Este espaço é primeiramente dedicado à DEUS, à PÁTRIA, à FAMÍLIA e à LIBERDADE. Vamos contar VERDADES e impedir que a esquerda, pela repetição exaustiva de uma mentira, transforme mentiras em VERDADES. Escrevemos para dois leitores: “Ninguém” e “Todo Mundo” * BRASIL Acima de todos! DEUS Acima de tudo!
Fabio Tofic trabalhou para Fábio Luis Lula da Silva e, agora, tenta libertar Patric Uelinton Salomão (Forjado)
Forjado foi um dos alvos da Operação Sequaz, deflagrada na quarta-feira 22 | Foto: Divulgação
Um dos responsáveis pelo plano doPrimeiro Comando da Capital
(PCC) de assassinar o senador Sergio Moro (União-PR) e o promotor
Lincoln Gakiya,o criminoso Patric Uelinton Salomão foi solto no início
do ano passado graças ao advogado Fabio Tofic, que também atua na defesa
de Fábio Luis Lula da Silva, o Lulinha, no âmbito da Operação Lava Jato.
“Forjado”, como é conhecido dentro da facção, é um dos líderes de uma
ala do PCC que organiza e financia sequestros e atentados contra
autoridades e agentes públicos. É o que afirma a Polícia Federal.
Outras investigações mostram que Forjado faz parte da chamada
“Sintonia Final”, responsável pela execução das ações planejadas pelo
PCC.
A lista de ordens inclui roubos, sequestros e assassinatos.
Assim
como as demais alas da facção, a Sintonia Final é subordinada apenas aos
íderes máximos da facção — como Marco Willians Herbas Camacho, o
Marcola, transferido para a Penitenciária Federal de Brasília em 2019.
Forjado foi um dos alvos da Operação Sequaz, deflagrada
na quarta-feira 22. Ele já havia sido sentenciado por diversos crimes,
como tráfico de drogas, formação de quadrilha, roubo e homicídio.
No
início de 2022, cumpria pena por uma ação penal de lavagem de dinheiro. O
Ministério Público de São Paulo (MP-SP) estima que Forjado e outros 19
réus ocultaram cerca de R$ 1 bilhão em movimentações ilegais. Ele está
foragido.
Lulinha e Lava Jato Fabio Tofic atuou na defesa Lulinha em uma investigação no âmbito da Lava Jato. Na época, o filho mais velho do presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi acusado de receber mais de R$ 100 milhões do grupo Oi/Telemar,por intermédio da empresa Gamecorp. O caso foi arquivado pela Justiça Federal de São Paulo no início do ano passado.
Tofic destacou, na alegação final da defesa, que, durante as
investigações contra o PCC, o nome de seu cliente foi usado de maneira
errônea. Por esse motivo, acusações equivocadas foram atribuídas à
Forjado.“Ainda que Patric fosse ‘RB’, o que se afirma apenas por amor ao
debate e para demonstrar a teratologia da hipótese ventilada, referida
planilha demonstraria, no limite, que o defendente teria, em tese,
contribuído para a entrada de valores na organização criminosa; que
teria auferido valores que entraram na contabilidade do grupo”, afirmou o
advogado. “Mas, contribuir com a entrada de ativos, ainda que no
contexto de uma facção criminosa, não configura crime de lavagem de
dinheiro!”
Onze dias depois, Patric foi absolvido da acusação de lavagem de
dinheiro. O juiz Thiago Baldini De Filipp, da 1ª Vara de Crimes
Tributários, Organização Criminosa e Lavagem de Dinheiro, expediu o
alvará de soltura que colocaria Forjado em liberdade no mês seguinte. O
MP-SP recorreu da decisão e, ainda hoje, o advogado Tofic defende o
membro da facção nesse processo.
No
último sábado, 11 de junho, o jornalista Allan dos Santos, exilado nos
EUA desde 2020, esteve presente na motociata organizada em Orlando por
apoiadores do presidenteJair Bolsonaro,
então em viagem ao país para participar da Cúpula das Américas.
Em sua
12.ª conta no Instagram – pois as anteriores foram censuradas por ordem
judicial –, Allan publicou um vídeo desafiando o ministro Alexandre de Moraes,
que, ávido por vingança, move contra o jornalista uma implacável
perseguição de natureza não apenas política como pessoal. “O Xandão não
queria que eu participasse de motociata no Brasil. E aí o que Deus faz?
Traz a motociata pra cá”, ironizou o fundador do portal Terça Livre.
Bolsonaro durante motociata realizada em Orlando, na Flórida (EUA), no último dia 11. - Foto: Alan Santos/Presidência da RepúblicaAgindo sempre como lavanderia do STF, e firmemente imbuída da missão de prejudicar Bolsonaro “fingindo fazer jornalismo” (como admitiu em 2018 Fernando de Barros e Silva, então diretor de redação da revista Piauí),
a autoproclamada imprensa “profissional” – do tipo que trata
pejorativamente por “blogueiros” os novos concorrentes surgidos com a
internet – pareceu mais furibunda que o próprio Moraes.
Diante do
ocorrido, dedicou-se à prática de seu esporte preferido, numa jogada
ensaiada que tem se repetido à exaustão: a estigmatização estratégica
dos alvos políticos da corte antibolsonarista, de modo a legitimar toda e
qualquer ação perpetrada contra eles pela militância togada.
Foi
então que Allan dos Santos passou a ser invariavelmente descrito como
“foragido”da Justiça, uma pessoa cuja presença na motociata
comprometeria o presidente da República. Ilustrativo dessa postura
foram, por exemplo, os textos que Josias de Souza publicou em sua coluna
no UOL. Num deles, intitulado “Allan dos Santos une Biden e Bolsonaro na cruzada de desmoralização do STF”,o blogueiro antibolsonarista(viu como é bom, Josias?) repreende o
presidente americano por permitir que Allan permaneça “na vizinhança do
Mickey Mouse sem ser incomodado”. Em seguida, confronta-o com a
alternativa entre conceder asilo político ao jornalista brasileiro ou enviar o “fugitivo” para uma cadeia no Brasil. Se Biden
nada fizer, diz o blogueiro do UOL, isso só pode significar uma adesão
sua “à cruzada de Bolsonaro para desmoralizar o Supremo, o TSE e Moraes”. Como se vê, a gravidade da síndrome do antibolsonarismo psicótico não deve ser subestimada.
O
esporte preferido da autoproclamada imprensa “profissional” tem sido a
estigmatização estratégica dos alvos políticos da corte
antibolsonarista, de modo a legitimar toda e qualquer ação perpetrada
contra eles pela militância togada
Mas Josias de Souza não se limitou a pressionar o presidente americano a juntar-se à causa antibolsonarista. Noutro artigo,
resolveu também dar um ultimato aos militares brasileiros,impondo-lhes
um prazo de quatro meses para “optar entre a Constituição e Bolsonaro”.
A tese do articulista é que, ao pôr em dúvida o sistema eleitoral
brasileiro, o presidente Jair Bolsonaro prepara um golpe de Estado, e
que, ao ecoar “as críticas infundadas do presidente às urnas”, as Forças
Armadas estariam embarcando na aventura golpista.
A exemplo de Josias de Souza –que, antes de ser pautado pela psicose antibolsonarista, chegava até a manifestar razoável preocupação com o crescente autoritarismo do STF –, também Vera Magalhãesexasperou-se diante das imagens de Allan dos Santos na motociata. “Evento do presidente da República no exterior com um foragido da Justiça posando para selfies. Chegamos a mais este ponto” – tuitou a ferrenha antibolsonarista.
[A jornalista Vera deve ter tido severo ataque no seu equilíbrio emocional, quando leu que no jornal O Globo, no qual se encontra prestando serviços, Editorial,expressando preocupação com o ativismo do Supremo.] E, de modo geral, foi assim que o grosso da imprensa tratou o colega de
profissão politicamente não alinhado: como um criminoso de alta
periculosidade, um “foragido da Justiça”. Simples assim.
Mas
essa é mais uma das tantas mentiras repetidas pela blogosfera
antibolsonarista, ambiente que inclui a maioria dos veículos da imprensa
autoproclamada “profissional”. Em primeiro lugar, a fim de
estigmatizá-lo como “foragido”, essa imprensa precisou inverter a ordem
temporal dos fatos, como se Allan tivesse viajado aos EUA depois
de decretada a prisão preventiva, com o objetivo calculado de fugir da
cadeia. Na verdade, Allan já estava nos EUA quando Alexandre de Moraes
determinou a prisão, tanto que a ordem foi acompanhada de um risível
pedido de extradição para o Brasil,obviamente ignorado pelas
autoridades americanas, já que nada do que fez o jornalista exilado
consta como crime no tratado de extradição assinado entre os dois países (e, de resto, tampouco na legislação brasileira, hoje substituída pela vontade dos ministros supremos).
Pior
ainda, os blogueiros antibolsonaristas jamais mencionam o fato de que o
decreto de prisão – bem como todas as demais medidas de força tomadas
contra o jornalista e a sua empresa –tem um vício insanável de origem,
pois decorre de um inquérito ilegal: o de número 4.781, conhecido como
“inquérito das fake news” e, graças justamente às suas ilegalidades, apelidado pelo ex-ministro Marco Aurélio Mello
de “inquérito do fim do mundo”.
Que o inquérito é ilegal não é difícil
de constatar. Se mesmo um leigo (como eu) consegue notar a aberração de
um inquérito aberto pela autoproclamada vítima, que assume também as
funções da promotor e juiz, o que dizer dos juristas honestos,
obviamente horrorizados com tamanha teratologia jurídica?(Sobre o
assunto, aliás, recomendo o livro O Inquérito do Fim do Mundo,
em especial os capítulos 2 e 3, nos quais a juíza Ludmila Lins Grilo e o
procurador de Justiça Marcelo Rocha Monteiro, respectivamente, expõem
didaticamente as muitas ilegalidades do inquérito).
Cabe lembrar que, um mês após a sua abertura por Dias Toffoli,a então procuradora-geral Raquel Dodge determinou o arquivamento do
inquérito, alegando que o procedimento violava o devido processo legal e
o sistema penal acusatório consagrado na Constituição de 1988, segundo o
qual o Ministério Público é titular exclusivo da ação penal. Sendo
assim, o inquérito jamais poderia ter sido aberto de ofício (sem
provocação) pelo STF. “O sistema penal acusatório é uma conquista antiga
das principais nações civilizadas, foi adotado no Brasil há apenas 30
anos, em outros países de nossa região há menos tempo e muitos países
almejam esta melhoria jurídica. Desta conquista histórica não podemos
abrir mão, porque ela fortalece a justiça penal” –observava Dodge em
sua manifestação pelo arquivamento,
uma prerrogativa exclusiva do Ministério Público. Contudo, como se
sabe, a ordem de arquivamento foi ignorada por Alexandre de Moraes,
relator do inquérito.
Recorde-se também que, na
qualidade de titular da ação penal, a PGR manifestou-se contrariamente à
prisão do fundador do Terça Livre. E, mais uma vez, a manifestação foi
ignorada por Alexandre de Moraes. Tendo, pois, começado ilegalmente, o
inquérito assim prossegue até hoje, estendendo-se de modo indefinido, a
fim de servir de instrumento de intimidação e perseguição política, tal
como a que sofre Allan dos Santos.
Os
militantes de redação estão sendo forçados a contorcionismos cada vez
mais dramáticos para sustentar a mentira e manter a pose de bastiões de
uma “democracia” marcada por censura, presos políticos e exilados
Ademais
de reiteradamente estendido em termos de prazo, o inquérito do fim do
mundo – e outros que lhe são correlatos, como o “inquérito das milícias
digitais” (outrora “inquérito dos atos antidemocráticos”) – baseia-se em
acusações estrategicamente genéricas e subjetivas, a maioria das quais
referentes a crimes nem sequer tipificados em lei, e instituídos a
golpes de retórica chinfrim.
Foi nesse terreno, aliás, que a imprensa
autoproclamada “profissional” desempenhou um papel crucial, agindo quase
que em parceria com o STF, ao criar e repetir incessantemente os
estigmas (“blogueiro bolsonarista”, “miliciano digital”, “disseminador
de fake news”, “antidemocrático” etc.) com que, na ausência de
qualquer materialidade delituosa, os inquéritos têm sido bizarramente
fundamentados.
STF e imprensa “profissional”têm
sabido explorar bem essa mutualidade de matriz antibolsonarista mútuo,
cada qual visando aos seus interesses próprios. Por um lado, os supremos
inquisidores(agentes de um sistema inquisitório, e não mais
acusatório) apoiam-se na narrativa midiática para dar ares de legalidade
e legitimidade à perseguição política contra os estigmatizados,
confiantes de que, aos olhos da opinião pública formatada pelo establishment
midiático, os “bolsonaristas” são cidadão de segunda classe, párias
sociais contra os quais passa a valer tudo. Por outro, ao colar o rótulo
de “bolsonarista” em quem bem entenda (e, para ser bolsonarista, basta
não ser antibolsonarista), essa imprensa consegue indicar aos
inquisidores os alvos a serem incluídos nos inquéritos.
Ao
caracterizar Allan dos Santos como “blogueiro bolsonarista”, por
exemplo, o objetivo é privar-lhe das garantias legais – entre elas a do sigilo de fonte – reservadas aos jornalistas, um procedimento que até mesmo o esquerdista Glenn Greenwald, desafeto de Allan,julgou temerário.
A imprensa “profissional” faz isso por razões tanto de ordem
político-ideológica, por ser majoritariamente formada por militantes de
esquerda, quanto de ordem mercantil-monopolista, para esmagar a
concorrência, livrando-se de novos veículos como o Terça Livre,que, até
ser fechado por obra de Alexandre de Moraes, tinha mais audiência que
boa parte dos meios de comunicação tradicionais.
É
claro que, conquanto circunstancialmente interessante, a parceria com o
poder absoluto acaba legando a essa mesma imprensa um fardo difícil de
carregar no longo prazo, sobretudo na medida em que os abusos de
autoridade vão se tornando mais escandalosos e menos legitimáveis,
forçando os militantes de redação a contorcionismos cada vez mais
dramáticos para sustentar a mentira e manter a pose de bastiões de uma
“democracia” marcada por censura, presos políticos e exilados. A
percepção incipiente desse fardo talvez explique, por exemplo, o ambíguo
editorial que O Globo publicou hoje, 15 de junho.
Com
o título “Ativismo do STF representa risco preocupante”, o texto
principia por negar qualquer fundamento às críticas de Bolsonaro à
corte, apenas para, em seguida, apontar a politização do STF – ou o jogo
“fora das quatro linhas da Constituição”, como costuma dizer o
presidente – como um risco à democracia. “A Corte, que deveria manter-se
equidistante e alheia às paixões, parece a cada dia mais contaminada pelo noticiário, como se devesse prestar contas à opinião pública, não à lei ou à Constituição” – escreve o editorialista.
Terá sido um surto de má consciência de O Globo?
Não sei. Sei que, apesar de tardia, a preocupação da imprensa
“profissional”com a contaminação do STF pelo noticiário seria deveras
salutar caso viesse acompanhada do interesse complementar pela
contaminação do noticiário pelo antibolsonarismo da corte. Como não vem,
resta a impressão de que o inusitado editorial de O Globo,
antes que expressão de um zelo sincero pelo bom funcionamento das
instituições republicanas, revela um desejo de apagar as pistas da
participação do jornal na criação do monstro, no exato instante em que,
com apetite cada vez mais incontrolável, a criatura ameaça estender seus
tentáculos para além do bolsonarismo, até então o solitário boi de
piranha da juristocracia que se agiganta sobre a nação.
Foragido
[sic] da Justiça brasileira, blogueiro bolsonarista Allan dos Santos esteve
no mesmo evento. Ele é investigado nos inquéritos das fake news e da
milícia digital.
Cármen manda à PGR pedido de investigação sobre motociata de Bolsonaro em Orlando com blogueiro foragido Allan dos Santos
Pedido
foi apresentado à corte máxima pelo deputado Alencar Braga (PT/SP), que
alega que o chefe do Executivo e o ministro da Justiça Anderson Torres
‘tinham o dever de informar as autoridades a presença do blogueiro
foragido’ [o excesso de falta de inteligência está sempre presente nos petistas; esse cidadão citado como autor do pedido, pensasse um pouco ou perguntasse para algum bolsonarista iria saber que Allan dos Santos não é foragido. É um cidadão em pleno gozo dos seus direitos políticos e de cidadão, que entrou nos Estados Unidos legalmente, e nada há contra ele que o torne foragido.
Dos FATOS: Um ministro do STF determinou a prisão de Allan dos Santos quando esse já não estava no Brasil = não houve fuga. Ao saber que o blogueiro bolsonarista, Allan dos Santos, estava nos EUA, a mesma autoridade determinou que fosse apresentado pedido de extradição do cidadão Allan àquele país e fosse notificada a Interpol para incluí-lo na chamada lista vermelha de foragidos.
Que houve então? Os órgãos do Departamento de Estado dos Estados Unidos ao processar um pedido de extradição, analisam se existe tratado de extradição entre o País autor do pedido e os EUA. Havendo o tratado e o pedido atendendo todos os requisitos previstos no acordo, incluindo um que estabelece que extradição só será concedido se o crime do qual o alvo do pedido é acusado, é também crime na legislação norte-americana. Não sendo o pedido perde o objeto. Foi que ocorreu em relação ao pedido apresentado.
E quanto ao pedido de prisão? A Interpol para processar um pedido dessa natureza exige que haja uma ordem legal, com fundadas razões, contra o cidadão incluído no pedido. NÃO EXISTE.
Portanto, Allan dos Santos não é foragido, exilado, procurado, não havendo razões para que o presidente Bolsonaro e seu ministro da Justiça sejam denunciados por omissão, acobertamento de foragido, etc.]
A ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Cármen Lúcia pediu que a
Procuradoria-Geral da República (PGR) se manifeste quanto à presença de
um foragido da Justiça do Brasil durante “motociata” com o presidente
Jair Bolsonaro (PL), nos Estados Unidos.
O foragido [sic] em questão é o blogueiro Allan dos Santos, conhecido como
Terça Livre, que teve a prisão preventiva decretada pelo Supremo no
âmbito do inquérito das milícias digitais. O ministro Alexandre de
Moraes também pediu a extradição dele. Tanto Bolsonaro quanto o ministro da Justiça, Anderson Torres,
estiveram na manifestação em apoio ao presidente, em Orlando, onde Allan
tirou fotos com bolsonaristas. Além disso, o blogueiro publicou no
último sábado (11) um vídeo no Instagram debochando do STF, em especial
do ministro Moraes, responsável pelo inquérito. “O Xandão não queria que eu participasse de motociata no Brasil. Aí o
que Deus faz? Traz a motociata pra cá”, disse Allan dos Santos. Apesar
de todos estes registros, porém, não houve fotos ou vídeos do blogueiro
junto com o presidente ou com o ministro da Justiça.
A ação movida contra Bolsonaro e Torres no STF partiu do Líder da
Minoria na Câmara dos Deputados, Alencar Santana (PT-SP). O parlamentar
considera que os dois tinham de informar as autoridades sobre a
localização do foragido. “A inércia dessas autoridades contraria a
Constituição Federal e o ordenamento jurídico brasileiro, mostrando o
descaso com a lei e com as instituições do país”, analisou o petista no
ofício.
Alencar acusa o presidente e o ministro por crime de responsabilidade
e prevaricação no processo contra Allan dos Santos. Diante da ação,
Cármen Lúcia determinou que a PGR se manifeste após avaliar se há
elementos para abrir investigação sobre o caso. A ministra, no entanto,
não determinou um prazo para resposta do Ministério Público.
O deputado pede o
afastamento do ministro da Justiça e investigação dos supostos crimes
cometidos por ele e pelo presidente da República. “Os agentes políticos
não podem ser omissos com foragidos da justiça brasileiro em defesa da
propaganda ideológico do governo federal e muito menos como um local
para troca de favores e agrados a aliados do presidente da República”,
disse o parlamentar em nota publicada no site PT na Câmara.
De passagem por Orlando, presidente Bolsonaro discursa em
igreja evangélica que tinha na plateia o blogueiro Allan dos Santos, com
prisão decretada no Brasil. Ativista debocha do ministro Alexandre de
Moraes em motociata bolsonarista
Em um dos últimos compromissos na viagem aos Estados
Unidos, o presidente Jair Bolsonaro discursou para uma plateia de
evangélicos na Igreja da Lagoinha em Orlando, na Flórida. Bem próximo ao
palco,Allan dos Santos filmava, [é FAKE dizer que o blogueiro bolsonarista Allan dos Santos é foragido;
Allan dos Santos, cidadão brasileiro em pleno gozo dos seus direitos de cidadão, NÃO É FORAGIDO INTERNACIONAL. O blogueiro foi alvo de um pedido de extradição, que não foi atendido pelo governo dos Estados Unidos pelo fato de não atender as regras do acordo de extradição firmado entre aquele País e o Brasil - a extradição só é concedida se o crime do qual o extraditando é acusado, for crime nos dois países = o crime do qual Allan dos Santos é acusado no Brasil, não é crime na lei americana.
Quanto ao pedido de prisão apresentado pelo Brasil à Interpol não foi processado por não conter fundamentação legal que o justifique.] com o celular, o discurso de Bolsonaro. Desde outubro do ano passado, o
blogueiro tem mandado de prisão preventiva decretado no Brasil pelo
Supremo Tribunal Federal, no âmbito do inquérito sobre fake news.
Em outro vídeo, divulgado por Allan dos Santos em seu perfil pessoal nas redes sociais, o ativista está na motociata organizada por apoiadores de Bolsonaro em Orlando.
O foragido [sic] aparece fazendo ofensas e provocações ao ministro Alexandre
de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). "Xandão não queria que eu
participasse de uma motociata no Brasil, olha o que Deus faz: traz a
motociata aqui", disse dos Santos, com um piscar de olhos e um sorriso
debochado.
Com o avanço do inquérito das fake news no STF, Allan
dos Santos viajou para os EUA em julho de 2021. Três meses depois,
Alexandre de Moraes expediu a prisão preventiva do investigado. Nos Estados Unidos, Bolsonaro não foi visto
publicamente com Allan dos Santos. Mas disse, antes de discursar na
Igreja da Lagoinha, que não via problema em conversar com o foragido.
"Se ele estiver presente, eu falo com ele. É um cidadão, sem problema
nenhum. É um cidadão brasileiro, se expressou. Se foi bem ou mal, sua
pena jamais poderia ser ameaça de prisão", afirmou o presidente a
jornalistas.
Quando determinou a prisão preventiva de Allan dos
Santos, o ministro Alexandre de Moraes acionou o Ministério da Justiça
para iniciar o processo de extradição do bolsonarista. O magistrado
também ordenou que a Polícia Federal incluísse o mandado de prisão na
lista da Difusão Vermelha da Interpol. Contudo, as autoridades
norte-americanas ainda não consideraram as acusações suficientes para
juntá-lo ao rol de procurados. O ministro da Justiça, Anderson Torres,
integra a comitiva presidencial que viajou aos Estados Unidos.
A atitude de Jair Bolsonaro em relação ao blogueiro é
grave, na avaliação de especialistas ouvidos pelo Correio. Segundo a
advogada constitucionalista Vera Chemim, ao ter ciência de que Santos
estava ali, o presidente e o ministro Anderson Torres deveriam ter
acionado a polícia internacional, Interpol, para efetuar a prisão. "É
uma omissão dolosa. A atitude de ambos é possível enquadramento em ato
de improbidade administrativa correspondente ao artigo 11 da Lei 8.429.
Também pode ser enquadrado em crime de prevaricação previsto no artigo
319 do Código Penal",[sem justa causa para a prisão, a Interpol iria ignorar o pedido de prisão da mesma forma que ignorou o já apresentado, e as autoridades norte-americanas estão ignorando o pedido de extradição apresentado há meses.
Parecem que os especialistas esquecem que o suposto foragido está em solo americano. Se o encontro com o blogueiro ocorresse no interior da Embaixada do Brasil, até que poderia prosperar uma acusação de omissão ou prevaricação contra autoridades brasileiras.]
O constitucionalista Guilherme Amorim Campos da Silva,
sócio de Rubens Naves Santos Jr. Advogados, ainda acrescenta que o
presidente e as demais autoridades têm poder para dar voz de prisão.
"Têm o dever de informar as autoridades e o poder de dar voz de prisão a
essa pessoa. O exemplo que passam, além de configurar crime de
responsabilidade, porque deveriam agir em cumprimento a lei e não o
fazem, é de desrespeito com a Constituição Federal, às leis do país, as
instituições nacionais e aos esforços de cooperação internacional de
combate à criminalidade e à divulgação de informações falsas", frisou.
Mau caráter Após o discurso na igreja e passeio de moto ocorrido na sequência, Bolsonaro foi a uma churrascaria. Na porta do estabelecimento, ao ser abordado por jornalistas, chamou o ministro do STF Roberto Barroso de "mentiroso" e "sem caráter".
"Eu não estou atacando a Justiça Eleitoral, estou
atacando o Barroso, que não tem caráter", disparou o presidente.
Bolsonaro atacou, ainda, Alexandre de Moraes. Disse que o ministro teria
ingressado na Corte por ter aliança com o ex-presidente Michel Temer e
que a sabatina dele no Senado não teria sido rigorosa. O presidente afirmou que os atritos aumentaram após o
fracasso de um suposto acordo com o ministro. "Conversei por três vezes
com Alexandre de Moraes, combinamos algumas coisas. Ele não cumpriu
nada. Uma das coisas era botar fim, em um mês, no máximo dois meses a
esse inquérito que ele abriu aos montões", frisou Bolsonaro.
O presidente ainda criticou a condenação do deputado
bolsonarista Daniel Silveira (PTB-RJ). Segundo ele, Alexandre de Moraes
continua perseguindo o parlamentar mesmo depois que foi concedido a
graça presidencial. "Agora, bloqueando o celular da esposa dele, que é a
advogada que o defende", disse.
Outro argumento utilizado por Bolsonaro foi comparar a
situação dele com a prisão da ex-presidente da Bolívia, Jeanine Áñez,
condenada nesta semana a 10 anos de prisão no país por articular um
golpe de Estado em 2019. Bolsonaro já havia mencionado esse paralelismo
em outras ocasiões. "Agora foi confirmado dez anos de cadeia para ela. Qual
a acusação? Atos antidemocráticos. Alguém faz alguma correlação com
Alexandre de Moraes e os inquéritos por atos antidemocráticos? Ou seja, é
uma ameaça para mim quando deixar o governo?", perguntou Bolsonaro.
O titular do Planalto ainda criticou a atuação do
presidente do Tribunal Superior Eleitoral, ministro Edson Fachin, ao
convidar observadores internacionais para as eleições de 2022."O que
esses observadores vão fazer lá? Observar? Olha, a não ser que ele tenha
um olhar de super-homem que possa observar programas, microchips. Qual a
qualificação desses observadores?", protestou o pré-candidato a
reeleição.
O ex-governador de Minas Gerais, Eduardo Azeredo (PSDB), já é
considerado foragido da justiça de Minas Gerais. Segundo informações da
Polícia Civil do Estado, o mandado de prisão, emitido no final da tarde
de terça-feira, 22, continua em aberto nesse momento. A corporação já
faz diligências e o tucano pode ser preso se, por exemplo, for parado em
uma blitz.
Ainda conforme informações da Polícia Civil, Azeredo poderia
se entregar em qualquer delegacia do Estado, ou mesmo fora de Minas
Gerais, o que não ocorreu até o momento. No final da noite de terça-feira, o delegado Aloísio Fagundes afirmou
que o tucano ainda não era considerado foragido porque havia negociações
para que o ex-governador se entregasse.
A expectativa era que Azeredo comparecesse a uma delegacia na região
sul de Belo Horizonte. Por volta das 23h30, uma equipe normalmente
utilizada em escoltas deixou o local. Não há confirmação que o grupo estivesse na delegacia para acompanhar o tucano até o local onde iniciará o cumprimento da pena. Em Belo Horizonte não há penitenciárias para homens. As condenações
são cumpridas em penitenciárias de Ribeirão das Neves e Contagem. Há
porém, um centro de triagem, no bairro Gameleira, região oeste da
cidade, para onde normalmente seguem os presos antes de serem
encaminhados para uma penitenciária.
Azeredo foi condenado a 20 anos e um mês de prisão por participação
no mensalão mineiro. O tucano teve o último recurso contra a condenação
negado ontem pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG). Conforme a sentença de primeira instância, o cumprimento da pena deverá se iniciar esgotados os recursos na Justiça do Estado.