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sexta-feira, 29 de dezembro de 2023

Um ano envolto em fraldas - Percival Puggina

        As antigas folhinhas de xaropes e pílulas costumavam vir ilustradas com a imagem de um ano ancião que saía, barbas brancas, encurvado sobre sua bengala e um ano novo que chegava enrolado em fraldas. Posta na parede, ali ficava como “marco temporal” de nossos planos de réveillon.

Contudo, o Sol e a Lua não contam seus giros nem dão bola para as promessas que fazemos a nós mesmos. 
O tempo é coisa que usamos, mas não nos pertence; é utilidade, convenção, relatividade. Meia hora na cadeira do dentista dura bem mais do que meia hora numa roda de amigos. 
Na infância, eternidade é o tempo decorrido entre dois Natais ou duas visitas de Papai Noel. 
Minha mãe, por seu turno, tão logo terminava um ano começava a se preocupar com o Natal vindouro “porque, meu filho, logo, logo é Natal outra vez”.

A vida familiar e a vida social se fazem, entre outras coisas, do cotidiano encontro da maturidade com a juventude. Imagine um mundo onde só haja jovens ou onde, pelo reverso, só existam idosos. Imagine, por fim, a permanente perplexidade em que viveríamos se a virada da folhinha nos trouxesse, com efeito, um tempo novo, flamante, que nos enrolasse nas fraldas da incontinência urinária, com tudo para aprender.

Felizmente não é assim, nem deve ser visto assim. O importante, em cada recomeço, é ali estarmos com a experiência que o passado legou. Aprender da História! Aprender da vida! E, principalmente, aprender da eternidade!

Quem aprende da eternidade aprende para a eternidade. Aprende lições que o tempo não desgasta nem consome, lições que não são superadas, lições para a felicidade e para o bem. 
Por isso, para os cristãos, a maior e melhor novidade de cada ano será sempre a Boa Nova, que infatigavelmente põe em marcha a História da Salvação, cumprindo o plano de amor do Pai.

Bem sei o quanto é contraditório à cultura contemporânea o que estou afirmando. E reconheço o quanto as pessoas se deixam cativar pela mensagem do hedonismo “revolucionário”, supostamente coletivista e igualitário. Mas é preciso deixar claro que tal mensagem transforma o mundo num grande seio onde, a cada novo ano, se retoma a fase oral e se trocam as fraldas da imaturidade.

A quantos lerem estas linhas desejo um 2024 de afetos vividos, aconchego familiar, realizações, vitórias, saúde e paz.

Percival Puggina (79) é arquiteto, empresário, escritor, titular do site Liberais e Conservadores (www.puggina.org), colunista de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A Tomada do Brasil. Integrante do grupo Pensar+. Membro da Academia Rio-Grandense de Letras.

 

quinta-feira, 26 de janeiro de 2023

Bill Gates vê arroto das vacas como maléfico para o meio ambiente e propõe solução

Bilionário investiu R$ 60 milhões em startup sustentável 

O bilionário Bill Gates decidiu investir US$ 12 milhões (pouco mais de R$ 60 milhões, na cotação atual) na Rumin8, startup australiana que visa reduzir o metano presente no arroto das vacas — o animal é supostamente uma das maiores fontes de emissão desse gás, que contribui para o efeito estufa.[o 'pum' das vacas também será objeto da atenção do bilionário.]

 Agricultor coloca fralda em suas vacas, após nova lei que ...

A solução apresentada pela companhia é um suplemento alimentar à base de bromofórmio, substância presente em algas vermelhas capaz de reduzir o metano emitido pelo gado durante o processo de fermentação entérica.

Há uma parceria entre a startup e a Universidade Estadual de São Paulo para realizar testes no gado brasileiro.

Como funciona o suplemento patrocinado por Bill Gates
Trata-se de uma versão sintética de algas vermelhas que pode impedir a criação de metano no sistema digestivo de uma vaca. Ele funciona inibindo uma enzima específica envolvida na produção de metano à medida que uma vaca digere os alimentos. O suplemento em desenvolvimento pela Rumin8 promete reduzir as emissões de metano em 95%.

Em pesquisas anteriores usando algas reais, a empresa conseguiu resultados promissores. Os animais, contudo, rejeitaram o sabor salgado, levando alguns cientistas a direcionar sua atenção para suplementos mais palatáveis.

A Danone anunciou que planeja colocar máscaras e fraldas ...

A ideia é que o produto final não custe mais do que 10% do valor de um animal ao longo da vida.

Leia também: “O presente da agropecuária e o futuro governo”, artigo de Evaristo de Miranda publicado na Edição 146 da Revista Oeste

 Redação - Revista Oeste

quarta-feira, 29 de junho de 2022

Mulheres que abusam de crianças e adolescentes: o caso de Ghislaine - Mundialista

Vinte anos de prisão é o castigo reservado para a mulher que era apaixonada pelo pedófilo Jeffrey Epstein - e se tornou seu instrumento

“Eu não era nada além de um brinquedo sexual com pulso e alma para entreter Epstein, Maxwell e outros”.

“Depois de atraírem a mim e a outras com uma falsa sensação de segurança e conforto, eles nos enredavam em seu mundo pervertido de estupro, estupro e mais estupro”.

Cúmplice: Ghislaine Maxwell não só aliciava meninas como participava de sessões de sexo coletivo - Mathieu Polak/Getty Images

Estes são alguns trechos do depoimento dado por Sarah Ransome nas audiências que precederam a sentença de Ghislaine Maxwell – serão vinte anos de prisão para a socialite inglesa que se tornou cúmplice no aliciamento de adolescentes para servir sexualmente o pedófilo milionário Jeffrey Epstein, que se suicidou na cadeia em 2019, num caso escandaloso que até hoje provoca suspeitas.

Sarah, hoje com 37 anos, foi uma das centenas de adolescentes, em muitos casos inseguras ou com problemas familiares, manipuladas por Ghislaine para manter o constante suprimento de meninas lindas convencidas a fazer massagens e prestar outros serviços sexuais para Maxwell e sua rede de amigos importantes. No caso dela, um dos argumentos usados foi que era “excepcionalmente inteligente” e poderia se tornar uma pessoa destacada; bastava seguir suas orientações.

Além de “caçar” e atrair as meninas, até em portas de escolas, Ghislaine ensinava-as a fazer as massagens como “Jeff gosta” e participava de sessões de sexo coletivo, usando vibradores.

Virginia Roberts Giuffre, promovida a “primeira namorada” na época dos abusos, disse que Ghislaine a violentou dessa maneira em inúmeras ocasiões. Ela é a mais conhecida das vítimas do casal maligno por causa da denúncia de ter sido “emprestada” ao príncipe Andrews, amigo de Epstein, em três ocasiões. O filho da rainha Elizabeth II resolveu a ação indenizatória com um pagamento de 15 milhões de dólares antes que o caso fosse a julgamento.

Por que uma mulher adulta, com experiência nas mais altas esferas da sociedade, adere ao mundo de degradação e crime criado  por Epstein – e protegido pelas barreiras que só o dinheiro pode propiciar? Obviamente, amor. Ela era totalmente apaixonada por ele e acreditava que um dia iriam se casar, segundo uma amiga. “No começo, tiveram um envolvimento romântico”, depôs Lawrence Paul Visoski, um dos pilotos do avião particular de Epstein, apelidado de “Expresso Lolita”.

Pois é, Epstein queria as Lolitas, não uma mulher adulta como Ghislaine. Circulava com ela como se fossem um casal, aproveitando as portas que lhe abria – inclusive para o príncipe Andrew, de quem Ghislaine tinha sido amiga de juventude. Um milionário sedutor e abusivo era exatamente o mesmo perfil do pai dela, Robert Maxwell, que também se suicidou em circunstâncias suspeitas depois de perder seu império de mídia.

Amor ou paixão são os sentimentos que movem um fenômeno relativamente novo, o de mulheres que se transformam elas mesmas em abusadoras de crianças e adolescentes, seguindo os caprichos perversos do homem a quem querem agradar. Ou da mulher. Na Inglaterra, um dos casos recentes é o de Frankie Smith, condenada a doze anos de prisão por ter sido cúmplice no assassinato de sua própria filhinha, Star, de apenas um ano e quatro meses. 

Sua companheira Savannah Brockhill, boxeadora amadora que trabalhava como guarda de segurança, matou a menininha a murros ou chutes, depois de meses de abusos bárbaros. Os ferimentos sofridos pela criança foram comparados aos de um acidente de automóvel. Nesse período, às vezes a vestiam de menino. A assassina pegou 25 anos de prisão. A pena inicial da mãe, de oito anos, foi considerada branda demais e ampliada.

Vanessa George tinha um homem com quem nunca havia se encontrado fisicamente a quem queria agradar. Tinham se conhecido pelo Facebook. Vanessa usou sua posição como funcionária de uma creche Plymouth para aceder aos desejos de Colin Blanchard, que tinha outra mulher na rede de perversidades.

Tirou mais de cem fotografias enquanto abusava de criancinhas na hora da troca de fraldas. 
Usava vibradores e outros objetos, incluindo até um brinquedo. 
Dezenas de pais assistiram seu julgamento, em prantos – e atormentados por uma dúvida que nunca irão elucidar: 
- nas fotos, os rostos das crianças não apareciam, impossibilitando sua identificação. Foram pelo menos trinta pequenas vítimas, embora se suspeitasse que até 300 pudessem ter sido abusadas durante os dois anos em que Vanessa trabalhou na creche.“Eu culpava a mim mesma por ter acreditado que aqueles predadores queriam realmente me ajudar”,  disse Annie Farmer, uma das vítima de Epstein e Ghislaine. A irmã dela, Maria, também foi abusada, com “efeitos devastadores para ela e nossa família”. Entre outros tormentos, Ghislaine convenceu Maria que podia ser morta andando em qualquer rua de Nova York.

“De maneira simplificada, Ghislaine Maxwell é um monstro”, desabafou outra vítima, Juliette Bryant. Mais uma: “Eu testemunhei o impulso incansável e insaciável que ela tinha de atender as necessidades sexuais de Epstein a qualquer custo para as meninas e mulheres vulneráveis que caçava e dava a Epstein e outros homens poderosos, a quem queria agradar”.

“Para mim e para tantas outras, você abriu as portas do inferno”, resumiu Virginia Giuffre, que foi “caçada” por Ghislaine quando tinha apenas quinze anos. “Como mulher, eu acho que você entendia o mal que estava causando – o preço que estava fazendo que nós, as vítimas, pagássemos”.

Mesmo no mundo de cafetinas experientes, existem regras sobre a exploração de menores. Como Ghislaine fechou tanto os olhos não só aos abusos, mas a suas consequências na justiça? Existem ainda outras perguntas: como nenhum dos outros homens, mais ou menos importantes, que desfrutavam dos “presentes” de Epstein, foi levado à justiça criminal? 
E onde estão os vídeos que, segundo convicção generalizada, o pedófilo fazia dos encontros sexuais dos poderosos a quem cultivava?

Aos 60 anos, com duas décadas de cadeia garantida pela frente, Ghislaine Maxwell continuará em silêncio sobre eles?

Blog Mundialista - Vilma Gryzinski, coluna em VEJA


domingo, 14 de março de 2021

O papelão do inventor do fachinês - Revista Oeste

Augusto Nunes

Fachin fundiu o português pernóstico e o juridiquês castiço no mesmo relatório absurdo

Certamente não foi “mamãe” a primeira palavra pronunciada por Luiz Edson Fachin quando, ainda usando fraldas, estreou no mundo das vogais e consoantes em Rondinha, cidade gaúcha onde nasceu em 1958. Deve ter sido “genitora” (ou “rainha do lar”) a senha que reiterou a missão que lhe fora atribuída na passagem pela Terra: em vez de falar língua de gente, sempre buscaria um sinônimo mais pedante, mais erudito, menos familiar a ouvidos rústicos. Tal destino foi escancarado já na faculdade de Direito: o jovem Fachin jamais concordava com algo; ele anuía. Nem discordava de alguém; preferia discrepar. Não aconselhava ninguém; achava melhor inculcar. Tampouco criticava; apenas acoimava de vez em quando algum dos raros desafetos.

 

Com cada fio de cabelo estacionado em seu lugar, óculos de primeiro da classe, um semblante severo de quem faz questão de noivar antes do casamento, o advogado em começo de carreira era o professor de Direito Civil em gestação. E desde a primeira aula o catedrático pareceu estar ensaiando para fazer bonito no Supremo Tribunal Federal. Em junho de 2015, enfim ganhou de Dilma Rousseff a vaga no Timão da Toga aberta pela morte de Teori Zavascki. É provável que a escolha tenha sido influenciada pelo vídeo, gravado durante a campanha eleitoral de 2010, em que Fachin formalizou o apoio de um grupo de advogados do Paraná à candidata de Lula. É também provável que o ministro e a ex-presidente tenham uma convivência harmoniosa porque nenhum dos dois entende o que o outro está dizendo.

Dilma, cujo repertório vocabular não chega a 500 palavras, fala dilmês, um estranhíssimo subdialeto feito de frases que nunca têm começo, meio e fim. Fachin parece ter como livro de cabeceira um dicionário, que vive consultando para descobrir raridades semânticas que tornem ainda mais indecifrável o que diz ou escreve. A coisa piorou dramaticamente depois que o ministro fundiu num só atentado à linguística o português pernóstico e o juridiquês castiço. (Já faz tempo que não me sai da cabeça, aliás, a ideia de entrevistar alguém que tenha traduzido para a linguagem de Libras um falatório improvisado por Dilma Rousseff. Preciso saber como conseguiu entender o que disse uma mulher que não diz coisa com coisa. Quem traduz uma discurseira em dilmês merece uma cadeira na Academia Brasileira de Letras.  Mas estou divagando. Voltemos a Fachin.)

Nem a maior das sumidades em Libras saberia reproduzir com as mãos e o restante do corpo a obra-prima do fachinês que assombrou o país no começo da semana: o relatório que devolveu o ex-presidente Lula ao picadeiro eleitoral do Circo Brasil. É uma catarata de tapeações, sofismas, gingas de chicaneiro, malabarismos bacharelescos, interpretações vigaristas, latinórios pilantras e sopapos na lógica que, sem inocentar explicitamente um pecador juramentado, livrou o ex-presidente e ex-presidiário de condenações passadas, presentes e futuras. 
A forma é tão detestável quanto o conteúdo, registra J. R. Guzzo no brilhante artigo publicado nesta edição. Que mais se poderia esperar de alguém que troca uma expressão singela como “denúncia inicial” pela espantosa “exordial acusatória”? Exordial acusatória, isso mesmo. O estilo é o homem.

Uma missa negra celebrou a volta do chefe supremo à vida de candidato profissional

“Principio destacando que o recurso integrativo volta-se contra despacho de afetação do julgamento do presente writ ao Plenário do Supremo Tribunal Federal, circunstância que impõe a deliberação unipessoal da insurgência”, capricha o doutor em exibicionismo na abertura do trecho em que tenta esconder o que fará num cipoal de palavras distantes muitos anos-luz do brasileiro comum. “Impende à Justiça…”, segue em frente o gênio da raça, avisando que o raso “Cabe à Justiça” é coisa para quem não sabe conjugar o solene “impender”. Atarantados com o palavrório de hospício, especialistas em STF que abundam na imprensa velha dedilharam a lira do delírio. Deduziram, por exemplo, que “Fachin fez isso para impedir a anulação de todos os julgamentos conduzidos por Sergio Moro e preservar as provas colhidas pela Lava Jato”. Com aliados assim, os procuradores da Lava Jato, os magistrados que julgaram os quadrilheiros do Petrolão e os policiais federais engajados na operação não precisam de inimigos.

No dia seguinte, enquanto outra missa negra celebrava a volta do chefe supremo à vida de candidato profissional, os devotos da seita acompanhavam com o olho rútilo e os lábios trêmulos da imagem de Nelson Rodrigues o segundo ato da versão mais cafajeste da ópera dos malandros. Apesar da anulação das condenações, a Segunda Turma do STF decidiu manter o julgamento do juiz Sergio Moro, acusado por advogados de Lula de ter agido com parcialidade nos processos que envolvem o chefão. 

Os ministros Gilmar Mendes e Ricardo Lewandowski haviam garantido o empate em 2 a 2 quando o caçula Nunes Marques interrompeu o espetáculo do cinismo com um pedido de vista. Quer examinar melhor o assunto. Mesmo que um surto de lucidez o leve a absolver o símbolo da Lava Jato, como fizeram Fachin e Cármen Lúcia em 2018, Moro continuará em perigo. Em jantares com amigos, Gilmar Mendes vem se gabando de ter atraído Cármen Lúcia para a tropa de choque que chefia, formada por Lewandowski, Dias Toffoli e Alexandre de Moraes
A única mulher da Segunda Turma avisou que vai rever seu voto. 
Se decidiu piorar a biografia, será lembrada como coveira da maior operação anticorrupção ocorrida no mundo.

Fachin demorou cinco anos para descobrir que os processos sobre o tríplex no Guarujá e o sítio em Atibaia deveriam ter tramitado não na sede da Lava Jato em Curitiba, mas na sucursal de Brasília. Em dezembro passado, num ofício remetido ao presidente do STF, o relator Fachin garantiu a Luiz Fux que o trabalho da operação “é pautado pela legalidade constitucional” e louvou os métodos aperfeiçoados pela Lava Jato. “É possível, ao mesmo tempo, ser democrático e combater a corrupção pelo aprimoramento do sistema judicial”, resumiu. O ministro também recomendou que o Supremo contemplasse com especial atenção “a seletividade do sistema penal, injusto e desigual para a parcela menos abastada da população e leniente com os poderosos às voltas com práticas criminosas”. [que seria de nós, reles brasileiros, meros pagadores de impostos, se a sábia, suprema sabedoria do ministro Fachin não permitisse que ele expedisse tão útil recomendação = obrigado ministro.] Passados apenas três meses, aliou-se aos poderosos e escureceu o desfecho do mais audacioso faroeste à brasileira. Até agora, os vilões se contentavam com passar o filme inteiro perseguindo os homens da lei. Agora a bandidagem quer também prender o juiz.

Augusto Nunes,  colunista - Revista Oeste



sexta-feira, 8 de maio de 2015

SUPERAÇÃO - Dona de casa luta para cuidar de quadrigêmeos com lesões cerebrais – utilidade pública



Quadrigêmeos de 15 anos precisam de cuidados especiais. Desempregada e doente, a moradora de Taguatinga faz de tudo para sustentar sozinha os filhos, que tiveram o nascimento noticiado pelo Correio
O sorriso nos lábios dos quadrigêmeos Marta, Rebeca, Davi e Ester tem sido o motivo pelo qual a mãe deles, a dona de casa Linda Mar Miranda Alves da Silva, 55 anos, encontra forças para não desistir. Desempregada, ela dedica todo o tempo para cuidar dos filhos, hoje com 15 anos. Ao conversar com a família, rapidamente é possível perceber o carinho e a cumplicidade que existe entre a mãe e os irmãos. A alegria no rosto dos quatro adolescentes não revela o real sofrimento diário. Em 2000, as crianças nasceram, todas com lesão cerebral. Linda Mar deu à luz cinco bebês. Uma delas, Sara, morreu um dia após o parto. Ester teve paralisia cerebral, hidrocefalia e desvio na coluna, vive hoje numa cadeira de rodas e é totalmente dependente da mãe.



 Marta, Davi, Rebeca e Ester, no colo de Linda Mar, nasceram de inseminação artificial: um quinto bebê morreu logo após o nascimento

De acordo com Linda Mar, Ester sofre convulsões quase todos os dias, e tem uma válvula que passa por todo o corpo para eliminar os líquidos da cabeça. Ela necessita de atenção especial, toma remédio controlado e usa fraldas. “Mesmo nessa situação, sem falar, sem caminhar e até sem conseguir se alimentar direito, nossa Ester nos dá força para suportar todas as dificuldades”, afirma a mãe. “Todos os meus filhos são muito carinhosos e atenciosos com ela. Apesar de tudo, estamos sempre unidos para conseguir superar os problemas”, conta. O Correio acompanha a história da família desde que as crianças nasceram.

Recentemente, o único homem dos quadrigêmeos também começou a sofrer convulsões. Eles são acompanhados por uma equipe da Rede Sarah de Hospitais de Reabilitação em Brasília, onde fazem visitas frequentes. O menino está na 5ª série e estuda na Escola Classe 13, que fica próxima ao endereço onde moram, em Taguatinga Sul. Davi tem dificuldade para falar e não consegue acompanhar o desenvolvimento da turma no colégio. Marta e Rebeca fazem a 7ª Série no Centro de Ensino Fundamental (CEF 10), também em Taguatinga, e ajudam a mãe a cuidar dos irmãos, como podem.

Separada há quatro anos do pai dos adolescentes, a mãe recebe uma pensão de R$ 400, mais a do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), de pouco mais de R$ 700. “Já passei fome para eles poderem se alimentar. Nós não temos comida para todos os dias e não consigo dar duas refeições, como almoço e jantar, para os meus filhos. Se faço jantar em uma noite, no outro dia, é certo que vai faltar.” Os móveis da casa são fruto de doação. As roupas também. “Não tenho condições de comprar. O que posso dar é educação e alimento”, completa a mãe. Hoje, A família divide a residência com a pastora da igreja que ela frequenta, Lídia Cândida da Silva, 79 anos.  Com a saúde debilitada, Linda Mar passou alguns dias internadas e diz estar muito cansada, além de ter sido diagnosticada com depressão. Desde então, as coisas pioraram. “Está ficando cada dia mais difícil cuidar dos meus meninos. A vontade de viver e a fé em Deus ainda me motivam.” O aluguel da casa, de R$ 400, está atrasado, assim como seis contas de água. Os débitos somam mais de R$ 1 mil. “Eu queria poder trabalhar. Algum tempo atrás, fazia faxina em residências. Hoje, nem isso estou conseguindo”, lamentou.

Diante de tamanha carência, a mulher fala do seu sonho. “O meu sonho é adquirir uma máquina de sorvetes para vender na porta da escola dos meus filhos e, assim, ter uma renda”. A família precisa de todo tipo de ajuda — com alimentação, remédios, roupas e ajuda de custo. Outro gasto importante é com os medicamentos usados por Ester, que somam mais de R$ 100 por mês. Além disso, a dona de casa tem gastos com fraldas, e a cadeira de rodas que a menina ganhou de doações não atende mais às necessidades dela. “A nossa história é de luta e sofrimento. Eu tenho muito medo de morrer e deixá-los sem amparo. A coisa que mais tenho pedido em minhas orações é saúde para cuidar deles.”

Fonte: Correio Braziliense


Quer doar?

Para ajudar Linda Mar com fraldas ou alimentos, basta ligar para
(61)3264-1263 ou (61) 8410-0464. O endereço dela é: QSF 4, casa 104, Taguatinga Sul – Brasília - DF
» Se preferir doar dinheiro, a conta-poupança é 932857-8, agência 008, Caixa Econômica Federal.
No Banco do Brasil, o número da conta-corrente é 14380-4, agência 3605-6.
O site para conhecer a história dela é familiaespecial.site.com.br
 CONHEÇA ESSA EMOCIONANTE HISTÓRIA! UMA LIÇÃO DE VIDA. 
AJUDE-NOS:
BANCO BRASIL AGÊNCIA 3605-6, CONTA CORRENTE 14380-4,
Ou,.. BANCO SANTANDER: AGÊNCIA 2132, CONTA CORRENTE 01010329-6.    
DEUS ABENÇOE. 
CAMPANHA: FAMÍLIA ESPECIAL – QUADRIGÊMEOS. 
A HISTÓRIA.
Primeira mulher a dar à luz quíntuplos no DF, Linda Mar luta para criá-los.
Dona Linda Mar Miranda denuncia o fardo que vem carregando. A mãe dos quadrigêmeos Esther, Marta, Rebeca e Davi encontra força na alegria dos filhos para não desistir. Ela dedica todo o tempo a cuidar das crianças, hoje com 15 anos. A história da família é conhecida e comoveu os brasilienses. Em 2000, Linda Mar deu à luz a cinco crianças (quíntuplos). A pequena Sarah morreu poucas horas depois. Os bebês nasceram com lesão cerebral. Os três primeiros têm pernas mais curtas e dificuldade no aprendizado. Esther teve paralisia cerebral e está numa cadeira de rodas. A situação da menina Ester é mais delicada. Ela tem paralisia cerebral, hidrocefalia e desvio na coluna. 

De acordo com a mãe, sofre convulsões quase todos os dias, e conta com uma válvula que passa por todo o corpo para eliminar os líquidos da cabeça. Ester não fala, não caminha, não mastiga direito, toma remédio controlado e necessita de fraldas. A atenção da família precisa ser constante, mas ela não perde o bom humor, e está sempre interagindo com os irmãos. Os irmãos ajudam a mãe no que podem, e todos estão na escola. As meninas estão na 5ª série e Davi na 3ª. Ester também frequenta escolinha para portadores de necessidades especiais. Os quadrigêmeos estão aí, correndo de um lado para o outro. Ester não fala e não anda, mas sorri como ninguém. Durante o seu nascimento, faltou oxigenação no cérebro e, desde então, ela precisa ser carregada por Linda Mar por todos os cantos. A mãe dá banho, comida na boca, coloca na cama e a acalenta com os afagos. 

Dificuldades:
Esther é a maior preocupação de Linda Mar. Esther sofre com desvio de coluna e precisaeos Esther, Marta, Rebeca e Davi encontra força na alegria dos filhos para não desistir. Desempregada, ela dedica todo o tempo a cuidar das crianças, hoje com 15 anos. A história da família é conhecida e comoveu os brasilienses. Em 2000, Linda Mar deu à luz a cinco crianças (quintuplos). A pequena Sarah morreu poucas horas depois. Os bebês nasceram com lesão cerebral. Os três primeiros têm pernas mais curtas e dificuldade no aprendizado. Esther teve paralisia cerebral e está numa cadeira de rodas.  urgentemente de um meio de locomoção artificial adequado. No hospital, a cadeira será adaptada para correção da postura. A menina que manda beijos e brinca o tempo inteiro nem parece sentir os efeitos da coluna malformada. Mas enfrentar as dificuldades não tem sido fácil. Sem tempo para trabalhar e devido os problemas de saúde, dona Linda Mar, dedica tempo integral para cuidar das crianças. Linda Mar não reclama da vida. Ao contrário, agradece todos os dias pelo que tem.

Despesas: 
A família mora em Brasília/Taguatinga dividindo o aluguel com uma pastora da igreja. Para ajudar na renda, dona Linda mar vendi bombons caseiros em casa. Separada há quatro anos do marido, ela recebe 400,00 reais por mês de pensão. Devido a deficiência da Ester, ela recebe uma aposentadoria de uma salário minimo. A família conta com a solidariedade da população que se comove e ajuda essa grande família. O maior sonho da Dona de Casa, é um meio para que ela possa trabalhar e cuidar dos seus filhos com dignidade.

Sonhos: 
A dona Linda Mar sonha todos os dias com uma vida melhor para cuidar das crianças. A família precisa de um meio, pelo qual, eles possam trabalhar e gerar renda. Uma Maquina de Sorvete e uma Maquina de Estampar camisetas, mudaria a história dessa linda família. Gerando renda para toda a família. 

Colabore:
A família precisa de todo tipo de ajuda, alimentação, remédios, roupas, ajuda de custo. outro gasto importante é com os medicamentos utilizados por Ester, que são mais de R$ 500 por mês. O intuito da campanha é divulgar essa emocionante história de vida. E com isso, arrecadar doações para essa grande família, que apesar das dificuldades, estão sempre agradecendo a Deus por tudo. Uma Lição de Vida para todos nós. 

Contatos:
Para ajudar Linda Mar, basta ligar: (61) 8410-0464 ou (61) 32641263.
Se preferir ajudar com dinheiro, a conta corrente é Banco do Brasil: 3605-6, conta corrente 14380-4. OU,
Banco Santander, Agência 2132, conta corrente 01010329-6.

Deus abençoe. 
Brasília/DF.