pelo Egito. O Estado Islâmico assumiu os dois atentados e, ontem, o de Paris.

É possível que a contundência na resposta “sem piedade”, anunciada por Hollande, venha a ser dada em breve por uma coalizão de França, Estados Unidos, Inglaterra, Alemanha sob renovados protestos da Rússia e a pragmática desconfiança do Irã. Esboça-se uma ação militar coordenada e de grande escala contra a insurgência jihadista que ocupa grandes áreas da Síria e do Iraque, incluindo Mosul, a segunda maior cidade iraquiana. [nunca é demais lembrar que nas áreas eleitas para alvos dos ataques da coalizão, residem milhões de civis inocentes e que estão sob o jugo do Estado Islâmico. Deverão ser abatidos? A vida de um cada um dos terroristas que morrerão nos nos ataques  vale a de dezenas de inocentes?]

É o cenário de maior probabilidade, na sequência do massacre de Paris. As consequências são imprevisíveis, a começar para o horizonte econômico de curto e médio prazo — o reflexo nos preços do petróleo, por exemplo. A questão é se essa seria uma empreitada sábia. O êxito na luta contra o terror não pode e não deve depender apenas da eficácia militar. Será preciso um esforço multilateral, maior do que já se fez, muito mais consistente, para sufocar o financiamento dos grupos terroristas e criar condições efetivas de paz no Oriente Médio.


Fonte: Editorial - O Globo

quinta-feira, 17 de setembro de 2015

Um silêncio repugnante e assustador



Quanto tempo até a Alemanha, a casa de força da Europa, começar a parecer-se com o Egito?

Não se preocupe: só porque você não está prestando atenção não significa que a China esteja dormindo. Mais cedo ou mais tarde, Taiwan será deles.

A maioria de nós sabe porque a “eleição presidencial” a ser realizada em 2016 é corrupta em sua essência e este é o problema crucial. Nenhum candidato sequer, nem mesmo o falastrão Donald Trump, falará de nosso principal problema. O restante de nós pode ver claramente que as exigências que desafiam a todos nós são devidas ao elefante na sala – sim, aquele grande paquiderme cinza cujo dorso está coberto com uma miríade de serpentes venenosas. 

Aqueles de nós que desejam observar são mantidos suficientemente encantados pelos complicados movimentos do Contorcionista (The Writhe) para estarmos quase completamente inconscientes dos danos sendo realizados pelo buliçoso elefante. Encaramos fascinados: as serpentes cairão/saltarão do elefante e virão atrás de nós? Ou nos sentiremos aliviados de que a única coisa que temos que limpar são os escombros e o excremento do elefante?

Murmuramos entre nós, perguntando se a sala de algum modo está encolhendo, tornando mais difícil evitar sermos escornados por aquelas presas. Ou... o elefante está sendo alimentado com esteroides de modo que está ficando maior que o outrora enorme alojamento que construímos para ele? Em ambos os sentidos: sala menor ou elefante maior, podemos, mesmo agora, sentir a respiração do elefante enquanto evitamos ser escornados, esmagados por pés enormes ou submersos no estrume. Dadas aquelas distrações, nosso destino mais provável será sofrer as fatais picadas venenosas das serpentes em seu dorso.

Quem quer que seja incumbido da limpeza do elefante recebe pagamento extra por amontoar como lenha nossos corpos inchados do lado de fora da porta. Eventualmente os carroceiros farão suas rondas, coletando nossos restos mortais e transportando-os para a pira. Esta não é uma bela série de metáforas, não é mesmo? Mas certamente não é pior do que a realidade para aqueles desafortunados fugitivos, ou pior mantidos, pelos “aprendizes” de sádicos do ISIS. Respiramos aliviados: ao menos podemos ter certeza de que eles não estão aqui.

Então, o que está aqui ao invés do ISIS? Bem, dada a força do concreto de nossas muralhas, o que poderia nos derrubar? Saímos balançando contra os fanáticos lobotomizados do ISIS, mas o Islã tem estado trabalhando por muito tempo e sabe quando inchar como um assassino adolescente anabolizado e quando é mais importante vestir paletó e gravata e escavar um túnel através da infraestrutura do Ocidente. Escreveu até mesmo um plano completo com datas, e até agora o comboio do Islã está sendo pontual. Veja a Europa. Veja os territórios isolados semeados da América. Veja o que restou do Oriente Médio.

A Irmandade tem nosso número, escrito em triplicata. Pessoas reconhecidas como Steve Coughlin, Bill Warner e Geert Wilders estão falando, escrevendo e apresentando verdades históricas claras, mas o cordão sanitário erigido em torno da verdade teve um século para desenvolver-se numa barreira impenetrável. O Islã é excelente com barreiras, com túneis, com fantasias e subterfúgios. O imperialismo Islâmico é morte com mil faces. Mesmo o Príncipe Encantado com sua poderosa espada não pode abrir caminho através do arbusto espinhoso que foi plantado na virada do século XX e tem sido cultivado desde então: saudável, robusto e nutrido dos restos mortais executados de qualquer um que ousou falar claramente contra sua realidade repugnante.

Observe que não disse “Verdade” aqui. Esta é uma das verdades que incluem Bondade e Beleza. O assassinato deliberado de todas as três tem nos custado nossa civilização. Você diz “Por quê? Como isto poderia acontecer?” Apenas olhe para trás. Você já viu tamanho rastro sangrento como o que foi deixado através da largura e amplitude da história humana pelos eventos terríveis do século XX? O mundo foi – e ainda é – coberto de sangue. 

Populações inteiras foram exterminadas enquanto observávamos ou enquanto dávamos as costas. O Genocídio Armênio foi meramente o prelúdio para assassinatos em massa ainda maiores a deliberada fome de Stalin sobre a Ucrânia, que negamos de cima abaixo (receba os aplausos New York Times), ou a horrível carnificina de Mao na China, e sua aniquilação do Tibet, seu olhar sempre vigilante sobre Taiwan.  

Não tem ouvido falar de Taiwan ultimamente? Não se preocupe: só porque você não está prestando atenção não significa que a China esteja dormindo. Mais cedo ou mais tarde, Taiwan será deles. Faz-nos perguntar porque eles não avançaram durante o ineficaz reinado de Obama. Ele certamente não os combateria; o homem está acima de suas prodigiosas orelhas em seu próprio conjunto de trapalhadas infantis.

Além disso, os chineses de fato avançaram no continente norte-americano: após terem conseguido a posse do Canal do Panamá como seu limite inferior, eles começaram a comprar enormes pedaços de imóveis americanos em ambas as costas. Para não mencionar a aquisição da dívida americana. É difícil contemplar agora o que sobretudo gritos silenciosos (na verdade, as vítimas estavam gritando estrondosamente; nós apenas não estávamos ouvindo. Havia um jogo de futebol em algum lugar, distraindo-nos. Ou uma partida de tênis. Ou uma Copa do Mundo. Ou a competição de cada nação na Grande Alienação para patrocinar as Olimpíadas. Havia escândalos sexuais, trapaças fiscais, estradas e ferrovias para construir – pontes para lugar nenhum).

Durante toda a confusão, alternamos entre fazer nada – por exemplo, Ruanda e bagunçar as coisas ainda mais – veja Kosovo com a OTAN como nosso fantoche. Após a destruição da Líbia, derrubando-a de volta à Idade da Pedra, não desejamos ver incursões da OTAN durante nossas vidas.

Então sobre o que estes “candidatos” a presidente em 2016 estão falando? Certamente não sobre os importantes assuntos esboçados aqui. Ou mesmo os itens de segunda linha, de novo acontecendo “em outro lugar”. O sem precedente movimento massivo de estrangeiros em nações outrora soberanas. Estes recém-chegados não chegam com o chapéu na mão, mas com as mãos agressivamente esticadas nas faces de seus benfeitores. Em quantas línguas você pode dizer “me dê isso”? Só que isto é mais que um simples pedido por comida: “dê-nos suas mulheres, sua terra, sua riqueza”. 

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