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quinta-feira, 8 de setembro de 2022

SÓ QUE NÃO! - Percival Puggina

O editorial de Zero Hora deste 7 de setembro alertava para o fato de ser nacional e de todos os brasileiros a data em festejos. Claro, claro, só que não. Para muitos, tais eventos são repreensíveis, motivo de revolta e leitura plana, chapada. O aparelho educacional brasileiro (aparelho, sim) se encarrega de disseminar esses preconceitos.


Em ampla maioria, têm sentimentos de animosidade em relação ao Brasil. Pesquisas periódicas registram um percentual nunca inferior a um terço da população que tem vergonha de ser brasileira. Conservadores é que não são.

Não é o meu caso. Tenho orgulho de ser brasileiro, exatamente porque conheço nossa história e vejo nela as extraordinárias realizações que antecederam o Descobrimento, o valor de nossos grandes vultos e o papel que nos corresponde na preservação da civilização ocidental.

Tenho vergonha é dos maus brasileiros que em ambientes fechados, além dos filtros de acesso, bem como nas trincheiras de um obscuro poder paralelo, trazem para o horizonte das possibilidades da corrida presidencial um ladrão condenado unanimemente por nove magistrados em três instâncias.

Tenho vergonha é do jornalismo manipulador que apoia qualquer bizarrice do Judiciário e toda uma plataforma de omissões do Congresso Nacional contanto que isso prejudique o Brasil e seu governo, ou vice-versa.

Tenho vergonha é dos que, para desconstruir o amor à pátria, entopem a juventude brasileira com toda maledicência que encontram em suas sebosas e sinistras cartilhas. Catam o lixo da história e o exibem, no alto dos telhados e das torres, na mídia e nos salões culturais, enquanto a beleza, a nobreza e a grandeza são varridas para baixo dos tapetes.

Bolsonaro não é combatido pelo que é, mas em virtude dos princípios e valores daqueles que o veem como um fio de esperança capaz de dar um salto de décadas sobre sua omissão.

Os que são contra essas convicções, revolucionários com contracheque ou subsídio, combatem Bolsonaro agindo por dentro do Estado ou à beira de seus recursos. E são contra Bolsonaro porque querem preservar a situação anterior à 2018, perfeitamente descrita pelo bem informado circuito de Alckmin, Palocci, Gilmar Mendes, e outros.

Nota do autor: este breve texto resume a essência do que falei, à tarde de hoje, 7 de setembro, à imensa multidão que tomou todos os espaços da Avenida Goethe, junto ao Parcão, em Porto Alegre.

Percival Puggina (77), membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site Liberais e Conservadores (www.puggina.org), colunista de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A Tomada do Brasil. Integrante do grupo Pensar+.


terça-feira, 9 de abril de 2019

#SanatórioGeral: Entre o manicômio e o purgatório e o Gênio da raça

[o cara enlouqueceu - quanto ao purgatório está um estágio abaixo do que o ex-frei tem se esforçado toda a vida para ter direito = o inferno.]

Frei Betto revela que tem tido visões de "mobilizações pró Lula livre em todo mundo" e escutado aplausos para o ex-presidente presidiário


“Mil condenações jamais haverão de sombrear o seu protagonismo na história do Brasil e a força de sua liderança popular. Quanto mais tentam esmagá-lo, mais você cresce. Em todo o mundo há mobilizações pró ‘Lula livre’. 

Ao proferir conferências no exterior e dedicá-las em sua homenagem, seu nome tem sido efusivamente aplaudido. A prisão é um eremitério. Lugar de reflexão e aprofundamento. Sei que você tem aproveitado para avaliar acertos e equívocos dos 13 anos de governo do PT. Os acertos são sobejamente conhecidos”.

 (Frei Betto, em carta enviada a Lula, revelando que tem tido visões de “mobilizações pró Lula livre em todo mundo”, que tem escutado aplausos efusivos ao dizer seu nome em palestras e que o protagonismo do ex-presidente presidiário tem crescido durante a temporada atrás das grades, fazendo com que os brasileiros imaginem se o ex-frade merece uma temporada num manicômio por excesso de loucura ou no purgatório por excesso de mentiras)

#SanatórioGeral: Gênio da raça

Lindbergh chega à brilhante conclusão de que o YouTube faz parte do complô internacional contra Lula formado por Moro, Bolsonaro, Palocci, a CIA e Israel

“A gente decidiu lançar esse canal ‘À Esquerda’ porque, infelizmente, no YouTube há uma hegemonia muito grande da direita. E a gente acha importante ocupar esse espaço, que é um espaço de resistência a esse governo do Bolsonaro. É um espaço de quem defende a democracia, de quem defende a liberdade do Lula“.

 (Lindbergh Farias, sem emprego conhecido desde outubro, ao explicar por que criou um canal no YouTube em parceria com Vanessa Grazziotin, chegando à brilhante conclusão de que o canal de vídeos mais democrático da internet também faz parte do complô internacional contra Lula que inclui, entre outros indivíduos e entidades, a Polícia Federal, ministros do TRF-4, o Ministério Público, Sergio Moro, Jair Bolsonaro, Antonio Palocci, a CIA e Israel)

sexta-feira, 5 de outubro de 2018

Bolsonaro parabeniza Palocci por delatar Lula

Sem poder votar – e com seu candidato em queda de intenção de votos e com aumento de rejeição -, o grande derrotado prévio da eleição presidencial 2018 é Luiz Inácio Lula da Silva. O poderoso chefão do PT já sabe que sofrerá em breve, novas condenações por corrupção e lavagem de dinheiro, além daquela que já ostenta no caso do “tripexi”. O líder será mais PRESOdentro que nunca.


A danação de Lula foi a delação premiada do ex-companheiro Antônio Palocci Filho. A coisa ficará mais feia para Lula porque Palocci indicou três testemunhas que podem comprovar fatos, encontros e entregas de propinas. Os principais alvos são Lula e gente próxima a ele. Palocci chegou a revelar que Lula recebeu, cash, dinheiro vivo da corrupção. Na “colaboração” com 45 anexos, Palocci juntou farta documentação que comprova tudo que confidenciou à Polícia Federal (oh quão estranho é que o Ministério Público Federal não quis fazer acordo com Palocci).

Espertamente, Bolsonaro foi na onda da “delação”, em entrevista de 25 minutos à TV Record. O candidato do PSL elogiou que Antonio Palocci merece “parabéns” por ter delatado à Polícia Federal o esquema de corrupção durante os governos petistas. Bolsonaro detonou: “Antes de qualquer delação, Palocci já vinha colaborando. Ele conta as entranhas do poder, ele quer colaborar, vem colaborando, então parabéns ao Palocci. Quem não erra como ser humano? Ele tenta diminuir o dano ocasionado com suas ações. A corrupção está colada no PT”.

Deu para entender por que a petelândia anda tão encagaçada com a provável vitória de Jair Bolsonaro – que pode decidir o jogo já no primeiro turno? A maioria dos 13 candidatos à Presidência da República tem o compromisso claro de sabotar a Lava Jato e outras investigações de corrupção. Bolsonaro é quem defende, claramente, a atitude “doa a quem doer” no combate aos corruptos.

Por isso, a turma do “Mecanismo” não quer saber de Bolsonaro e, com certeza, já tentou até matá-lo. Falhou... Mas continuará tentando... Todo cuidado é pouco com a fraude eleitoral... Os corruptos juntaram milhões (ou bilhões?) para investir na compra descarada de votos. As zonas de exclusão social (controladas por bandidos de toda espécie, principalmente os políticos) rejeitam Bolsonaro. Resta aguardar para constatar se a onda a favor do “Mito” será realmente um tsunami de votos.

Até domingo, estamos em ritmo de Tensão Pré-Eleitoral... Por volta de 20h de domingo sai o resultado: Vitória já ou, então, a loteria do segundo turno... A Velhinha de Taubaté acredita piamente no processo eletrônico; o noivo dela, o lendário Negão da Chatuba, sempre desconfia...

Aguentemos a ansiedade e vamos em ritmo de "Jair ou Já Era"...


terça-feira, 2 de outubro de 2018

Palocci, o 'favorito de Lula'




PT mantém Palocci

Numa terça-feira da última primavera, 26 de setembro, Palocci soube de um processo ético para expulsá-lo do PT

Depois de amanhã, Antonio Palocci Filho comemora 58 anos de idade. Não vai ter festa na ala A da carceragem da Polícia Federal em Curitiba, onde acaba de completar dois anos. Alguém deverá oferecer-lhe um café — não é privilégio do ex- preferido de Lula, apenas autoproteção dos outros presos, porque, estabanado, sempre que tentou cozinhar, ele produziu um desastre. 

No domingo, Palocci permanecerá prisioneiro a 704 quilômetros da sua zona eleitoral, em Ribeirão Preto. Mas o eleitor 3942125012-4 continua petista “de carteirinha”, como há 37 anos, quando fundou o partido na faculdade de Medicina. À 1h30m de ontem, dez horas antes da liberação de trechos da sua delação, Palocci ainda estava no PT. Era o 132.389º na lista do partido na Justiça Eleitoral de São Paulo.Numa terça-feira da última primavera, 26 de setembro, Palocci soube de um processo ético para expulsá-lo do PT. Foi logo depois do seu depoimento sobre Lula e a Petrobras. 

Respondeu, por carta, informando a delação premiada e defendeu “o mesmo caminho” para o partido, como dissera um ano antes a Lula e a Rui Falcão, então presidente, que “transmitia uma proposta” do ex-tesoureiro João Vaccari, para “um processo de leniência na Lava-Jato”. Foi além: “Sobre as informações prestadas em 6-9-2017 (compra do prédio para o Instituto Lula, doações da Odebrecht ao PT, ao Instituto e a Lula, reunião com Dilma e Gabrielli sobre as sondas e a campanha de 2010, entre outros) são fatos absolutamente verdadeiros.” Acrescentou: “Tenho certeza que, cedo ou tarde, o próprio Lula irá confirmar tudo isso, como chegou a fazer no mensalão (...) Um dia, Dilma e Gabrielli dirão a perplexidade que tomou conta de nós após a fatídica reunião na biblioteca do Alvorada, onde Lula encomendou as sondas e as propinas, no mesmo tom, sem cerimônias, na cena mais chocante que presenciei.” 

Palocci desenha suas memórias. O PT também não esquece o “favorito de Lula”. Por isso, o mantém filiado. 


 


sexta-feira, 3 de agosto de 2018

Esquartejamento de Ciro pode custar caro a Lula

Lula não frita, esquarteja Ciro Gomes. Ensanguentado, Ciro tornou-se um personagem novo na sucessão.  


Até aqui, atirava contra o próprio pé. Agora, dispõe de um alvo novo: Lula. A morte de Ciro ainda não é fava contada. Na pior hipótese, tombará atirando. Na melhor, entrará na briga pela simpatia dos 51% de eleitores que informaram ao Datafolha que não votariam num poste de Lula.   Na noite desta quarta-feira, horas depois de saber que Lula passara na lâmina o PSB, último pedaço do seu projeto de coligação, Ciro reagiu com método. Em entrevista à Globonews, lembrou que conhece o esquartejador de perto: “Apoiei o Lula todos os dias, sem faltar nenhum, ao longo de 16 anos.” Colocou-se na posição de credor: “Ouvi dele, chorando, que devia muito a mim.”

Em seguida, Ciro desceu à trincheira. Diante das câmeras, exibiu o armamento. “Se o Lula se considera inocente, o Palocci é réu confesso. Comandou a economia por oito anos.” Ciro referia-se à delação de Antonio Palocci. Nela, o ex-ministro da Fazenda repetiu na Polícia Federal, entre outras coisas, algo que dedurara ao juiz Sergio Moro: Lula firmou com a Odebrecht um “pacto de sangue” que rendeu R$ 300 milhões em propinas.
Ao longo da entrevista, Ciro desdenhou da candidatura de Lula —“Sabemos que a Lei da Ficha Limpa não permite a um condenado em segunda instância ser candidato”—, tratou a tática petista como uma aventura —“Estão ensaiando uma valsa na beira do abismo”—, ironizou a greve de fome dos seis militantes recrutados por João Pedro ‘MST’ Stédile —“Virou religião”— e redefiniu o projeto de poder traçado por Lula desde a cela especial de Curitiba —“Isso não é política, é caudilhismo do mais barato.”

Perto das observações desairosas, as poucas referências elogiosas que Ciro fez a Lula durante a entrevista pareceram asteriscos. “O Lula loteou a Petrobras”, atacou a certa altura. Quando parecia que dava voltas em torno do óbvio, Ciro insinuou que o velho bordão de Lula —“Eu não sabia”— não se aplica à petrorroubalheira: “Cansei de dizer pra ele aquele VDM.” Em cirês, o idioma de Ciro, o significado de VDM é “vai dar merda.”
Mal comparando, Lula tenta fazer com Ciro o que Dilma Rousseff fez com Marina Silva na sucessão de 2014. A diferença é que Marina, triturada no moedor do marqueteiro João Santana, recolheu-se. Ciro, ao contrário, ergue barricadas. “A disputa é comigo. Não querem que eu seja o candidato que vai representar uma renovação do pensamento progressista brasileiro. Vamos ver se eles vão conseguir, porque tem um negócio aí muito maravilhoso, que é o povo.” O novo adversário do petismo soou confiante: “Já, já eu venço eles.” [vencer quem coronel Ciro?  (o coronel aqui não é um oficial das FFAA, PM ou BM e sim aqueles coronéis da Guarda Nacional da primeira metade do século passado.) O PT é apenas uma perda total.]
A vitória de Ciro não é provável. Mas está claro que o  esquartejamento de sua coligação pode custar caro a Lula. Empurrado para as margens de uma espécie de Rubicão imaginário, Ciro não é o tipo de personagem que vai ao rio para pescar.

Blog do Josias de Souza


 

sábado, 23 de junho de 2018

Análises: Decisão do STF diminui chances de PT ter Lula ao menos como cabo eleitoral e Os desafios do 'delator-irmão' de Lula



Fachin mandou arquivar pedido de liberdade do ex-presidente

A decisão do ministro Edson Fachin de arquivar o pedido de liberdade do ex-presidente Lula enterrou as esperanças que os petistas, embalados pela absolvição de Gleisi Hoffmann, vinham alimentando ao longo da semana de ter a sua principal liderança livre para as eleições. Se não para concorrer, pois já se enquadra lei da ficha limpa, ao menos tê-lo como um ativo cabo-eleitoral em favor de seu substituto na cabeça da chapa.
Como conduzir a campanha eleitoral com esse quadro é hoje o grande tema em discussão dentro da sigla. Há uma divisão de opiniões sobre a capacidade de Lula de transferir votos caso permaneça encarcerado em Curitiba até outubro. Para alguns caciques, o seu dom para eleger "postes" continua intacto. Eles se fiam a isso para propagar que o candidato do partido, seja quem for, está garantido no segundo turno. Mas aliados acreditam que a tarefa não será fácil se o ex-presidente não puder gravar programas eleitorais nem fazer comícios. O caminho para atenuar essa dificuldade seria indicar já um vice que, num futuro próximo, assumiria o posto principal da candidatura no futuro.

No seu pedido ao Supremo, a defesa de Lula pleiteava as suspensões da execução da pena de prisão e da inelegibilidade. Inicialmente, os petistas não alimentavam muitas esperanças de uma decisão favorável. Mas na terça-feira, quando a mesma Segunda Turma do STF absolveu a presidente do partido dos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro, o partido literalmente entrou em festa. Numa reunião para tratar o tema no Congresso no dia seguinte, os petistas dançaram e cantaram como se comemorassem uma vitória da seleção na Copa do Mundo. Gleisi chegou a dizer que a decisão poderia ter "efeitos positivos" sobre a situação de Lula. Poucos acreditavam que os ministros da Corte livrariam Lula da inelegibilidade, mas muitos apostavam em sua soltura.

Alguns dirigentes mais prudentes, porém, avaliavam uma saída intermediária, em que o STF daria ao ex-presidente o direito de cumprir pena em prisão domiciliar. A transferência para o seu apartamento em São Bernardo não seria um sinal verde para Lula fazer política, já que nessas situações as visitas ao preso são limitadas, mas, de qualquer forma, a proximidade física facilitaria as articulações do líder que sempre deu as cartas dentro da legenda. De quebra, o partido ainda poderia desmobilizar a vigília que sofre para manter em Curitiba há dois meses e meio. Mas a decisão de Fachin acabou com qualquer esperança. Nesse caso, os petistas foram derrotados antes mesmo de a partida começar. 

Os desafios do 'delator-irmão' de Lula 


Com homologação de acordo, ex-ministro Antonio Palocci terá de provar confissões
De todos os integrantes da cúpula do PT que choraram a prisão de Lula em abril passado, poucos mereceram do maior líder petista uma homenagem pública tão calorosa quanto a que recebeu Antonio Palocci em 2006. — Nem todo irmão da gente é um grande amigo. Até porque irmão a gente não escolhe, mas companheiro a gente escolhe. A nossa relação é de companheiro, possivelmente mais do que a relação de um irmão — disse o presidente Lula.



Realizado em meio ao escândalo da quebra do sigilo bancário do caseiro Francenildo, que apeou da Fazenda o hoje ex-petista, o discurso de voz embargada ilustra bem de que eram feitas as relações de Lula e Palocci durante o período de predomínio petista no poder.  Mais de dez anos depois daquele discurso, Lula tornou-se um dos principais alvos das confissões do “irmão” Palocci, que teve sua delação homologada pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região nesta sexta-feira.

Lula e Palocci expiam seus pecados no mesmo prédio da PF em Curitiba. Conselheiro, confidente e, segundo o próprio, operador de Lula em uma série de episódios nebulosos, o ex-ministro petista terá, a partir de agora, o dever de revelar à Polícia Federal tudo que fez, viu e ouviu durante anos de convívio quase familiar com Lula. “Fiquei chocado ao ver Lula sucumbir ao pior da política”, disse Palocci, em carta, ao se desfiliar do PT no ano passado.  Fundador do PT, ex-prefeito de Ribeirão Preto, ex-ministro da Fazenda do governo Lula e ex-chefe da Casa Civil de Dilma, Palocci participou das decisões mais importantes do partido nas últimas duas décadas. Sua autoridade para delatar segredos devastadores do petismo é inconteste.

A dúvida que terá de ser respondida a partir de agora é até aonde Palocci avançou na exumação dos escândalos que tramou e ajudou a acobertar nos governos petistas. Sem provas materiais, as histórias do ministro não passarão de ouvir dizer, as famosas “fofocas de Brasília”, no termo cunhado por um dos procuradores da Lava-Jato que rejeitaram a primeira delação do ex-ministro.  Como cérebro financeiro do petismo e, diz ele, particularmente de Lula, o ex-ministro precisará mostrar, na prática, que o conteúdo de sua delação é, de fato, valioso para fundamentar as investigações da Polícia Federal.

O Globo