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segunda-feira, 13 de março de 2023

O que quer o MST com as invasões no governo Lula - Gazeta do Povo

Diogo Schelp

Política

O presidente Lula em evento do MST - Foto: Ricardo Stuckert/PT [em verdade, Lula, chefe da gang de invasores do MST, está cometendo um crime - estimulando bandidos invasores a desrespeitar o direito de propriedade, garantido pela nossa Constituição - a prática criminosa impõe que seja avbeto um inquérito... porém ....]

As recentes invasões de terras produtivas por organizações sem-terra não deveriam ser surpresa para ninguém, muito menos para o ainda incipiente governo Lula
Que elas ocorreriam com mais frequência no caso da vitória eleitoral do petista chegou a ser anunciado no meio da campanha por lideranças do movimento como João Pedro Stédile, do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra). [João Pedro Stédile criminoso e chamado pelo maligno de 'general da banda'.]  
Alguns, no entanto, ainda tratam a retomada das invasões como uma aparente contradição: se os sem-terra são aliados do PT, por que fazem algo que mancha a imagem do governo do PT?  
Não bastava usar a influência política junto às autoridades para acelerar a reforma agrária e seus outros pleitos? 
Por que não intensificaram essas ações durante o governo de Jair Bolsonaro, ao qual se opunham? A lógica do movimento, porém, é invertida.

Nas últimas semanas, ocorreram dois episódios significativos de invasões de terra. Primeiro, no Pontal do Paranapanema, no interior de São Paulo, onde dez fazendas foram invadidas por integrantes da Frente Nacional de Luta Campo e Cidade (FNL), do ex-líder do MST José Rainha.[preso em flagrante por extorsão - se trata de um bandido, inclusive assassino, com longa e repugnante ficha policial.] Depois, na Bahia, com a ocupação pelo MST de quatro fazendas produtivas, três das quais pertencentes à empresa Suzano, uma gigante da produção de celulose.

    Invadir terras produtivas serve ao MST e grupos similares para exercer pressão sobre o governo e para sinalizar outros traços de sua ideologia.

O fato de as propriedades invadidas serem produtivas causa pouco espanto. 
Apesar de Lula ter dito durante a campanha que o MST só invadia terras ociosas, o histórico do grupo, mesmo durante os primeiros mandatos do petista, prova o contrário.
 

Invadir terras produtivas serve ao MST e grupos similares para exercer pressão sobre o governo e para sinalizar outros traços de sua ideologia, como a rejeição da monocultura e a ideia de que a função social da terra só se dá por meio da produção de alimentos, de preferência orgânicos em sistema de produção familiar e organizado por meio de cooperativas. O MST, afinal, não é apenas um movimento agrário. É, também, um grupo de ideologia anticapitalista e orientado pela noção de luta de classes. Esses traços são explícitos nos discursos de seus líderes.

    O MST não é só um apoiador do governo Lula. Faz parte do próprio governo e quer mais espaço
.

Vejamos o que disse Stédile em entrevista concedida em setembro do ano passado a um site de esquerda: "E acho que a vitória do Lula, que se avizinha, vai ter como uma consequência natural, psicossocial nas massas, um reânimo para nós retomarmos as grandes mobilizações de massas. Movimento de massa não é só fazer passeata, é quando a classe trabalhadora recupera a iniciativa na luta de classes e então passa a atuar na defesa dos seus direitos de mil e uma formas. Fazendo greves, ocupações de terra, ocupações de terreno, mobilizações, como foi naquele grande período, de 1978 a 1989."

Um mês depois, em nova entrevista ao mesmo site, Stédile afirmou: "Nós temos que combinar a luta institucional, através das eleições de governantes e parlamentares, com a luta de massas para conquistar aqueles direitos que estão na constituição brasileira."

Mais transparente, impossível.
O governo Bolsonaro foi um período em que os grupos sem-terra tiveram que se retrair, praticamente hibernar, como movimento político. A fonte de recursos públicos, como a que existia nos primeiros governos do PT, secou
A flexibilização para a compra de armas e o clima de legitimação da proteção da propriedade privada serviram ao desincentivo a situações de confronto na campo. A entrega em massa de títulos de terras a quem já estava assentado reduziu o ímpeto da base do movimento.

    O MST, afinal, não é apenas um movimento agrário. É, também, um grupo de ideologia anticapitalista e orientado pela noção de luta de classes.

A volta do PT ao poder representou a retomada da influência institucional
(ou seja, junto ao governo) dos grupos sem-terra, especialmente do MST, e uma oportunidade para o movimento pressionar por sua agenda política e social.  Lula criou, por exemplo, a Secretaria Nacional de Diálogos Sociais e Articulação de Políticas Públicas, vinculada à Secretaria-Geral da Presidência da República, do ministro Márcio Macedo (PT). A secretaria tem como função oficial "fomentar e articular mesas de diálogo entre os diversos segmentos da sociedade civil, movimentos sociais e órgãos do governo nas esferas federal, estadual e municipal". É comandada por uma coordenadora do MST, Kelli Cristine de Oliveira Mafort.

    O MST tem ligações históricas com o PT e sempre atuou dessa forma quando o partido esteve no poder.

No mês de março, não há qualquer compromisso anotado na agenda oficial da secretária. A última que foi registrada aconteceu no dia 28 de fevereiro, uma reunião com o Sindicato dos Metroviários de Minas Gerais. Nenhuma mesa de "diálogo", por exemplo, para conter o ânimo do MST que, com as recentes invasões, evidentemente está atrapalhando o governo Lula em suas tentativas de aproximação com o setor do agronegócio e de formação de uma base de apoio no Congresso Nacional.

Claro que não, pois o que o MST quer mesmo são mais Kellis, ou seja, mais vagas no governo. As invasões na Bahia tinham, entre outras motivações, o objetivo de pressionar o governo a nomear alguém ligado ao grupo para a presidência do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária). A nomeação saiu, mas não exatamente como o MST queria: o cargo foi ocupado por um servidor de carreira, César Aldrighi. De qualquer forma, o grupo foi contemplado com a diretoria de Desenvolvimento e Consolidação de Projetos de Assentamento, para a qual foi nomeada a sergipana Rose Rodrigues, militante do MST.

Ou seja, as invasões na Bahia atingiram parcialmente os objetivos do MST. Outras virão, certamente.

O MST tem ligações históricas com o PT e sempre atuou dessa forma quando o partido esteve no poder, recorrendo à mobilização de massa para puxar o governo mais para a esquerda, para o lado da radicalização.
Paulo Teixeira, ministro do Desenvolvimento Agrário, que é quem realmente terá o abacaxi de lidar com esses movimentos, diz que o governo vai acelerar a reforma agrária e que os grupos não precisam fazer invasões, basta que indiquem a terras improdutivas ao Incra para que sejam expropriadas.

Mas ele sabe que não é para isso que as invasões servem.

Diogo Schelp, colunista - Gazeta do Povo - VOZES
 
 

segunda-feira, 5 de setembro de 2022

MST acena com retomada de invasões de terras em caso de vitória de Lula

Para João Pedro Stedile, principal líder do movimento, [conhecido no submundo do crime como 'general da banda' Stédile - anda sumido,medo de ser preso e ter o mesmo fim do renato rainha = caiu no ostracismo.] possível eleição do candidato do PT seria 'reânimo' para grandes mobilizações de massa 
 
reprodução
 reprodução/Reprodução


 
Principal líder do Movimento dos Trabalhadores Sem-Terra (MST), João Pedro Stedile prevê o retorno de mobilizações de massacaso o ex-presidente Lula saia vitorioso das eleições de outubro. As declarações de Stedile foram feitas em um podcast divulgado na página do movimento na internet. Para o público eventualmente pouco afeito ao vernáculo do movimento, Stedile traduziu: “É quando a classe trabalhadora recupera a iniciativa na luta de classes, então ela passa a atuar na defesa de seus direitos da mínima forma, fazendo greves, fazendo ocupações de terra, ocupações de terreno, mobilizações, como foi naquele grande período de 78 a 89”.
 
O aceno à possível retomada das invasões de fazendas com uma eventual vitória de Lula representaria uma interrupção na série histórica de queda de ocupações ilegais de imóveis rurais. Levantamento do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) mostra que desde o governo Fernando Henrique Cardoso (1995-2002) invasões de terra vêm apresentando redução significativa
Nos oito anos de FHC, foram 2.442 invasões, média de 305 por ano. 
Nos dois mandatos de Lula (2003-2010), a média foi de 246 ocupações ao ano, ou 1.968 no período. 
Na administração Dilma Rousseff (2011-2016) foram 162, em média, por ano e sob Michel Temer (2016-2018), a média anual foi de 27. 
No governo do presidente Jair Bolsonaro, o Incra informa que foram nove invasões por ano.

Para apoiar Lula na corrida presidencial, o MST vem criando “comitês populares de luta em todo o país. Segundo Stedile, já foram criados cerca de 7.000 comitês em assentamentos da reforma agrária, em endosso à eleição do candidato petista. “Acho que a vitória do Lula, como se avizinha, vai ter como uma consequência natural, psicossocial nas massas, de um ‘reânimo’ para nós retomarmos as grandes mobilizações de massa”, disse Stedile.

No podcast, o líder do MST admitiu que houve um “refluxo do movimento de massas” durante o governo Bolsonaro, período em que fazendeiros foram autorizados a portar armas em toda a extensão das propriedades e foram distribuídos mais de 400.000 documentos de titulação fundiária.

Política - Revista  VEJA


quinta-feira, 29 de julho de 2021

Conar deve julgar anúncio do governo com um agricultor armado [vão pedir o impeachment do Bolsonaro?]

O Globo - Por Ancelmo Gois

Sabe esta sandice (sic)  (mais uma) do Palácio do Planalto, que resolveu celebrar o "Dia do Agricultor" com um post com a foto de um homem do campo armado?

No Conar, Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária, tem que deseje levar o assunto ao Conselho de Ética, sob o argumento de que se trata de uma propaganda enganosa. (???...) [talvez fosse propaganda enganosa, se a foto fosse publicada daqui alguns meses = esperamos que as armas disponíveis aos agricultores, para defesa de suas propriedades, sejam mais eficientes e com maior poder de fogo.] seja propaganda enganosa ] Resta saber se a peça da Secom foi feita por algum profissional do Palácio ou de uma das três agências que atendem o governo (Artplan, Calia/Y2 e NBS).

A propaganda da Secom não caiu bem

[O Conar, se  depender da mídia militante, decretará o impeachment do presidente Bolsonaro, por  mais um 'atentado' à democracia; 
a vontade da mídia militante + inimigos do Brasil é impedir, a qualquer custo, a reeleição do Capitão; 
uma emissora de TV foi ouvir os bandidos, o MST, sobre o acerto do anúncio = a mesma coisa que perguntar ao caxangueiro se ele é contra que o dono da casa se arme;o anúncio não é sandice e sim mostra a necessidade da segurança no meio rural, especialmente contra os quadrilheiros do MST, o 'exército' do 'general da banda' Stédile. Os sem terra  = a quadrilha covarde e nojenta do MST - estão quietos por estarem acovardados, mas na primeira oportunidade,  serpentes que são, atacarão e, como bem mostra o anúncio, serão abatidos.

No mais...
A postagem agride, na verdade, o homem do campo que, como bem lembrou o próprio governo, garante comida na mesa, não só dos brasileiros, durante esta pandemia. [o governo não agride o homem do campo quando demonstra seu firmo propósito de propiciar a todos os agricultores - e no futuro a todos os brasileiros do BEM - meios para defesa pessoal, da propriedade e dos seus bens. A analogia feita  a comemoração do 'Dia do Soldado' não se sustenta.] Colocar um agricultor armado no seu Dia é tão agressivo como comemorar o "Dia do Soldado", 25 de agosto, com um militar levando uma enxada na mão... ou mesmo uma colheitadeira.
 
Ancelmo.com - Coluna O Globo

segunda-feira, 2 de novembro de 2020

O perigoso esporte de humilhar general - Fernando Gabeira

In Blog

quinta-feira, 18 de julho de 2019

Motorista avança contra protesto do MST e mata um em Valinhos - Revista Veja

Segundo a PM, três pessoas foram atropeladas e a vítima, um homem, chegou a ser socorrido com vida. Autor do atropelamento fugiu e continua foragido


Um motorista avançou com uma caminhonete contra uma manifestação do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST)[= movimento social terrorista] -  na manhã desta quinta-feira, 18, em Valinhos (SP), e atropelou três pessoas. Uma delas, que de acordo com o MST é um homem de 76 anos, chegou a ser socorrido com vida, mas morreu. O atropelamento aconteceu em frente ao acampamento Marielle Vive. [antes de criticar o cidadão ao qual está sendo atribuída a responsabilidade pelo incidente, cumpre lembrar o que o MST deve ter feito com o motorista - seja roubando propriedade sua ou de familiares, até matando algum ente querido da sua família, ou causando prejuízos com os bloqueios de estrada.
Ao ver a gang em ação, não se conteve e deu causa ao lamentável incidente. Afinal, mesmo os bandidos do MST - o general da banda Stédile ainda os comanda? este ano não houve invasão de terras - será o efeito Jair Bolsonaro, na presidência?
Os bandidos estavam bloqueando uma rodovia para extorquir de uma prefeitura - portanto, tentavam roubar recursos públicos - fornecimento de água entrega de alimentos para os integrantes da gang.
A propósito foi só prender preventivamente dois cidadãos envolvidos com contrabando de armas - fuzis, declarar que eram suspeitos de matar a vereadora psolista e acabou a balbúrdia de protestos e declarações de ONGs contra a não identificação dos assassinos da vereadora.]

Segundo a Polícia Militar, que registrou a ocorrência às 8h07, os integrantes do MST haviam ocupado os dois sentidos na altura do quilômetro sete da Alameda dos Jequitibás, na zona rural de Valinhos, para protestar contra a falta de água no acampamento, quando o motorista avançou sobre os manifestantes. Ainda conforme a PM, ele fugiu e continua foragido.

Entre os atropelados, a vítima fatal, que segundo o movimento se chama Luiz, chegou a ser levado a uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA), mas não resistiu aos ferimentos. De acordo com o MST, além de pressionar a prefeitura de Valinhos pelo fornecimento de água, o protesto também envolvia a entrega de alimentos.
Iniciado em abril de 2018 após invasão na Fazenda Eldorado Empreendimentos, o acampamento Marielle Vive, batizado em homenagem à vereadora carioca Marielle Franco, assassinada em 2018 no Rio, tem cerca de 1.000 famílias, segundo o MST.

Veja