Blog Prontidão Total NO TWITTER

Blog Prontidão Total NO  TWITTER
SIGA-NOS NO TWITTER
Mostrando postagens com marcador Terceira Guerra Mundial. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Terceira Guerra Mundial. Mostrar todas as postagens

quarta-feira, 28 de setembro de 2022

Seria este o início da Terceira Guerra Mundial? Quem sabotou o gasoduto Nord Stream? Gazeta do Povo

Vozes - Daniel Lopez
 

Geopolítica submarina

Suspeita de sabotagem nos gasodutos Nord Stream levam a Europa (e o mundo) ao nível máximo de tensão

Imagem aérea mostra vazamento de gás do Nord Stream 2 no Mar Báltico, na região da ilha de Bornholm, na Dinamarca| Foto: EFE/EPA/Comando de Defesa da Dinamarca

A semana começou bem agitada. Enquanto protestos acontecem no Irã, Rússia e Colômbia, simplesmente duas explosões subaquáticas danificaram os gasodutos Nord Stream 1 e 2, situados no Mar Báltico, nas regiões econômicas da Suécia e da Noruega. 
A detonação causou grandes vazamentos de gás, exatamente quando a Europa vive sua mais grave crise energética dos últimos tempos. 
Com a chegada cada vez mais próxima do inverno no Hemisfério Norte, o dano aos dutos agrava ainda mais a já delicada situação na Europa, com possíveis reflexos em todo o mundo.
Ainda é cedo para afirmar o que (ou quem) causou as explosões. Inicialmente, cogitou-se a hipótese de problemas técnicos. Mas sismólogos afirmaram que as características do tremor são de explosões, o que levou a comunidade internacional a suspeitar de uma ação proposital. 
A Ucrânia levantou a hipótese de um ataque terrorista, enquanto o Kremlin, a Alemanha e a Polônia não excluíram a possibilidade de sabotagem.

Seguindo o princípio cui bono (“quem se beneficia”), alguns levantaram a hipótese de a ação ter sido realizada pela Ucrânia. Porém, explodir gasodutos em águas dinamarquesas a 70 metros de profundidade pareceu algo fora da realidade ucraniana. Outros, sugeriram que poderia ser um ato de bandeira falsa (quando um grupo ataca a si mesmo e culpa o oponente) realizado por um submarino russo. 

Todavia, o mais estranho foi a manifestação de Radek Sikorski, ex-ministro da Defesa Nacional e Ministro das Relações Exteriores da Polônia, em sua conta no Twitter. Ele postou "Obrigado, EUA", junto a uma foto dos vazamentos de gás do Nord Stream. Ele que é também jornalista e membro do Parlamento Europeu, continuou as postagens escrevendo: “Por falar nisso, não há escassez de capacidade de gasodutos para levar gás da Rússia para a Europa Ocidental, incluindo a Alemanha. A única lógica do Nord Stream era que Putin pudesse chantagear ou criar uma guerra na Europa Oriental impunemente. Todos os estados ucranianos e do mar Báltico se opõe à construção da Nordstream há 20 anos. Agora, US$ 20 bilhões de sucata estão no fundo do mar, outro custo para a Rússia de sua decisão criminosa de invadir a Ucrânia. Alguém, @MFA_Rússia (Ministério das Relações Exteriores da Rússia), fez uma operação de manutenção especial”. 
Ou seja, para ele, foram os norte-americanos que destruíram o gasoduto. E é muito estranho ver um membro do parlamento europeu falando isso abertamente e, ainda por cima, fazendo piada com os diplomatas russos.

Realmente é uma situação muito estranha, que lembra filmes do James Bond. Os gasodutos estavam fechados em virtude dos impasses entre russos e europeus e às sanções impostas a Moscou. Entretanto, os canos estavam cheios de gás. Com isso, as explosões colocam ainda mais certa a realidade de que a Europa não poderá contar com o gás russo neste inverno. Além disso, o estranho acontecimento também contribui para uma intensa escalada no conflito atual.

A questão é que alguns analistas ainda cultivavam a esperança (talvez irreal) de que a chegada do inverno poderia levar a União Europeia propor um acordo com Moscou, retirando as sanções ao país e, com isso, colaborar com o fim do conflito na Ucrânia. Porém, com o rompimento dos gasodutos, a hipótese fica ainda mais remota.[talvez a UE comece a desconfiar que apoiar o ex-palhaço Zelensky, que batalha usando a dos outros, não é um bom negócio; as sanções ocidentais começam a se voltar os países europeus - começando pela Suíça onde a ministra do Meio Ambiente, recomendou que os suíços passem a tomar banho em grupos, para economizar energia ... logo recomendará que comam menos para ...]

No ano passado, escrevi um artigo mostrando que a construção do gasoduto Nord Stream 2 poderia ser considerada um dos grandes catalisadores do conflito na Ucrânia. 
Na época, os Estados Unidos estavam determinados a impedir a conclusão do projeto, uma vez que significaria uma dependência ainda maior da Alemanha e de toda a Europa do gás fornecido pela Rússia, o que daria enorme poder a Vladimir Putin, que poderia usar a conjuntura como instrumento de pressão e chantagem contra o Ocidente. 
Em 2018, por exemplo, o então presidente Donald Trump decidiu sancionar qualquer um que se envolvesse no projeto, o que levou 18 empresas a se retirarem da empreitada. Entretanto, a companhia russa Gazprom decidiu seguir com os trabalhos, mesmo perante as sanções norte-americanas.

Veja Também:
Será que, para salvarmos a Europa, criaríamos inimizade com Putin?

'A jogada de Putin que destruiu todo o sistema
  

Com a insistência da OTAN de incentivar a Ucrânia a integrar a aliança ocidental, o Kremlin decidiu invadir o país vizinho antes que ele se transformasse em mais uma base avançada das potências ocidentais. Com a invasão, seguida da unanimidade da opinião pública internacional contra a decisão russa, criou-se o ambiente favorável para o cancelamento do projeto, que custou quase 10 bilhões de euros, com 1.230 quilômetros de extensão, sendo o maior gasoduto submarino do mundo. 
 Imagine o tamanho do prejuízo que resultou do cancelamento do projeto. Vale lembrar que, independente do Nord Stream, a maior parte do gás natural que chega à Europa passa exatamente pela Ucrânia. Curioso, não? Estaria tudo conectado? É possível.

Enquanto isso, o cenário geopolítico vai ficando cada vez mais tenso. E quais seriam as reações caso se encontrem os responsáveis pelas explosões? Ursula von der Leyen, chefe da Comissão Europeia, publicou ontem (27) em no Twitter: “Conversei com Frederiksen (primeira-ministra dinamarquesa) na ação de sabotagem #Nordstream. É imperativo agora investigar os incidentes, obter total clareza sobre os eventos e por quê. Qualquer interrupção deliberada da infraestrutura energética europeia ativa é inaceitável e levará à resposta mais forte possível”.

A pergunta que fica é: o que seria essa “resposta mais forte possível”?
 Poderia uma eventual identificação dos autores levar o mundo a uma escalada que acabe desembocando numa Terceira Guerra Mundial? 
Deus queira que não. Contudo, alguns defendem que esse conflito já começou, mas a maioria ainda não se deu conta, uma vez que a modalidade de batalha moderna é indireta, irregular, não-convencional e híbrida. Que Deus nos proteja.

Daniel Lopez, colunista - Gazeta do Povo - VOZES

 

sexta-feira, 18 de março de 2022

Líder mais solitário do mundo: Zelensky terá que ceder para acabar guerra? - Blog Mundialista - VEJA

 Vilma Gryzinski

Fora a hipótese, impraticável, de uma queda de Putin, só resta a alternativa de concessões que arranquem nacos da Ucrânia - e talvez nem isso baste  

[esse cidadão está destruindo a Ucrânia e o povo que,ingenuamente, lhe confere apoio. 
Quanto mais tempo ele permanecer presidente,  mais sofrimento para os ucranianos. Ele está tentando transformar um conflito localizado em uma guerra mundial, com perdas irreversíveis para todo o planeta Terra.
Faz pedidos absurdos, que sabe não serão atendidos pelos seus 'aliados'.]

Por que Volodymyr Zelensky continua a pedir ao mundo ocidental uma zona de exclusão aérea, como apelou ontem, de novo, ao Congresso americano?  Ele sabe que isso não vai acontecer, como já foi explicitado várias vezes. Uma zona de exclusão implicaria em confrontos diretos entre aliados da Otan e russos, o caminho mais curto para a Terceira Guerra Mundial.

É possível que Zelensky ainda tenha esperança de que a barbárie russa crie alguma alternativa para o que ele pede, é possível que esteja simplesmente desesperado e também é possível que ele conheça muito bem as regras do jogo – e esteja colocando na mesa um pedido, para retirá-lo quando tiver que negociar para valer o fim da guerra.

E como essa guerra termina?  Duas versões opostas circulam atualmente. Uma é maximalista e foi resumida pelo primeiro-ministro Boris Johnson: “Putin tem que fracassar e parecer que fracassou”. Caso contrário, uma agressão inominável, que detona os princípios básicos das relações entre as nações, sairá recompensada.

 A outra proposta é pragmática: Putin tem que ter uma porta de saída. Em inglês, off ramp, ou uma alternativa que não o recompense, mas também não o deixe com a cara no chão, pois isto só desfecharia fúrias ainda mais destruidoras sobre a Ucrânia. Entre elas, o uso de armas biológicas ou até de bombas nucleares táticas que atingem o adversário no teatro de operações, caso conclua que “não apenas o seu poder, mas também sua fortuna e até sua vida estejam correndo risco”, segundo especulou Tom McTague na Atlantic.

A opção pragmática leva em conta que, militarmente, a Rússia tem um poderio várias vezes superior, capaz de se impor mesmo com todos os percalços vistos até agora e apesar da bravura e do engenho demonstrados pelas forças ucranianas. O que nos leva de volta à questão inicial: a guerra, desse ponto de vista, só termina se Zelensky fizer inevitáveis concessões – sem contar que também tem que ter condições de fazer isso. A popularidade propulsionada a 91% pode não sobreviver se o carismático herói da resistência fizer concessões que a população ou diferentes correntes das forças armadas rejeitem.

Sem que ninguém assuma isso abertamente, Zelensky será pressionado pelos aliados que agora ajudam a manter a Ucrânia de pé caso a “porta de saída” para Putin seja considerada viável.  
Um balão de ensaio já circulou na semana passada. 
Segundo uma fonte ucraniana disse a dois órgãos de comunicação israelenses, o primeiro-ministro Naftali Bennett, ao voltar de uma reunião com Putin em Moscou, havia pressionado Zelensky a aceitar uma proposta russa. 
 Se eu fosse você, pensaria na vida do meu povo e aceitaria a oferta”, 
foi uma frase atribuída a Bennett – e veementemente desmentida pelas duas partes.

A questão é particularmente complicada porque Zelensky é judeu e Israel tem uma grande afinação com a Rússia de Putin, tanto por motivos estratégicos quanto pelo 1,2 milhão de judeus “russos” que vivem no país. (Natan Sharansky, ucraniano que foi um dissidente encarcerado ainda na época da União Soviética, disse que Putin “é o primeiro líder russo em mil 
anos a ter uma visão positiva dos judeus”).

O  fato é que acordos de paz estão sendo rascunhados em várias instâncias. Um deles foi esboçado por um professor de Cambridge, Mark Weller, especialista em conflitos internacionais. Propõe ele:
- a região separatista de Donbass ganha autonomia, mas continua ucraniana no papel; 
- a Crimeia mantém o status quo (ou seja, continua russa na prática); 
- a Rússia ganha garantias de um regime de moratória para a entrada da Ucrânia na Otan,[pelas propostas em discussão a Ucrânia não entrará na Otan.] e possivelmente também a Georgia e a Moldova. 
Mais ainda: não haveria reparações para os horríveis crimes de guerra que a Rússia está cometendo, dos quais o último é o hediondo bombardeio de um teatro em Mariupol onde mais de mil pessoas procuravam refúgio.

São concessões duras para a Ucrânia, embora na realidade remetam à situação existente antes da invasão. “Só será possível um acordo quando a vitória for improvável ou quando as perdas impostas a cada lado por uma continuação do conflito pareçam verdadeiramente insuportáveis”, disse Weller.  

Propostas desse tipo já estão sendo discutidas ou acabarão entrando na mesa. Ontem, Zelensky disse mais uma vez que os ucranianos “estão aceitando” que nunca entrarão para a Otan. Como entrou no modo tirano total, Putin pode simplesmente dar risada das propostas de paz. Ele também pode ter um sentimento pessoal de vingança contra o presidente ucraniano, que satirizou sua “esposa secreta”, a ex-ginasta Alina Karbaeva, num programa humorístico, usando um agasalho rosa choque.

Zelensky, propulsionado ao estrelato mundial como símbolo de bravura e resistência, terá que considerar as propostas. Isto o deixa num lugar muito solitário, talvez o mais solitário do mundo, diante de duas opções horríveis: continuar a ter o país destruído ou fazer concessões ao homem  responsável por esta destruição? [em nossa opinião nenhum presidente, rei, monarca ou o que seja,  tem o direito de destruir seu país apenas para não fazer concessões a quem ele considera inimigo.] 

“A paz não é feita com amigos. É feita com inimigos intragáveis”, disse Yitzhak Rabin. O primeiro-ministro israelense foi morto em 1995 por um radical judeu que não aceitava o acordo assinado com Yasser Arafat.

Vilma Gryzinski, colunista - Blog Mundialista - Revista VEJA

 

terça-feira, 31 de março de 2020

Nova República: Pandemia de Corrupção - Jorge Serrão

Existe risco de não ter hospital com UTIs, respiradores e profissionais suficientes para tantos que podem ser infectados, seriamente, pelo Coronavírus? A falha acontece não só porque nosso País é uma tragédia em planejamento, mas principalmente porque a área de saúde é um dos maiores alvos de corrupção. Só é fundamental lembrar que a roubalheira acontece desde o enfraquecimento do regime dos Presidentes Generais que degenerou na chamada “Nova República” de 1985.

 'Comitê' de apropriações da Nova República

Seria muita ingenuidade pensar que o ciclo de safadeza se encerrou, completamente, com a eleição de Jair Bolsonaro ao Palácio do Planalto. Sem dúvida, a roubalheira teve uma redução expressiva com a eleição surpreendente e posse do Capitão (que sobreviveu milagrosamente a uma criminosa facada). No entanto, o Mecanismo do Crime Institucionalizado continua operando, constituindo-se um deep state que Bolsonaro ainda não conseguiu desmontar. Não é à toa que o sistema manobra, escancaradamente, para derrubar o Presidente.

Parasita Padrão

 O cara-de-pau do vídeo incorpora o perfil padrão do parasita que infesta o Estado brasileiro nos três poderes da União, estados 

Eis o cenário em que o Brasil se vê em luta contra os efeitos colaterais do coronavírus na saúde pública, na economia e, como não podia deixar de ser, na política. Com toda certeza, estamos no meio de uma guerra de 5ª Geração, na qual o jogo de informação e contrainformação contamina e manipula a vida das pessoas. 


O interessante é que alguns começam a entender como a guerra assimétrica se desenrola no mundo real. Novamente, publicamos um artigo que circula na Internet. O texto reproduzido a seguir ganha mais importância porque foi viralizado em grupos gigantescos de revendedores de autopeças. A autoria da mensagem, intitulada “Terceira Guerra Mundial”, é atribuída a Matilde Gonzáles M... Leia, reflita e a gente conclui no final... Como tem de ser...


-----

A Guerra Biológica é mais barata e rápida que uma Guerra Normal. Vamos fazer uma análise maluca, mas com possibilidades de acontecer.

Eu me chamo China, fiquei por anos trabalhando muito duro e acumulando riquezas. Eu tenho um fornecedor chamado Brasil, o qual tem terras mais férteis que a minha e produz alimentos, minérios e outras commodities que eu preciso comprar.
Eu tenho um rival, chamado EUA, o qual tem uma potencia militar muito maior que a minha, pretende colocar sanções ao meu comercio e me ameaça no ranking mundial. Lanço um vírus, me preparo primeiro (já estou a anos acumulando riquezas para esse golpe), infecto uma pequena região, isolo, trato e perco 0,01% da minha população (perda muito menor do que em uma guerra tradicional e um custo muito menor).

Nesse meu vírus, preservo a população mais jovem que futuramente será escravizada e elimino a população idosa, que detêm o conhecimento, riquezas e lideram muitos governos e empresas mundiais.  Paro minhas fábricas e produção, gerando um caos na economia mundial e digo que esse é o exemplo certo e ser feito.

Espalho o vírus no mundo, todo o mundo, desesperado, começa o pânico, governos gastando recursos, exércitos voltados a área de saúde, desemprego, fome, perdas astronômicas nas maiores empresas do mundo, enfraqueço toda a economia mundial.Todo o mundo para, nesse momento, nosso território começa a produzir, gerar riqueza novamente.

Governantes não sabem o que fazer, começa a briga interna em todos os países, a população fica procurando culpados entre si e cada vez mais dá tempo para finalizar o meu golpe. As bolsas de valores caem, começamos então, com todo o dinheiro que guardamos por anos a comprar essas empresas as quais precisamos ter controle a preço de banana.

Inevitavelmente, assim como uma guerra, milhares de pessoas morrem, algum tempo depois, eles juntam os fatos e percebem o golpe sofrido.  Governantes desesperados pedem para a população voltar a trabalhar, mas essa está em pânico devido as noticias e gera um conflito interno, pois a população está desacreditada e confusa, dificultando o aquecimento da economia.

Com o poder acionário de várias empresas produtivas, começo a enviar novos lideres para elas, o qual tem o intuito de “escravizar” todo esse povo para trabalhar para meu país. A recessão nesses países vai estar muito forte e os trabalhadores iram aceitar trabalhar por menos somente para não passarem fome.

Tenho uma produção mundial, com trabalho escravo e com produção direcionada aos meus interesses. Vendo um frango produzido no Brasil por apenas 1 real para o meu país, e vendo a 10 reais para o mercado interno brasileiro, os tornando cada vez mais pobres e dependentes. Consigo manipular a economia mundial, mando meu povo assumir cidades que sejam interessantes e cadeias produtivas.

Vocês entenderam agora o que está acontecendo?  Para todos que ainda não enxergaram essa guerra, serão escravizados por várias gerações.  Muitos se perguntam porque existiram guerras.  Algumas existiram, pois, pessoas e governantes preferem perder a vida a ver o seu povo escravizado.

Vamos enxergar lá na frente, o que vai ser no futuro, quando seu filho irá trabalhar 12 horas por dia em uma fábrica comandada por chineses, e recebendo meio salário mínimo.
Quando irá no mercado e não vai conseguir comprar comida com qualidade e preços que temos hoje a disposição.

Para os que reclamam que o arroz está R$ 3,00 o quilo (R$ 15,00 pacote com 5kg), ele provavelmente será quase todo exportado a China e custará R$ 30,00 o pacote de 1 Kg. O golpe que estamos levando, pensem em um jogo de estratégia, aonde o inimigo está várias jogadas a nossa frente.

Fechem as bolsas, não permitam que eles comprem nossas empresas (já estão comprando, a bolsa hoje, 24 de março de 2020, subiu quase 10%).  Parem de brigar entre si, vejam quem é o verdadeiro inimigo.  Eu não sei vocês, prefiro morrer lutando, do que ser e ver meu povo ser escravizado. Precisamos urgentemente dar um contra golpe ou seremos eternos escravos.

No Alerta Total MATÉRIA COMPLETA 


segunda-feira, 6 de janeiro de 2020

Morte de Soleimani: verdades, mentiras e muitas incógnitas - VEJA - Mundialista





Risco assumido: Soleimani usava a tática da audácia, com sucesso, e isso levou a czar com os Hellfires Office of the Iranian Supreme Leader/AP

Em primeiro lugar, o mais importante: não vai ter terceira guerra mundial.
O assassinato bem público de Qassem Soleimani, o homem que montou o “eixo xiita”, não pode ter sua importância subestimada, mas também não deve ser superestimada.  Por que Rússia ou China, as únicas potências nucleares que bancariam uma guerra generalizada contra os Estados Unidos, colocariam a própria sobrevivência em risco por causa do Irã? A garantia de que as potências não se incinerem nuclearmente continua a ser a destruição mutuamente garantida.

[Não somos 'experts' em política, mais ainda internacional, mas, temos a convicção de que não haverá guerra nuclear - a  terceira guerra mundial, se houver, poderá até justificar o classificação, devido suas consequências se estenderem por todo o mundo mas, não será nuclear.

O histórico da 'desavença' entre os EUA x Irã, não fortalece o risco de uma guerra. Pior foi em 1979 quando a embaixada dos Estados Unidos em Teerã foi invadida por universitários iranianos = alguns mais açodados logo dizem: mas, o presidente dos EUA era o Carter, um pacifista.

Só que a questão se arrastou e foi resolvida em 1981, quando os EUA era presidido por Ronald Reagan, um falcão. E a matéria, em seu primeiro parágrafo, é eloquente, ainda que com poucas palavras, em informar os motivos do não confluo.]

Ou seja, todos têm capacidade de que sua tríade nuclear mísseis disparados por terra, mar e ar – continuem a ser disparados mesmo depois da destruição dos centros de decisão.  Tudo é horrível nisso, mas é a realidade. Devido à capacidade bélica das grandes potências, quase inconcebível para os humanos comuns, qualquer incidente, ainda mais no Oriente Médio, dispara o espectro “terceira guerra mundial” e os dedinhos entram em ação frenética mundo afora. Tendências nas redes sociais mostram preocupações coletivas, espontâneas ou manipuladas, e são um termômetro interessante.

Também despertam em jornalistas, no calor dos acontecimentos, o desejo atávico de chamar atenção e prognosticar o futuro. Seguem-se  títulos ou quadros do tipo “Como seria a terceira gerra mundial”. 
 
 Existe melhor maneira de chamar atenções?
Mas formar opiniões sobre temas existenciais a partir das conversas dominantes no Face ou no Zap não é exatamente profissional.  Mesmo uma guerra envolvendo diretamente Estados Unidos e Irã é improvável. Ressalvado-se, evidentemente, o fator aleatório, o acontecimento imprevisível que empurra as pedras do dominó da guerra.

[apesar da nossa posição contrária à divulgação de imagens que possam ser consideradas chocantes, infelizmente, no  mundo atual imagens mais horripilantes se tornaram rotina = execução mediante decapitação mostradas em vídeo e assim optamos por atender o interesse de informar e publicamos algumas.
 
Expressamos o nosso repúdio à ação = abominamos qualquer tipo de terrorismo,  é deplorável em todas as suas formas e tem como principal elemento a covardia;
mas, as fotos mostram que o que podemos chamar de terrorismo de estado, consegue ser mais tenebroso do que o terrorismo de outros tempos. 

 
Algo nessa escala já aconteceu em 1988. Irá e Iraque estavam em guerra. A iniciativa tinha sido de Saddam Hussein.
No primeiro de seus muitos erros de cálculo: achava que poderia aproveitar o enfraquecimento militar provocado pela revolução dos aiatolás e dominar o fundo da “boca” marítima do Golfo Pérsico para o escoamento de petróleo. O resultado foi o oposto, o Iraque ficou bloqueado e tinha que exportar petróleo via Kuwait (ajuda que pagaria depois invadido o vizinho menor).Os Estados Unidos montaram uma frota para proteger os petroleiros kuwaitianos (na verdade, iraquianos) e aí aconteceu o desastre. O comandante da fragata Vincennes confundiu um avião de passageiros com um de guerra e, com janela de quatro minutos para tomar uma decisão, autorizou o disparo de mísseis.
Resultado: 290 mortos, incluindo 66 crianças.

O comandante Will Rodgers ganhou uma condecoraçãoapesar da reputação destruída e o Irã, 133,8 milhões de dólares de indenização. 
 
 Existe a tese, defendida por um desertor iraniano, de que a bomba que explodiu o avião da Pan Am sobre a cidadezinha escocesa de Lockerbie foi um atentado encomendado pelo Irã, como vingança, e não obra da inteligência líbia, como concluíram as investigações.

Embora seja uma potência regional, militarmente muito mais forte do que na época da guerra com o Iraque (durou oito anos e terminou em empate, um atestado da incapacidade bélica iraquiana), o Irã sabe muito bem das consequências de um confronto direto com os Estados Unidos. Sabe também que é uma minoria temida e odiada pelos vizinhos sunitas, com a exceção dos palestinos do Hamas e da Jihad Islâmica.

(.....)

Mão amputada
Não postamos a foto para não provocar choque.
Mas praticamente todo mundo já viu a imagem que mostra a mão decepada de Qassem Soleimani, identificada por um anel que ele sempre usava. Os braços também foram arrancados pela explosão dos mísseis Hellfire, disparados por um drone MQ9-Reaper (o Ceifador provavelmente foi operado por um piloto na sede da CIA em Langley; os comandos demoram 1,2 segundo para chegar).
 
A foto foi considerada autêntica por quem não costuma errar, como o site Times of Israel. Dúvida: o anel estava na mão esquerda, sendo a recomendação costuma ser para que o uso seja na mão direita (motivo: a esquerda é usada para a higiene íntima). Soleimani usava o anel de prata com uma grande cornalina, um quartzo laranja ou vermelho. É um costume de muito xiitas, que acreditam assim emular o profeta Maomé. As regras são estritas. Nenhum muçulmano homem pode usar joias de ouro (a proibição do ferro, aço e cobre também se aplica às mulheres), só prata.

Usar anel na mão esquerda é makrum (condenável), mas não haram (proibido e sujeito a penalidades).  A pedra no anel de Soleimani era uma aqeeq, um tipo quartzo considerado muito auspicioso por ter sido a pedra que “aceitou a unicidade de Alá”.
É o tipo de superstição, para não dizer maluquice, que deixa os puristas sunitas furiosos. O que nos leva à questão: quem gostou e quem chorou a morte de Qassem Soleimani.

Dando bandeira

(.....)

O mundo ficou mais seguro?

No Blog Mundialista, Vilma Gryzinski,em VEJA, leia MATÉRIA COMPLETA

quarta-feira, 30 de outubro de 2019

A marcha dos insensatos - Elio Gaspari


Folha de S. Paulo - O Globo

Em um cenário de ruína, Bolsonaro e Fernández resolveram se estranhar

Bolsonaro e o presidente eleito da Argentina resolveram se estranhar. Por quê? Por nada

Brasil e Argentina, além de vizinhos, são grandes parceiros comerciais. Ambos estão com taxas de desemprego de dois dígitos. Um torce para que o crescimento de 2019 chegue a 1%, e o outro rala uma contração da economia. Nesse cenário de ruína, Jair Bolsonaro e o presidente eleito da Argentina resolveram se estranhar. Por quê? Por nada. 

Donald Trump briga com Xi Jinping, mas ambos defendem seus negócios. Já houve época em que o Brasil e a Argentina crisparam suas relações por motivos palpáveis, como aconteceu em negociações comerciais e em torno da construção da Hidrelétrica de Itaipu. Mesmo nessas ocasiões, os governos comportavam-se com elegância. Durante uma dessas controvérsias, o presidente Fernando Henrique Cardoso escreveu: “Não gosto dessa coisa truculenta que não leva a nada. Já temos tantas arestas que é melhor nos pouparmos de acrescentar novas.” Agora, em torno do nada, Jair Bolsonaro e Alberto Fernández romperam a barreira da cordialidade. 

Utilizando-se uma medida útil para quem observa briga de rua, foi Bolsonaro quem começou. Em junho ele disse que “Argentina e Brasil não podem retornar à corrupção do passado, a corrupção desenfreada pela busca do poder. Contamos com o povo argentino para escolher bem seu presidente em outubro.” Um mês depois, o candidato Alberto Fernández visitou Lula na carceragem de Curitiba. Domingo, no seu discurso de vitória, ele repetiu o “Lula Livre”, e Bolsonaro classificou o gesto como “uma afronta à democracia brasileira”, recusando-se a cumprimentá-lo pela vitória. [realmente é sem sentido Brasil e Argentina duelarem - ambos já tem muitos problemas a resolver, e a situação dos argentinos é pior.
Mas, quem começou foi o argentino. O presidente Bolsonaro em junho apenas expressou o desejo de que os 'hermanos' fizessem uma bo aescolha.
Já o argentino um mês depois visitou um criminoso brasileiro, encarcerado em Curitiba - erro do Brasil permitir tal visita.
Após as eleições o argentino em seu discurso de comemoração da derrota que o povo argentino se impôs, repetiu um slogan pedindo a liberdade do criminoso condenado, se imiscuindo nos assuntos internos do Brasil e o presidente Bolsonaro respondeu à altura.]
Se diferenças ideológicas justificassem tanta agressividade, os Estados Unidos e a falecida União Soviética teriam começado a Terceira Guerra Mundial no final da década dos 40 do século passado.



(.....)

Em Folha de S. Paulo e O Globo, MATÉRIA COMPLETA - Elio Gaspari, jornalista 

domingo, 15 de novembro de 2015

O inimigo é o fanatismo

Ontem, o protagonismo da barbárie era da al-Qaeda. Hoje, é do Estado Islâmico do Iraque e da Síria. 

Confortada pela solidariedade global, a França reage com o sentimento de união contra o terror

Foi tudo preparado, organizado e planejado além fronteiras, com cumplicidade dentro do país, disse na madrugada de ontem o presidente François Hollande, quando já se contavam mais de cem vítimas fatais e ainda era incerto o número de feridos — entre eles dois brasileiros. “Vamos combatê-los, e seremos implacáveis", complementou, “porque quando os terroristas são capazes de cometer essas atrocidades, devem estar seguros de que terão de enfrentar uma França decidida, unida, em bloco, e uma França que não se deixará atemorizar".

O chefe de Estado francês cumpriu o papel de líder em meio à tempestade, ao clima de estupefação com os atos de barbárie na sexta-feira à noite em Paris. Como todo político, Hollande costuma ser mais lembrado pelos defeitos, mas o tom firme e sereno nas suas intervenções, desde as primeiras horas, estimulou uma reflexão preliminar sobre a gênese dos ataques a uma nação, cuja história é identificada com os valores universais da democracia, do pluralismo, da tolerância, da transigência, da aceitação do contrário. Isso é essencial para a compreensão do que está em jogo hoje e do que é possível vislumbrar neste início de século.

O inimigo é o fanatismo, como está claro desde a tragédia americana no 11 de setembro de 2001. Aparentemente, o objetivo nefasto dos terroristas é, aos poucos, conduzir o mundo a uma Terceira Guerra Mundial, como vem advertindo o Papa Francisco, a partir do acirramento da animosidade entre religiões e culturas. Entre a derrubada das torres gêmeas, na Nova York de 2001, e o massacre de sexta-feira em Paris, passaram-se 14 anos. A novidade pós-Osama bin Laden é a emergência de uma nova geração do terror. Hoje, múltiplas facções disputam, em sucessivos banhos de sangue, a liderança na condução da bandeira da luta comum, por um novo Califado muçulmano sob a interpretação mais rígida e obscura da Sharia, a lei islâmica. Compõem absoluta minoria extremista do Islã.

Não se pode confundir a jihad no sentido da luta irracional, caracterizada pela violência e intolerância, com o Islã. Assim como os rugidos do terror não podem nem devem ser confundidos com as vozes amplamente majoritárias do bilhão de pessoas que vivem no pacifismo da cultura e da religião monoteísta baseada no Alcorão.  Ontem, o protagonismo da barbárie era da al-Qaeda. Hoje, é do Estado Islâmico do Iraque e da Síria (Isis, na sigla em inglês, Daesh no acrônimo em árabe usado por Hollande em discurso).

Esse grupo nasceu por volta de 2004, no antigo Iraque de Saddam Hussein, pela capacidade articuladora do terrorista Abu Musab al-Zarqawi, que seguia um manual escrito por um ideólogo da selvageria, Muhammad Khalil al-Hakaymah, para quem os estados inimigos do Califado deveriam ser derrotados pelo “poder do vexame e da exaustão”. A autoproclamada al-Qaeda iraquiana quase feneceu depois de fundada, mas por trapaças da história conseguiu se revigorar ao fim da guerra empreendida pelo presidente americano George W. Bush. Evoluiu para um exército de jihadistas internacionais que, agora sob o distintivo do Isis, dedica-se a fomentar o caos em cultos de morte às liberdades, na defesa de fidelidade absoluta à uma interpretação literal, à sua maneira, dos textos religiosos.

Eles não suportam a vida em liberdade, como lembrou a chanceler alemã Angela Merkel, referindo-se às vítimas em Paris: “Elas queriam viver a vida de pessoas livres em uma cidade que celebra a vida. Os assassinos odeiam essa vida de liberdade”.  A tragédia parisiense, como observou o presidente americano Barack Obama, resgata à memória coletiva o fato de que liberdade, igualdade e fraternidade não são apenas valores que o povo francês se importa tão profundamente, “são valores que todos partilhamos”, e, a resiliência moldada nesses valores vai “muito além de qualquer ato de terrorismo ou a visão de ódio daqueles que perpetraram os crimes”.

Confortada pela solidariedade global, a França reage indicando a dimensão interna e externa da tragédia: Paris amanheceu ontem com o Exército nas ruas e o país de fronteiras fechadas, sob o decreto de estado de emergência, o que não acontecia desde 2005, com suspensão até do direito constitucional de manifestação. Os franceses demonstraram sentimento de união contra o terror. Notável o gesto espontâneo dos parisienses, difundido pelas redes sociais durante a madrugada, de abrir suas casas para abrigar pessoas impedidas de retornar aos próprios lares em consequência da abrupta paralisação do sistema de transporte coletivo. Ainda mais simbólica, talvez, tenha sido a cena da multidão que deixou a arena de futebol Stade de France — um dos alvos dos ataques—, entoando La Marseillaise, hino nacional, marcha de impulso ao ânimo patriótico ao qual o general Napoleão Bonaparte atribuía o valor de “muitos canhões”.

Foi o pior ato terrorista na Europa em 11 anos, desde os atentados coordenados em Madri, quando morreram 191 pessoas e 1.800 ficaram feridas. Sete terroristas suicidaram-se nas explosões, um oitavo foi morto pela polícia e, tudo indica, ainda há uma rede doméstica a ser desvendada — sem ela seria inviável a logística na preparação e determinação dos alvos. Tudo às vésperas da Conferência Mundial do Clima, em Paris, com participação prevista de 130 chefes de Estado e de governos.

Provas preliminares sugerem não ter sido coincidência eventos como de quinta-feira em Beirute, no Líbano, quando mais de 40 pessoas foram mortas num ataque bomba que tinha como alvo o Hezbollah, aliado xiita do Irã, em guerra contra o Estado Islâmico. E, também, no início do mês, quando um avião russo com mais de 200 passageiros foi derrubado, por explosão, em sobrevoo pelo Egito. O Estado Islâmico assumiu os dois atentados e, ontem, o de Paris.

É possível que a contundência na resposta “sem piedade”, anunciada por Hollande, venha a ser dada em breve por uma coalizão de França, Estados Unidos, Inglaterra, Alemanha sob renovados protestos da Rússia e a pragmática desconfiança do Irã. Esboça-se uma ação militar coordenada e de grande escala contra a insurgência jihadista que ocupa grandes áreas da Síria e do Iraque, incluindo Mosul, a segunda maior cidade iraquiana. [nunca é demais lembrar que nas áreas eleitas para alvos dos ataques da coalizão, residem milhões de civis inocentes e que estão sob o jugo do Estado Islâmico. Deverão ser abatidos? A vida de um cada um dos terroristas que morrerão nos nos ataques  vale a de dezenas de inocentes?]

É o cenário de maior probabilidade, na sequência do massacre de Paris. As consequências são imprevisíveis, a começar para o horizonte econômico de curto e médio prazo — o reflexo nos preços do petróleo, por exemplo. A questão é se essa seria uma empreitada sábia. O êxito na luta contra o terror não pode e não deve depender apenas da eficácia militar. Será preciso um esforço multilateral, maior do que já se fez, muito mais consistente, para sufocar o financiamento dos grupos terroristas e criar condições efetivas de paz no Oriente Médio.


Fonte: Editorial - O Globo