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segunda-feira, 13 de novembro de 2017

Pai mata o filho a tiros depois de descobrir que ele é gay



Um homem foi preso por matar o filho depois de descobrir que ele era gay em Henderson, no estado americano de Nevada. Wendell Melton, de 53 anos, atirou em Giovanni Melton, de 14, quando ele contou que era gay e tinha um namorado.  “Eu tenho certeza de que, na cabeça dele, preferia ter um filho morto do que gay”, afirmou Sonia Jones, mãe adotiva do garoto ao Daily Mail.

Giovanni chegou a ser levado ao hospital, mas não resistiu aos ferimentos. Wendell foi preso e acusado de homicídio, abuso de menor e posse ilegal de arma. Ainda não se sabe se ele vai ser acusado de crime de ódio.

Nas redes sociais, Giovanni foi lembrado pelos amigos como um jovem enérgico e capaz de fazer qualquer um sorrir.  “Eu espero que ele nunca mais veja a luz do dia. Espero que todos os dias quando ele se olhar no espelho veja o rosto do filho dele”, declarou a mãe adotiva sobre Wendell.

Yahoo! Notícias


sexta-feira, 14 de julho de 2017

Justiça materna, ainda que tardia

Corpo queimado em canavial é de rapaz morto pela mãe por ser gay

Um exame de DNA confirmou ser de Itaberlly Lozano, de 17 anos, morto em dezembro, o corpo encontrado carbonizado, em janeiro, em canavial de Cravinhos, no interior de São Paulo. De acordo com a Polícia Civil, o rapaz foi morto pela própria mãe, com a ajuda do padrasto, por ser gay.

O laudo, do Instituto Médico Legal (IML) de São Paulo, ficou pronto na quinta-feira, 13. Os restos mortais, que permaneciam no IML de Ribeirão Preto aguardando o resultado do DNA, foram liberados à família e serão sepultados nesta sexta-feira, 14. As circunstâncias do assassinato chocaram a cidade de 34 mil habitantes, na região de Ribeirão Preto. A Polícia Civil e o Ministério Público acusam a mãe do rapaz, a gerente de supermercado Tatiana Ferreira Lozano Pereira, de 33 anos, de ter tramado a morte do filho por não aceitar sua condição de homossexual. Ela contou com a ajuda de outros três jovens para o crime, executado na noite de 29 de dezembro, e do marido, padrasto do rapaz, para esconder o corpo. 

Itaberlly foi atraído para a casa da mãe e morto com facadas no pescoço. Tatiana foi ajudada por Victor Roberto da Silva, de 19 anos, Miller da Silva Barissa, de 18, e por uma garota de 16.  De acordo com a investigação, os dois rapazes espancaram e tentaram enforcar Itaberlly, mas, como ele resistia, a própria mãe o esfaqueou. Tatiana e o marido, o tratorista Alex Canteli Pereira, de 30 anos, levaram o corpo até o canavial e atearam fogo.

Seis dias antes de ser assassinado, o rapaz postou em rede social que a mãe o havia espancado por ser homossexual. No texto recuperado pela polícia ele escreve: “Lembrando que essa mulher que eu chamava de mãe me espancou e colocou uma renca de mlk (moleques) atrás de mim para me bater, me pôs para fora de casa e me deu uma pisa (surra), sabe por quê? Porque eu sou gay”.

O casal e os dois rapazes estão presos. A garota está sob custódia, já que a polícia acredita que ela também tenha participado do assassinato. O processo segue em segredo de Justiça por envolver menores, e a próxima audiência está marcada para o dia 2 de agosto.  O Ministério Público acusa a mãe de homofobia e quer levar os acusados a júri popular, sustentando a tese de homicídio duplamente qualificado. A defesa do casal atribui o crime aos dois jovens que foram chamados por ela apenas para dar um “corretivo” no filho.

Já segundo o defensor desses acusados, eles apontam a mãe como executora do assassinato. A página de Itaberlly no Facebook foi convertida em memorial, com mensagens de luto e pedidos de justiça.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

 

 

sábado, 30 de julho de 2016

Terrorismo, lobos solitários e a matança como espetáculo

Entramos numa nova fase do terrorismo, em que a divulgação nas redes sociais potencializa o medo e estimula uma epidemia de atentados 

Nas últimas cinco horas de sua vida, enquanto cometia o maior massacre a tiros da história recente dos Estados Unidos, que deixou 49 mortos e 53 feridos na boate gay Pulse, em Orlando, o americano Omar Mateen sacou várias vezes o celular e buscou, no Facebook, as expressões “shooting” (tiroteio) e “Pulse Orlando”. Mateen queria medir a repercussão de seu espetáculo sangrento, ainda em curso, nas redes sociais e na internet. Enquanto mantinha vítimas em cativeiro, ele também telefonou para uma emissora de televisão e chamou a polícia. Mais do que uma consequência, a transformação do massacre em um show de horror, que alcançasse imediatamente o maior número de pessoas possíveis, foi deliberadamente perseguida pelo terrorista.


Horas antes de começar o tiroteio dentro da Pulse, Mateen telefonou à polícia para jurar lealdade ao grupo terrorista Estado Islâmico (EI). Um rapaz de 29 anos, nascido numa família de afegãos que imigrara para os Estados Unidos, Mateen era muçulmano e frequentava uma mesquita na cidade onde morava, na Flórida. Mas não era devoto disciplinado e, quando ia à mesquita, não trocava meia palavra com os demais. Rezava e logo ia embora. O que ressaltava na personalidade de Mateen era sua instabilidade.

Na infância, ele fora um garoto agressivo, disperso. Na adolescência, colecionara advertências escolares por brigar com colegas e desrespeitar regras. Na vida adulta, direcionou a agressividade para o emprego como segurança de um centro de detenção de jovens. Alardeava ter ligações com o Hezbollah, a milícia xiita do Líbano considerada terrorista pelos Estados Unidos. Por isso, entrara numa lista de investigados do FBI. Ao mesmo tempo, expunha seus preconceitos sem muito pudor: racismo, machismo, antissemitismo e, exageradamente, homofobia. Tivera um rápido casamento com uma jovem muçulmana, conhecida pela internet, que logo quis se separar dele por causa de seu comportamento violento.

Mateen visitou a boate Pulse, frequentada especialmente por gays e simpatizantes
, pelo menos uma dúzia de vezes antes do ataque. Chegou a fazer um perfil em um aplicativo de relacionamento gay e a conversar com um usuário que descreveu seu comportamento como “esquisito”. Após a morte de Mateen, abatido a tiros pela polícia, o limite entre a espreita de suas vítimas e o pertencimento à comunidade gay ficou impreciso. Apesar de o Estado Islâmico logo ter declarado Mateen um soldado de sua guerra fundamentalista contra o Ocidente,  a investigação não encontrou  ligações dele com a organização terrorista. Assim também ficou impreciso se o ato de Mateen era um gesto de extremismo solitário ou um assassinato em massa levado a cabo por um indivíduo com aversão à homossexualidade, talvez a própria. Na dúvida, Mateen acabou enquadrado na categoria dos “lobos solitários”, os terroristas que se radicalizam depois de acessar pela internet a maciça propaganda virtual disseminada pelo Estado Islâmico e outras organizações, e perpetram atentados, sem nenhum planejamento sofisticado e apoio logístico dos grupos terroristas.

Desde  o massacre de Orlando, em 12 de junho, uma série de atentados terroristas, assassinatos em massa, chacinas  aconteceram em países do Ocidente e no Japão numa sequência ao mesmo tempo impressionante e apavorante. Alguns ataques têm um caráter ideológico, outros não e outros caem numa zona cinzenta. Boa parte deles foi reivindicada por aparentes “lobos solitários” como Mateen, que proclamaram estar agindo em nome do Estado Islâmico. Foi o caso de Mohamed Lahouaiej Bouhlel, um tunisiano morador de Nice, na Riviera Francesa, que matou 84 pessoas e feriu centenas de outras ao dirigir em alta velocidade um caminhão de 19 toneladas contra uma multidão que assistia à beira-mar à queima de fogos do Dia da Bastilha, a data nacional francesa.



Fonte: Revista Época


 
 

quarta-feira, 28 de outubro de 2015

Jean Wyllys e Sibá querem puxar o cabelo, unhar, tirar a calça e pisar em cima. Ou: Fascistas inquietos!



Deputado do PSOL insufla índios a disputar espaço com manifestantes pró-impeachment; petista estrila e promete reunir pessoas para atacar adversários

Huuummm… Que medinho! Os deputados Jean Wyllys (PSOL-RJ) e Sibá Machado (AC), líder do PT na Câmara, estão nervosos. Eles querem briga. Querem arranhar. Puxar o cabelo. Sapatear. Eles não aguentam mais a democracia. Se o Brasil continuar a ser um estado de direito, eles prometem tirar a calça e pisar em cima. Querem me processar? Por uma metáfora? Por uma porção delas? Adiante. Eu estou doido para me defender de vocês!

Começo por Wyllys. Sim, ele parece irrelevante, não mais do que uma personagem incidental da pantomima. Mas o gay de ocasião, o gay dos 500 dinheirosque sai do armário em rede nacional para concorrer com Grazi Massafera e ganhar dela (não é tarefa trivial) —, usa a sua condição de deputado e de autoproclamado membro de uma minoria para perseguir adversários ideológicos, para atacar as pessoas de quem não gosta.

Wyllys, o quinta-coluna do PT disfarçado de extrema esquerda, está inconformado com o acampamento em favor do impeachment do Movimento Brasil Livre e do Vem Pra Rua nos gramados do Parlamento. Tanto é assim que ele pautou a imprensa do nariz marrom para perseguir os jovens que lá estão, evocando um ato do Congresso que proíbe manifestações do gênero no local. Todos vocês sabem os atos de selvageria que os esquerdistas já promoveram por ali, fazendo, inclusive, correr sangue. Mas Wyllys quer proibir a livre expressão de gente pacífica. Vocês já viram esses dois movimentos a atacar o patrimônio público ou privado? A ameaçar pessoas? A agredir a ordem?

Calma! Ele não ficou só nisso! Este blog apurou — apurou, viram, senhores assessores de Wyllys? — que o deputado insuflou lideranças ditas indígenas que estão em Brasília a disputar com o MBL e com o Vem Pra Rua o espaço do acampamento. Eu estou afirmando que um deputado da República Federativa do Brasil estimulou as ditas lideranças dos índios a disputar espaço físico com os que defendem o impeachment, como se não houvesse largueza o bastante em Brasília; como se ali não estivessem, como queria Joaquim Nabuco, as nossas vastas solidões. Inclusive as nossas vastas solidões morais.

 Qualquer pessoa instruída sabe que os fascismos europeus do século passado são uma derivação dos partidos de esquerda. E é isto o que eu penso de Wyllys: é um fascista primitivo. Nem ele tem clareza disso porque a sua ignorância não permite. Sua assessoria vai ficar procurando firulas no post para me processar. Adiante, valentes! Mas acho que a tarefa será inútil. Recomendo que leiam antes o Artigo V da Constituição, o que Jean Wyllys não fez na casa-estúdio da Globo porque estava com o seu mi-mi-mi autocomplacente e lucrativo.

Leitores me mandam um link com um vídeo de Wyllys no Facebook: https://www.facebook.com/jean.wyllys  

 É asqueroso! Ele aproveitou a CPI dos Crimes Cibernéticos — e eu tenho aqui em mãos o requerimento que autorizou a comissão para tentar perseguir os membros do MBL, em desacordo com as razões que justificaram a instalação da comissão. Foi desmoralizado por um dos jovens integrantes do movimento, Rubens Nunes. 

De tal sorte foi humilhante o embate que Wyllys deu piti, se levantou e foi embora. No vídeo, parece, ele se despede da comissão porque não consegue perseguir os inimigos. Este senhor é tão pateticamente autoritário que diz que a comissão deveria “enquadrá-los”. O PSOL perdeu a vergonha de vez? O deputado Chico Alencar não se constrange? Chico é um esquerdista sem ser uma besta. Wyllys é uma besta sem nem ser esquerdista.

Não! Ele não faz e fala essas porcarias porque é gay. Oscar Wilde era gay. Jean Genet era gay. André Gide era gay. Gore Vidal era gay. Caravaggio era gay. Tchaikovsky era gay. Mario de Sá-Carneiro era gay. Fernando Pessoa, muito provavelmente, também. Leonardo da Vinci, tudo indica. Michelangelo idem. O açougueiro pode ser gay. O padeiro. Um anônimo qualquer. A pessoa tem o direito de não ter talento especial nenhum e de ser gay, como qualquer hétero. Wyllys faz e fala essas porcarias todas porque é autoritário, porque usa a sua sexualidade como armário da sua truculência. E porque, como ninguém, usa o PSOL como mero instrumento de ataque aos adversários do PT.

Outro que resolveu saltar das tamancas foi Sibá Machado, o valentão que se esconde na imunidade parlamentar. Manifestantes pró-impeachment protestavam nesta terça, nas galerias, contra um discurso do deputado petista WD (RJ), aquele sujeito que, quando presidente da OAB-RJ, sempre foi um excelente lulista. Aos berros, Sibá estrilou:
“Eu vou juntar gente e botar vocês pra correr daqui do Congresso. Bando de vagabundos! Vocês são vagabundos, Vamos pro pau com vocês agora!”.

VÍDEO:  Deputado Sibá Machado/PT dá piti e ameaça manifestantes

É? Eu convido Sibá a vir fazer esse discurso na Avenida Paulista. Aliás, eu convido este senhor a fazer esse discurso na principal avenida de Rio Branco, capital do Acre. Como? Juntar gente, deputado? São seus fascistas de estimação? Covarde! Sim, Sibá! Eu o chamei de covarde. Se quiser, me acione na Justiça que eu explico por quê. Vejam o vídeo.

Fonte: Blog do Reinaldo Azevedo – Revista VEJA 

domingo, 4 de outubro de 2015

Homossexualismo entre as piores ignomínia


O Sínodo da família e as paixões de ignomínia

 
Todo católico deveria detestar abordar questões que São Paulo não queria nem sequer que fossem mencionadas entre os cristãos:
Sede, pois, imitadores de Deus, como filhos muito amados, e andai no amor, como também Cristo nos amou e se entregou a si mesmo por nós a Deus, como oferenda e hóstia de suave odor. Nem sequer se nomeie entre vós a fornicação ou qualquer impureza ou avareza, como convém a santos…” (Efésios 5, 1-3).

Enquanto o grande Apóstolo formava em seus discípulos a outros Cristos, não podia admitir que houvesse ainda entre eles escravos das paixões carnais e do espírito de concupiscência:
“Com efeito, sabei-o bem, nenhum fornicador ou impudico ou avaro, o qual é um idólatra, terá herança no reino de Cristo e de Deus” (ibidem, 5, 5).

No entanto, o mundo contemporâneo há muito retornou às perversões mais infamantes, esquecendo-se do destino reservado a Sodoma e Gomorra (1). Assim como a pederastia, a bestialidade e muitas outras perversões sexuais se alastram nas sociedades modernas, ao mesmo tempo diminuem o pudor, a fidelidade, a abstinência e todas as virtudes capazes de aplacar a concupiscência.

Contra a lei natural e divina
Frente aos ataques contra o casamento cristão, e agora contra o casamento natural (a união estável de um homem e uma mulher em uma casa, com o fim de gerar e criar filhos), a Igreja Católica recorda incansavelmente a verdade da moral evangélica:
Porventura não sabeis que os injustos não possuirão o reino de Deus? Não vos enganeis: nem os fornicadores, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os efeminados, nem os sodomitas, nem os ladrões, nem os avarentos, nem os que se dão à embriaguez, nem os maldizentes, nem os roubadores possuirão o reino de Deus (I Coríntios 6, 9-10).

O pecado da homossexualidade é uma grave desordem cujo ato específico é colocado pela Sagrada Escritura entre os “pecados que clamam ao céu”, como o homicídio ou a opressão à viúva e ao órfão. Os pecados que clamam ao céu são aqueles cuja maldade, e particularmente a perturbação da ordem social que provocam, pedem, desde a terra, uma justa vingança da parte de Deus (2).

Isso mostra a gravidade do pecado da homossexualidade, não obstante, banalizado e até mesmo promovido por todos os tipos de organizações e outros meios de propaganda. Pensemos nas associações “LGBT”, nos filmes, moda, paradas e desfiles (“orgulho gay”) que inundam todos os anos as ruas das metrópoles do mundo.

A Igreja Católica não escapa a esta pressão que vem de um mundo depravado e de costumes corruptos. Até agora, ela tinha conseguido lembrar às pessoas o caráter antinatural e a ignomínia ou infâmia desse tipo de pecado. O novo Catecismo, em 1992, ainda podia escrever no seu número 2357:
Apoiando-se na Sagrada Escritura, que os apresenta como depravações graves (3) a Tradição sempre declarou que ‘os atos de homossexualidade são intrinsecamente desordenados’ (4). São contrários à lei natural, fecham o ato sexual ao dom da vida, não procedem duma verdadeira complementaridade afetiva sexual, não podem, em caso algum, ser aprovados”.

As profundas divisões entre os Padres Sinodais
A preparação do sínodo sobre a família, paradoxalmente, deu uma tribuna para os promotores ou apoiadores da banalização da homossexualidade. No dia 13 de outubro de 2014, o Relator geral do Sínodo, o cardeal húngaro Péter Erdö, deixava-o evidente num documento que se tornou público em presença de duzentos jornalistas. Titulado Relatio post disceptationem, descrevia a estima pelos “dons e qualidadesque os homossexuais tinham para oferecer à comunidade cristã” (Relatio, nº. 50). Ao rejeitar qualquer equivalência com o matrimônio entre um homem e uma mulher, e por causa da pressão internacional em favor da ideologia de gênero (ibid. nº. 51), o Sínodo “leva em consideração que há casos em que o apoio mútuo, até o sacrifício, é uma ajuda valiosa para a vida dos casais!” (nº. 52). Durante a mesma conferência de imprensa, o arcebispo Bruno Forte, secretário especial do Sínodo e presumivelmente autor dos parágrafos escandalosos, declarou:
Acho que o documento procura aspectos positivos onde se possam encontrar estes elementos dentro dessas uniões. É fácil rejeitar uma coisa, mas reconhecer e valorizar tudo o que é positivo, mesmo dentro destas experiências, é um exercício de honestidade intelectual e de caridade espiritual”.

Então, pela primeira vez na sua história, através de canais oficiais, a Igreja prega acolher aos homossexuais como tais. O desafio não é mais de aqui em diante a conversão e o chamado à penitência, o combate contra as tendências desordenadas e pecaminosas, mas à capacidade “de receber essas pessoas garantindo-lhes um espaço de fraternidade em nossas comunidades”, enquanto que, na prática e publicamente, vivem em tais vícios.

O escândalo foi imenso e as reações a este relatório provisório não demoraram em sentir-se. Quando entrevistado pela Rádio Vaticano no dia 13 de outubro, o bispo Stanislas Gadecki, arcebispo de Poznan e Presidente da Conferência Episcopal da Polônia, não teve medo de declarar: “Este documento é inaceitável”. Os bispos africanos também expressaram seu profundo desacordo: no Twitter, o cardeal William Fox Napier, arcebispo de Durban, se opôs fortemente aos artigos sobre a homossexualidade, ao que o Cardeal Walter Kasper respondeu em uma entrevista aos repórteres, que os bispos africanos “não deveriam nos dizer o que fazer”. – Alguns meses mais tarde, o Cardeal Napier teve que falar do desprezo condescendente do cardeal Kasper, que “acredita que os bispos africanos são demasiado submissos a tabus e muito relutantes em abordar a questão da poligamia e do casamento entre pessoas do mesmo sexo“.

Ainda assim, em 18 de Outubro, o relatório final do Sínodo se empenhava em apagar o fogo usando uma manobra para chegar a um acordo. Inteiramos-nos de que o parágrafo sobre os homossexuais foi posto à votação, obtendo 118 votos a favor e 62 de desaprovação. O padre Federico Lombardi, diretor da Imprensa da Santa Sé, salientou que, embora os parágrafos “não tenham atingido a maioria qualificada, foram esmagadoramente aprovados“. Por esta razão o próprio Papa Francisco havia desejado que os parágrafos rejeitados fossem também publicados, “a fim de ampliar o debate”.

Embora este texto, de acordo com o padre Lombardi,não é um documento do Magistério disciplinar”, o problema é complexo. Como um comportamento antinatural e intrinsecamente desordenado pode ser apresentado tão positivamente? Como um pecado que clama ao céu tornou-se umaorientação sexual” capaz de proporcionar “dons e graças” (quais?) para a comunidade cristã? O que significa em última análise este elogio, apenas dissimulado, do sentido do sacrifício entre pessoas homossexuais? Querer-se-á comparar essa “ajuda valiosa para a vida dos casais” à fidelidade e o apoio dos cônjuges no casamento? Esta seria uma daquelas “comparações blasfemas” entre o Evangelho e a revolução que São Pio X denunciava há mais de um século (5). Como é que homens da Igreja podem encontrar valores positivos ou assuntos de edificação em tais vícios, que são outras tantas situações de pecado?

Mons. Huonder é rejeitado por seus colegas
No dia 31 de julho de 2015 um bispo suíço valentemente lembrou o ensinamento moral da Igreja sobre estas questões durante uma conferência intitulada “O casamento: dom, sacramento e missão”. Mons. Vitus Huonder, bispo de Chur, se expressava na Alemanha, Fulda, no Fórum Deutscher Katholiken. Como teve a desgraça de citar a Sagrada Escritura (Levítico, 18, 22 e, especialmente, Levítico 20, 13: 
 Aquele que pecar com um homem, como se ele fosse uma mulher, ambos cometeram uma coisa execranda, sejam punidos de morte; o seu sangue caia sobre eles”), 
o bispo de Chur foi objeto de um “veredicto mediático”, ou seja, de uma campanha de pressão organizada por certos grupos de lobby homossexuais destacada pelos meios de comunicação e por várias figuras públicas. Por mais que Mons. Huonder tentasse acalmar os ânimos e esclarecesse que ele tinha citado uma dúzia de outras passagens das Escrituras tiradas do Antigo e Novo Testamento, que tinha tomado essencialmente o ensino do Catecismo e que, obviamente, não tinha a intenção de chamar ao assassinato dos homossexuais, nada conseguiu. O presidente do Partido Democrata Cristão, Christophe Darbellay, qualificou as palavras do bispo de Chur como “inaceitáveis”.

Pior ainda, a Conferência dos Bispos Suíços rejeitou rapidamente o seu colega de episcopado, que é objeto de uma denúncia junto aos tribunais e recebeu ameaças de morte. O Presidente desta Conferência, Dom Markus Büchel, bispo de São Galo, declarou alegrar-se:
de cada relacionamento em que os parceiros da união se aceitam mutuamente como filhos amados de Deus (sic).
E acrescentou:
“Nossos conhecimentos atuais sobre a homossexualidade como um investimento afetivo e orientação sexual não escolhido livremente não eram conhecidos nos tempos bíblicos”.
De modo que hoje a Igreja tem o dever de acompanhar os homossexuais em seu modo de vida:
Um caminho no qual possam integrar a sua forma particular de relacionamento e sua sexualidade como um dom de Deus em sua vida” (sic).

Não se poderia preparar melhor o reconhecimento e a bênção deste tipo de união. Especialmente porque o Presidente da Conferência Episcopal acrescenta que a Igreja deve encontrar uma nova linguagem, adequada às situações e às pessoas (6)’’.

Finalmente, Mons. Charles Morerod, Bispo de Genebra, Lausanne e Friburgo, dizia ao jornal Le Temps, de 12 de Agosto de 2015, que “o fato de ser homossexual, especialmente sem escolha pessoal, não é um crime, nem um pecado”. E explicava que a maioria dos homossexuais descobriu-se como tais, sem vontade deliberada e, portanto, sem responsabilidade moral! Assim, a história recordará que foi necessário esperar até o século XXI para que os homens da Igreja tratassem de justificar teologicamente os comportamentos mais vergonhosos ou infames. Mons. Morerod afirma que a moral cristã não é praticável integralmente a não ser para aqueles que têm a fé, mas esquece de mencionar que, mesmo sem a fé todos os homens podem julgar a retidão de suas inclinações. O que aconteceu com a lei natural? A virtude da castidade, que é parte da virtude cardeal da temperança, não obriga a todos os homens dotados de razão?

O que vai acontecer no próximo Sínodo?
Por medo ou covardia, encorajados também – lamentavelmente – pelas palavras do Papa Francisco, que convidam a dar provas de acolhida e de misericórdia para com os homossexuais (“Se uma pessoa é gay (7) e busca ao Senhor com boa vontade, quem sou eu para julgá-la?” (8), subjugados pelo “espírito do Concílio”, que quis proclamar um novo humanismo centrado no culto ao homem e à pessoa (9), os homens da Igreja desprezam de agora em diante os deveres do próprio cargo. Parecem esquecer a existência da moral natural mais elementar, como se enquanto nossos contemporâneos não aceitam a fé fosse inútil pregar-lhes os bons costumes.

Além disso, como ensina São Paulo aos Romanos, sem a fé em Jesus Cristo, todos os homens estão em pecado e sob a ameaça da ira divina. O mundo atual, que rejeitou o seu Salvador, sua Lei de amor e os seus mandamentos, voltou a cair no paganismo mais vergonhoso, do qual o Apóstolo dos gentios não teme descrever como paixões de ignomínia:
Por isso Deus entregou-os a paixões de ignomínia. Efetivamente as suas próprias mulheres mudaram o uso natural em outro uso, que é contra a natureza, e, deste modo, também os homens, deixando o uso natural da mulher, arderam nos seus desejos mutuamente, cometendo homens com homens a torpeza e recebendo em si mesmos a paga que era devida ao seu desregramento” (Romanos 1, 26 – 27). (10)

Mas se são culpados aqueles que se entregam a isso, são ainda mais culpadosos que aprovam aos que fazem tais coisas(ibídem, 1, 32). Pois “Ai de vós os que ao mal chamais bem, e ao bem mal, que tomais as trevas por luz, e a luz por trevas” (Isaías, 5, 20). Possa o próximo Sínodo, sob a autoridade do Sumo Pontífice, dissipar a fumaça de Satanás que obscurece a luz da fé e da razão. 

Cristo disse em primeiro lugar aos pastores do rebanho:
“Vós sois a luz do mundo. Não pode esconder-se uma cidade situada sobre um monte; nem se acende uma lucerna, e se põe debaixo do alqueire, mas sobre o candeeiro, a fim de que de luz a todos os que estão em casa” (Mateus 5, 14-15).

Padre Christian Thouvenot, FSSPX
Fonte: DICI.org – DICI nº. 320 de 09.11.15
  1. A destruição de Sodoma e Gomorra se narra no Livro do Gênesis, capítulos 18 y 19.
  2. Padre Dominique Prümmer, O.P.: “Manual de teología moral”, Herder, 1961, tomo I, núm. 360.
  3. Cfr. Gênesis, 19, 1-29; Romanos, I, 24-27; I Coríntios, 6, 9-10; I Timóteo, 1,10.
  4. Congregação para a Doutrina da Fe, declaração “Pessoa humana”, 29 de dezembro de 1975, núm. 8.
  5. En “La Lettre sur le Sillon”, 25 de agosto de 1910.
  6. Cat.ch – APIC, 9 de agosto de 2015.
  7. Palavra inglesa com que se refere a um homossexual.
  8. Conferencia de prensa del 28 de julio de 2013.
  9. “Nós também, nós mais que ninguém, temos o culto do homem”.
  10. “É um pecado gravíssimo e abominável diante de Deus e dos homens; rebaixa ao homem à condição dos animais sem razão, o arrasta a muitos outros pecados e vícios y acarreta os mais terríveis castigos nesta vida e na outra” (“Grande Catecismo de São Pio X”, Os mandamentos de Deus, Dominique Martin Morin, 1967, p. 97. 
Nota dos Editores do Blog Prontidão Total:
Este Blog não é um Blog religioso - nossos editores, muitos colaboradores e leitores são católicos ou mesmo de outros credos.
São não consta que  tenhamos ateus em nosso meio.
Mesmo sendo um Blog político tem momentos em que sentimos necessidade de assumir uma postura religiosa, o que neste POST fazemos, especialmente quando a FAMÍLIA, a MORAL e os BONS COSTUMES estão ameaçados.
Procuramos mostrar aos nossos leitores, com publicação fundamentada, que o tão louvado homossexualismo, a tão decantada (que continua inconstitucional) união entre pessoas do mesmo sexo, está entre as mais repugnantes ignomínia.