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quarta-feira, 21 de março de 2018

Habeas corpus livrou o ministro Marco Aurélio da fúria das ruas - caso ele tivesse coragem de suscitar a questão de ordem

Habeas corpus de Lula será julgado nesta quinta-feira no Supremo

Se derrotado, ex-presidente pode ser preso na semana que vem

A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, anunciou nesta quarta-feira que o habeas corpus do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva será julgado na sessão de quinta no plenário da Corte. Lula poderá ser preso na semana que vem, quando o Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), com sede em Porto Alegre, irá avaliar os recursos apresentados pela defesa do ex-presidente. O julgamento foi marcado para o dia 26, segunda-feira, às 13h30.

— Comunico aos senhores ministros e advogados presentes que tendo sido liberada anteontem uma decisão no habeas corpus de relatoria de Fachin e, pela urgência, será apregoado na data de amanhã por não haver possibilidade de pauta anterior, até porque o prazo é curto e semana que vem é Semana Santa — disse Cármen Lúcia no começo da sessão desta quarta-feira.

Assim, o ministro Marco Aurélio Mello, que ia suscitar uma questão de ordem para o plenário analisar ações que tratam da execução da pena após segunda instância, desistiu de fazer isso. — Estava pronto para suscitar questão de ordem. Mas não vou fazer diante do anúncio de Vossa Excelência — disse Marco Aurélio.

CÁRMEN SE REÚNE COM ATIVISTAS
Pouco antes da sessão desta quarta-feira, Cármen Lúcia se reuniu com quatro representantes do movimento Vem prá Rua, um dos grupos que liderou os protestos pelo impeachment da presidente Dilma Rousseff.  Durante o encontro, os ativistas defenderam que a ministra não pautasse qualquer medida relacionada à revisão da prisão em segunda instância.

O Globo

quinta-feira, 14 de dezembro de 2017

Reforma da Previdência: Maia marca votação para 19 de fevereiro - Facilitou adiar para depois do carnaval, da Semana Santa, das eleições 2018 e após a posse do Bolsonaro


Presidente da Câmara confirma que mudanças ficam para 2018. Discussão da proposta começa dia 5 de fevereiro

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou nesta quinta-feira que a discussão da reforma da Previdência começa dia 5 de fevereiro e que a votação será no dia 19. Ele justificou que, com a decisão, os deputados terão tempo para se programar para a votação. A leitura da proposta será feita hoje à tarde na Câmara. Mais cedo, o relator da proposta, deputado Arthur Maia (PPS-BA), admitiu que a votação ficaria para 2018. Ele afirmou que é preciso convencer os deputados sobre a importância da proposta durante o mês de janeiro e que não adianta “atropelar” as coisas.

— A decisão que eu decidi tomar, ouvindo o governo e o presidente Michel Temer, é marcar o início da discussão da matéria para o dia 5 de fevereiro e a votação para a primeira segunda-feira depois do carnaval, no dia 19. A data é essa. Daqui até o dia teremos todas as condições de começar o debate para votar a matéria. Dia 19, segunda-feira, a matéria vai estar pronta para a pauta e nós vamos começar a votação da reforma da Previdência. A data está colocada, para que cada deputado possam organizar sua programação e para que a gente possa votar essa matéria — disse Rodrigo Maia.

 Na quarta-feira, o líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), anunciou que, diante da falta de votos, a reforma seria deixada para fevereiro de 2018. Imediatamente interlocutores do Planalto e integrantes da equipe econômica reagiram e disseram que a decisão sobre adiar a votação da proposta só será tomada depois do início dos debates. Mesmo assim, o estrago já estava feito. 

Na quarta-feira, o líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), anunciou que, diante da falta de votos, a reforma seria deixada para fevereiro de 2018. Imediatamente interlocutores do Planalto e integrantes da equipe econômica reagiram e disseram que a decisão sobre adiar a votação da proposta só será tomada depois do início dos debates. Mesmo assim, o estrago já estava feito.

Ao deixar a reforma para 2018, o governo joga a economia num mar de incertezas, aumenta a desconfiança dos investidores em relação ao ajuste fiscal, o que afeta a queda dos juros e cria volatilidade cambial. E como optou por aprovar um teto de gastos antes de reforma, que é condição essencial para a manutenção desse limite, o governo Temer cria um problema não apenas para si mesmo, mas para o próximo presidente, que corre o risco de não conseguir cumpri-lo se não houver uma mudança no regime de aposentadorias. [tem que existir uma forma de responsabilizar criminalmente o ex-acusador-geral da República, Rodrigo Janot, pela sabotagem contra o Brasil por ele comandada, ao denunciar o presidente da República - denúncia sem provas, tanto que os dois principais delatores, os irmãos Batista, estão presos há mais de três meses.
As denúncias praticamente paralisaram o Brasil, travou o andamentos das reformas que só voltaram a ser discutidas em novembro, o que inviabilizou sua aprovação ainda neste ano.
Com a votação marcada para 19 de fevereiro está dada a senha para novos adiamentos: após Carnaval, depois Semana Santa, pós eleições outubro/2018 e finalmente deixa para o novo presidente, Jair Bolsonaro, marcar após sua posse em janeiro/2019.
 Por que a reforma é necessária?

A Previdência registra rombo crescente: gastos saltaram de 0,3% do PIB, em 1997, para projetados 2,7%, em 2017. Em 2016, o déficit do INSS chega aos R$ 149,2 bilhões (2,3% do PIB) e em 2017, está estimado em R$ 181,2 bilhões. Os brasileiros estão vivendo mais, a população tende a ter mais idosos, e os jovens, que sustentam o regime, diminuirão.

O Globo 


segunda-feira, 30 de outubro de 2017

Mensagens sugerem gravação da JBS sem autorização judicial

Uma troca de mensagens encontrada pela Polícia Federal sugere que procuradores orientaram executivos da JBS a gravar por conta própria ou seja, sem autorização judicial– o momento da entrega de dinheiro a pessoas que seriam delatadas pelo grupo comandado pelo empresário Joesley Batista.  Os diálogos ocorreram em um grupo de WhatsApp de nome Formosa, provável referência à cidade natal dos irmãos Joesley e Wesley Batista, em Goiás.

As conversas ocorreram em 4 de abril, data em que os advogados da empresa participaram de uma reunião na sede da PGR (Procuradoria-Geral da República) com Eduardo Pelella, chefe de gabinete do então procurador-geral, Rodrigo Janot, e Sérgio Bruno, do grupo da Lava Jato.  Na ocasião, os sete executivos da JBS não tinham se tornado oficialmente colaboradores da Justiça. O pré acordo de colaboração premiada foi assinado em 7 de abril e a homologação saiu em maio. No dia seguinte à troca de mensagens, em 5 de abril, o executivo Ricardo Saud gravou, por conta própria, a entrega de R$ 500 mil para Frederico Pacheco, primo do senador Aécio Neves (PSDB-MG). A gravação foi feita na sede da JBS, em São Paulo.

Esse foi o primeiro de um total de quatro pagamentos combinados entre Joesley e Aécio, completando R$ 2 milhões. Os repasses das outras parcelas foram filmados pela Polícia Federal com autorização judicial. Participavam do grupo de WhatsApp o ex-procurador Marcello Miller, a advogada Fernanda Tórtima, Joesley, Wesley, Saud e Francisco de Assis e Silva, advogado e delator. Os diálogos indicam pressa da PGR para fechar a delação.
A sugestão de gravação por conta própria se dá por uma avaliação de que a espera de autorização do STF poderia levar muito tempo, principalmente porque a semana seguinte era de recesso (Semana Santa). Além disso, uma mudança de datas para efetuar pagamentos poderia causar estranheza a quem já sabia que receberia dinheiro.

AÇÃO CONTROLADA
As mais de 200 mensagens, às quais a Folha teve acesso, estavam no celular de Wesley, apreendido em maio.  "Eles acham que podem desconfiar se adiarem [os pagamentos pendentes]. [Procuradores] Acham que vcs podem fazer uma vez sozinhos gravando e deixariam a controlada para a seguinte", escreveu Tórtima no grupo. Antes dessas mensagens, a advogada, que estava em reunião na PGR, informou sobre a vontade do órgão em fazer a ação controlada, que não seria para "flagrante" e, sim, para produção de prova.

Assis e Silva então se manifesta: "Tem que ver se o Ricardinho [Saud] topa com o Fred. Se topar avisa". Em seguida, Saud responde: "Depois do que o chefe fez!! Quem tem coragem de recusar qualquer ação! [Joesley gravou o presidente Michel Temer] Tô pronto!!! Pode marcar amanhã às 11:30".

No dia da conversa, Joesley estava nos EUA. A PGR precisava de um depoimento do empresário, para formalizar um pedido de investigação ao STF. Joesley voltou a Brasília no dia 6 de abril. No dia 7, a PGR deu entrada no Supremo com pedido da ação controlada, antes portanto do recesso do Judiciário. No dia 10, o ministro Edson Fachin autorizou as investigações.

No dia 12, na primeira ação filmada com autorização do Supremo, o primo de Aécio vai para mais um encontro com Saud, em São Paulo. De lá, saiu com uma mala preta com R$ 500 mil. Em um relatório da PF, há menção sobre a gravação do dia 5 de abril.  "Não é demais reiterar que o mencionado registro de áudio é fruto da utilização de meios próprios pelos executivos da empresa, ou seja, sem qualquer participação ou orientação da Polícia Federal, que até então desconhecia absolutamente o caso", escreveu o delegado Thiago Delabary.

 Fonte: Bocão News

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

Agência Standard & Poor's rebaixa novamente a nota do Brasil



A falta de um compromisso do o ajuste fiscal foi determinante para o novo corte na nota de crédito brasileira

[enquanto Dilma permanecer no poder e Lula em liberdade o Brasil será rebaixado por todas as agências; antes da  Semana Santa será rebaixado pela Moody’s e pela Fitch.]

A Standard & Poor's (S&P) rebaixou novamente o Brasil. A principal agência de classificação de risco do mundo já havia retirado o grau de investimentos do país. Com isso, o Brasil entra para a categoria dos países considerados lixo. A falta de um compromisso do o ajuste fiscal foi determinante para o novo corte na nota de crédito brasileira.

O rebaixamento de BB+ para BB ocorreu mais rápido do que se esperava e deve balançar os mercados financeiros. A medida dificulta a recuperação da confiança e deve afundar ainda mais o país na recessão. Em setembro, o Brasil perdeu o grau de investimento pela S&P, quando a nota do país foi rebaixada de BBB- para BB+, com perspectiva negativa.

Há menos de dois meses, a agência advertiu o país que mais um rebaixamento era possível, mas o movimento, ressalta a rapidez com que a economia do Brasil e as finanças públicas se deterioraram desde então. A perspectiva do novo rating permanece negativa, o que significa que novos downgrades são possíveis no curto prazo.

Fonte: Correio Braziliense


domingo, 22 de novembro de 2015

Avulsas do Gaspari

DILMA NA UTI
A doutora Dilma parece gostar de UTI.
Na quarta-feira da semana passada, ela convidou a bancada do PDT para jantar no Alvorada. O encontro ajudaria a azeitar as relações do governo com o partido. Alguns comensais chegaram na hora e foram recebidos por um mestre de cerimônias. Ele lhes disse que a dona da casa estava ocupada. Serviu-lhes uns petiscos e, tchau tchau.

Desde 1961, quando Jânio Quadros mandou deixar as malas de Carlos Lacerda na portaria do palácio com a informação de que deveria dormir em outro lugar, não há notícia de coisa parecida. Melhor fez Francisco Campos, ministro da Justiça do Estado Novo. Como um chato insistia em convidá-lo para almoçar, marcou o dia e não foi, mas mandou um oficial de gabinete. Foi explícito, com um toque de ironia.

 DILMA SAIU DA UTI
Um ano depois de ter detonado sua base parlamentar, a doutora Dilma saiu da UTI. Desativou duas pautas-bomba montadas pelo deputado Eduardo Cunha e conseguiu manter os vetos que impôs a um carnaval de despesas que custariam R$ 45 bilhões ao Erário nos próximos anos. Além disso, desarmou a manobra de Lula para derrubar logo o ministro Joaquim Levy.

A doutora deixou de ser a bola da vez e, no seu lugar, está agora Eduardo Cunha lutando pela sobrevivência política e à espera do STF pela liberdade. Pelo andar da carruagem, 2015 já acabou e 2016 começará depois do carnaval, ou da Semana Santa, talvez depois das Olimpíadas de agosto. Quem sabe, depois da eleição municipal de outubro, às portas de 2017. Até lá, ela pode ficar fora da UTI.

ELETROSURINAME
A Eletropaulo criou o apagão tecnológico. Numa boa iniciativa, há alguns anos a concessionária de energia da cidade de São Paulo instalou umas caixas de luz nos imóveis de seus fregueses, permitindo-lhes comprar energia com um telefonema e a digitação de um código num teclado. O cidadão paga adiantado, mas tudo bem.

Há alguns meses esse avanço começou a ratear. O sujeito paga, o quadro enguiça e vai-se embora a energia. A vítima pode ficar sem luz por três dias. Num caso, foram necessários seis telefonemas, ao fim dos quais chegou o socorro, fazendo um “gato” legal. Como em alguns casos o “gato” fica ativo por meses e o cidadão nada paga, a empresa fica no prejuízo por causa do seu mau atendimento.

Os sábios da concessionária criaram um mecanismo no qual convivem uma tecnologia do século XXI com um serviço do XIX. Nele, perdem todos. Felizmente, ela perde algum.

EREMILDO, O IDIOTA
Eremildo é um idiota e soube que o líder do governo no Senado, Delcídio Amaral (PT-MS), quer usar a nova lei do direito de resposta para esclarecer notícias baseadas em depoimentos do lobista Fernando Baiano à Justiça vinculando-o a petropixulecos.

Ex-diretor da Petrobras até 2001, Delcídio foi acusado por Fernando Baiano de ter recebido pelo menos US$ 1 milhão em 2006 para uma campanha eleitoral, no lance da compra da refinaria de Pasadena.

O cretino acha que o senador está muito certo, mas não sabe o que ele poderá acrescentar, pois já considerou a acusação “absurda”.

Eremildo, como a doutora Dilma, não confia em delator.

Fonte: Elio Gaspari - Coluna em O Globo
 

sábado, 4 de abril de 2015

Fora do Tema, porém, necessário – Esclarecendo que a responsabilidade pela morte de Cristo foi e sempre será dos judeus



[Religião não está entre os temas do Blog Prontidão Total.

Mas, reportagem publicada no El País interpreta trechos relativos a Paixão e Morte de nosso Senhor Jesus Cristo, com um viés que busca inocentar os judeus da responsabilidade por crime tão hediondo.

Mais grave é ser a matéria baseada em grande parte nos escritos de um autor israelense  - portanto, um dos mais interessados em inocentar os judeus.

Nos parece que a imparcialidade do escritor  israelense Amós Oz sobre o assunto rivaliza com a da nossa malfadada 'com (omissão) da verdade'.

Por tudo isso, procuramos conversar com pessoas que conhecem do assunto e sintetizar suas opiniões de modo a fundamentar nossos comentários sobre a reportagem.]

 

Leia também:   Católicos ultraconservadores do Rio desafiam opoder do Vaticano 

 

Ainda não sabemos quem nem por que mataram Jesus

Existe,  entre os quatro evangelhos canônicos,  até sete versões diferentes e contrastantes de algumas passagens da crucificação

Cada vez que se aproximam as festas litúrgicas da Semana Santa, os cristãos se perguntam quem condenou Jesus e sob quais acusações concretas. Foram os judeus que o levaram para a cruz ou os romanos, que naquele tempo dominavam a Palestina e o consideravam um subversivo?
“Oremos pelos pérfidos judeus”... “Ouve, Deus, nossa oração pela obcecação desse povo para que seja libertado das trevas”. Essa oração foi rezada por milhões de católicos na liturgia da Sexta-Feira Santa desde 1570, quando o papa Pio V criou o Missal Romano. [o Cristianismo autêntico, mais conhecido como Catolicismo, foi fundado por Jesus Cristo, conforme relatos bíblicos, nos quais Cristo diz para os Apóstolos - daí a sucessão apostólica - :'tudo que ligardes na terra será ligado no Céu e tudo que desligardes na terra será desligado no Céu.'
Do mesmo modo, Jesus Cristo declara: tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei minha Igreja...]
 
Aquela oração injuriosa para a religião judaica, da qual nasceu o cristianismo, levava implícito (e assim era entendido pelos fiéis) que tinham sido os judeus que mataram Jesus. O escritor israelense Amós Oz diz abertamente: “Durante milênios a Igreja Católica dedicou-se a classificar os judeus como assassinos de Deus”.

Usam como base dois argumentos concretos: por um lado, a crucificação era uma forma de pena de morte desconhecida pelos judeus. [é até plausível que se considere ser a crucificação uma forma de pena de morte não USADA pelos judeus; mas, era conhecida e pelo seu caráter cruel e aviltante foi escolhida pelos judeus para assassinar Jesus Cristo.] Eles usavam em suas condenações o apedrejamento, a decapitação e a degola. A crucificação era uma especialidade dos romanos, usada com os rebeldes políticos. Além disso, nos tempos de Jesus, quando a Palestina era ocupada pelo poder romano, as autoridades judaicas tinham perdido o poder de condenar à morte. [perder o poder de condenar a morte, de efetuar julgamentos que poderiam motivar penas severas é inerente aos habitantes naturais de qualquer país ocupado. 
Por óbvio, tal principio era aplicável aos judeus.
Não podiam condenar, mas, podiam acusar e invocar leis hebraicas para aplicação por um tribunal Romano. Assim, os judeus não podiam condenar, mas tinham todo o poder e oportunidade para acusar Jesus Cristo e invocar sua condenação com base em leis judaicas.] Só poderiam por “blasfêmia”, ou seja, por motivos estritamente religiosos.

É possível que, em um primeiro momento, Jesus até tenha sido julgado pela alta Corte Sacerdotal e acusado de blasfêmia por ter desafiado o poder do Templo. No entanto, o que os evangelhos dizem é que Sinédrio enviou Jesus ao romano Pilatos para que fosse julgado por ele, um sinal de que não via motivos de questão religiosa para condená-lo à morte, segundo explica um dos maiores conhecedores do tema, Paul Winter, em sua obra Sobre o Processo de Jesus. [os judeus invocaram lei hebraica para sustentar o libelo contra Jesus diante de Pilatos, sendo oportuno destacar que segundo a Paixão de nosso Senhor Jesus Cristo (Jo 18,1-19,42) os judeus alegaram: ³¹"nós não podemos condenar ninguém à morte"  e também afirmaram: "¹9,7 nós temos uma lei, e, segundo essa lei, ele deve morrer, porque se fez Filho de Deus".

Os dois versículos acima transcritos, encontrados em qualquer bíblia, falam por si, deixando claro que os judeus não podiam condenar ninguém à morte, mas, podiam perfeitamente, acusar alguém da prática de crime punível, pelas leis dos judeus, com a pena de morte.
E a opção pela pena de 'crucificação' foi escolhida pelos próprios judeus que, aos gritos, deixaram claro a Pilatos a vontade de que Jesus Cristo fosse crucificado.
Em nenhum relato bíblico, consta que foram usadas leis romanas para condenar Jesus.]  


A confusão pode ter origem no fato de que, entre os judeus, havia o costume de pendurar os corpos dos mortos por apedrejamento para expô-los publicamente à vergonha, diferentemente da crucificação, na qual os condenados eram presos vivos à cruz e deixados sangrando até morrer, às vezes durante dias inteiros. [mais uma prova de que foram os judeus que mataram Jesus é encontrada na 'Bíblia' - Bíblia de qualquer religião, destaque-se - está disponível em Atos dos Apóstolos, capítulo 10, versículo 39: "E nós somos testemunhas de tudo o que Jesus fez na terra dos judeus e em Jerusalém. Eles o mataram, pregando-o numa cruz.". Por maior que seja a eloquência dos que tentam modificar a história e isentar os judeus da responsabilidade pelo assassinato de nosso Senhor Jesus Cristo, o Eles só consegue identificar os judeus.]

As fontes rabínicas indicam que a morte na cruz era realizada “em conformidade com a prática romana”. Basta lembrar que o autor do tempo de Antíoco IV menciona com repugnância a prática dos romanos de “suspender homens vivos”, prática a qual se recorda que “nunca foi realizada em Israel”. [a leitura do Evangelho de São João - que não sofre nenhuma modificação nas bíblias em que o título de 'São" não consta' - deixa claro as razões da escolha da forma de morte de Jesus e sob quais leis ele foi condenado e qual povo exerceu o papel de acusador.]

Foi o papa João XXIII que, em 1959, mandou tirar da oração da Sexta-Feira Santa a expressão “pérfidos judeus” e a “obcecação desse povo” que se negava a reconhecer a divindade de Jesus.

Foi o papa João XXIII que, em 1959, mandou tirar da oração da Sexta-Feira Santa a expressão “pérfidos judeus” e a “obcecação desse povo” que se negava a reconhecer a divindade de Jesus.

Paulo VI, que sucedeu João XXIII, deu mais um passo e tirou também a oração para que os “cegos judeus” se convertessem à fé.

A oração foi mudada no sentido positivo, e nela se rezava pelos judeus, “a quem o Senhor elegeu como os primeiros entre todos os homens para receber a sua palavra”.

Foi o papa alemão Bento 16 que permitiu aos católicos conservadores, contradizendo o Concílio Vaticano II, voltar à antiga liturgia em latim
[percebe-se o viés pró judeu na reportagem quando cita Bento XVI ressaltando ser um papa alemão; 
por que o silêncio sobre a nacionalidade dos papas João XXIII e Paulo VI ?  - eram papas italianos.
fica a impressão da intenção de vincular o papa Bento XVI, pela sua nacionalidade, ao nazismo.]

Foi o papa alemão Bento 16 que permitiu aos católicos conservadores, contradizendo o Concílio Vaticano II, voltar à antiga liturgia em latim. [que mal pode haver na celebração da missa em latim?  Até o inicio da segunda metade do século XX as missas no Brasil eram celebradas em latim e o sacerdote ficava de costas para os fiéis – não havia crime nenhum nisso e as missas eram mais solenes.] E foi ele quem voltou a introduzir na oração da Sexta-Feira Santa a ideia de que os judeus devem se converter à fé cristã: “Oremos pelos judeus: Que Deus ilumine seus corações e reconheçam Jesus Cristo”. [ou o Papa Francisco agiu muito rápido, antes mesmo de assumir o Pontificado, ou a reportagem está equivocada, já que a Oração  VI, Pelos Judeus, rezada na Solenidade Paixão e Morte de Nosso Senhor Jesus Cristo, neste ano e em 2014, não faz menção a conversão dos judeus.
Segundo o Folheto "O Povo de Deus", a oração VI, assim está redigida:
"VI - Pelos Judeus
Oremos pelos judeus, aos quais o Senhor nosso Deus falou em primeiro lugar, a fim de que cresçam na fidelidade de Sua Aliança e no amor do Seu Nome." ]

Foi uma volta atrás, e agora se espera que Francisco, o Papa que mais respeitou e até manifestou admiração pela religião judaica, volte a retirar das orações dos cristãos qualquer vislumbre sobre a necessidade de que os judeus (a primeira grande religião monoteísta da história) precisem se converter a outra fé que não seja a deles. [os cristãos, os valores católicos, são eternos, portanto, não estão sujeitos ao politicamente correto, e tão pouco à necessidade de se adaptar aos costumes modernos.
O fato de uma religião ser mais antiga que a católica não é bastante para torná-la verdadeira.
A religião Católica, fundada por Jesus Cristo, é a única verdadeira e o surgimento de outras, inclusive pregando valores diferentes, advindos da modernidade, não prevalecerá contra ela.
Aliás tais contestações foram previstas pelo próprio Jesus Cristo.]
Na verdade, desde as disputas dos primeiros cristãos no século II se começou a tentar colocar sobre os judeus o peso de terem condenado à morte o maior inocente da história, para se congraçar com os romanos, que, em princípio, perseguiram os cristãos e depois os conquistaram enchendo a Igreja de privilégios.

Se foram os romanos que, segundo os historiadores modernos, crucificaram Jesus, o que ainda não está claro são os motivos de sua sentença. No entanto, se a condenação à morte na cruz era destinada aos rebeldes políticos, não resta dúvida de que Pilatos e o poder romano daquele tempo se convenceram de que o profeta que desafiava os poderosos, que chegou a chamar o rei Herodes de “raposa” e que arrastava consigo uma multidão de desprezados pelo poder, tinha que ser crucificado como subversivo político. [nada na Bíblia Sagrada suporta a interpretação acima.]

A inscrição colocada em sua cruz confirmaria: “Jesus, o rei dos judeus”, escrita para zombar dele por ter se proclamado, segundo os romanos, como o novo líder desse povo.
Assim como não sabemos pelos evangelhos oficiais nem onde nem quando Jesus nasceu, também não sabemos com certeza absoluta nem quem, nem quando nem porque crucificaram aquele profeta andarilho.

[aqui damos por encerrado a nossa 'fuga' dos temas do Blog Prontidão Total e reiteramos a nossa rejeição motivada aos argumentos que atribuem responsabilidade aos romanos pela morte de Jesus.
A acusação foi efetuada pelos judeus;
foi usada uma lei dos judeus para tornar o 'crime' atribuído a Jesus punível com a pena de morte;
foram os gritos de 'crucifica' proferidos pelos judeus que pressionaram Pilatos a escolher a crucifixão como método de execução de Jesus - a lei hebraica estabelecia para o crime do qual Jesus era acusado a pena de morte, mas não estabelecia o método de execução o que levou Pilatos a optar pela forma apresentada pelos judeus.]


Continuar lendo.................El País, por Juan Arias