Este espaço é primeiramente dedicado à DEUS, à PÁTRIA, à FAMÍLIA e à LIBERDADE. Vamos contar VERDADES e impedir que a esquerda, pela repetição exaustiva de uma mentira, transforme mentiras em VERDADES. Escrevemos para dois leitores: “Ninguém” e “Todo Mundo” * BRASIL Acima de todos! DEUS Acima de tudo!
sábado, 25 de setembro de 2021
Inimigos do Brasil vencerão? Michelle Bolsonaro será impedida por genocídio contra o PNI?
domingo, 1 de novembro de 2020
No Forte Apache... - Eliane Cantanhêde
Em forte sem comandante, pode faltar gás no Posto Ipiranga e tinta na caneta Bic
Desconforto em áreas do governo tem reflexo no Congresso. Orçamento pode não ser aprovado
O
embate entre o capitão da caneta Bic e o general de Exército com ordem de
comando marca uma nova etapa na relação do presidente Jair
Bolsonaro não só com o vice-presidente Hamilton
Mourão, mas com as Forças Armadas. A unanimidade aparente ruiu, a insatisfação
silenciosa emergiu e o momento é de avaliação de danos, ou de contagem de votos
para um lado e para outro.
Sem
noção da gravidade na saúde, na economia, no ambiente, na política, o
presidente acha que pode falar e fazer o que lhe vai pela cachola, trocando a
responsabilidade do cargo pelo oba-oba de uma campanha extemporânea,
divertindo-se com a “boiolagem” cor-de-rosa do Guaraná Jesus, humilhando o general
da Saúde, tirando o gás do ministro da Economia e guerreando contra a “vacina
do Dória”.
É
puro non-sense, mas Bolsonaro vai comprando lealdade com cargos e camaradagem.
Qual um paizão às antigas, grita e dá umas palmadas, fingindo não ver a safadeza
do caçula com o mais velho, mas resolve tudo bajulando o ofendido. A vítima dá
um sorrisinho e cede: “um manda, o outro obedece”. Pergunte-se a Paulo Guedes e
aos generais Luiz Eduardo Ramos, Augusto Heleno e Eduardo
Pazuello e todos reagem com um sorriso condescendente: “o
presidente é assim mesmo, diz tudo na bucha, mas gosta muito de mim”.
O
passo seguinte é descrever uma situação em que Bolsonaro, depois de mais uma
bordoada, fez uma gracinha e alisou o ego do subordinado diante de um
microfone. Pazuello teve direito a vídeo no leito da covid, Ramos foi
paparicado com passeio de moto e num discurso em que foi tratado como “meu
amigão”, não Secretário de Governo e articulador político. Comovido, deixou pra
lá o “Maria Fofoca” disparado por Ricardo
Salles.
Desanimado,
mas tentando demonstrar o contrário, Guedes tem definido o governo como um
forte apache cercado de índios e flechas, mas com todo mundo dentro guerreando
entre si. Ele não diz, mas isso só ocorre em forte apache em que o comandante
não comanda e soldados fazem o que querem. Um dado relevante no incômodo
crescente do oficialato é a desenvoltura que Bolsonaro confere à tal “ala
ideológica” dos filhos, Salles e os Weintraub que
pululam no governo. O próprio, demitido da Educação, foi curtir a vida nos
States, ganhando em dólar no Banco Mundial.
Em
sequência, Bolsonaro disse que não vai comprar a “vacina da China” e
desautorizou o anúncio feito por Pazuello aos governadores e ao País, Salles
atacou Ramos como “Maria Fofoca” e o presidente da Câmara como “Nhonho”, até que o general e ex-porta-voz Otávio do Rêgo Barros alertou em artigo que o poder
“inebria, corrompe e destrói” e que líderes não podem ficar reféns de
“comentários babões” e “demonstrações alucinadas”.
Na
contabilidade do Planalto, 90% dos militares ficaram irritados com Rêgo Barros.
Nos corredores militares, a avaliação é diferente, com muitos aliviados por
alguém, enfim, sair da toca para reforçar o general Santos Cruz e dizer o que
precisava ser dito. A diferença é que, nos palácios, dizem o que os poderosos
querem ouvir. Nos bastidores, é mais fácil ser sincero.
No fim, Mourão firmou sua independência (ou descolamento), desdenhando da briga política com o governador de São Paulo, falando pragmaticamente sobre a China e desdizendo o presidente: “O governo vai comprar a vacina, lógico que vai”. A reação de Bolsonaro foi de confronto: “A caneta Bic é minha”. A guerra está só começando. O desconforto bate nas Forças Armadas, Itamaraty, várias áreas de governo e da sociedade, com reflexo no Congresso, onde nada anda e há um risco real: chegar a 2021 sem Orçamento aprovado. [em governos anteriores foi comum o orçamento não ser aprovado tempestivamente e nada houve se complicado = foi usado o recurso de se gastar um duodécimo por mês - considerando que um ano tem doze meses e continua tendo, ainda que sob o governo Bolsonaro, nenhuma tragédia ocorrerá. Não temos procuração da articulista, mas estamos considerando que o 'forte apache' ao qual ela se refere não é o Forte Apache, uma das denominação do Quartel-General do Exército, no SMU-Brasília-DF.
Também esperamos que a menção à caneta BIC não seja uma discreta apologia a uma prática não republicana.] O Forte Apache precisa de um chacoalhão. Assim como o Posto Ipiranga está perdendo gás, a caneta BIC também pode perder a tinta.
Eliane Cantanhêde, colunista - O Estado de S. Paulo
sexta-feira, 19 de julho de 2019
Os Bolsonaros e o Itamaraty - Blog do Noblat - Veja
Nepotismo? Que nada. Deixem de bobagem
Aos poucos, com calma e sem pudor, o capitão Bolsonaro tenta desmontar o Itamaraty. Seu filho Eduardo uma vez disse que “se quiser fechar o STF basta mandar um soldado e um cabo”, não foi? Pois para desmontar o Itamaraty o capitão pensava que seria ainda mais fácil, bastava sua vontade. Já descobriu que não é bem assim, apesar de ter levado o carro à frente dos bois: segundo ele disse, já fez saber ao Trump que vai indicar seu filho para embaixador do Brasil em Washington.
Entusiasmado, lá em Santa Fé, na Argentina, o capitão ainda disse que poderia sugerir ao chanceler Ernesto Araújo – nesse exato momento da breve entrevista, Ernesto estava pertinho do capitão – que ele vá para Washington e Eduardo para o comando do Itamaraty. Ainda estou pensando nas inúmeras vantagens dessa troca. São tantas que eu talvez leve uma semana para avaliar todas elas. O capitão, além de detalhar as grandes qualidades do filho, lembrou outra grande vantagem do Eduardo Embaixador: o acesso imediato ao Trump. Como grandes amigos que são, Trump atenderia ao Eduardo antes de qualquer outra pessoa. (O que será que os embaixadores de outros países pensarão a respeito desse afeto?)
Nepotismo? Que nada. Deixem de bobagem. Isso no governo Bolsonaro não existe. Aqui rezamos conforme a Nova Política. Que é a mais limpinha do mundo! Chega a cegar nossos olhos de tão branca! Pelo presidente, o assunto já estava definido mas, a contragosto, é preciso esperar pela anuência do Senado Federal e do STF, [imperioso lembrar que a principio, constitucionalmente, o STF nada tem a ver com o assunto;
pode se manifestar se for provocado mediante ação judicial para se manifestar sobre a constitucionalidade da decisão do presidente da República.
A bola, a principio, é toda do Senado Federal.] de pessoas que não conhecem bem seu filho, não sabem como ele já viajou o mundo todo, como ele conhece bem a vida e as gentes de fora do Brasil.
Mas como o capitão é uma verdadeira usina de ideias, ainda soltou outra: que nós, espectadores da entrevista, prestássemos atenção em outro garoto Bolsonaro presente em Santa Fé, o adolescente Jair Renan. (Bonitinho o garotinho). Que, segundo o pai, está sendo treinado para também vir a ser embaixador. Tudo isso acompanhado daquele sorrisinho curioso do capitão.Tomo a liberdade de pedir ao capitão que lembre ao amigão Trump que os brasileiros gostariam de não ter que pedir visto para entrar nos States. E mais, que o POTUS (President of the United States) não persiga os brasileiros que estão lá sem licença formal. Afinal, amigos são para essas coisas.
Ah! capitão, peça também ao Eduardo que não se esqueça de tirar uma foto dele com os Trump Kids traçando um hambúrguer nos jardins da Casa Branca. Para dar mais colorido local ao grande evento, seria bom que todos usassem camisetas Make America Great Again e bonés TRUMP 2022. Tomara que na sabatina no Senado Eduardo Bolsonaro demonstre todo seu vasto conhecimento sobre a História da Brasil e a história de nossas Relações Internacionais, para assim calarmos a boca dos falastrões que não sabem nem fritar um hambúrguer!
Mas também seria bom não esquecermos que o capitão-presidente fez questão de dizer que não sabe de nenhum embaixador brasileiro em Washington, de 2003 para cá, que tivesse feito algo de bom para o Brasil. Ele não sabe ou não quer saber?
Que o capitão fique sabendo que graças a alguns dos grandes sucessores do Barão do Rio Branco, como Roberto Campos, Vasco Leitão da Cunha, Araújo Castro, Azeredo da Silveira, Paulo Tarso Flecha de Lima, Rubens Ricúpero, Mauro Vieira, Antonio Patriota e muitos outros brilhantes diplomatas da carreira, o registro do papel deles na embaixada em Washington é o que vai salvar o Itamaraty. [esclarecendo: o comentário do presidente Bolsonaro se refere a 2003 para cá e a maior parte dos citados antecede àquele ano.]
Sabem de uma coisa? Creio que desta vez o presidente-capitão vai aprender: mais fácil um burro voar do que desmontar o Itamaraty!
Blog do Noblat - Transcrito da Revista Veja
quinta-feira, 2 de maio de 2019
Lula lá, falando como prisioneiro
Faltou autocrítica, foi presunçoso e a entrevista nada acrescenta
A entrevista do ex-presidente Lula, na prisão onde se encontra, atrai interesse porque ele permanece como uma importante figura política do País, capaz de influenciar eleições, o comportamento do PT e as multidões que ainda o têm como ídolo. Esperava que na prisão refletisse também sobre os seus erros, mas depois de ler a entrevista, conforme publicada pela Folha de S.Paulo, a sensação que ficou foi a de que ele não mudou nada.
Lula insiste na sua inocência no processo que o levou à cadeia, relacionado a um apartamento no Guarujá, e noutro em que já foi condenado em primeira instância, relativo a um sítio em Atibaia, ambos no Estado de são Paulo. Lula diz que não lhe pertencem esses imóveis, que receberam melhorias custeadas por empreiteiros a serviço do governo. Sobre o sítio: “... se eu cometi o erro de ir num sítio em que alguém pediu e a Odebrecht reformou, vamos discutir a questão ética”. E noutro trecho: “Eu desafio os empresários a dizerem quem é que me deu cinco centavos”. Não sou advogado, mas entendo que a questão de benefícios indevidos independe da propriedade do local a que se destinaram, e também de um pedido. O artigo 317 do Código Penal, que se aplica a funções públicas, tipifica o crime de “solicitar ou (grifo meu) receber, para si ou para outrem (idem), direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem”. Acho que as melhorias tinham Lula como objetivo.
Ele foi condenado pelo juiz Sergio Moro e a pena de 9 anos e 6 meses de prisão foi ampliada pelo TRF-4 para 12 anos e 1 mês. Mais recentemente, no STJ, caiu para 8 anos e 10 meses, bem próxima da condenação inicial, que, assim, se sustentou. Não dá para acreditar que os juízes dessas três instâncias tenham integrado um complô para condenar Lula sem provas, como alegam ele e muitos que o apoiam. Aceitar a condenação e pedir perdão exigiria grande dose de autocrítica, mas ele não demonstra interesse em fazê-la nem nesse nem noutros assuntos. Perguntado quanto a isso, saiu-se pela tangente. E quando foi afirmativo causou espanto, em lugar de convencer. Disse ele: “Quando falam em autocrítica, (...) tive um erro grave. Eu poderia ter feito a regulamentação dos meios de comunicação”. Como de hábito, em trechos da entrevista criticou a imprensa, apontando nela um viés contra ele. Imagine-se que regulamentação viria. E sobre a corrupção: “Combater a corrupção é uma marca do PT”(!).
Interessei-me também pela forma como abordou questões econômicas. Orgulha-se do que fez no governo, mas não é preciso ser filósofo para saber que um governante é ele e as circunstâncias. Elas lhe foram muito favoráveis, em particular no seu primeiro mandato. Destaque-se o impulso que veio das exportações, em particular as destinadas à China, que trouxeram grande avanço ao agronegócio e à mineração no Brasil, e tiveram um grande papel no acúmulo de reservas de moeda estrangeira pelo País, afastando crises cambiais que tantos danos nos trouxeram no passado. Nossa vizinha Argentina está de novo afundando numa dessas crises. Só faltava uma crise cambial para complicar ainda mais o péssimo estado da economia brasileira.
Aliás, deveríamos homenagear o Partido Comunista Chinês, até com um monumento em Brasília, pois foi o partido político que mais fez pelo Brasil neste século, numa avaliação que alcança todos os nossos. Lula não aproveitou o seu período de bonança econômica e fiscal para também dar força ao investimento público. Sempre falou mais do consumo que do investimento, e não me lembro de tê-lo ouvido falar de poupança. É esta, se bem investida, a base da prosperidade pessoal, familiar, empresarial e nacional.
Na entrevista só encontrei uma referência a Dilma Rousseff, escolhida por Lula como sua sucessora: “Acontece que o impeachment da Dilma, o golpe, não fecharia com o Lula em liberdade”. É muita pretensão afirmar isso. Dilma foi sua criatura maior, mas do lado negativo. Estimo que o prejuízo que causou ao Brasil, medido pelas perdas do PIB relativamente ao produto potencial brasileiro, já esteja totalizando algo perto de R$ 1 trilhão.
Na reforma previdenciária, Lula fica apenas num discurso simplista, no seu estilo de comício: “Um país que não gera emprego, não gera salário, não gera consumo, não gera renda, quer pegar do aposentado e do velhinho R$ 1 trilhão?”. De fato, o País está frágil no emprego, mas continua gerando salários, consumo e renda, ainda que em baixa velocidade. Velhinho? Muita gente se aposenta na faixa dos 50 anos. Quanto aos aposentados, ele deveria distinguir os atuais dos futuros. E apontar proposta de solução realmente eficaz para o imenso déficit previdenciário. Este é uma das razões dos problemas que aponta ao usar mal o verbo gerar, pois de fato gera enorme desconfiança quanto ao futuro da dívida pública. E prejudica as decisões de investir e consumir de empresários e consumidores.
Há algo, entretanto, em que estamos de acordo: “O que não pode é esse país estar governado por esse bando de maluco”. De fato, no atual governo há quem se comporte como maluco. E mesmo os demais são prejudicados por uma estranha mistura de olavistas, bolsonaristas, filhotes do papai, parlamentares inexperientes, falastrões, etc. [é dificil concordar mas temos que ter presente que é preciso para o governo Bolsonaro tomar um bom rumo e efetivas as reformas que precisa fazer e tem condições de realizar que:
- Bolsonaro fale o menos possível e use o bom e velho método de manifestações sempre através do porta-voz oficial (nada de pronunciamentos feitos de improviso, em rompantes idênticos aos aceitáveis em uma campanha, nem permitir que os filhos exerçam tal função - todos são membros do Poder Legislativo e devem cuidar das atribuições inerentes àquele Poder, em seus diversos níveis) ou notas oficiais;
- demitir o Olavo, que ele fique filosofando lá pelos States.]
Mesmo se Lula ou outros petistas imaginam reassumir a Presidência da República, é preciso lembrar que hoje as circunstâncias são diferentes, tanto externa como internamente, e são muito piores do que as que Lula enfrentou ao chegar ao Poder. Ele & Cia. fariam melhor se voltassem a cabeça para repensar o Brasil e propor um programa de governo capaz de retirá-lo do buraco em que eles próprios o colocaram. Quanto a isso, a entrevista nada acrescenta, pois fica somente no velho discurso lulopetista.
Roberto Macedo, economista e Professor Sênior da USP - O Estado de S. Paulo
segunda-feira, 19 de janeiro de 2015
Vovó Estela não levará o netinho à Disney?
Um desejo para Vovó Estela, também conhecida como Coração Valente: a partir de agora, a oposição e os cidadãos de bem deveriam exigir que seu governo solte uma nota oficial de pesar para uma família enlutada cada vez que brasileiros inocentes forem vítimas de crimes violentos e hediondos praticados pelas diferentes organizações criminosas que atuam impunes no Brasil. No Brasil, mais de 50 mil pessoas são vítimas, anualmente, de assassinatos violentos. Nesta guerra civil não declarada, ninguém vê a "indignação pública" da Presidente da República - que deveria dar bons exemplos, e não maus exemplos. Dilma é tão ruim politicamente que consegue ampliar seu desgaste inutilmente. Ainda bem que Dart Vader já conspira, nos bastidores, para substituí-la em 2018...