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sexta-feira, 27 de maio de 2016

Agosto é o limite! Ou Dilma sai de vez ou… volta! Toc, toc, toc…

É patacoada essa história de que estariam tentando apressar o julgamento por receio das fitas de Sérgio Machado

O relator do processo contra Dilma no Senado, Antônio Anastasia (PSDB-MG), quer concluir os trabalhos em agosto, segundo o calendário que está no pé deste post. Mas haverá atraso, é certo. Já se sabe que a defesa prévia de Dilma não será entregue no dia 1º de junho.

Não se trata, obviamente, de apressar coisa nenhuma. Três meses desde o afastamento, dado o que se tem, parece tempo suficiente, não?  Os petistas já estão plantando a mentira de que há gente tentando acelerar o calendário porque o PMDB estaria com medo de outras gravações feitas por Sérgio Machado. Medo de quê?

Até agora, convenham, o que se depreende das falas é um monte de gente dizendo que faz e acontece na Lava Jato. A única coisa chata pra elas é que seria preciso combinar antes com os russos: no caso, Sergio Moro, Rodrigo Janot, os procuradores…  Se querem saber, é tempo até demais. É claro que a interinidade sempre causa alguma insegurança e isso é tudo aquilo de que o país não precisa, certo?

Que agosto seja o limite. Para Dilma sair de vez ou voltar, ora bolas!  A propósito: por que o PT quer esticar tanto a corda? Se têm tanta certeza da inocência de Dilma, quanto antes, melhor!!!  É claro que me faço de ingênuo: o partido quer ver se consegue provocar uma onda de instabilidade política que eventualmente facilite a volta da petista…

Imaginem a cena, senhores: Dilma voltando, com o país numa situação ainda pior do que a que temos agora e só nessas circunstâncias ela voltaria —, e a mulher pondo todo o seu talento e a sua habilidade a serviço da paz social…
Tenha paciência!
*
O CALENDÁRIO DO IMPEACHMENT
até 1º de junho – recebimento da defesa prévia da denunciada, apresentação dos requerimentos para indicação de testemunhas e de provas pelos membros da comissão
2 de junho – parecer sobre provas e diligências – discussão e votação
de 6 de junho a 17 de junho – oitiva de testemunhas, esclarecimento do perito e juntada de documentos
20 de junho – interrogatório da denunciada
de 21 de junho a 5 de julho – alegações escritas dos denunciantes
de 6 de julho a 21 de julho – alegações escritas da denunciada
25 de julho – leitura do relatório da comissão
26 de julho – discussão do relatório na comissão
27 de julho  votação do relatório na comissão
28 de julho – leitura do parecer em plenário
1º e 02 de agosto – discussão e votação do parecer em plenário

Fonte: Blog do Reinaldo Azevedo


 

quinta-feira, 26 de maio de 2016

Os encurralados

O caso do ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado mostra que a porta para a delação premiada está se estreitando e que já bateu um "salve-se quem puder" dentro do grupo dos envolvidos na Lava-Jato. Machado, em desespero para ter material para entregar, pegou seu celular e saiu gravando os amigos. Os suspeitos estão com medo e sabem que não basta confirmar o que foi dito antes.

Machado é o segundo caso de gravação. O primeiro foi o do assessor de Delcídio gravando o ex-ministro da Educação Aloizio Mercadante para aumentar os fatos que Delcídio apresentaria. Esse desespero que está tomando conta de envolvidos no esquema de corrupção da Petrobras mostra o oposto do que eles dizem nas conversas: a Lava-Jato é hoje uma operação tão forte que o sistema de corrupção política está sendo encurralado. A última divulgação foi da conversa de Machado com o ex-presidente José Sarney, em que ele diz que pode ajudá-lo desde que seja "sem advogados" E por ajuda, entenda-se evitar que o caso dele fosse tratado pelo temido juiz Sérgio Moro.

O índio e parlamentar Mário Juruna gravava conversas para ter provas das promessas que lhe faziam os desmemoriados políticos. Não teve sucesso, porque mesmo diante do áudio os promitentes não cumpriam o que haviam dito. No caso de Sérgio Machado, a técnica deu certo. Sua delação foi homologada pelo ministro Teori Zavascki.

Nas conversas que estão sendo reveladas pelo repórter Rubens Valente do jornal "Folha de S. Paulo" os políticos envolvidos vão dando sinais de que estão entrando em desespero. O senador Renan Calheiros quer evitar que presos possam fazer delação premiada e não gosta da nova interpretação do STF sobre antecipação para segunda instância do conceito de transitado em julgado.

O instituto da delação premiada, que vigora em vários países, ganhou musculatura e importância durante a Operação Lava-Jato. Incomoda porque está sendo eficaz. Por isso, o sonho de quem se sente ameaçado é tentar limitá-la. Na visão já expressa por suspeitos, os delatores falam porque estão presos. Chega a ser quase uma confissão de que há o que falar. Na verdade, alguns dos envolvidos decidiram colaborar mesmo após serem soltos. Limitar o uso, apesar de a delação premiada estar provando seu valor, só interessa mesmo a quem tem o que esconder.

A decisão do STF corrige um velho defeito da lei brasileira que só considerava transitado em julgado, para efeito de cumprimento da pena, a decisão da última instância. Disso se aproveitaram os criminosos com mais poder aquisitivo. Foi assim que o assassino confesso Pimenta Neves ficou tanto tempo solto apesar de ter sua sentença confirmada em segunda instância. Esse novo entendimento do STF, que permite a prisão após o julgamento pela segunda instância, é mais um avanço da lei que o país fica devendo à Lava-Jato. Prova de que está certa é o que diz Sérgio Machado na conversa com o senador Romero Jucá: "Objetivamente falando, com o negócio que o Supremo fez vai todo mundo delatar"

A ideia de Romero Jucá, expressa na conversa com Machado, não faz justiça à sua fama de um político inteligente. Ele argumenta que com a troca de governo seria possível acabar "com essa sangria" através de um pacto articulado politicamente envolvendo os ministros do Supremo. Essa operação abafa de dimensões federais é simplesmente inexequível. Se fosse possível, o governo Dilma, tão ameaçado pela Operação, a teria feito. Dilma, segundo Delcídio Amaral, nomeou um ministro para o STJ para votar em favor de alguns réus da Lava-Jato. O ex-ministro da Justiça, Eugênio Aragão, que ocupou brevemente o posto, ameaçou a Polícia Federal, mas não conseguiu ir além da ameaça. Quando Machado sugeriu uma reunião com Jucá, Renan e Sarney para discutir o assunto, Jucá diz: "não pode" E explica que poderia ser mal interpretado. Ele sabe que nem poderia fazer uma reunião para conspirar contra a operação, mas sonhava com um pacto com STF. Delírio.

Sérgio Machado montou uma armadilha para seus amigos do PMDB. Com isso, mostrou que está acuado a ponto de traí-los para comprometê-los e assim reduzir a própria pena. O desespero dos corruptos é mais uma prova de que a Lava Jato está mudando o país.


Fonte: Coluna da Miriam Leitão - O Globo


 

quarta-feira, 25 de maio de 2016

Temer, a solução que virou problema

Em apenas 12 dias o vice-presidente agravou a crise política e mutilou a credibilidade do seu governo :  A Dilma foi afastada para permitir a Temer cumprir sua obrigação essencial: é recuperar a credibilidade da economia; 

a missão dos militares é manter a Ordem,  o que inclui vigiar os bandidos do MST e outras organizações criminosas pró Dilma, a Afastada.

O resto pode ser considerado detalhe.]
Temer pareceu uma solução e tornou-se um problema porque, depois da revelação do conteúdo da escandalosa conversa do senador Romero Jucá com o ex-colega Sérgio Machado, cobriu-o com os seguintes adjetivos: “competente”, dotado de “imensa capacidade política” e “excepcional” formulador de medidas econômicas.

Segundo Temer, o ministro “solicitou” seu afastamento. Tudo bem, fez isso, depois de se aconselhar com Elvis Presley, que está vivo. Sua ausência estaria relacionada com “informações divulgadas pela imprensa”. Falso. O repórter Rubens Valente não divulgou apenas informações, transcreveu áudios e colocou-os na rede. Jucá tentou embaralhar a discussão e foi prontamente desmentido pela própria voz.

Temer nomeou Jucá para o Ministério do Planejamento sabendo quem ele era. O doutor celebrizou-se comemorando de mãos dadas com o notável Eduardo Cunha o fugaz rompimento do PMDB com o governo. É impossível acreditar no que o governo disse na segunda-feira, mas é plausível supor que Temer e Jucá, homem de “imensa capacidade política”, compartilhem visões da crise. O senador foi repetidamente apresentado como um dos cinco grandes conselheiros do vice-presidente, integrante do seu “estado-maior”.

Em sua conversa com Machado, Jucá produziu um retrato perfeito e acabado da oligarquia política ferida pela Lava-Jato: “Tem que resolver essa porra. Tem que mudar o governo pra poder estancar essa sangria”.
Pergunte-se, o que quer “essa porra”?
“Acabar com a classe política para ressurgir, construir uma nova casta, pura.”

Desde que aderiu à fritura da Dilma Rousseff,  a Afastada, Temer deu diversos sinais de antipatia objetiva e simpatia retórica pela Lava-Jato. Pena.  Um trecho da fala de Jucá é significativo e preocupante:
“Estou conversando com os generais, comandantes militares. Está tudo tranquilo, os caras dizem que vão garantir. Estão monitorando o MST, não sei o quê, para não perturbar.”

Jucá teve seu momento de vivandeira.
Os “caras” garantem a ordem no cumprimento da Constituição e não precisavam conversar com o doutor para reiterar esse compromisso. É bom que monitorem o MST e aquilo que Lula chamou de “o exército” de João Pedro Stédile. Contudo, salta aos olhos que, para Jucá, era conveniente misturar a manutenção da ordem com uma trama política escandalosa em relação à qual os militares nada podem fazer, pois a Lava-Jato é assunto do Judiciário.

Felizmente, Machado era um grampo ambulante. Ele chocou o país com a conversa e haverá de chocá-lo muito mais revelando o que sabe do PSDB, do PMDB e da Transpetro, que presidiu por dez anos, abençoado por Lula e pelo PT.  A primeira quinzena do atual governo pode ser malvadamente comparada à lua de mel de Marcello Mastroiani com Claudia Cardinale no filme “Il Bell'Antonio”.

A ideia de que o atual governo possa aumentar impostos, mexer em leis trabalhistas e alterar os prazos para as aposentadorias de quem já está no mercado de trabalho é uma perigosa ilusão. Se Temer tivesse formado o ministério de notáveis prometido pelo seu departamento de efeitos especiais, talvez isso tivesse sido possível. Jucá, um investigado pela Lava-Jato, deixou o ministério e, no seu lugar, interinamente, ficou um cidadão investigado pela Operação Zelotes.

Fonte: Elio Gaspari, jornalista - O Globo

terça-feira, 24 de maio de 2016

Fantasias na instabilidade



Machado, 69 anos, atravessou os governos Lula e Dilma Rousseff no comando da Transpetro. É a subsidiária da Petrobras. Presidiu a empresa durante dez anos e sete meses 

Sobram motivos para temer na cúpula da PMDB. A conversa gravada pelo ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado com Romero Jucá, ex-ministro e presidente do partido, é pequena amostra do volume de informações acumulado pela Procuradoria da República, sob supervisão do Supremo Tribunal Federal.

O clima de instabilidade no Congresso ainda vai aumentar, e muito, preveem autoridades encarregadas dos inquéritos sobre corrupção nas empresas estatais, indicando novas delações e documentos, coletados no país e recebidos de 28 países. O que está em curso é a exumação do condomínio político-governamental nascido na era Lula e falecido na gestão Dilma Rousseff.

Nela revela-se o método de governança escolhido na parceria, ou cumplicidade, entre PT, PMDB e PP. Não se limita a esses partidos, e inclui até expoentes da oposição. O “grampo” de uma reunião há mais de dois meses de Jucá e Machado, divulgado ontem pelo repórter Rubens Valente — uma semana depois da abertura do impeachment de Dilma —, reintegra o imponderável na cena política: o rumo dos inquéritos sobre corrupção nas estatais.

Expõem conivência até na aflição: — Eu estou preocupado — disse Machado —, porque estou vendo que esse negócio (o processo) da filha do Eduardo (Cunha) e da mulher foi uma advertência para mim... O interesse (da procuradoria) é pegar vocês. Nós. E o Renan, sobretudo.
Não, o alvo na fila é o Renan — respondeu Jucá — depois do Eduardo Cunha... É o Eduardo Cunha, a Dilma, e depois é o Renan.
Foi uma c***** — xingou Machado. — Foi uma c***** o Supremo fazer o que fez com o negócio de prender em segunda instância, isso é absurdo total ... Isso aí é para precipitar as delações. Romero, esquentou as delações, não escapa pedra... Não escapa pedra sobre pedra.
É esse o esquema — continuou. — Agora, como fazer? Porque arranjar uma imunidade não tem como, não tem como. A gente tem que ter a saída, porque é um perigo.

Machado, 69 anos, atravessou os governos Lula e Dilma Rousseff no comando da Transpetro. É a subsidiária da Petrobras. Presidiu a empresa durante dez anos e sete meses. Saiu em fevereiro do ano passado, depois de Dilma receber o terceiro aviso sobre a negativa de auditores externos em subscrever uma contabilidade eivada de suspeitas, especialmente em contratos R$ 8,8 bilhões feitos com 27 empresas privadas (entre 2004 e 2012).

Machado não foi uma escolha aleatória de Lula. Resultou de uma composição de interesses do PT com o PMDB, num processo de decisão cujos parâmetros foram definidos no começo do governo, quando os ministros Dilma Rousseff (Minas e Energia), Luiz Gushiken (Comunicação), Silvio Pereira (secretário-geral do PT), Delúbio Soares (arrecadador), e o presidente da Petrobras, José Eduardo Dutra, lotearam a estatal. No impasse, quem resolvia era o chefe da Casa Civil, José Dirceu.

A fantasia da ponte para limitar o futuro das investigações sobre corrupção já abateu Lula, Dilma, Dirceu, Cunha, Mercadante e Delcídio, entre outros. Agora, Jucá e Machado. Achavam que viviam num filme preto e branco, acabaram expostos em multicores, sob a luz solar da opinião pública, que dos governantes só exige o essencial: honestidade.

Fonte: José Casado – O Globo


O silêncio do STF e do quartel



Fizeram falta de ontem para hoje negativas públicas dos comandantes militares e dos ministros do STF sobre o contexto impróprio em que são citados na conversa de Romero Jucá com Sérgio Machado.


Fonte: Lauro Jardim

quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

Dízima periódica



Não se trata de exigir que a presidente da República seja sempre original. Mas, desta vez, Dilma Rousseff teria muitas questões novas a abordar com um mínimo de profundidade diante do País que vive crises de falta de água, de energia. Assiste ao anúncio de medidas duras na economia, ouve notícias sobre aumento de impostos, elevação de tarifas e vê crescer o escândalo de corrupção envolvendo a Petrobrás.

No entanto, ontem, na primeira manifestação pública depois de mais de um mês de silêncio, tudo o que a presidente Dilma teve a oferecer à Nação foi uma passagem rápida pela agenda que interessa, falando em ajustes "corretivos" sem se referir ao que e por que está sendo corrigido. No mais, o que disse na abertura da reunião inaugural do ministério do segundo mandato foi uma versão adaptada do discurso feito no dia da eleição, repetido por ocasião da diplomação e apresentando em texto mais detalhado na posse diante do Congresso em 1.º de janeiro.

Sim, falou dos ajustes. Mas para dizer que são "necessários, medidas para consolidar o projeto de governo vitorioso há 12 anos". Alguma palavra sobre a responsabilidade desse governo na necessidade dos apertos? Nenhuma. Todos os problemas resultantes de questões externas ou de circunstâncias internas decorrentes do clima. Seca, por exemplo.  Sim, falou dos cortes, do reequilíbrio fiscal, mas tangenciou as razões

Assegurou que o governo jamais "descuidou da inflação", que não houve mudança alguma - "nem um milímetro" - no projeto eleitoral, passou de leve pelas questões da água e da energia e exortou os ministros a esclarecerem toda e qualquer questão governamental junto à opinião pública.  Só para lembrar: os dois últimos (e primeiros neste segundo mandato) a ousarem transitar pelo terreno dos esclarecimentos, Nelson Barbosa e Joaquim Levy, foram instados a recuar das respectivas declarações.  Desse ponto em diante, a presidente ampliou a pauta para dar um passeio no discurso de sempre, abordando tópicos aqui e ali sem se deter seriamente em nenhum.

No lugar de aprofundar a agenda atual em torno da qual há enorme interesse de toda a sociedade, Dilma Rousseff se pôs a anunciar pela terceira vez sua ideia de alteração da legislação de segurança pública, o pacote de combate à corrupção que vem prometendo enviar ao Congresso desde a campanha eleitoral e seu compromisso "com a lisura no trato do dinheiro público". Como de praxe, citou a Petrobrás - "temos de apurar tudo" - e prometeu empenho na aprovação da reforma política. Falta de assunto não é porque assunto é o que não falta. Então só pode ser falta de vontade de falar das coisas como elas realmente são.

Voz passiva. Quando o nome do presidente da Transpetro, Sérgio Machado, apareceu nas investigações da Operação Lava Jato, o governo o afastou mediante licença, mas tratou de divulgar que ele não voltaria ao cargo. O PMDB, padrinho da indicação na pessoa do presidente do Senado, Renan Calheiros, reagiu pedindo igualdade de tratamento em relação ao tesoureiro ao PT, João Vaccari Neto, integrante do Conselho de Administração da Usina Itaipu Binacional, também citado em denúncias da Lava Jato.

Isso aconteceu no ano passado. De lá para cá, Vaccari foi afastado do Conselho de Itaipu e a licença de Sérgio Machado, renovada por duas vezes. O petista perdeu o cargo; o pemedebista continuou licenciado no dele. Não se aplicou, portanto, o invocado princípio da isonomia. Como a Constituição não confere ao presidente do Senado ascendência sobre a presidente da República, a aplicação de peso e medida diferentes só pode ter sido produto de uma decisão decorrente de jogo político. No momento marcando 1 a 0 para Calheiros no placar.

Fonte: Dora Kramer, colunista do Estadão