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quinta-feira, 6 de dezembro de 2018

Juízes que desrespeitam a lei e o país não merecem respeito

O que aconteceria a um Lewandowski caso se arriscasse a caminhar por alguma rua sem esquema de segurança?

Os ministros do Supremo Tribunal Federal não são passageiros aéreos como os outros. Diferentemente dos viajantes comuns, aguardam a hora do voo em salas especiais. Nunca são vistos numa fila. Alcançam o avião em veículos privativos e sobem a escada antes de todo mundo. Sentam-se na primeira fileira de poltronas e não pagam a passagem ─ essa despesa também fica por conta dos pagadores de impostos.

[Comentário que não quer calar: 
O Supremo Tribunal Federal tem cometido mais erros que acertos, institucionalizada a INSEGURANÇA JURÍDICA.
Dois exemplos:
- um dos supremos ministros  criou penalidade inexistente no ordenamento legal brasileiro - a SUSPENSÃO de MANDATO PARLAMENTAR. Mesmo assim, o mandato foi suspenso, o parlamentar afastado e a vontade do supremo ministro atendida;
- analisando o parágrafo 3º do artigo 226 da Constituição Federal, os supremos ministros entenderam que a falta do advérbio 'apenas' naquele dispositivo constitucional autorizava o famigerado casamento entre pessoas do mesmo sexo.
Legislaram - legislar é atribuição do Poder Legislativo - só que desta vez, virtualmente,  e portadores do homossexualismo podem casar entre si.

O ministro Ricardo Lewandowski consegue errar mais que os outros, chegando ao absurdo de 'fatiar', tendo Renan Calheiros como cúmplice,  um artigo da Constituição de forma a que a 'escarrada' Dilma Rousseff, mesmo impedida,  permaneceu com direito a ser candidata.
Só que nas eleições passadas o POVO MINEIRO cassou a candidatura Dilma - perdeu feio na disputa ao Senado. ] 

Pesa também contra o ministro Lewandowski o fato de ser autor de diversas manobras tentando favorecer o PT, especialmente libertando Lula - tem fracassado em todas, o criminoso continua preso - situação que faz com que  a 'dívida de gratidão' que tem com a famiglia Lula da Silva permaneça.

Mas, convenhamos, agredir - verbal ou fisicamente, de forma educada ou não - ministros é algo incompatível com o 'estado democrático de direito' que dizem o Brasil vive - apesar de tais direitos favorecerem mais aos bandidos, basta lembrar que quando um bandido famoso vai depor, ou um que comete crime bárbaro, a primeira providência a qual a polícia está obrigada é vestir um colete à prova de balas  no bandido e garantir sua integridade física.
Oportuno lembrar que incentivar linchamentos - e uma agressão é o primeiro passo para eventual linchamento, ainda que o agressor não tenha tal intenção.

Qualquer cidadão tem o direito de não ser agredido - por óbvio, tal direito se estende a um ministro, ainda que se trate de Lewandowski, Gilmar Mendes ou outros menos cotados.].

Agora, como ensinou Ricardo Lewandowski, tentam prender quem diz, mesmo que de forma civilizada, o que pensa a imensa maioria da população: graças à composição atual, o Supremo envergonha os brasileiros decentes. Na sessão desta terça-feira, aliás, Lewandowski tornou a envergonhar o país que presta com mais tentativas de livrar da prisão seu padrinho Lula. 

Na minha infância em Taquaritinga, o juiz da cidade merecia respeito. Quando passava pela rua onde eu morava aquele homem de terno e gravata, semblante grave, cada fio de cabelo em seu lugar, a molecada interrompia o futebol. Tanto suspeitos profissionais quanto inocentes de carteirinha se recolhiam ao recesso do lar. E sobrevinha o silêncio reservado à passagem das grandes procissões.

Hoje, o que aconteceria se certos titulares do time da toga se arriscassem a caminhar por alguma rua sem esquema de segurança? É fácil imaginar. Juízes que desrespeitam a lei e a inteligência alheia não merecem respeito. É o caso de Ricardo Lewandowski.



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