Após o verdadeiro “fiasco” nas redes sociais do documentário “DEMOCRACIA EM VERTIGEM”, da
Netflix,dirigido pela cineasta e
“militante” Petra Costa, e mesmo na
certeza de que esse filme acabará recebendo a premiação “Oscar” ,edição 2020,de
“melhor documentário”, da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, tudo “bancado” pela esquerda- dentro do orçamento de “investimentos” programados para retomar a
Presidência da República nas eleições de
2022 - que encomendou e pagou, tanto o “documentário”, quanto a estatueta do
“Oscar” que receberá, algumas
considerações tornam-se pertinentes.
Para início de conversa,a autora da “peça” parece não ter a
mínima ideia do que seja uma “democracia”. Se ela tivesse estudado um pouco mais, observaria que os maiores filósofos da humanidade ”já queimaram muita
pestana”, através dos séculos, para que se delimitasse a
democracia. Um deles foi Aristóteles ( 384 .a.C-322 a.C). Em “Política”,o
filósofo da Antiga Grécia classificava as formas de governo a partir de duas
grandes vertentes, que seriam,respectivamente,as formas PURAS,e as
formas IMPURAS. Dentro das formas PURAS de governo, estariam a MONARQUIA
(governo de um só), a ARISTOCRACIA (governo dos melhores),e finalmente a DEMOCRACIA (governo do/para o
povo)
Já dentro das formas IMPURAS, que seriam, respectivamente, a
corrupção de cada uma das formas PURAS de governo,estariam a TIRANIA
(degeneração da Monarquia); a OLIGARQUIA
(deturpação da Aristocracia) e a
DEMAGOGIA (corrupção da Democracia). Bem mais tarde, o geógrafo e historiador, também
grego, POLÍBIO ( 203 a.C-120 a.C),acabou conservando a classificação de Aristóteles,
sobre as formas de governo, mas substitui a DEMAGOGIA pelo que denominou OCLOCRACIA.
Evidentemente Políbio tornou mais completa a “obra” de
Aristóteses,uma vez que os vícios da democracia não podem ser resumidos na “demagogia”, ou seja,naquela atitude
asquerosa dos políticos em querer agradar todo mundo a qualquer preço
,dizendo só o que os eleitores gostam de
ouvir, seguido daquele tradicional “tapinha
no ombro”, prática que caracteriza os demagogos. A oclocracia poderia ser resumida na corrupção total da
democracia,que “incluiria” a demagogia, mas que se se resumiria a ela, como queria
Aristóteles.
Mas para não se perder tempo em indicar todas as perversões
que podem afetar a verdadeira democracia, que caracterizam a oclocracia, em
resumo ela poderia ser definida como a atração irresistível que tem a
política sobre a pior escória da
sociedade, sempre amparada na sua base
pela parcela majoritária de um povo despreparado e carente de consciência política, ou seja,
politicamente “analfabeta”.E particularmente no Brasil não é preciso ir muito longe
para essa constatação. Basta esses
eleitores se olharem no espelho. O
que o espelho mostrará será a reprodução
da oclocracia,não a democracia, ou seja,
a escolha dos piores para governar e fazer as leis. Certamente é por essa
razão que os senadores e deputados se
distanciam tanto dos espelhos.
É a isso que a cineasta Petra se refere como sendo
“democracia”? Porventura o período político tido por ela como o “melhor ”da
democracia no Brasil, e que teria correspondido
aos anos 2003 a 2014, época do domínio absoluto do PT,e seus “comparsas”, não teria sido a
PIOR “democracia” de todos os tempos? Não
teria sido exatamente esse o período da
“democracia em vertigem”, que a autora atribui à outra época?
[esclarecendo: vez ou outra, nos questionam por postarmos material pisoteando sobre o agonizante pt = perda total - que antigamente era um partido político (campeão universal da roubalheira, mas, parecia uma agremiação partidária) e hoje nada mais é do que um saco de restos apodrecidos e que a cada dia diminui.
Os que nos questionam argumentam sobre a conveniência de que não devemos chutar cachorro morto.
A principio estão certos. Só que o pretenso líder do perda total = pt = que carrega duas condenações que somadas ultrapassam aos 15 anos e responde a mais cinco processo penais - aconselhou que ele (o condenado) era igual uma jararaca, para ser morto politicamente era necessária cortar a cabeça e picar o corpo.
Devido alguns militontos do perda total apresentarem perfil próximo ao do condenado, resolvemos vez ou outra publicar algo, dando uns chutes na organização criminosa, tipo uma pancada de 'confere'.]
Não estaria a “cineasta” confundindo absurdamente a
liberdade na democracia, com a liberdade para “roubar”. Democracia com
“cleptocracia? Com a “cleptocracia” que
seria uma das características mais marcantes da oclocracia? A roubalheira de 10 trilhões de reais durante os governos do
PT (2003 a 2016) poderia corresponder ao “melhor” período da democracia
brasileira? O simples conceito de democracia não estaria colidindo com o de corrupção?
Afinal de contas, a cleptocracia (governo que rouba) estaria incluída na
democracia, ou na oclocracia? A que “democracia”, portanto,a cineasta se refere no documentário que dirigiu?
Sérgio Alves de Oliveira - Advogado e Sociólogo
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