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terça-feira, 26 de dezembro de 2017

O bolivarianismo mata suas crianças de fome

Preocupado única e exclusivamente com sua perpetuação no poder, Maduro fechou os olhos e condenou milhares de bebês e crianças venezuelanas

[de tudo que vão ler abaixo, o que é cômico e ao mesmo tempo assustador é a que alguns milhões de eleitores brasileiros - crias da estupidez, tipo casamento de Lula x Dilma -  tem a intenção de votar no estrupício de Garanhuns e no maldito PT que a exemplo de sua presidente, a senadora e ré Gleisi Hoffmann, são admiradores do bolivarianismo.]

Quando a Venezuela começou a sofrer com a escassez de produtos básicos, incluindo papel higiênico, a ditadura chavista de Nicolás Maduro encarregou o presidente do Instituto Nacional de Estatísticas de ir a público afirmar que o país estava precisando importar 39 milhões de rolos porque a populaçãoestava comendo mais”. Em maio de 2013, a surreal justificativa foi vista como piada, mas agora ganha contornos muito macabros quando vem à tona o horror revelado por um trabalho de reportagem do jornal The New York Times: a crise causada pelo bolivarianismo está matando de fome as crianças venezuelanas.

Em cinco meses acompanhando a rotina de hospitais por toda a Venezuela, os repórteres ouviram médicos comparando a situação à de campos de refugiados, em termos de desnutrição. A fórmula artificial que substitui o leite materno virou artigo de luxo: se nem mesmo as alas de emergência a têm em estoque, imagine-se os supermercados – e, quando o produto está disponível, nem sempre as famílias têm dinheiro para comprá-lo, graças à hiperinflação. Crianças chegam aos hospitais com o mesmo peso de recém-nascidos, e nem sempre há leitos para bebês.

O governo escondeu este terror da população ao não publicar as estatísticas de mortalidade infantil por dois anos 

Tudo isso foi deliberadamente escondido da população pelo governo, que não publicou as estatísticas de mortalidade infantil por dois anos, até que elas ficaram disponíveis por pouco tempo no site do Ministério da Saúde. Em 2016, 11.416 crianças com menos de 1 ano tinham morrido, 30% mais que em 2015. Entre 2012 e 2015, a taxa de mortalidade de bebês de até 4 semanas havia subido 100 vezes. Os dados sumiram rapidamente do site, o governo alegou invasão de hackers e a ministra Antonieta Caporale foi demitida – não por causa da situação das crianças, obviamente, mas devido à exposição internacional desta catástrofe humanitária. Os militares fiéis ao chavismo assumiram a missão de monitorar os dados de saúde e nunca mais houve divulgação de dados. Médicos disseram a jornalistas que são proibidos de informar, nos registros, que uma criança está desnutrida ou morreu por falta de comida. Mesmo assim, uma contagem clandestina revela a existência de pelo menos 2,8 mil casos de desnutrição no último ano, com 400 mortes.

A fome que vitima as crianças também tem seus reflexos sobre os adultos. Pais e familiares perdem peso e adoecem ao se privar da pouca comida existente para que as crianças possam comer, e são obrigados a revirar o lixo nas ruas e dos restaurantes, depois que eles fecham, enfrentando gangues armadas, “especializadas” nesse tipo de atividade. União Soviética, China, Camboja, Coreia do Norte, Etiópia, Zimbábue... socialismo e fome têm sido sinônimos desde os primórdios dos regimes totalitários de esquerda, seja deliberadamente, como no caso do Holodomor, o genocídio pela fome da população ucraniana ordenado por Stalin, seja como consequência pura e simples da implantação de políticas de coletivização da agricultura destinadas ao fracasso desde seu início. Quando o “socialismo do século 21” de Hugo Chávez e Nicolás Maduro levou à crise de abastecimento nos supermercados venezuelanos, o terror das mortes de crianças começava a se desenhar. Mas, preocupado única e exclusivamente com sua perpetuação no poder, Maduro fechou os olhos e condenou milhares de bebês e crianças venezuelanas.

Mesmo assim, a ditadura venezuelana continua contando com forte apoio de formadores de opinião, políticos e partidos de esquerda brasileiros, especialmente o PT (cuja presidente, a senadora Gleisi Hoffmann, não esconde em seus pronunciamentos o entusiasmo pelo chavismo) e o PSol, ainda que alguns membros deste partido façam críticas tímidas a Maduro, sempre apelando ao truque da equivalência moral para alegar que as ações da oposição são praticamente tão graves quanto as do ditador bolivariano. Prestigiar dessa forma um regime que mata suas crianças de fome já não é mais mera camaradagem ideológica: é perversidade pura e simples.


Editorial Gazeta do Povo 

 

 

sábado, 28 de novembro de 2015

Mudança leva bons ares à Argentina - A eleição de Mauricio Macri na Argentina dá esperança aos que resistem aos governos populistas da América Latina

Efeito Orloff
Só cabe ao brasileiros torcer para que amanhã sejamos a Argentina iniciada como a vitória de Macri - que os ventos que começam a soprar na Argentina, soprem também no Brasil, Venezuela, Bolívia e demais países da América Latina, vítimas do maldito bolivarianismo


Nas bancas de jornais da Avenida 9 de Julho, em Buenos Aires, os diários se esgotavam ainda antes do meio-dia. Depois da vitória de Mauricio Macri nas eleições de 22 de novembro, os moradores da cidade faziam questão de comprar os jornais do dia seguinte como recordação. "Muitos turistas que nem entendem direito o espanhol pediram os jornais para guardar e depois dizer que viveram conosco esse momento histórico", diz entre sorrisos Eduardo Leon, o dono da banca na esquina com a Avenida Córdoba. 


 VIRADA HISTÓRICA - Macri festeja a vitória com a mulher, Juliana Awada (de branco), e aliados no comitê de Buenos Aires(Ivan Alvarado/Reuters)
Para os argentinos, a sensação predominante é que a eleição de Macri representa um divisor de águas não apenas para o seu país, mas para toda a América Latina. Desde 2003, quando o venezuelano Hugo Chávez se inspirou abertamente no regime cubano para governar, a região foi tomada por políticos que diziam falar em nome do povo e imitavam o estilo, a retórica e os métodos autoritários de Chávez, morto por um câncer, em 2013. 

Mais de uma década depois, o resultado tem sido o gasto irresponsável dos recursos públicos para comprar apoio popular, o aumento da corrupção e, nos casos da Venezuela e da Bolívia, a divisão do poder com os narcotraficantes. Ainda que a consequência tenha sido desastrosa, nada parecia mostrar que esses governos seriam trocados. A perseguição de opositores, as artimanhas para comprar votos e as fraudes eleitorais sinalizavam que esse modelo se pretendia eterno. 

A vitória de Macri é o primeiro sinal de que os eleitores da região podem recusar a ideia de que o populismo distributivista deve ser um projeto perene, que não admite alternância de poder. "A Argentina se transformou no último vagão do trem bolivariano. Ao desprender-se da locomotiva, o país encorajará outros a fazer o mesmo", diz o advogado Emilio Cárdenas, que foi embaixador da Argentina na ONU durante o governo de Carlos Menem.

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terça-feira, 8 de setembro de 2015

Dilma não cansa de comprar briga – agora com os militares. Edita decreto com uma porção de bobagens e que deve ser revogado por inconstitucional



 A residente retira poderes dos comandantes das Forças Armadas e transfere as nomeações de oficiais para o gabinete do ministro da Defesa, Jaques Wagner
Sem apoio no Congresso Nacional e patinando na área econômica, a presidente Dilma Rousseff se isola cada vez mais dos diversos setores da sociedade. Agora ela escolheu a área militar como o novo flanco para comprar briga. Sem consultar os comandantes das três Forças Armadas, Dilma baixou na última semana um decreto que transfere atribuições dos oficiais para o ministro da Defesa, o petista Jaques Wagner. O problema é que nem o próprio titular do ministério foi informado da medida, que pode ser modificada nos próximos dias, antes de entrar em vigor.

O decreto prevê, por exemplo, que cabe agora ao ministro da Defesa atribuições como a reforma de oficiais, a transferência de militares para a reserva remunerada e até a escolha de capelões militares. E mais: segundo parlamentares, o decreto pode abrir caminho para a ingerência ideológica do governo na formação de militares porque também revoga uma antiga legislação, o decreto 62.104, de 1968, que delegava competência aos comandantes de aprovar os regulamentos das escolas e centros de Formação e Aperfeiçoamento. No Congresso, a proposta da presidente Dilma foi recebida com reserva e incompreensão. Para alguns parlamentares, o decreto é inconstitucional e deve ser revogado.

Ao transferir atos dos comandantes militares para o ministro da Defesa, a presidente Dilma alegou que a Constituição garante a ela a prerrogativa de "dispor, mediante decreto, sobre a organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos". "Qual a intenção de criar uma instabilidade com essa ingerência nas Forças Armadas na calada da noite? É incrível essa capacidade que Dilma tem de criar crise por decreto", criticou o senador Ronaldo Caiado (DEM-GO). "É preciso rever essa medida e abrir diálogo com os militares imediatamente. Não dá para concentrar poderes nas mãos de um ministro e deixar de lado a opinião de técnicos na hora de tomar decisões."

Da tribuna da Câmara, o deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) acusou o Executivo de tentar interferir na formação dos militares ao retirar dos comandantes a prerrogativa de aprovar em caráter final os regulamentos das escolas e centros de formação. "[Dilma] mete-se diretamente nos currículos da Academia Militar das Agulhas Negras, da Academia da Força Aérea, da Escola Naval, da Escola de Formação de Sargentos e por aí afora", disse. Para ele, o Executivo estaria claramente tentando interferir ideologicamente na formação dos militares. "Ela quer botar aquela patifaria aprovada pelos patifes no relatório final da Comissão da Verdade para dentro das Escolas Militares", criticou.

"Os comandantes perdem o poder de escolher as matérias curriculares que fazem parte das escolas militares. Isso pode ser o início de uma lavagem cerebral", afirmou o deputado Alberto Fraga (DEM-DF). "Pode ser o início de uma tentativa de implantar no único lugar onde não existe ainda a introdução do bolivarianismo no governo petista. Um general que der alguma declaração que seja contrário ao partido vai para a geladeira."  "O currículo passa a ser ditado por eles. O governo também quer aparelhar as Forças Armadas? Para nós militares é uma ingerência sem tamanho. Qual a motivação disso? Não foi explicado", declarou o deputado capitão Augusto (PR-SP).

Para o deputado Domingos Sávio (PSDB-MG), porém, apesar de a Constituição garantir que as Forças Armadas são subordinadas à "autoridade suprema da Presidente da República", eventuais mudanças na organização das três forças só podem ser feitas por lei complementar. Os projetos de lei complementar exigem quórum diferenciado para aprovação no Congresso - 257 votos na Câmara dos Deputados e 41 votos no Senado.
"Nesse momento que estamos com uma crise econômica e política, desencadear uma crise militar é extremamente desnecessário. Não houve o respeito do próprio ministro conversar com seus comandados, não foi dado conhecimento da edição do decreto. O governo já tem todas as crises do mundo. Só falta arrumar uma crise militar que gere questionamento interno nas Forças Armadas em relação à condição e obediência constitucional ao governo federal", disse o deputado major Olímpio (PDT-SP).

"O decreto preocupa porque nós sabemos quem está governando o país e sabemos qual a prática do PT. O PT não tem o menor escrúpulo em aparelhar instituições ou estruturas públicas", disse. "Nós corremos o risco de ver as Forças Armadas pela primeira vez na história ser objeto de influência político-partidária. Alguém para ser promovido a coronel vai ter que beijar a mão de um dirigente do PT", completou Sávio.

O presidente da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional do Senado, Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP), adotou cautela ao comentar o decreto. "A presidente é uma pessoa que está caminhando por uma rua, enxerga uma casca de banana e atravessa a rua só para pisar a casca e escorregar. Será que ela não tem coisa mais importante para se importar?", questionou. Para ele, "o decreto tão fútil que nem chega a ser um erro". "É mais um amadorismo. Não sei explicar", disse. O ministro das Comunicações, Ricardo Berzoini, não quis comentar o teor do texto assinado pela presidente.

Fonte: Revista VEJA


segunda-feira, 24 de agosto de 2015

Evo Morales diz que vai atacar o Brasil se seguirmos a Constituição. Vai ficar por isso mesmo?



Vimos a declaração de um sujeitinho que atende pelo nome de Evo Morales prometendo atacar o Brasil com as Forças Armadas caso sigamos a Constituição ao apear Dilma do poder via impeachment (em caso de crime de responsabilidade). Isto é um desrespeito inaceitável à soberania nacional.  

Leia mais:
“Não vamos permitir golpes de Estado no Brasil e nem na América Latina. Vamos defender as democracias e se precisar vamos atacar com nossas forças armadas”, afirmou Morales em uma escola militar em Cochabamba (centro do país).
Morales fez a advertência coincidindo com o 44º aniversário do golpe militar de 1971, que exaltou o então coronel Hugo Banzer, apoiado, segundo os historiadores, por militares do Brasil e da Argentina, com o apoio do Pentágono.
“Pessoalmente, nossa conduta irá defender Dilma (Rousseff), presidente do Brasil e o Partido dos Trabalhadores”, declarou Morales, dias após de opositores realizarem várias manifestações no Brasil exigindo a renúncia da presidente.
Morales fez votos para que “o tema do golpe de Estado no Brasil seja somente uma questão midiática. É nossa obrigação defender os processos democráticos, a democracia e especialmente os processos de libertação sem interferência externa”.

La Paz e Brasília mantêm certas afinidades políticas, afetadas por um episódio em 2013, quando o senador boliviano opositor Roger Pinto fugiu para território brasileiro em um veículo diplomático e foi protegido por funcionários da embaixada do Brasil em La Paz, onde estava asilado desde maio de 2012. Após sua incomum entrada no Brasil, Pinto pediu refúgio.

 A fuga de Pinto gerou uma crise diplomática entre o Brasil e a Bolívia, que levou à saída do chanceler brasileiro Antônio Patriota. O embaixador brasileiro em La Paz não foi reposto desde então.  Por outro lado, Morales e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva mantiveram as relações bilaterais no mais alto nível. Para quem está considerando tudo isto inacreditável, veja o vídeo abaixo, conforme indicação muito pertinente do Reaçonaria:

VÍDEO:  Evo Morales ameaça invadir o Brasil para "defender Dilma e PT"

O presidente do Estado Pluri-nacional da Bolívia, Evo Morales, diz que “não vai permitir um golpe de Estado” no Brasil e que vai defender a Dilma, Lula e o PT.

Quer dizer que é assim? O sujeitinho diz que vai invadir sua casa e estuprar a sua esposa, e você ainda mantém relações comerciais com ele? Enfim, já existe algo de insano na tolerância à manutenção das relações comerciais com a Bolívia. O dia 7 de setembro está chegando e precisamos utilizá-lo como símbolo de uma nova luta pela independência. Não podemos ficar mais submissos a países liderados por tiranos psicopatas, como Venezuela, Argentina, Bolívia e Equador. Que a Bolívia tenha sido aceita no Mercosul, este é mais um indicativo que já passou da hora de encerrar este bloco de países devastados pelo bolivarianismo. Quem se junta com os porcos, farelo come. (E os porcos não estão na população destes países, mas no poder)

É imperativo que o Congresso atue neste sentido, exigindo ações contra a Bolívia e o rompimento imediato de relações comerciais, incluindo diversas outras sanções. Esta abominação chamada Pátria Grande tem de ser derrotada, ou, ao menos, temos de exigir, via Congresso, que nos afastemos dessa escória moral. Eles são inimigos da civilização e, ao chegarem ao ponto de declarar em público que invadirão um país (que lhes dá dinheiro via BNDES) por causa de suas questões políticas internas, apenas nos dão a confirmação empírica de que são definitivamente a escória moral do mundo político.

Nenhuma mãe gostaria de ver seu filho andando ao lado de traficantes e estupradores. Se nos preocupamos com nosso destino – se realmente nos preocupamos – é preciso ter o mesmo nível de busca de distanciamento dos governos mais desqualificados, imorais, e anticivilizacionais que a história recente nos tem brindado.

Evo Morales deu todos os argumentos de que precisávamos para declarar uma nova independência, agora quanto aos porcos que lideram os países da Pátria Grande.
Com a palavra, o Congresso.

Fonte: http://lucianoayan.com

quinta-feira, 7 de maio de 2015

Greve dos professores no Paraná e agitprop comunista: uma nota rápida



MST, agitadores profissionais ao estilo blackbloc, CUT, PT, PSTU e afins. Sem falar na imprensa local. Esquerdinha, caricata e desavergonhada. Então são estes os representantes dos professores nas manifestações no Paraná? Muito bem! Palmas! "Salve o bolivarianismo!" Enquanto isso, as instituições democráticas do Brasil pedem socorro. 

Reivindicar educação, melhores condições e salários é uma questão que se distancia, e muito, de unir forças contra quem peleja contra a própria nação, uma vez que a militância vista nas fotos é sabidamente petista, totalitária. Defende quem está acabando com o país. No Brasil, nada mais funciona. Nem o Estado de Direito, nem a economia, nem os serviços públicos. Diante de tantos esquemas sórdidos, que vão da aliança espúria com a ditadura cubana e com as FARC no Foro de São Paulo, aos inúmeros e escabrosos casos de corrupção já denunciados, será que os senhores professores realmente não percebem que estão sendo usados como massa de manobra pelo bando que sucateou a educação e a economia nos últimos 13 anos? Lembro ainda que petistas e congêneres integram as hordas que promoveram a derrocada cultural do país pela tática gramsciana no último meio século.

Acordem, professores! Não se permitam vender-se a um sindicato que nada mais é que um tentáculo do PT. Tenho certeza de que muitos de vocês os conhece de longa data e sabem muito bem do que estou falando. A não ser que vocês ainda acreditem que esses brutamontes vermelhos que defendem tipos como Lula, Zé Dirceu, Genoíno e Dilma estão preocupados com os salários e aposentadorias dos funcionários públicos paranaenses. Não me façam rir.

Deixo claro que não me reporto aqui aos milhares de professores que não passam de doutrinadores vermelhos, farsantes criminosos que estão à solta nas escolas, lançando o seu veneno contra os próprios filhos da nação brasileira! Estes querem entregar o país aos comunistas, e não é de hoje. Sempre estiveram aliados com a escória revolucionária. Eu jamais esperaria outra coisa destes ladrões de almas além do jogo de cena patético que temos visto.  Não há união possível com o real inimigo da verdadeira educação, da alta cultura, e dos valores universais que fazem nossa vocação ser tão preciosa, bela e honrada.


Concluindo: Em vídeo recente, a própria sindicalista "Professora" Marlei Fernandes admite que o salário dos professores do Paraná está bom. De fato, está bem acima da média nacional. E duvido muito que a maior parte dos grevistas tenham lido as 134 páginas do projeto 252/2015, cuja votação motivou tudo aquilo que terminou em pancadaria no dia 29 de abril. Não, essa comunistada não está preocupada com o mérito das questões

Querem apenas um pretexto para queimar seus opositores. É óbvio que essa greve é vergonhosamente ilegal. A Polícia Militar cometeu excessos no dia 29? Que investiguem e punam os policiais culpados. Mas houve violência de ambos os lados, e com delitos notórios e registrados da parte de agitadores alinhados aos grevistas. A novidade desta semana é que os baderneiros estão cooptando adolescentes, menores de idade, para participarem das manifestações. Por aí se vê quem quer obter lucro político e simbólico com derramamento de sangue. Comunistas, vocês não mudam! Mas dia após dia serão desmascarados.

Fora APP Sindicato. Fora PT. Fora comunismo. Fora Foro de São Paulo.

Por: Viviane Canello -
Mãe, pedagoga, católica e paranaense.

terça-feira, 5 de maio de 2015

O PT e seu projeto de poder

Como falar em marxismo se Lula sequer leu uma página de Marx? Transformar Lula em Lênin é uma piada 

Na política é indispensável, ao enfrentar um adversário, conhecê-lo. O petismo, nos últimos tempos, foi transformado em algo que nunca foi. Ora é bolivariano, ora comunista, ora populista, ora — para os mais exaltados e néscios — bolivariano-comunista-populista. Puras e cristalinas bobagens. 

O “bolivarianismo” nunca passou de um amontoado mal articulado de chavões esquerdistas associados à velha retórica caudilhesca latino-americana. Não é possível sequer imaginar Simón Bolívar como um marxista avant la lettre. Basta ler as páginas devastadoras que Karl Marx dedicou ao “libertador da América”: o venezuelano nada mais foi do que um representante das oligarquias que desejavam se libertar do jugo espanhol. E só. Quando Hugo Chávez transformou Bolívar em símbolo anti-imperialista e ideólogo da sua revolução, o fez no momento que a crise do socialismo real tinha chegado ao seu ponto máximo e não havia mais nenhuma condição de ter como referência o velho marxismo-leninismo. Outros movimentos na América Latina já tinham realizado esta imersão na história nacional, mais como fachada, como os montoneros, na Argentina, e os sandinistas, na Nicarágua. A extensão do conceito, vá lá, “bolivarianismo” à Bolívia — um país com maioria de população indígena e com uma história recente fundada, para o bem ou para o mal, na Revolução de 1952 — serve somente ao discurso panfletário. A simples comparação das duas constituições (venezuelana e boliviana) demonstra claramente as distinções. 

O PT nunca foi bolivariano. O percurso dos seus líderes (Lula e Chávez) é muito diferente e as histórias de cada país são processos absolutamente distintos. Basta recordar que Chávez chegou ao poder precedido por uma tentativa fracassada de golpe de Estado e com a desmoralização das instituições democráticas, especialmente durante a segunda presidência Carlos Andrés Pérez. Lula venceu as eleições de outubro de 2002 em um país que tinha obtido a estabilização econômica com o Plano Real (1994) e em plena vigência do Estado Democrático de Direito. E nos 12 anos do poder petista não houve um ataque frontal às liberdades de expressão e de imprensa como foi realizado por Chávez — sem que isso signifique que o petismo morra de amores pelos artigos 5º, 7º e 220º da nossa Constituição. Também o choque com frações da elite venezuelana por aqui não ocorreu. No Brasil houve cooptação: os milionários empréstimos do BNDES serviram para soldar a aliança do petismo com o grande capital, e não para combatê-lo.

O petismo impôs seu “projeto criminoso de poder” gosto sempre de citar esta expressão do ministro Celso de Mello — sem que tivesse necessidade de tomar pela força o Estado. O processo clássico das revoluções socialistas do século XX não ocorreu. O “assalto ao céu” preconizado por Marx —tendo como referência a Comuna de Paris (1871) — foi transmutado numa operação paulatina de controle da máquina estatal no sentido mais amplo, o atrelamento da máquina sindical, dos movimentos sociais, dos artistas, intelectuais, jornalistas, funcionando como uma correia de transmissão do petismo. O domínio dos setores fundamentais do Estado deu ao partido recursos e poder nunca vistos na história brasileira. E a estrutura leninista — só a estrutura, não a ação — possibilitou um grau de eficácia que resistiu aos escândalos do mensalão, às inúmeras acusações de corrupção das gestões Lula-Dilma e, ao menos até o momento, ao petrolão. 

Se, no seu início, o PT flertou com o socialismo, logo o partido e suas lideranças — se adaptaram à dolce vita do capitalismo tupiniquim. Já nos anos 1980, prefeituras petistas estiveram envolvidas em mazelas. Quando Lula chegou ao Palácio do Planalto, o partido só tinha de socialista o vermelho da bandeira e a estrela. A prática governamental foi de defesa e incentivo do capitalismo. Em momento algum se falou em socialização dos meios de produção, em partido único, em transformar o marxismo-leninismo em ideologia de Estado, nada disso. Como falar em marxismo se Lula sequer leu uma página de Marx? Transformar Lula em Lênin é uma piada. Brasília não é Petrogrado. Aqui, o Cruzador Aurora são as burras do Estado.

Considerar o PT um partido comunista revela absoluto desconhecimento político e histórico. É servir comida requentada como se fosse um prato novo, recém-preparado. Não passa de conceder sentido histórico ao rançoso discurso da Guerra Fria. O Muro de Berlim caiu em 1989 mas tem gente em Pindorama que ainda não recebeu a notícia. Ao retirar do baú da História o anticomunismo primário, passam a exigir soluções fora do contexto legal como a intervenção militar travestida com um manto constitucional — outra sandice, basta ler o artigo 142 da Constituição.

O projeto criminoso de poder foi aperfeiçoado no exercício da Presidência da República. Não tem parentesco com o populismo varguista, muito menos com o peronismo ou cardenismo. É um mix original que associa pitadas de caudilhismo, com resquícios da ideologia socialista no discurso — não na prática —, um partido centralizado e a velha desfaçatez tupiniquim no trato da coisa pública, tão brasileira como a caipirinha — que seu líder tanto aprecia. 

O desafio dos democratas é combater o petismo utilizando todos os instrumentos legais. Para isso, é necessário conhecer o adversário e abandonar conceituações primárias que não dão conta do objeto. E tendo como prioridade a mobilização da sociedade civil. Sem ela, o país não muda. Pior: teremos a permanência deste governo antidemocrático, antipopular e antinacional por muitos anos.

Por: Marco Antonio Villa,  historiador