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sábado, 26 de dezembro de 2020

Os dois polos da democracia brasileira falsificada - Sérgio Alves de Oliveira

É preciso que o povo brasileiro se liberte da maior de todas as mentiras “políticas” que lhe incutiram no cérebro desde o primeiro dia de vida.

Bom é lembrar que  os órgãos colegiados da Justiça, ou seja, os tribunais, inclusive os superiores, têm os seus membros nomeados e aprovados a partir das autoridades políticas detentoras de mandatos eletivos provenientes das eleições periódicas e “democráticas”.                                                                                       

”Indiretamente”, portanto, os juízes, desembargadores e ministros de tribunais - parte dos quais tantos estragos já provocaram  na sociedade brasileira - também  são eleitos pelo povo, e ao mesmo tempo, têm quase os mesmos vícios que os eleitos “diretamente”, que os nomearam.

 Dentre  tantas outras, certamente a maior de todas as mentiras que lhe contaram  é a de que os brasileiros estariam  vivendo numa “democracia” (sic,sic,sic). Mas essa é uma inverdade “deslavada”. E é uma mentira descarada  porque ao invés de democracia, o que o povo  vive na verdade é a ditadura da “patifaria” política infiltrada no poder, que formalmente - porém só no “papel”- possui os principais traços de uma  democracia autêntica, mas  na essência não tem absolutamente  nada de democracia, sendo por isso  mais prejudicial ao povo  do  que qualquer outro tipo de ditadura formal e assumida. Por isso a ditadura disfarçada de democracia é a pior de todas. Ao contrário das “outras”, essa ditadura  tem a capacidade de enganar e perpetuar-se no poder, ”democraticamente”,com o “aval” do povo.

Por seu turno as instituições públicas têm fundamental papel nessa “tramoia” política. O órgão máximo da Justiça brasileira, por exemplo, o Supremo Tribunal Federal, não “escapa” dessa verdadeira fraude institucional, chegando ao cúmulo  de  nomear um “ditador”, dentre os seus pares, que faz uso de absurdos  “inquéritos” para investigar, acusar, processar, julgar, e apreciar os   recursos, mandando  prender quem bem lhe aprouver, sem direito à defesa, principalmente por alegados  “ataques” à “sua” concepção deturpada de “democracia”.

“Mexer” com a  democracia na concepção “corrompida”de “Suas Excelências”, sempre é  um crime “horrendo”. Apesar disso,quero que saibam  do absoluto desprezo que tenho por essa  “sua” (pseudo) democracia, que tanto defendem, chegando a “endeusá-la”, que porém não é, nunca foi, e jamais será  uma  democracia de verdade, nem aqui, nem na “China”. E tem mais: se me for dada essa  oportunidade,”cuspo” na cara dessa (pseudo)democracia que eles tanto defendem ,e  também na sua lei maior, da qual são os “guardiões”,mais fiéis que “cães-de-guarda”,ou seja, a constituição de 1988, que não passa de um manual onde se concentra a origem de todos os males políticos que afligem a sociedade brasileira, produto da sua maldita  oclocracia.

Nessa prática  volta-se ao passado  sofista”.  Da Antiga Grécia, época de domínio dos grandes delinquentes e corruptores do pensamento, onde   o maior de todos os crimes era falar ou escrever  a verdade, que era considerado  crime mais grave do que matar,roubar  ou estuprar, que inclusive foi o “crime”(falar e verdade) atribuído ao  filósofo Sócrates,condenado a morte por  ingestão  de “sicuta”.

Por isso a propalada “democracia”, com a  qual os contumazes delinquentes da política enchem o peito para validar as suas ascensões ao poder, não é, nunca foi, e jamais será uma verdadeira democracia. Porque é uma democracia deturpada,degenerada,corrompida,fraudada. E abriga muita gente que se diz “democrata”,porém não passa de “oclocrata”. São  os “trapaceiros” da democracia.

Em “Política”, Aristóteles classificava  as formas “puras” de governo em “monarquia”,”aristocracia” e “democracia”. E as formas “impuras”, em “tirania”,”oligarquia”, e “demagogia”,que seriam,respectivamente,na ordem citada,corrupção das formas puras.  

Mas foi  Políbio (203 a.C/12 0 a.C) ,geógrafo e historiador grego,quem substitui a “demagogia” (corrupção da democracia) preconizada por Aristóteles pelo que ele chamou de OCLOCRACIA, acrescentando  a esse modelo por ele criado diversos outros vícios da democracia,além da “demagogia”. Segundo Políbio,a oclocracia seria uma espécie de democracia meramente formal, desprovida de “substância”,”essência”,praticando-a a massa carente de consciência política amadurecida,ingênua,ignara,alienada,que  troca o seu voto e a sua vida por um mísero prato de comida, portanto presa fácil dos trapaceiros políticos,  hábeis na arte de convencer, enganar, e obter os seus “votos”,como fora na época dos  sofistas.

Alguém continua a ter qualquer dúvida que o regime político brasileiro não é nenhuma democracia, porém a OCLOCRACIA?

Talvez algumas frases deixadas por grandes pensadores  possam  ajudar no desvendamento das questões que estamos suscitando. Joseph-Marie de Maistre, filósofo  francês do Séc. 18,por exemplo,deixou imortalizada a frase: ”cada povo tem o governo que merece”. Nelson Rodrigues,grande pensador brasileiro,por seu turno,escreveu (1) “a maior desgraça da democracia é que ela traz à tona    a força numérica dos idiotas,que são a maioria da humanidade”,e (2) “Os idiotas vão tomar conta do mundo. Não pela capacidade,mas pela quantidade. Eles são muitos”.

Na verdade não questiono a plena  validade da democracia verdadeira,que certamente ainda é o melhor modelo político em prática no mundo. Mas no futuro deve surgir algo melhor, ainda não pensado pelas gerações que vivem e já viveram. Questiono, isso sim, a deturpação,a degeneração,a corrupção,os “desvios” nocivos do modelo democrático em tese,desde o momento em que as “maiorias” decisivas com deficiências democráticas passam a eleger  a pior escória da sociedade para governar e fazer as leis. Questiono, portanto, a “oclocracia” em prática no Brasil, erroneamente  chamada de “democracia” !!!

Como   considerar saudável e verdadeira  uma “democracia” que “vomitou” tipos como Jânio Quadros/João Goulart, José  Sarney, Collor de Mello/Itamar Franco, FHC,um Lula da Silva, e  Dilma Rousseff/Michel Temer? Será que esse “lixo” político teria sido eleito numa verdadeira democracia?

Sérgio Alves de Oliveira - Advogado e Sociólogo

 

sábado, 30 de maio de 2020

O STF “fake news”, vítima, acusador e juiz - Sérgio Alves de Oliveira

Os restos mortais de Ruy Barbosa devem estar se contorcendo na tumba desde o  momento em que o “Pretório Excelso” passou de todos os seus  limites  jurisdicionais, deixando a célebre  frase do jurista  “ A PIOR DITADURA É A DO PODER JUDICIÁRIO,PORQUE CONTRA ELA NÃO HÁ MAIS A QUEM RECORRER”, completamente subavaliada, defasada, desatualizada, mesmo um brinquedo de criança  ,perto dos criminosos ataques, em nome de uma pretensa “Justiça”, que o Supremo Tribunal Federal está desferindo contra a sociedade civil, só escapando desses ataques,”por enquanto”, os militares !!!

Mais que nunca, tentando trazer alguma luz a essa discussão, devemos recorrer ao filósofo Aristóteles,da Antiga Grécia, que  em “Política”  classificou as formas de governos em duas grandes vertentes: as formas PURAS ,e as formas IMPURAS. Dentre as formas PURAS,estariam a MONARQUIA (governo de um só ); a ARISTOCRACIA (governo dos melhores); e a DEMOCRACIA (governo do povo). E nas formas IMPURAS de governo, que seriam, respectivamente, formas degeneradas das formas puras, estariam a TIRANIA (poderes executivo,legislativo e judiciário,concentrados nas mão de um TIRANO); a OLIGARQUIA (colegiado delinquente  substituindo a Aristocracia); e finalmente a DEMAGOGIA ( a democracia corrompida nos seus valores); que mais tarde Políbio, geógrafo e historiador também da Antiga Grécia,  substituiu por OCLOCRACIA, ”ampliando” os vícios da democracia enxergados por Aristóteles (restritos à demagogia), ficando, por isso mesmo, uma classificação mais completa e abrangente.

O tal de “inquérito”, determinado pelo Presidente do STF, Ministro Dias Toffoli, atribuindo ao Ministro Alexandre de Moraes a sua execução, a fim de apurar “fake news” e ataques ao Supremo Tribunal Federal, começou com investidas contra os órgão de comunicação virtual “O Antagonista” “Crusoé”, e na corrente semana contra outras 29 pessoas, entre parlamentares, blogueiros,e empresários,dentre outros,sem dúvida, por um lado, constitui  ato de pura “tirania”, não só por reunir num só Poder todas as  competências atribuídas constitucionalmente a cada um dos  Três Poderes, mas também, e principalmente, no caso, por  corromper ou subtrair totalmente as competências internas  da Justiça e dos seus órgãos relacionados e “operadores do direito”, fazendo com que ela se tornasse, concomitantemente,  ”vítima” de pretenso ato delituoso, ”órgão acusador”, ou seja, um concorrente “desleal” do Ministério Público, e “juiz”. Tudo ao mesmo tempo. Em suma: é  a  própria “vítima” acusando e julgando.

Deixo ao livre arbítrio de Vossas Excelências, se for o caso, o  eventual enquadramento desse inquérito “infinito” do Supremo como ato típico de alguma das formas de governo preconizadas na Antiguidade por Aristóteles e Políbio.                                                                                                                                              
Seria esse tal “inquérito” ato típico de “Monarquia”? 
De “Aristocracia”?
De “Democracia”? De “Tirania”? De “Oligarquia”? De “Demagogia”? ou de “Oclocracia”?

Sérgio Alves de Oliveira - Advogado e Sociólogo



quinta-feira, 16 de janeiro de 2020

A DEMOCRACIA DO PT SE CONFUNDE COM A LIBERDADE DE ROUBAR? - Sérgio Alves de Oliveira



Após o verdadeiro “fiasco” nas redes sociais  do  documentário “DEMOCRACIA EM VERTIGEM”, da Netflix,dirigido pela cineasta  e “militante” Petra  Costa, e mesmo na certeza de  que esse filme acabará  recebendo a premiação “Oscar” ,edição 2020,de “melhor documentário”,  da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas,  tudo “bancado” pela esquerda-  dentro do orçamento de  “investimentos” programados para retomar a Presidência da República nas eleições de  2022 -   que encomendou e pagou,  tanto o “documentário”, quanto a estatueta do “Oscar”  que receberá, algumas considerações tornam-se pertinentes.

Para início de conversa,a autora da “peça” parece não ter a mínima ideia do que seja uma “democracia”. Se ela tivesse estudado um pouco   mais, observaria que os maiores  filósofos da humanidade ”já queimaram muita pestana”, através dos séculos, para que se delimitasse   a democracia. Um deles foi Aristóteles ( 384 .a.C-322 a.C). Em “Política”,o filósofo  da Antiga Grécia  classificava as formas  de governo a partir de  duas  grandes vertentes, que seriam,respectivamente,as formas PURAS,e as formas IMPURAS. Dentro das formas PURAS de governo, estariam a MONARQUIA (governo de um só), a ARISTOCRACIA (governo dos melhores),e  finalmente a DEMOCRACIA (governo do/para o povo)  

Já dentro das formas IMPURAS, que seriam, respectivamente, a corrupção de cada uma das formas PURAS de governo,estariam a TIRANIA (degeneração  da Monarquia); a OLIGARQUIA (deturpação  da Aristocracia) e a DEMAGOGIA (corrupção da Democracia). Bem mais tarde, o geógrafo e historiador, também grego, POLÍBIO ( 203 a.C-120 a.C),acabou conservando a classificação de Aristóteles, sobre as formas de governo, mas substitui a DEMAGOGIA pelo que denominou  OCLOCRACIA.      
                                                                                                         
Evidentemente Políbio tornou mais completa a “obra” de Aristóteses,uma vez que os vícios da democracia não podem ser resumidos na  “demagogia”, ou seja,naquela atitude asquerosa dos políticos em querer agradar todo mundo a qualquer preço ,dizendo  só o que os eleitores gostam de ouvir, seguido daquele  tradicional “tapinha no ombro”, prática  que caracteriza os demagogos. A oclocracia poderia ser resumida na corrupção total da democracia,que “incluiria” a demagogia, mas que  se se resumiria a ela, como queria Aristóteles.

Mas para não se perder tempo em indicar todas as perversões que podem afetar a verdadeira democracia, que caracterizam a oclocracia, em resumo ela poderia ser definida como a atração irresistível  que tem a  política  sobre a pior escória da sociedade, sempre amparada  na sua base pela parcela majoritária de um povo despreparado e  carente de consciência política, ou seja, politicamente “analfabeta”.E particularmente no Brasil não é preciso ir muito longe para essa constatação. Basta esses  eleitores se olharem  no espelho. O que o espelho mostrará  será a reprodução da  oclocracia,não a democracia, ou seja, a escolha dos piores para governar e fazer as leis. Certamente é por essa razão  que os senadores e deputados se distanciam tanto dos espelhos.

É a isso que a cineasta Petra se refere como sendo “democracia”? Porventura o período político tido por ela como o “melhor ”da democracia no Brasil, e que teria correspondido  aos anos 2003 a 2014, época do domínio absoluto  do PT,e seus “comparsas”, não teria sido a PIOR “democracia” de todos os tempos?  Não teria sido exatamente esse o  período da “democracia em vertigem”, que a autora atribui à outra  época?

[esclarecendo: vez ou outra, nos questionam por postarmos material pisoteando sobre o agonizante pt = perda total -  que antigamente era um partido político (campeão universal da roubalheira, mas, parecia uma agremiação partidária) e hoje nada mais é do que um saco de restos apodrecidos e que a cada dia diminui.

Os que nos questionam argumentam sobre a conveniência de que não devemos chutar cachorro morto.

A principio estão certos. Só que o pretenso líder do perda total = pt =  que carrega duas condenações que somadas ultrapassam aos 15 anos  e responde a mais cinco processo penais - aconselhou que ele (o condenado) era igual uma jararaca, para ser morto politicamente era necessária cortar a cabeça e picar o corpo.
Devido alguns militontos do perda total apresentarem perfil próximo ao do condenado, resolvemos vez ou outra publicar algo, dando uns chutes na organização criminosa, tipo uma pancada de 'confere'.]

Não estaria a “cineasta” confundindo absurdamente a liberdade na democracia, com a liberdade para “roubar”. Democracia com “cleptocracia?  Com a “cleptocracia” que seria uma das características mais marcantes da oclocracia?  A roubalheira de 10 trilhões de reais durante os governos do PT (2003 a 2016) poderia corresponder ao “melhor” período da democracia brasileira? O simples conceito de democracia não estaria colidindo com o de corrupção? Afinal de contas, a cleptocracia (governo que rouba) estaria incluída na democracia, ou na oclocracia? A que “democracia”, portanto,a cineasta se refere  no documentário  que dirigiu? 

Sérgio Alves de Oliveira - Advogado e Sociólogo


quinta-feira, 28 de novembro de 2019

Por que a esquerda aposta num 'burro' como Lula - Sérgio Alves de Oliveira



Seria alta ingenuidade supor que também a esquerda não possuísse  nos seus quadros  pessoas altamente qualificadas, em termos de cultura, Inteligência e intelectualidade. Lenine possuía todas essas qualidades . Liderou a Revolução Bolchevique de outubro de 1917, na  Rússia, e governou por muitos  anos.  Mas Lenine não subiu ao poder mediante “eleições majoritárias”, nem por intermédio de qualquer outra espécie de “democracia”. Como líder da facção revolucionária russa vitoriosa , ascendeu ao poder “naturalmente”.

Mas as qualidade intelectuais “tipo” Lenine jamais  ornamentaram os supremos governantes da imensa maioria dos chamados países “democráticos”, cujos membros são escolhidos pela maioria dos votos, em eleições periódicas.  Se porventura acreditarmos na  frase que ficou imortalizada,  que um dia foi escrita  por Joseph-Marie De Maitre, filósofo francês  ( 1753-1821), segundo a qual “CADA POVO TEM O GOVERNO QUE MERECE”,   é evidente  que as qualidades dos governantes  e parlamentares eleitos estarão intimamente relacionadas às qualidades intelectuais e morais do respectivo povo.

Isso quer dizer que, teoricamente,  mesmo nas democracias, poderão ser escolhidos os melhores para governar e legislar, desde que as qualidades desses “melhores” correspondam às “melhores” qualidades do respectivo povo.  Essa realidade explica os “acidentes de percurso” experimentados pela “democracia” brasileira, por exemplo, que geralmente não opta pelos  melhores, e sim pelos  “piores”, mas que ao mesmo tempo podem ser considerados  “espelho” da massa eleitora, que sempre prefere votar nos seus “semelhantes”, mesmo que desprovidos de  inteligência, cultura, caráter e moral ,que seriam desejáveis aos políticos em geral.

Essa é a  tragédia da democracia  dos “burros” - batizada pelo geógrafo e historiador da Grécia Antiga, Políbio, como OCLOCRACIA-  cujos resultados políticos,  sociais e econômicos “predatórios” poderiam  se equiparar , ou até superar, as  ditaduras, as tiranias e as oligarquias.

Parece que essa poderia  ser  uma boa explicação para entender os “porquês” da “SUPREMACIA  LULA”, considerado um “deus”, aos olhos da esquerda brasileira ,que apesar  de possuir nos seus  quadros gente muito melhor qualificada ,acaba se submetendo a essa nefasta  manobra “política”, colocando um “burro” na frente da carroça política  para que possa atrair o voto dos seus “semelhantes”, desprezando o fato de Lula não ter  cultura, inteligência, nem caráter, mas que , para “compensar”, tem uma “qualidade” que nenhum outro “mortal” tem: esperteza. [será que o condenado é realmente esperto ou apenas é um boçal que engana os mais beócios?
Além de que  não pode ser desprezado o fato que muita esperteza termina por comer o 'esperto'.]
 
Sérgio Alves de Oliveira - Advogado e Sociólogo