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segunda-feira, 6 de novembro de 2017

EUA vivem luto por tiroteio no Texas mas Trump pede que não culpem as armas

Os Estados Unidos estavam de luto nesta segunda-feira (6), após o assassinato de 26 pessoas em uma igreja no Texas, massacre que o presidente Donald Trump pediu para não ser considerado erro da legislação das armas.  O massacre aconteceu apenas cinco semanas depois do ataque em Las Vegas, o tiroteio com o maior número de mortos registrado no país com 58 vítimas fatais, o que reativou mais uma vez o debate sobre a legislação do porte de armas nos Estados Unidos.

Donald Trump, atualmente em uma visita pela Ásia, chamou o ataque de “tiroteio assustador” e um “ato de maldade”, mas voltou a descartar que o acesso às armas nos Estados Unidos represente um problema.  “Eu penso que a saúde mental é o problema aqui. Este era – baseado em informações preliminares – um indivíduo muito perturbado”, afirmou durante uma entrevista coletiva em Tóquio, primeira escala de sua viagem à Ásia.
“Esta não é uma questão de armas”, insistiu, antes de citar um “problema de saúde mental no mais alto nível”.

As vítimas, com idades entre cinco e 72 anos, participavam do serviço religioso na Primeira Igreja Batista de Sutherland Springs, uma cidade rural de cerca de 400 habitantes localizada 50 quilômetros a sudeste de San Antonio.  O atirador, identificado como Devin Kelley, de 26 anos, foi descrito pelas autoridades como um jovem branco que foi encontrado morto em seu carro após uma perseguição.  A Força Aérea informou que Kelley serviu em uma base no Novo México desde 2010, antes de ser julgado por uma corte marcial em 2012 por agredir sua esposa e filho.

Sentenciado a 12 meses de prisão, sofreu uma baixa desonrosa por má conduta, segundo indicou à AFP Ann Stefanek, porta-voz da Força Aérea.  No domingo às 11h20 locais (15h20 de Brasília), o jovem, vestido totalmente com roupas pretas, abriu fogo em frente à igreja antes de entrar no recinto e seguir atirando, afirmou Freeman Martin, diretor regional do Departamento de Segurança Pública do Texas.  “Quando deixava a igreja, um morador conseguiu pegar o fuzil e enfrentou o suspeito, que fugiu. O cidadão perseguiu então o suspeito”, indicou Martin.

Segundo o xerife Joe Tackitt falando à cadeia CBS, Kelley teria cometido suicídio durante a perseguição que se seguiu a sua fuga.  Kelley foi perseguido por dois homens em uma caminhonete quando seu carro bateu na beira da estrada e o xerife acredita que foi nesse momento que o indivíduo se suicidou com uma arma de fogo.
Um cidadão armado o viu sair da igreja depois do tiroteio e parou uma caminhonete para pedir ajuda ao motorista. “Preciso de ajuda, aquele homem atirou na igreja. Vamos segui-lo”, contou Tackitt.

– Várias armas –
Várias armas foram encontradas em seu veículo, que foi periciado por especialistas.
“Temos várias cenas de crime. Temos a igreja, a parte externa da igreja. Temos o local onde o veículo do suspeito foi encontrado”, afirmou Martin.
“A tragédia é maior por ter acontecido em uma igreja, um lugar de adoração”, declarou o governador do Texas, Greg Abbott, alertando que o número de vítimas fatais poderia aumentar.
Os feridos foram levados a vários hospitais com “ferimentos que vão de menor gravidade até muito severos”, explicou Martin.

Entre os mortos está a filha de 14 anos do pastor Frank Pomeroy, segundo indicou o líder da igreja à ABC News.
Annabelle Renee Pomeroy “era uma menina muito especial”, declarou seu pai, que não estava no momento do massacre.
Entre as vítimas, um menino de seis anos chamado Rylan passava por uma cirurgia após receber quatro tiros, informou seu tio à CBS News. Outro menino de dois anos também foi ferido, de acordo com um jornal local.

– “Apoio total” –
Favorável ao porte de armas de fogo, Trump não se arriscou nesta segunda-feira a debater o tema, limitando-se a prometer “total apoio” de seu governo ao “grande estado do Texas e a todas as autoridades locais que investigam este crime horrível”.
“Estamos com o coração partido. Nos reunimos, unimos nossas forças (…) Através das lágrimas e nossa tristeza permanecemos fortes”, disse o presidente em Tóquio.
“Nos faltam palavras para expressar a pena e a dor que sentimos”, completou.
Mais cedo, já havia se manifestado pelo Twitter: “Que Deus esteja com o povo de Sutherland Springs, Texas. O FBI & agências da lei estão na cena. Estou monitorando a situação do Japão”.

Como em tiroteios anteriores, os democratas renovaram os pedidos por um controle e uma legislação das armas de fogo, uma tema complexo em um país que considera quase sagrado o direito ao porte de armas. Denunciando um “ato de ódio”, o ex-presidente Barack Obama declarou: “Que Deus conceda a todos nós a sabedoria para perguntar que medidas concretas podemos tomar para reduzir a violência e as armas entre nós”. [tudo indica que há entre Lula e Obama um parentesco; 
percebam que ambos agem de forma indigna: 
Lula aproveitou o enterro de sua falecida mulher, dona Marisa, para fazer política inclusive acusando-a da prática de atos ilícitos cometidos por ele;
- o 'cara' seu amigo dos Estados Unidos aproveita a tragédia do Texas para fazer política a favor do desarmamento.]
 
Em 1º de outubro, os Estados Unidos tiveram o pior tiroteio de sua história recente, quando o aposentado Stephen Paddock de 64 anos atirou a esmo de um quarto de hotel de Las Vegas, Nevada. Matou 58 pessoas e feriu cerca de 550 das 22 mil que assistiam a um show de música country ao ar livre.
O tiroteio no Texas não foi o primeiro em um templo religioso. Em junho de 2015, Dylann Roof, um supremacista branco, matou nove pessoas na igreja de Emanuel, em Charleston (Carolina do Sul), símbolo da luta dos negros contra a escravidão. Em janeiro deste ano, ele foi condenado à pena de morte em janeiro.

Transcrito de: AFP 

 

sábado, 7 de outubro de 2017

O terror dos snipers

Massacre em Las Vegas, o maior ataque individual da história dos EUA, é resultado de uma sociedade que venera armas e homens que sabem manuseá-las

Stephen Paddock, o aposentado de 64 anos que pagou 125 dólares para se hospedar em uma suíte com cama king size e enormes espelhos pendurados nas paredes do cassino Mandalay Bay, em Las Vegas, não matou 59 pessoas e deixou 527 feridas apenas porque levava uma vida sem graça um uma região um tanto vulgar dos Estados Unidos. Paddock se tornou o maior assassino em série da história do país ao atirar a esmo em seres humanos que viam um festival de música porque era filho, herdeiro e discípulo de uma cultura que venera armas e homens que sabem manuseá-las. 


Até a quinta-feira 5, 275 ataques em massa aconteceram em território americano em 2017, o que dá a impressionante média de quase um por dia. Para fazer parte dessa estatística, contabilizam-se casos com pelo menos 4 mortos – ou seja, são massacres de grandes proporções. Em um país que garante o porte de armas como um direito constitucional, isso não é coincidência. Dados oficiais indicam que há 300 milhões delas nas mãos de civis, o que as tornaram tão populares quanto um simples smartphone. Não à toa, os Estados Unidos lideram o ranking mundial de armas per capita (88 por cem moradores), segundo dados das Nações Unidas. Armas, não é preciso dizer, matam. Em 2016, mais de 30 mil americanos morreram depois de atingidos por disparos, e o número aumenta a cada ano. Na semana o passada, Paddock superou o recorde macabro que havia sido quebrado em 2016 por um atirador que matou 49 pessoas em uma boate gay de Orlando, na Flórida.

Acontecimentos como esses não devem ser vistos como acidentes de percurso. Eles são reflexo da própria identidade do país. Ter o direito de portar armas para se defender está no imaginário coletivo americano. A independência dos Estados Unidos foi conquistada a balas, e usar com precisão um revólver sempre foi algo digno dos heróis da nação. [A Independência dos Estados Unidos foi conquistada a balas e aquele É REALMENTE INDEPENDENTE em todos os aspectos; já a Independência do Brasil, foi mais um gesto de exibição de um imperador e até hoje não  convence que seja o Brasil real e plenamente independente.] O cinema, talvez o mais hábil catalizador dos desígnios nacionais, não só capturou a mensagem como a amplificou para multidões. O atirador passou a ser alguém a ser venerado e, por que não, imitado. Foi assim nos faroestes, foi assim nos filmes de guerra, é assim nos filmes de ação que lotam as salas do mundo inteiro. Em 2015, “Sniper Americano”, indicado a seis estatuetas do Oscar, trouxe a história do atirador militar mais letal dos Estados Unidos. Com sua mira extraordinária, ele matou 255 pessoas no Iraque. Ao colocá-lo nas telas como um patriota sensível, o diretor Clint Eastwood escondeu o fato de que o tal sniper era apenas um assassino. Atualmente, uma das séries mais populares do Netflix é “O Atirador”, centrada na trajetória um ex-fuzileiro que, adivinhe, atira e mata como ninguém.

[ O recordista mundial de mortes é um atirador finlandês que naquele conflito tirou 475 vidas russas durante a invasão da Finlândia pela então União Soviética.]

A matança consumada por um sujeito sem histórico policial ou conexões com terroristas segue uma fórmula bastante conhecida dos americanos: um estado mental deturpado associado com a disponibilidade de instrumentos letais. “Resolver a questão do acesso e da propagação de armas talvez seja a questão mais urgente dos Estados Unidos”, diz Saul Cornell, professor de história da Universidade Fordham, de Nova York, e uma das maiores autoridades do assunto no país. [as armas são necessárias e este Blog se alinha aos milhões de brasileiros que em plebiscito realizado em 2005 aprovaram que armas continuassem sendo comercializadas no Brasil.

Apesar da liberdade absoluta (justa e constitucional) que há nos Estados Unidos para possuir e portar armas, o número de americanos que morrem por ano naquele país, vítimas de armas de fogo, é inferior ao número de assassinatos que ocorre diariamente no Brasil e que em 2016 superou a marca dos 60.000/ano.

Vez ou outra nos EUA ocorre excessos, mas, apesar do impacto violento que causam tais excessos o número total de mortes por armas de fogo é bem inferior ao que acontece no Brasil - cada ano o número de homicídios supera ao do ano anterior.
No Brasil as mortes ocorrem em abundância devido o fato de que o CIDADÃO DE BEM, o TRABALHADOR HONESTO e categorias similares são proibidos de portar/possuir armas e se tornam presas fáceis para bandidos e qualquer outra pessoa que decida matar alguém.

O bandido sabe que não  encontrará resistência à altura - pode até ir assaltar alguém que porte uma arma de fogo. Mas, as chances que essa futura vítima saiba usar a arma são mínimas. MOTIVO: até os que possuem armas de fogo no Brasil - de forma legal ou ilegal - não possuem o treinamento necessário, devido a dificuldade até para adquirir munição.

Ao Governo e também aos que defendem o desarmamento não interessa que o cidadão de bem possa treinar - um homem treinado tem mais chances de ter êxito ao reagir a um assalto. A eles interessa que o cidadão que ousar adquirir uma arma saiba o mínimo possível sobre o seu adequado manuseio.
Os bandidos tivessem a certeza que ao efetuar um assalto encontrariam pela frente um homem armado e treinado e, pior ainda para eles, as eventuais testemunhas também estariam armadas e treinadas, procurariam outra atividade.

CONCLUSÃO:
Impedir no Brasil que os cidadãos tenham direito ao LIVRE PORTE e POSSE de armas só facilita a vida do bandido - já que este sempre tem armas.
A mesma proibição não impede que um CIDADÃO DE BEM se desentenda com outro CIDADÃO DE BEM e decida matá-lo. Já que o futuro assassino encontrará forma de adquirir uma arma e com a INSEGURANÇA que reina no Brasil, a falta de polícia que caracteriza o Brasil dos tempos atuais, suas chances de ser flagrado portando a arma são praticamente ZERO.]

Após o maior massacre por armas de fogo no país, os Estados Unidos retomaram o eterno debate sobre o endurecimento da legislação. A realidade é que nada vai mudar. De 2011 a 2016, mais de cem projetos de lei de controle de armas foram apresentados no Congresso. 


 QG DA BARBÁRIE Fuzis e o corpo do atirador na suíte: ação planejada durante 3 meses (Crédito:MANDEL NGAN)


Nenhum passou. Em 2016, semanas depois da morte de 49 pessoas na boate de Orlando, o Senado recebeu uma proposta de proibição de venda de armas para cidadãos que estavam na lista de risco de terrorismo do FBI, mas os parlamentares não a levaram adiante. Se depender do presidente Donald Trump, as armas continuarão a circular livremente.  Em pronunciamento após o ataque em Las Vagas, Trump pediu união aos americanos e não fez qualquer menção sobre maior rigidez no controle de venda de armas no país. Trump é um defensor perseverante dos dispositivos letais. Durante as primárias presidenciais, afirmou que as famílias americanas precisam se defender e gabou-se de atirar “como um profissional.” No governo, fez estragos. Em fevereiro passado, sancionou uma medida aprovada no Congresso, revertendo uma norma do governo Barack Obama, que proibia cerca de 75 mil pessoas com problemas mentais de comprar armas.

O discurso belicista de Trump, que ameaça “destruir totalmente” países inimigos como a Coreia do Norte e mandar para “debaixo da terra os terroristas que ameaçam nossa nação” dá lastro para a cultura de armas nos Estados Unidos. [o aqui chamado discurso belicista de Trump nada mais é que a justa manifestação de um presidente de uma nação que está sendo ameaçada de destruição  por um ditador maluco (que possui armas nucleares).] Além de fomentar um problema que provavelmente fará mais vítimas a cada ano, Trump sucumbe à dinheirama que os lobistas do setor despejaram em sua campanha presidencial. No ano passado, a Associação Nacional do Rifle (NRA) doou US$ 33 milhões para o então candidato Trump e outros US$ 20 milhões para senadores republicanos. Detalhe importante: os candidatos democratas receberam US$ 100 mil. A indústria armamentista é uma das mais lucrativas dos Estados Unidos. Ela movimenta US$ 14 bilhões por ano e emprega 260 mil pessoas. Como frear um negócio tão rentável? A resposta provoca algum incômodo: é impossível conter o poder econômico. Enquanto isso, massacres como o de Las Vegas mostram que, se o país não mudar, tirando as armas das mãos de quem não deveria tê-las, novas chacinas poderão acontecer. E isso é apenas uma questão de tempo.

MATÉRIA COMPLETA em IstoÉ


segunda-feira, 2 de outubro de 2017

O que fazer no meio de um ataque com arma de fogo?



Especialistas listam conduta indicada para situações de perigo com atiradores

Quando o atirador Stephen Paddock abriu fogo contra uma multidão em Las Vegas, nesta segunda-feira, parte dos espectadores do festival country correu para longe do palco e vários resolveram se abaixar para sair da mira dos disparos. Os fãs de música country pensavam se tratar de fogos de artifício, o que tardou a resposta instintiva em meio à tragédia. O massacre, que deixou ao menos 50 mortos e mais de 400 feridos, trouxe à tona a dúvida: o que fazer em meio a um tiroteio?

Público se amontoa em meio a tiros em Las Vegas - SOCIAL MEDIA / REUTERS



O portal "Lifehacker" ouviu especialistas da área de segurança sobre as atitudes mais indicadas no caso de situações de perigo, principalmente aqueles que envolvem armas de fogo. Analistas destacaram que o primeiro passo é tentar não entrar em pânico, o que atrapalha a capacidade de tomar decisões conscientes na hora da tensão, e confrontar o suspeito apenas em último caso. A regra, para eles, é clara: corra ou se esconda antes de ajudar alguém, chamar a polícia ou resolver enfrentar o atirador.

Mantenha a calma
De acordo com os especialistas, uma mente focada e consciente é o ativo mais valioso em situações de emergência. Embora seja desafiador manter a calma em meio ao perigo de morte, é preciso evitar que a emoção tome conta e conduza reações impulsivas. O ideal, dizem os analistas, é deixar o instinto "lutar pela vida" de lado e ativar a área lógica do cérebro para fugir do local o mais rapidamente possível.

Saiba o que há em volta
Parte da reação bem-sucedida a uma situação de perigo começa antes mesmo da tensão. Os analistas destacam que é fundamental prestar atenção no que está em volta logo que a pessoa chegar a qualquer local: notar as saídas, os frequentadores, as ações ao redor, os lugares de refúgio. Não se trata de ser paranóico, apenas observador. A dica parece redundante, mas é ainda mais relevante em tempos de transeuntes que caminham nas ruas e até dirigem focados nos smartphones. Se algo de fato ocorrer, você estará mais preparado para fugir ou se esconder.

Corra ou se esconda antes de lutar
Os analistas ressaltam que, em situações de perigo, a ameaça em geral não está clara, e o pânico toma conta. Assim, a indicação é precisa: corra, se esconda e, em último caso, lute. O objetivo principal, na visão dos especialistas, é fugir do local ameaçado ou se refugiar de alguma forma até o perigo passar. Correr, mesmo ferido, é a melhor opção, sem se importar com pertences deixados para trás. Caso não seja possível, é aconselhável ficar atrás de grandes objetos sólidos, que protegem e tiram do campo de visão do atirador. Neste caso, o silêncio é fundamental: nada de falar, gritar ou deixar o celular com som ligado.

Em último caso, lute
Se não é possível fugir do perigo ou se esconder dele, os analistas preevem a possibilidade de enfrentar o atirador. Trata-se do recurso último para salvar a própria vida, o que pode ser melhor organizado se houver um grupo de pessoas. Neste caso, os especialistas aconselham a pegar objetos, como cadeiras ou lâmpadas, para servir de arma. Caso a arma do suspeito precise ser recarregada, aproveite para correr.

Só ligue para a polícia quando estiver em segurança
Há uma visão popularizada de que o primeiro passo é ligar para a polícia e relatar o incidente. Os analistas, no entanto, ressaltam que o objetivo principal é garantir a segurança de quem vai depois avisar as autoridades ou ajudar outras pessoas. Isso, porque falar ao telefone pode levar a pessoa à mira do atirador. Também porque a pessoa que está correndo em pânico não conseguirá passar informações concretas e conscientes aos policiais. É importante ainda se manter escondido mesmo se ouvir ou avistar policiais na situação de perigo. A presença dos agentes não é sinônimo de perigo resolvido. Só saia quando receber ordens.

Fonte:  "Lifehacker" - Reuters
 

Estado Islâmico reivindica massacre que matou 50 em Las Vegas

Polícia americana, contudo, ainda não viu vínculos de atirador com grupos terroristas

O Estado Islâmico reivindicou o ataque armado que matou pelo menos 50 pessoas e feriu outras 400 num festival de música country em Las Vegas na madrugada desta segunda-feira. Segundo o grupo terrorista, Stephen Paddock, de 64 anos, há meses teria se convertido ao Islã, uma informação que, por enquanto, não foi oficialmente confirmada por fontes externas. É também difícil saber se o atirador, que se matou após cometer o massacre, efetivamente havia se inspirado nos jihadistas — mais cedo, autoridades disseram que ele agiu sozinho e provavelmente não era filiado a nenhum grupo armado ou terrorista. A família do atirador expressou choque ao saber do massacre provocado pelo americano, que nunca teria dado sinais aos seus parentes de radicalização. "O ataque de Las Vegas foi executado por um soldado do Estado Islâmico, que o levou a cabo em resposta aos chamados de mirar contra os Estados da coalizão", disse a Amaq, agência de notícias do EI, em referência à aliança internacional liderada pelos EUA para combater os terroristas. "O atacante de Las Vegas se converteu ao Islã alguns meses atrás".
 


Local do ataque
Atirador abriu fogo contra público de festival country

O irmão do atirador, responsável pelo maior ataque armado da História dos EUA, disse à imprensa que ficou perplexo ao saber do ataque e não poderia imaginar os motivos do seu irmão.  — Ele não tinha afiliação política ou religiosa, até onde nós sabíamos — afirmou Eric Paddock, acrescentando que "não havia indicação de que ele faria algo assim". — Nós não tínhamos ideia. Ficamos horrorizados. Estamos perplexos e enviamos nossas condolências às vítimas

A polícia encontrou o corpo do suspeito em um quarto de hotel onde havia dez rifles, segundo o xerife, logo após o ataque. De lá, no 32º andar, ele atirou repetidamente contra a multidão, que assistia aos shows do festival, por volta das 22h (horário local). Morador de Mesquite, no estado de Nevada, ele teria se matado antes da chegada da polícia, que precisou conduzir uma explosão controlada para entrar nas acomodações.
Mais tarde, os investigadores foram à sua casa em Mesquite, uma cidade tranquila de 20 mil habitantes, e já encontraram os seus dois veículos. Ele não tinha passagens anteriores pela polícia. — Não fazemos ideia de quais eram suas crenças — disse Lombardo. — Agora, acreditamos que ele era o único agressor. Já localizamos várias armas dentro do quarto que ele ocupava.

Grande parte da Las Vegas Strip, a avenida onde ficam os principais hotéis-cassinos da cidade, foi fechada após a tragédia por medida de segurança. As autoridades pediram às pessoas que não transmitissem ao vivo ou compartilhassem nas redes sociais a posição dos agentes da investigação. O aeroporto de Las Vegas desviou vários voos após o incidente, mas começou a retomar suas atividades pela manhã.  "É uma noite triste para Las Vegas", escreveu a prefeitura no Twitter. 

'ALÉM DO HORRÍVEL', DIZ CANTOR
O cantor Jason Aldean, que conseguiu escapar, estava no palco quando os espectadores ouviram os primeiros tiros. Em poucos segundos, a música parou de tocar, segundo um vídeo divulgado nas redes sociais. Na gravação, é possível ver a confusão e o pânico tomando conta do festival sob o som de diversos tiros em sequência. Muitas pessoas pensaram, inicialmente, que o barulho era provocado por fogos de artifício.  "Esta noite vai além do horrível. Ainda não sei o que dizer, mas gostaria de informar a todos que minha equipe e eu estamos seguros. Meus pensamentos e orações vão para todos os afetados esta noite. Meu coração está partido que isto tenha acontecido com qualquer pessoa que estava aqui para ter uma noite divertida", escreveu Aldean no Instagram.

Uma mulher identificada apenas como Christie declarou à emissora KLAS que ao ouvir os tiros correu com o marido para o carro. Quando chegaram ao estacionamento, encontraram um homem ferido, que pediu ajuda. O casal levou algumas pessoas para o hospital.


Dentre os feridos, estão dois policiais. Um deles encontra-se em estado crítico, e outro tem ferimentos leves, segundo agentes de segurança. Outro agente de segurança, que estava de folga assistindo ao show, morreu vítima dos disparos. Os hospitais da região estão sobrecarregados, segundo autoridades, após dezenas de ambulâncias terem socorrido as vítimas no festival.

Os ataques armados em massa são um problema há muito conhecidos pelos americanos. Segundo o site Gun Violence, houve 272 grandes ataques armados nos Estados Unidos ao longo deste ano, sem considerar o ataque desta segunda-feira. Esta nova ação acontece sete meses após uma ação similar que deixou um morto e um ferido na mesma avenida, Las Vegas Strip.

Fonte: O Globo
 

sábado, 2 de setembro de 2017

O homem que rasga dinheiro

Floyd Mayweather, o homem que rasga dinheiro

Invicto após 50 lutas e capaz de embolsar o equivalente a R$ 1 bilhão em apenas uma noite, o boxeador mais bem pago do mundo ostenta um estilo de vida em que só gastar não basta

Ele tem 40 anos, 1,73 de altura, 68 quilos e um cartel de 50 vitórias em 50 combates, 27 deles por nocaute. Com 12 títulos mundiais de boxe em cinco categorias, de superpena a médio-ligeiro, Floyd Mayweather Jr. é o melhor pugilista de sua geração. Ainda mais impressionante que as vitórias no ringue, contudo, é o estilo de vida que mantém quando tira as luvas. O dinheiro o persegue com uma abundância de fazer inveja aos maiores craques do futebol mundial, do basquete e do automobilismo. No sábado 26, após vencer em Las Vegas (EUA) o irlandês Conor McGregor, atual campeão peso-leve do UFC (Ultimate Fighting Championship), Mayweather viu seu já polpudo saldo bancário aumentar em cerca de R$ 1 bilhão.


 LUTA E FARRA Mayweather acerta um golpe em McGregor, que resistiu por dez rounds

O valor foi calculado a partir da parte que cabe ao vencedor dos lucros com a bolsa de apostas (US$ 100 milhões) somada à renda obtida com patrocínios e direitos de imagem pela transmissão da luta, vencida por Mayweather no décimo round. A comemoração foi no melhor estilo dos cantores de rap, em uma suíte de hotel abarrotada de rebolativas garotas seminuas e o campeão da noite fazendo chover dinheiro até que o chão ficasse forrado de cédulas.


 FARRA Depois da vitória, a comemoração: mulheres, hip hop e chuva de dinheiro

As imagens da farra aparecem em um vídeo que circulou nas redes sociais junto a outro, em que Maywether sai pela porta dos fundos do cassino em Las Vegas arrastando um carrinho com maços de dólares embalados em plástico antes de encher o porta-malas de uma van com o dinheiro. Fazer questão de mostrar quanto ganha — e, principalmente, como gasta — é uma parte indissociável do marketing de Mayweather, que não esconde a predileção pelo apelido Pretty Boy Floyd Money (algo como “o cara bonito da grana”, em tradução livre). Até a holding que cuida de seus negócios foi apropriadamente batizada The Money Team. Costuma posar para fotos exibindo suas coleções de relógios e carrões (até o carrinho de golfe que deu para um dos filhos imita um Bentley) ou cercado de pilhas de dólares em mansões, iates e jatos privativos



Ele viaja em um Gulfstream G 550 de cerca de US$ 50 milhões, enquanto sua equipe se acomoda em outro, avaliado em US 36 milhões. Apesar de parecer excessivamente perdulário, o lutador é um homem de negócios que sabe se cercar de bons conselheiros de finanças. Um deles, Al Haymon, estudou economia na Universidade Harvard. O outro, Leonard Ellerbe, é o CEO da Mayweather Promotions, empresa que agencia outros atletas e promove todo tipo de entretenimento ao vivo, incluindo eventos esportivos, musicais, produção de filmes e programas de televisão.
Floyd Mayweather carrega pilhas e dinheiro e joga notas para mulheres


Estratégia
Os lucros que obtém com participações nas vendas de ingressos, transmissões de lutas por canais pay-per-view e as porcentagens nas vendas de alimentos e bebidas durante os eventos são reinvestidos no mercado imobiliário e em outras empresas, caso da grife de moda The Money Team. Para Ellerbe, mesmo esbanjando como gosta, Mayweather terá uma aposentadoria bilionária.. O lutador diz merecer: “Conversei com Deus noite passada e perguntei: ‘Há algum problema em esse seu REI pródigo viver dessa maneira?’ e Deus disse: ‘Não, você foi predestinado’”, escreveu Mayweather anos atrás.



Filho de boxeador e sobrinho do ex-campeão Roger “Black Mamba” Mayweather, Floyd foi paciente para manter a supremacia diante de McGregor nos dez rounds da luta “Luta do Dinheiro”, como foi chamado o combate em Las Vegas. “Acho que o juiz interrompeu muito cedo. Aquilo era fadiga. Eu não tinha me entregado”, disse McGregor. “Essa foi a nossa estratégia, deixá-lo dar golpes mais fortes no começo e cansá-lo”, afirmou o vencedor.

Fonte: Revista Isto É

 

segunda-feira, 7 de agosto de 2017

Segurança de urna digital acende luz amarela no Brasil -

Foi realizada há poucos dias a maior conferência "hacker" do planeta, a Defcon, que acontece anualmente em Las Vegas, nos EUA.  Nesta edição, a novidade foi que hackers investigaram pela primeira vez a segurança das urnas eletrônicas. A conclusão não é animadora. Todos os modelos testados, invariavelmente, foram facilmente invadidos em menos de duas horas.

Esse experimento acende uma luz amarela para o Brasil, grande usuário de urnas digitais, especialmente em face das eleições vindouras. A Defcon acontece desde 1993. Neste ano, atraiu mais de 20 mil pessoas, incluindo profissionais de segurança, advogados, jornalistas, agentes governamentais e, obviamente, hackers. A decisão de se debruçar sobre as urnas eletrônicas decorre de um contexto em que ciberataques internacionais estão se tornando cada vez mais comuns nos processos eleitorais das democracias do Ocidente. Nesse cenário, qualquer sistema digital pode ser vítima de manipulação, e as urnas não são exceção.

Mais de 30 máquinas foram testadas, de várias marcas e modelos, incluindo Winvote, Diebold (que fabrica as urnas brasileiras), Sequoia ou Accuvote. Algumas foram hackeadas sem sequer a necessidade de contato físico, utilizando-se apenas de uma conexão wi-fi insegura. Outras foram reconfiguradas por meio de portas USB. Houve casos de aparelhos com sistema operacional desatualizado, cheio de buracos, invadidos facilmente. O fato é que todas as urnas testadas sucumbiram.

Nas palavras de Jeff Moss, especialista em segurança da internet e organizador da conferência, o objetivo do experimento foi o de "chamar a atenção e encontrar, nós mesmos, quais são os problemas das urnas. Cansei de ler informações erradas sobre a segurança dos sistemas de votação".  Um problema é que a manipulação de uma urna digital pode não deixar nenhum tipo de rastro, sendo imperceptível tanto para o eleitor quanto para funcionários da justiça eleitoral.

Uma máquina adulterada pode funcionar de forma aparentemente normal, inclusive confirmando na tela os candidatos selecionados pelo eleitor. No entanto, no pano de fundo, o voto vai para outro candidato, sem nenhum registro da alteração.  Há medidas para se evitar esse tipo de situação. Por exemplo, permitir que as urnas brasileiras possam ser amplamente testadas pela comunidade científica do país, em busca de vulnerabilidades. Quanto mais gente testar e apontar falhas em uma máquina, mais segura ela será. Outra medida é fornecer mais informações públicas sobre as urnas. No site do TSE, o único documento sobre segurança é um gráfico que não serve para qualquer tipo de análise. [também comentários negativos sobre a segurança das urnas devem deixar de ser tratados pelo TSE como crimes - comentar sobre os riscos de fraudes nas urnas eletrônicas é assunto que provoca investigações, já que o autor do comentário passa a ser considerado mais bandido que o Joesley Batista.]

Nenhuma dessas soluções está em prática hoje no Brasil. Com isso, ou acreditamos que as urnas brasileiras são máquinas singulares, muito superiores àquelas utilizadas em outros lugares do planeta, ou constatamos que elas são computadores como quaisquer outros, que se beneficiariam e muito de processos de transparência e auditabilidade.


Fonte: Folha de S. Paulo - Ronaldo Lemos