Blog Prontidão Total NO TWITTER

Blog Prontidão Total NO  TWITTER
SIGA-NOS NO TWITTER
Mostrando postagens com marcador emprego. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador emprego. Mostrar todas as postagens

segunda-feira, 17 de abril de 2017

Ex-executivos da Odebrecht receiam pelo futuro

Podem ficar estigmatizados pelas delações 

 Sede da Odebrecht, em São Paulo (Foto: Marivaldo Oliveira/Codigo19/Folhapress)

Depois da exposição das delações  em vídeos, ex-executivos da Odebrecht temem dificuldades em tocar projetos pessoais e arranjar emprego. Faz sentido.

>> Ex-lobista da Odebrecht diz que é “doido” para saber quem apelidava políticos na empresa

Fonte: Revista Época

 

 

terça-feira, 11 de abril de 2017

Parasitas contra reformas - que a CNBB cuide dos assuntos religiosos é válido e deixe a CUT por conta da polícia, afinal os cutistas, petistas e assemelhados são assunto de polícia

Sindicalistas, políticos, militantes e bispos não empregam nem vivem de emprego

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) assumiu publicamente sua posição radical contra as reformas pelas quais o governo Temer está lutando no Congresso Nacional, em particular a trabalhista e a previdenciária. Os bispos católicos acham que essas reformas, da forma como estão postas, podem atender aos apelos do mercado, mas deixam de fora interesses básicos do cidadão – justamente o mais afetado por elas, mas que nunca foi chamado a entrar na discussão.

De acordo com reportagem que circulou no UOL sábado 8 de abril, a CNBB  reuniu-se nas últimas semanas com representantes da Central Única dos Trabalhadores (CUT) e de outras centrais sindicais para debaterem o que os prelados chamam de uma agenda de mobilização contra as reformas. Em 23 de março, a entidade divulgou nota em que criticou duramente a reforma previdenciária, afirmando, por exemplo, que a proposta defendida pelo governo “escolhe o caminho da exclusão social”.

Em 8 de abril,  foi divulgada no UOL entrevista de seu secretário-geral, dom Leonardo Ulrich Steiner, arcebispo-auxiliar de Brasília, e dela foi destacada a seguinte questão: “Por que não discutir abertamente com a sociedade temas como esses, mas sem se preocupar em sinalizar apenas para o mercado, e sim, preocupado com o cidadão? Não é possível, a partir de um gabinete, determinar o que um cidadão pode ou não”. 
[- senhor Arcebispo: o que resolve a crise econômica é a confiança do mercado nas medidas do Governo para debelar a crise; 
-  discussão vazia com a sociedade, demonstrando uma preocupação com o cidadão (inútil, já que ficar preocupado não gera emprego, nem renda, nem progresso.]

Na entrevista Sua Excelência Reverendíssima explicou como a representação máxima dos bispos deste país de maioria católica pretende atuar oficialmente em relação às medidas defendidas pelo governo Temer: além de nota do mês passado, o assunto deve entrar na pauta da Assembleia-Geral anual da CNBB, no fim deste mês. E também partirá para ações práticas nas comunidades – como, por exemplo, a abordagem crítica das reformas nas homilias das missas dominicais nas paróquias brasileiras.

A pregação dos bispos católicos contra as reformas deixa muito claro que esse combate feroz, que tem encontrado eco num Congresso corrompido, suspeito e, sobretudo, pouco representativo, está sendo assumido por grupos de parasitas sanguessugas. Estes não aceitam de jeito nenhum reformas, que continuam sendo necessárias e urgentes, porque insistem em ficar mamando nas tetas do governo e chupando o sangue do povo. Combatem as reformas os sindicalistas, os militantes dos partidos que foram despejados do poder, no qual comandaram ou testemunharam mudos e coniventes, impávidos colossos, um grande assalto aos cofres da República, e os mais altos hierarcas católicos. São todos dependentes de imposto sindical, de fundo partidário e de dízimos e óbolos. Dia destes, este autor estava no estúdio da TV Gazeta quando o ex-ministro do Trabalho e do Tribunal Superior do Trabalho (TST) Almir Pazzianotto esclareceu a questão em entrevista a Maria Lydia Flandoli e em poucas palavras da forma como entendo e, infelizmente, o povo ainda não compreendeu inteiramente: a tentativa de satanização do mercado pela CNBB.

Na entrevista, dada ao Jornal da Gazeta, Pantanizo respondia a questões sobre outro combate de sindicalistas, militantes, burocratas e bispos católicos: o travado contra a aprovação da lei da terceirização pela Câmara dos Deputados. O advogado, que conheci em 1975, quando defendia o Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo e Diadema (hoje do ABC), então presidido por Luiz Inácio Lula da Silva, confessou ter participado da criação de um imbróglio jurídico, ao colaborar na redação da súmula 331, que estabeleceu a distinção entre atividades-meio e atividades-fim. O texto estabeleceu o que ele reconhece ser uma discussão estéril, que agora foi extinta com a regulamentação da terceirização. Esta, de acordo com o especialista, permite a entrada do Brasil no século 21 na legislação sobre as relações de trabalho. A seu ver, o documento criou uma insegurança jurídica absurda, que pode ser medida por um número: os 18 milhões de processos na Justiça Trabalhista abertos nos últimos cinco anos.

A argumentação que Pazzianotto usou na entrevista sobre terceirização também pode ser adotada no debate sobre as reformas trabalhista e previdenciária. Tanto num caso quanto nos outros, os dirigentes sindicais não defendem os interesses da classe trabalhadora, que dizem representar, mas só pensam na manutenção da CLT e da contribuição sindical obrigatória, responsável pela farra sindical brasileira. Há 17 mil sindicatos no Brasil, enquanto na Alemanha existem apenas 11 e no Reino Unido, 150. 

Nenhum de nossos sindicalistas denunciou a politica predatória do Partido dos Trabalhadores (PT) em 13 anos, 4 meses e 12 dias dos desgovernos Lula e Dilma, levando ao total trágico e indecente de 13,5 milhões de desempregados atualmente. E ficam, com a ajuda dos sermões dos bispos, reclamando das tentativas que o atual governo tem feito de fazer reformas para evitar o desmantelamento das contas públicas…

Em relação especificamente ao combate clerical contra as ditas reformas, Pazzianotto, católico batizado, crismado, praticante e especialista no assunto, denuncia o autoritarismo dos hierarcas da Igreja de Roma, que nunca o consultaram sobre o tema, do qual ele entende muito e eles, nada: “Os bispos não dependem de emprego nem têm um empregado que seja, mas se acham no direito de ditar normas a serem cumpridas por empresários que empregam milhares de trabalhadores. É um contrassenso”. Comportam-se da mesma forma que acusam o governo de se comportar.

Os bispos também estão em total desacordo com o que eles chamam de povo de Deus nas periferias das grandes cidades brasileiras. Nem sequer demonstram ter conhecimento da pesquisa feita pelo Instituto Perseu Abramo, do PT, na periferia mais pobre de São Paulo. A pesquisa expõe claramente o descompasso entre o discurso mofado da ideologia de esquerda populista contra a direita “fascista”, ao revelar que, como o mercado que os bispos satanizam, os mais pobres desprezam os políticos profissionais e respeitam a meritocracia, tida e havida pelos socialistas de ocasião como uma forma de exploração do capitalismo predador.

As reformas propostas por Temer têm defeitos e estes estão sendo ampliados com a intervenção dos políticos, que atuam com destaque e poder na grei dos parasitas e sanguessugas. Mas se tudo o que os prelados têm a dizer contra elas, em defesa de seus aliados sindicalistas, burocratas e que tais, é que agradam a quem precisa confiar na administração pública para poder investir e, com isso, gerar empregos, só resta responder a uma questão feita por Pazzianotto: quantos empregos foram, são e serão gerados por governos, partidos políticos, sindicatos, centrais sindicais e paróquias e dioceses? E quantos dependeram, dependem e dependerão de empresários do mercado, que eles tratam como se fossem a suma expressão do diabo?

Publicado no Blog do Nêumanne

 

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017

Retorno à pobreza: o regresso ao Bolsa Família - Uma ESPERANÇA: novo pobre é jovem, urbano e pode sair rápido da assistência social

Estudo inédito do Banco Mundial aponta que o Brasil pode ter até 20,9 milhões de pessoas vivendo na pobreza até o fim do ano. 

Para o diretor da instituição, Martin Raiser, o país precisa rever suas políticas públicas para estancar o avanço de ao menos 2,5 milhões de brasileiros, que não eram considerados pobres em 2015

Quais as causas do aumento da pobreza?
Mais ou menos três quartos do aumento da pobreza ou da redução da renda nas categorias mais pobres vêm do mercado de trabalho. São pessoas que perderam renda no mercado ou perderam o emprego. Portanto, não tinham necessidade de se registrar no Bolsa Família. Até chegarem ao programa, se registrarem e receberem o benefício, demora um pouco. Por isso é preciso fazer esse esforço para, de um lado, ampliar os programas de assistência social a fim de cobrir os novos pobres, e, de outro lado, focalizar esses mesmos programas para assegurar uma eficiência máxima.

O pente-fino que excluiu milhões de famílias que não atendiam às regras do Bolsa Família é uma boa medida de focalização?

Ler íntegra, clique aqui 


sábado, 31 de dezembro de 2016

Feliz e Próspero 2017

Certamente 2017 será BEM MELHOR que 2016 - afinal de contas, estamos livres do estrupício do Lula, da nojenta corja petista, da trupe lulopetista e de outras coisas que não devem ser citadas em mensagens positivas.

A crise econômica começará a arrefecer, o desemprego cessará de crescer, o nível de emprego iniciará sua ascensão,  e mais uma vez - agora que os representantes do coisa ruim já não nos governam - provaremos que DEUS é BRASILEIRO.

Um Ano Novo, um 2017, repleto de muita PAZ, SAÚDE, FELICIDADE, SUCESSO e PROSPERIDADE para todos, 

são os sinceros votos dos editores do Blog PRONTIDÃO TOTAL.

 

 

terça-feira, 8 de setembro de 2015

O emprego mais arriscado da República, os chuliques da Dilma e a alegria dos puxa-saco, menos da Jane

Sabe qual é o emprego mais perigoso de Brasília?

Qualquer um que obrigue seu ocupante a conviver diretamente com a presidente Dilma Rousseff. E com uma frequência temerária.  Veja o caso de Francisco Chagas, uma espécie de administrador do Palácio da Alvorada, residência oficial do presidente da República. É o encarregado de serviços por lá.

Chagas suporta o mau humor de Dilma desde que ela se elegeu pela primeira vez. Já passou por tudo. Do caso de uma ema que bicou o cachorro de Dilma até a gripe contraída recentemente pela mãe da presidente. Dilma culpou Chagas pela gripe. Gritou com ele. Reclamou do sistema de ar refrigerado do palácio.

Chagas enfartou há quase 30 dias. Está de licença médica. Veja o caso de Renato Mosca, chefe do cerimonial do Palácio do Planalto. Está de licença médica há 3 meses. Teve um acidente vascular cerebral. Ganhou cinco pontes de safena.  Segundo os amigos, uma ponte por cada ano trabalhado ao lado de Dilma, que antes de ser presidente foi chefe da Casa Civil.

Mosca sempre foi um dos sacos preferidos de pancada de Dilma. Pagou por isso.  O interino de Mosca é o diplomata Fernando Igreja. Que outro dia foi repreendido duramente por Dilma diante de um monte de gente no Palácio do Planalto. Igreja cometeu a tolice de tentar barrar a passagem de Dilma para que antes dela passassem atletas paraolímpicos reunidos em um dos salões do Planalto.

Há pouco mais de um ano e meio, Dilma não gostou da arrumação de seus vestidos. E, numa explosão de cólera, jogou cabides em Jane, uma das camareiras do Alvorada. Que, sem se intimidar, jogou cabides nela.  O episódio conhecido dentro do governo como ‘a guerra dos cabides’ custou o emprego a Jane. Menos mal que não lhe tenha custado também a saúde.

Fonte: Blog do Noblat 

quarta-feira, 17 de junho de 2015

Dilma tem uma meta: FERRAR os aposentados atuais e eliminar futuras aposentadorias. Inclusive, vai apresentar proposta com mais exigências para aposentadoria


Alternativa é elevar gradualmente teto para isenção do fator previdenciário
O governo passou o dia de terça-feira construindo a proposta alternativa que a presidente Dilma Rousseff apresentará até esta quarta-feira para o futuro da Previdência Social. A tendência é que ela vete a proposta aprovada no Congresso, chamada de 85/95, e apresente uma medida provisória que amplie as exigências para a aposentadoria de acordo com a expectativa de vida. Entre as propostas em discussão no governo, surgiu a possibilidade de o teto para evitar a aplicação do fator previdenciário ser elevado gradualmente para a fórmula 90/100, 95/100 ou 100/105 (soma da idade e do tempo de contribuição para mulheres e homens, respectivamente).
 
O ministro do Trabalho, Manoel Dias, afirmou que Dilma deve mesmo vetar a medida aprovada pelo Congresso e apresentar uma nova proposta. — Porque não adianta aprovar uma medida que passou pelo Congresso, mas que cria problemas lá na frente — disse Dias, sobre os desequilíbrios que a flexibilização do fator previdenciário causaria às já deficitárias contas da Previdência.

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), avisou que um eventual veto da presidente às mudanças na regra do fator previdenciário será votado no dia 14 de julho. Ele justificou a pressa alegando que a aprovação da nova fórmula foi “indiscutível” nas duas Casas:  — Como houve uma decisão indiscutível, tanto de uma Casa como de outra, é fundamental que tenhamos uma data firme para apreciarmos o veto.

No Plenário, vários senadores da base apelaram para que Dilma não vete o que chamam de fim do fator previdenciário. Dissidentes do PT lançaram uma campanha na internet no mesmo sentido. O movimento é liderado pelos senadores Walter Pinheiro (BA) e Paulo Paim (RS). Mas até o líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE), defendeu que Dilma não vete a nova fórmula. Costa disse que o custo político seria grande: — O preço político a pagar com o veto é muito grande. A presidente poderia sancionar a medida e depois, na regulamentação, estabelecer alguns parâmetros. 

Segundo Pinheiro, se Dilma vetar a fórmula 85/95, eles iniciarão um movimento pela derrubada do veto pelo Congresso. Militantes das centrais sindicais se reuniram em vigília em frente ao Palácio do Planalto para pressionar o governo a não vetar a proposta. Com velas eletrônicas, faixas e bandeiras, eles chegaram ao locar por volta das 19h e prometem ficar até a manhã desta quarta-feira. Os representantes das centrais pretendem articular para que o Congresso derrube o veto, caso ele ocorra. Além da CUT e da Força Sindical, também participam do ato militantes da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) e Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST).

TEMA É SEMPRE POLÊMICO
Previdência e reforma nunca andaram juntas em paz. Em março de 1995, o primeiro governo de Fernando Henrique Cardoso apresentou uma proposta para mudar a Previdência que só conseguiria ser aprovada no final de 1999. O texto criava critérios que diminuíam o benefício de trabalhadores que se aposentassem antes de uma idade mínima — uma fórmula que, levando em conta a idade do segurado, o tempo de contribuição e a expectativa de vida, permitia redução no valor de benefícios para quem se aposentava muito cedo, explicava o então ministro da Previdência, Waldeck Ornélas. O país era apresentado ao fator previdenciário. 

Líderes no Congresso, sobretudo os da oposição, mas mesmo os aliados, como os do antigo PFL, afirmaram que a medida não passaria por Câmara e Senado. Um dos que deram esse recado ao governo tucano foi o então presidente da Câmara — o peemedebista Michel Temer. 

Em 1998, FH ajudou a piorar as críticas à mudança após chamar de “vagabundo” quem tinha se aposentado antes dos 50 anos. Apenas no fim de 1999 ele conseguiria aprovar sua proposta; mesmo assim, desfigurada, mexendo mais com os trabalhadores da iniciativa privada, sem estabelecer taxação de servidores inativos. 

O PT chegou a entrar no Supremo Tribunal Federal contra o novo fator. Mas, em abril de 2003, seria a vez de o primeiro governo Lula também se bater contra críticas e resistências a uma reforma na Previdência — próxima da proposta original pensada por FH, pois mexia com o funcionalismo público, cobrando contribuição previdenciária de 11% de servidores aposentados. 

Contrariando uma das mais tradicionais bases eleitorais petistas, a reforma de Lula aumentava em sete anos a idade mínima (55 anos para mulheres, 60 para homens) para os funcionários públicos se aposentarem, além de reduzir o valor de pensões. Desta vez, a batalha levaria oito meses, e à grita no Congresso se somaram paralisações. Em julho daquele ano, cerca de 40% dos 800 mil servidores públicos aderiram a uma greve contra a reforma previdenciária; a Polícia Militar chegou a entrar no Congresso para conter manifestantes em uma das sessões. Em agosto, até os magistrados pararam, como um ato de oposição às mudanças. 

Em dezembro de 2003, em votação apertada em segundo turno no Senado — a vitória foi conseguida com apenas dois votos a mais do que o necessário — , o governo petista conseguiu passar sua reforma. 

CONGRESSO DA UGT
Convidado a participar da abertura do 3º Congresso da União Geral dos Trabalhadores (UGT), em São Paulo, Dias ouviu do presidente da central sindical, Ricardo Patah, que se Dilma realmente vetar a proposta do Congresso todo o movimento sindical romperá as relações com o governo. — O trabalhador não tem que ser penalizado por uma decisão da equipe econômica, que está pressionando a presidente a vetar a medida. Se ela vetar, todas as centrais sindicais deixarão o diálogo com o governo — disse o dirigente.

Ao cumprimentar o ministro das Cidades, Gilberto Kassab, quando este chegava ao evento, Patah pediu que ele intercedesse junto à presidente contra o veto. — E você acha que ela vai me ouvir — retrucou Kassab ao anfitrião. Em seguida, Kassab, desconversou e disse que não poderia opinar sobre algo que foge ao escopo de seu ministério. Ele disse acreditar, no entanto, que a presidente aprovará "o que for melhor para o Brasil e para os aposentados".
Kassab corrigiu também uma informação dada pelo ministro do Trabalho, Manoel Dias, de que a terceira fase do programa Minha Casa Minha Vida seria lançada na próxima semana. Kassab confirmou a previsão de Dilma e anunciou que o lançamento será apenas em agosto.

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmim, que também participou da abertura do congresso da UGT, disse que se a presidente Dilma vetar o fim do fator previdenciário, deverá apresentar uma outra solução para o tema. — É uma matéria que demanda muito estudo, uma análise profunda dos dados. O congresso aprovou, só deve vetar se tiver uma alternativa — afirmou o governador.

Alckmim disse ainda que é muito cedo para se lançar candidato à presidência. Segundo ele o momento agora é de ajudar. — Vivemos uma ‘policrise‘. Uma grave crise política, financeira, orçamentária e de ética. É um momento difícil. Um dos caminhos é o investimento, principalmente em infraestrutura e logística.


EMPREGO
Dias disse ainda que o governo levará adiante o Plano Nacional de Emprego (PNE), que prevê mecanismos negociados entre empresas e sindicatos para preservar o nível de emprego em períodos de recessão, como o atual momento econômico.

Segundo Dias, a agenda de um fórum de debate entre empresas, sindicatos e governo para definir as regras do PNE será divulga nesta quarta-feira pelo Ministério do Trabalho. — Não tem razão para não ser aprovado, pois há consenso entre todas as partes e (o PNE) é uma alternativa para a preservação do emprego — disse Dias, acrescentando que a medida deverá ser encaminhada para aprovação do Congresso na forma de Medida Provisória (MP).



segunda-feira, 6 de abril de 2015

Lula convoca o PT a aderir a manifestações que terão o próprio governo Dilma como alvo; é a sua luta para se manter vivo até 2018



Atenção, meus caros, para o que vai aqui. É assunto importante, creio. Luiz Inácio Lula da Silva deu a ordem: o PT tem de aderir a manifestações marcadas para esta terça pela CUT, MST e ditos “movimento sociais”. Eles pretendem ir às ruas, num dia útil (claro!), para protestar contra o PL 4.330, que regulamenta as terceirizações. E, como sempre, também vociferarão “em defesa da democracia e da Petrobras”.

Lula, o “cadáver adiado que procria”, está, como se sabe, bravinho com Dilma Rousseff. Acha que o governo dela vai inviabilizar a candidatura dele à Presidência da República em 2018. Oficialmente, o Babalorixá de Banânia quer a diminuição das tensões. De fato, ele pouco se importa se o país caminha para o caos — o que, por força só das circunstâncias, não vai acontecer, a menos que os companheiros do companheiro se encarreguem disso.
Você quer Dilma fora da Presidência? Entendo seus motivos. São os meus. Como se sabe, não peguei carona nessa história. Fui o primeiro na Internet ou na grande imprensa a apontar que existem motivos para tanto. Há um vídeo a respeito, gravado em outubro do ano passado, antes do segundo turno da eleição presidencial.  
artigos na Folha.  dezenas de posts neste blog. Ainda sou a fonte mais segura do que penso…

Muito bem. O impeachment, no entanto, pode não acontecer por um conjunto de motivos. Aliás, o mais provável, e sempre escrevi isto aqui, é que não ocorra. Da Procuradoria Geral da República, podem esquecer, a iniciativa não vai partir. Rodrigo Janot já deixou claro que não aceita nem mesmo a jurisprudência do Supremo, segundo a qual a presidente pode, sim, ser investigada por atos ditos “anteriores a seu mandato” — não pode é ser processada. QUESTÃO ÓBVIA: SE INVESTIGADA, PODER-SE-IA SABER SE HÁ OU NÃO ALGO QUE DIGA, ENTÃO, RESPEITO AO MANDATO EM CURSO. Mas Janot não quer. E Teori Zavascki concorda com ele. Há a possibilidade de a questão ser examinada pelo pleno do Supremo. Caso o tribunal decida, como seria o óbvio, que a presidente pode, sim, ser alvo de investigação num inquérito, ainda seria preciso que Janot reconhecesse a existência dos motivos — ele ou quem vier a substituí-lo caso não seja reconduzido. [convenhamos ser um absurdo que uma única pessoa tenha mais poder do que uma decisão do plenário do Supremo Tribunal Federal – se o Plenário do STF decidir por oito a dois que Dilma deve ser investigada o Janot, solitariamente, não está obrigado a cumprir a determinação do Supremo = basta declarar que não reconhece a existência de motivos.
Só mesmo na república da Banânia uma aberração dessas é aceita.]

O segundo caminho é oferecer uma denúncia por crime de responsabilidade à Câmara, com base na Lei 1.079, o que não depende da Procuradoria Geral da República. Qualquer um de nós pode tomar essa iniciativa. Hoje, a denúncia seria liquidada logo na primeira etapa, por um ato da mesa. Alegação: falta de provas. Caso a questão chegasse ao plenário, não haveria os três quintos necessários para admiti-la. HÁ UM TERCEIRO CAMINHO, SOBRE O QUAL A IMPRENSA E OS JURISTAS AINDA NÃO SE DEBRUÇARAM. VOLTAREI AO ASSUNTO AQUI. ESTOU NA FASE DA LEITURA DOS TERMOS. Adiante.

Há alguns sinais, atenção!, NÃO DE RECUPERAÇÃO DA ECONOMIA (continuará a encolher), MAS DE CONTENÇÃO DA SANGRIA. O dólar recua; o mercado tende a uma estabilização com o fortalecimento de Joaquim Levy, e a Petrobras deve iniciar uma lenta recuperação tão logo consiga divulgar o seu balanço. O governo Dilma não sairá das cordas, mas é possível que pare de dobrar os joelhos. Os que eventualmente torcem para que ela saia logo de cena podem não gostar disso, é certo. Mas acreditem: Lula gosta menos ainda. Ele não quer que a temperatura política baixe de jeito nenhum! E é fácil entender os motivos quando se insere na equação política a variável econômica.

Um ciclo se esgotou na economia brasileira. É coisa do passado. Não volta mais. Os Renatos Janines da vida acham que havia gente descontente porque pobre estava consumindo. Não! Havia gente advertindo que, num prazo não muito longo, eles parariam de consumir naquela velocidade porque não havia resposta para as fragilidades da economia e porque o governo sacava a descoberto. A retomada do crescimento em padrões que possam ser percebidos pelos beneficiários temporários da farra petista está distante. E isso está corroendo, e vai continuar a corroer, a reputação do PT.

É por isso que Lula resolveu botar na rua o que lhe resta de tropa. É por isso que ele e seus sequazes voltaram a falar em nome de uma tal solidariedade das esquerdas. É por isso que decide, na prática, liderar uma manifestação que, em parte, é contra a gestão de sua aliada — uma vez que o PL 4.330 interessa ao próprio governo numa fase de declínio do emprego.

Lula tem hoje dois interesses: manter mobilizada a sua tropa e restabelecer o mesmo padrão de trocas no Congresso que vigorou nos seus dois mandatos. Por ele, Dilma entrega metade do governo ao PMDB de porteira fechada. Quer é manter a aliança a todo custo. O chefão petista só se esquece de que a fonte secou, de que não há mais benesses a sair da cornucópia; de que o país vive apenas a primeira fase do ajuste — tudo aquilo que mina a reputação do seu partido e inviabiliza a sua própria candidatura em 2018.

Este senhor, em suma, hoje se movimenta para que o seu PT continue a vampirizar o Brasil, nem que seja sob o manto de uma tal Frente Ampla. Por isso ele convocou o PT, a CUT, os ditos movimentos sociais e seus satélites de esquerda a ir às ruas nesta terça. É claro que Dilma está furiosa com ele. Sabe que, na prática, querendo ou não, o homem está mesmo é colaborando para lotar as ruas no dia 12 de abril. [data em que,  no mínimo,  3.000.000 de brasileiros irão as ruas contra Dilma.]

Fonte: Reinaldo Azevedo