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sábado, 4 de agosto de 2018

Lula, Dirceu e PT ficavam com 2/3 das propinas de estaleiros, diz Duque

A Sergio Moro, ex-diretor da Petrobras afirma que ex-presidente recebia dinheiro de estaleiro da Odebrecht por contratos com a Sete Brasil


O ex-diretor de Serviços da Petrobras Renato Duque afirmou na sexta-feira, 3, ao juiz Sergio Moro, da 13ª Vara Federal em Curitiba, que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o ex-ministro José Dirceu e o PT dividiam dois terços da propina arrecadada com os contratos de plataformas para exploração do petróleo do pré-sal da Sete Brasil. A informação, segundo Duque, foi passada a ele pelo ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto.

Segundo o ex-diretor, que era mantido no cargo por indicação de petistas, como Dirceu, um terço da propina iria para a “Casa”, nome usado para a propina destinada aos executivos da Petrobras e da Sete Brasil, e os outros dois terços, para o PT.Esses dois terços para o partido seriam divididos entre Lula, José Dirceu e o partido”, afirmou. O valor seria bancado por estaleiros criados por empreiteira como Odebrecht, OAS e UTC.

Condenado a mais de 40 anos na Operação Lava Jato, Renato Duque teve acordos de colaboração premiada rejeitados pelo Ministério Público Federal (MPF) e passou a colaborar diretamente com a Justiça. A Moro, ele relatou que o pagamento de propina “era institucionalizado”. “Todos os estaleiros pagaram”, afirmou.  O ex-diretor da Petrobras disse que ouviu de Vaccari que ele era o homem do partido responsável pela arrecadação de propina da parte política nos contratos da Sete Brasil, empresa criada em 2010 para intermediar os contratos de plataformas e está em recuperação judicial. Segundo Duque, o ex-tesoureiro petista lhe afirmou que o ex-ministro da Fazenda e da Casa Civil Antonio Palocci era o responsável pelo acerto e dava as coordenadas de como o dinheiro seria distribuído. Os contratos de plataformas feitos a partir de 2011 somavam, segundo ele, 20 bilhões de dólares e envolveram propina de 1%.

Renato Duque confessou a Moro que recebeu cerca de 3,8 milhões de dólares de propinas em negócio da Jurong com a Sete Brasil. Ele relatou que o dinheiro foi pago em uma conta aberta em Milão, no banco Cramer. Além de apontar que a propina a Lula foi paga pelo estaleiro liderado pela Odebrecht, Duque relatou que a parte destinada a Dirceu saiu do estaleiro da Engevix e o montante para o PT saiu do estaleiro da Queiroz Galvão e Camargo Corrêa.
Nesta sexta, Sergio Moro ouviu depoimentos de quatro réus no terceiro processo a ser julgado na Lava Jato envolvendo negócios dos 21 navios-sonda da Sete Brasil contratados pela Petrobras a partir de 2011. O caso é o da Jurong, que tem 2,1 bilhões de dólares em contratos com a estatal e envolveria propina de 18,8 milhões de reais.

Defesas
A defesa de Vaccari disse que ele também foi interrogado por Moro nesta sexta-feira, mas foi orientado a permanecer calado: “o ex-tesoureiro nega no processo qualquer envolvimento com arrecadação de propinas e ilícito”. A assessoria de Lula afirmou que “o ex-presidente teve todas as suas contas vasculhadas e jamais recebeu valores ilegais ou teve em Palocci seu representante para receber qualquer valor. Não vamos comentar declarações sem nenhuma prova de presos que buscam fechar acordos para obter benefícios judiciais”.
A defesa de Dirceu emitiu nota afirmando que “diante da situação em que se encontra Renato Duque é absolutamente compreensível, que depois de anos de prisão, diga o que seus acusadores gostariam de ouvir.” O PT foi procurado mas não deu retorno até o fechamento deste texto.

Veja
 

terça-feira, 1 de maio de 2018

Delação de Duque é nova ameaça a Lula e ao PT



Confirmada a colaboração do ex-diretor da Petrobras, parte importante da história do saque da estatal, pelo lulopetismo e aliados, será conhecida

Não é boa notícia para o ex-presidente Lula e o PT a de que o ex-diretor da Petrobras Renato Duque poderá assinar acordo de delação premiada com a Lava-Jato. Afinal, o engenheiro foi colocado pelo PT no cargo-chave de diretor de Serviços da Petrobras, para operar o grande butim na estatal, por meio da assinatura de contratos bilionários com grandes empreiteiras, que gerariam propinas para financiar o projeto de poder do partido e irrigar o bolso da cúpula petista. Lula à frente de todos, segundo as denúncias.


Duque exerceu esta função durante os oito anos da gestão Lula e os dois primeiros da presidência de Dilma Rousseff. Preso em Curitiba desde fins de 2014, Duque, com sua colaboração premiada, pode ajudar bastante na montagem do quebra-cabeça do petrolão.  O ex-ministro Antonio Palocci, por exemplo, deve ter relatado à Polícia Federal, e já contou num testemunho não formal ao juiz Sergio Moro, da Lava-Jato, que, no fim de seu segundo mandato, Lula, reunido com Dilma, sua candidata, e o então presidente da estatal, José Sérgio Gabrielli, estabeleceu que o programa megalomaníaco de construção no Brasil de sondas para explorar o pré-sal geraria propinas para financiar a campanha da pupila.



Há diversos relatos sobre o esquema. Marcelo Odebrecht, por sua vez, disse que não via com bons olhos aquele delírio bilionário. Sérgio Duque tem muito a contar sobre isso, em especial acerca da Sete Brasil, empresa de capital misto criada pela Petrobras, com bancos privados (Bradesco, Itaú, Santander, BTG Pactual), estatais (Banco do Brasil, Caixa), fundos de servidores desses bancos (Previ, Funcef) e dinheiro do FI-FGTS, ou seja, dos assalariados do setor privado. Virou gigantesco mico na contabilidade dessas instituições. Mas, por certo, foi grande sucesso do ponto de vista da corrupção lulopetista.


Na delação, Duque poderá explicar com detalhes por que concluiu que Lula era o “chefe” da organização criminosa que saqueou a Petrobras, com ramificações no setor elétrico. Dilma Rousseff, por sua vez, sofrerá novos arranhões, estes mais profundos, na imagem que tenta cultivar de ilibada reputação. A presidente teria chamado Duque a Brasília para reforçar a posição dele de arrecadador de dinheiro sujo para campanhas do PT.


Por extrema ironia, se a defesa de Lula comemorou a decisão da Segunda Turma do Supremo (pelos votos de Dias Toffoli, Ricardo Lewandowski e Gilmar Mendes) de, no mínimo, dificultar o acesso de Moro a depoimentos de Marcelo Odebrecht referentes a Lula, o que vem por aí pela boca de Renato Duque deve preencher lacunas que porventura sejam criadas pela Segunda Turma nos processos da Lava-Jato e ainda abrir outros grandes rombos na couraça jurídica com que se tenta proteger o ex-presidente.

Editorial - O Globo

sexta-feira, 8 de setembro de 2017

Palocci apresenta Lula como chefe da organização criminosa

Testemunho de ex-ministro, que negocia delação premiada, acaba com qualquer dúvida sobre papel central do ex-presidente nos esquemas de corrupção lulopetistas

Uma característica bizarra do mensalão do PT, denunciado em 2005, mas que funcionava desde a campanha, em 2002, na compra literal de apoios a Lula, é que se tratou de uma “organização criminosa”, termo usado pelo MP em denúncia, mas sem chefe. 

Primeiro, o ministro da Casa Civil, José Dirceu, foi denunciado como tal, mas esta qualificação terminou apagada no Supremo, na fase dos recursos de embargos. Do ponto de vista penal, o mensalão ficou acéfalo, mas não no entendimento geral. O chefe, estava claro, era o presidente Lula. Um esquema como o mensalão não existiria sem o sinal verde dele. Vitorioso o candidato petista, montou-se o petrolão, sistema de desvio de dinheiro do contribuinte muito maior. Este, então, não teria mesmo condições de existir sem o acompanhamento direto do presidente, conhecido por ser centralizador.

Os testemunhos dados pelo ex-ministro Antonio Palocci, preso em Curitiba, ao juiz Sérgio Moro, e divulgados quarta-feira, acabam com as dúvidas de quem ainda as tinha. Lula, definitivamente, era o chefe da organização criminosa que assaltou o Tesouro, por meio do uso de estatais (Petrobras, Eletrobras etc.), para, em conluio com empreiteiras, superfaturar contratos e transferir dinheiro público, lavando-o na Justiça Eleitoral ou não, para PT e aliados de ocasião, como PMDB e PP. E não há mais dúvidas: também com a finalidade de dar vida muito boa a Lula, em pagamento pelos serviços bilionários muito bem prestados. No caso do depoimento de Palocci, à Odebrecht.

Ainda em fase de pré-delação premiada — o depoimento foi como testemunha em um processo contra Dilma e Lula —, o ex-ministro, pelo que disse, promete ser demolidor, na condição de alto dirigente petista, coordenador da primeira campanha de Lula à Presidência, ministro da Fazenda no primeiro governo dele e coordenador de campanha de Dilma. Antonio Palocci não deve decepcionar. A clássica tática da defesa de tentar descredenciar testemunhas enfrentará rara dificuldade.

Entre os vários pontos altos do depoimento, além daquele em que o ex-ministro reconhece ser o “Italiano” das generosas planilhas de Marcelo Odebrecht, está o relato do “pacto de sangue” proposto pelo pai de Marcelo, Emílio, e aceito sem resistência pelo então presidente no final do segundo mandato. “Envolvia um presente pessoal (o sítio), envolvia um prédio de um museu (do trabalhador) pago pela empresa, envolvia palestras pagas a R$ 200 mil, fora impostos, combinadas com a Odebrecht. E envolvia uma reserva de R$ 300 milhões.” Lula chamou Palocci e o escalou para recolher e gerenciar o dinheiro.

Um bom sumário do que foi o relacionamento criminoso entre Lula e a empreiteira. Outro resumo emblemático é o que se refere ao uso do pré-sal para financiar o projeto de poder do PT, estatista e de eternização no Planalto. Sempre com o conhecimento de Dilma Rousseff.  Em reunião no Planalto, com Palocci, Dilma já candidata, e José Sérgio Gabrielli, presidente da Petrobras e militante petista, Lula determinou que o programa de construção de sondas para o pré-sal servisse para financiar este projeto de poder e a eleição de Dilma. Sabe-se o que aconteceu com a Sete Brasil: corrupção, mais rombos na Petrobras e até em bancos privados.  Começa a ser desvendada a verdadeira história da passagem do lulopetismo pelo Planalto. Não que surpreenda, mas contada por um subchefe tem valor especial.

Fonte: Editorial - O Globo


segunda-feira, 12 de junho de 2017

Operação de salvamento

Corrupção e projetos mal feitos faliram a empresa, que não pode contar com o Tesouro

Maior empresa do país, a mais atingida pelo esquema lulopetista de drenagem de dinheiro público para financiar o projeto de poder do PT sem deixar de melhorar a vida de companheiros —, a Petrobras seria, também, por óbvio, a maior vítima corporativa do esquema.  A derrocada foi proporcional à decolagem da empresa no período em que o petróleo subiu para a faixa acima dos US$ 100 o barril, que fez a estatal mudar de patamar no ranking mundial das petroleiras. Já tendo descoberto reservas importantes na região do pré-sal, nas costas paulista e fluminense.

O ufanismo contagiou o Planalto de Lula e Dima. Mas o pior é que induziu o governo, inspirado na clássica ideologia estatista e dirigista do velho PT, a usar a estatal como alavanca para a execução de um temerário programa de substituição de importações de equipamentos diversos usados na indústria do petróleo (sondas, navios, plataformas etc.).
Chegou-se a idealizar, dentro da Petrobras, aparelhada por dirigentes indicados por partidos (PT, PMDB e PP), como comprovado na Lava-Jato, um projeto mirabolante: a criação de uma empresa, a Sete Brasil, com a participação da estatal, de bancos privados e fundos de pensão de empresas públicas, para fazer encomendas bilionárias de sondas a estaleiros criados com a participação de empreiteiras. Os equipamentos seriam arrendados à Petrobras. Não funcionou, como previsto, e a Sete Brasil quebrou. É um dos maiores processos de recuperação judicial do país (quase R$ 20 bilhões).

Por inevitável, a Petrobras passou a acumular prejuízos, em função do atraso na entrega de obras, custos em alta, tudo isso amplificado pelo esquema de corrupção instalado na empresa. Ele foi responsável por enormes superfaturamentos para gerar bilhões em contratos com empreiteiras (Odebrecht, OAS etc.) para serem usados como propinas, destinadas a financiamento de campanhas (de Lula e Dilma, por exemplo) e benefícios pessoais, conforme comprovado pela força-tarefa com base em Curitiba.


Pode-se não aceitar, por fé ideológica, mas estes são fatos. A estatal, com a maior dívida corporativa mundial (meio trilhão de reais) teve o risco de crédito rebaixado no mercado internacional, junto com o país. Os títulos de Petrobras e Brasil passaram para o conjunto dos “lixos”, junks, papéis de elevados risco.  A gestão de Pedro Parente na empresa segue uma linha óbvia, mas rejeitada por quem enxerga estatais como bandeiras e não empresas que podem ajudar a sociedade ou prejudicá-la, por exigir apoio constante dos contribuintes, representando pelo Tesouro.

A Petrobras já foi obrigada a explicitar em balanço uma perda de R$ 6,2 bilhões causada pela corrupção. Teve, ainda, de fazer outras baixas contábeis bilionárias indiretamente pelo mesmo motivo. E com seu principal acionista, representado pelo Tesouro, quebrado, não tem outra alternativa a não ser se capitalizar-se com a venda de subsidiárias e de participações não estratégicas. Quem chama isso de “entreguismo” parou na década de 1950, esqueceu ou não aprendeu aritmética.

[os interessados em saber o quanto um petista pode ser cara de pau leiam:
publicado em O Globo
O artigo é do "ilustre" petista Zé Guimarães, irmão do condenado Zé Genoíno e pioneiro no transporte de dólares da corrupção em locais não convencionais um aspone do Zé foi flagrado no aeroporto transportando  100 mil dólares na cueca;
o Zé continua deputado - nada faz de útil, mas encontra sempre otários para votar nele e com isso garante o sustento da família e um palanque para defender o abominável PT - e no artigo destacado na maior cara de pau ignora que foram os petistas quem f ... a Petrobras.]

Fonte: O Globo


sábado, 10 de junho de 2017

Lula obstrui a Justiça e não é preso

Destruição de provas, tentativa de ludibriar juízes e a abertura de contas no exterior para esconder dinheiro sujo compõem o novo mosaico de ilícitos praticados por Lula. Por menos que isso, outros réus tiveram a prisão decretada. Por que não ele?

Em depoimentos ao juiz Sergio Moro, dois importantes personagens da Operação Lava Jato, o ex-diretor da Petrobras, Renato Duque, e o ex-presidente da OAS, Léo Pinheiro, confessaram que foram procurados pelo réu Lula para lhes propor que destruíssem provas contra petistas que foram pegos dilapidando os cofres públicos. O primeiro a confirmar que Lula pediu que destruísse provas foi Léo Pinheiro, da OAS. Lula lhe perguntou se ele tinha algum documento do acerto de contas de pagamentos de propinas feitos ao ex-tesoureiro do PT, João Vaccari. “Você tem registro de encontro de contas com o Vaccari? Se tiver, destrua”, disse Lula. O outro ato de obstrução de Justiça aconteceu entre Lula e Renato Duque

O ex-diretor da Petrobras informou que teve três encontros com o petista depois que ele deixou a presidência e, em um deles, em 2014, num hangar no Aeroporto de Congonhas, o ex-presidente lhe perguntou se ele tinha alguma conta na Suíça por onde teria recebido propinas. “Presta atenção”, disse Lula a Duque, “se tiver alguma coisa no teu nome, destrua”. Apesar dessas duas ordens de Lula para a destruição de provas na Lava Jato, o ex-presidente na teve a prisão decretada.

 Se tiver, destrua” O réu Lula pediu a Léo Pinheiro e a Renato Duque  que destruíssem provas para encobrir sujeiras do PT
 
A obstrução de Justiça e a prática de mentir em juízo não é uma primazia de Lula. Seus advogados também são useiros e vezeiros na arte de ludibriar o Poder Judiciário. Na segunda-feira 5, o advogado de Lula, Cristiano Zanin Martins, entrou no Tribunal Regional Federal da 4ª Região pedindo que fossem suspensos os depoimentos do empreiteiro Emílio Odebrecht e do ex-diretor da companhia Alexandrino Alencar, Zanin alegou que só soube naquela segunda-feira pela manhã, dia dos depoimentos, do teor das delações de Emílio e de Alencar, e que não teria tempo de analisar o que disseram na audiência que aconteceria na segunda à tarde. Mentira tem perna curta. Funcionários do juiz Sergio Moro entraram no sistema de processos eletrônicos da Justiça Federal e verificaram que Zanin acessou os dados nos dias 31 de maio e 1 de junho. O advogado disse que o juiz estava “espionando” seu escritório. Moro divulgou nota desmascarando o advogado do petista.

Na verdade, quem anda espionando decisões de Moro são amigos de Lula. No dia 4 março do ano passado, quando Lula teve a condução coercitiva determinada pelo juiz do Paraná, o ex-presidente já sabia de tudo com antecedência. Espiões a seu serviço lhe contaram tudo antes. Então, quando a PF foi a seu apartamento em São Bernardo do Campo naquele dia, o ex-presidente fez cara de espanto só para dramatizar. Esta semana tudo ficou claro com o depoimento da auditora da Receita Federal Rosicler Veigel. Ela declarou à Lava Jato que disse ao seu namorado Francisco José Abreu Duarte, petista confesso, que ela tinha uma “bomba” contra Lula em sua bolsa. Tratava-se de uma cópia do mandado da condução coercitiva contra o petista. Francisco “roubou” uma cópia do documento, segundo Rosicler, e telefonou para o blogueiro Eduardo Guimarães, do blog Cidadania, ligado ao PT, passando-lhe os dados. Imediatamente, Guimarães ligou para José Crispiniano, assessor de imprensa de Lula, transmitindo todas as informações. Crispiniano, obviamente, avisou Lula que, portanto, já sabia da ação da PF bem antes de todo mundo.

Cadê o dinheiro?
O réu Lula está sendo instado também a explicar onde foram parar quase R$ 350 milhões que lhe foram pagos em propinas pela JBS, Odebrecht e Sete Brasil. Os dirigentes dessas empresas disseram, em delação premiada na Justiça, que o ex-presidente recebeu esses valores em contas no Brasil e no exterior e agora o Ministério Público Federal do Distrito Federal (MPF-DF) quer saber onde o dinheiro foi parar. O procurador da República Ivan Claudio Marx, do MPF-DF, abriu inquérito na segunda-feira 5 para saber o destino de US$ 80 milhões (R$ 256 milhões) depositados pelo empresário Joesley Batista numa conta na Suíça, a pedido do ex-ministro Guido Mantega.


Além do dinheiro da JBS, Lula ainda é acusado de ter recebido R$ 40 milhões em propinas da Odebrecht, numa conta corrente mantida pela empreiteira em seu Setor de Operações Estruturadas, o “departamento de propinas”. Segundo Marcelo Odebrecht, essa conta, com o codinome de “amigo”, era atribuída a Lula. Outra “bolada” que Lula ainda não explicou é uma propina de R$ 51 milhões que ele teria recebido durante a criação da Sete Brasil no ano de 2010. O negócio gerou uma propina de R$ 102 milhões para o PT, dos quais metade teria sido destinada a Lula, segundo depoimento de Rogério Araujo, ex-executivo da Odebrecht, que fez acordo de delação premiada com a PGR.

Caça ao tesouro
• O Ministério Público Federal do Distrito Federal (MPF-DF) abriu inquérito para investigar o que foi feito de R$ 256 milhões (ou US$ 80 milhões) depositados por Joesley Batista na Suíça em nome de Lula
• A conta foi aberta a pedido de Guido Mantega
• Marcelo Odebrecht disse em sua delação premiada que a empreiteira mantinha em seu Setor de Operações Estruturadas, o “departamento de propina”, uma conta em nome de Lula com R$ 40 milhões “para atender demandas” do ex-presidente
• A conta era administrada pelo ex-ministro Antonio Palocci
• O ex-diretor da Odebrecht, Rogério Araújo, disse em delação premiada que metade de R$ 102 milhões (ou R$ 51 milhões) em propinas para o PT na venda de seis sondas da Sete Brasil para a Petrobras, era destinada ao ex-presidente Lula
• A comunicação de que metade era de Lula foi feita por Palocci


Fonte: Germano Oliveira - Isto É