São poucas,
mas marcantes, as lembranças que guardo da forte campanha contra Getúlio
Vargas e o “Getulismo” que, revelando o mar de lama que corria debaixo
da sede do governo da União, o Palácio do Catete, terminou por levá-lo
ao suicídio, pondo fim dessa forma trágica a uma época da nossa
história.
Assisti toda
luta da antiga e velha República para se manter no poder – que afastou
os Presidentes Café Filho, Juscelino Kubitschek, Jânio Quadros e João
Goulart – dando lugar aos governos civil-militar que, por sua vez, nas
décadas de 60 e de 70 nos livraram do comunismo ateu e assassino,
evitando a implantação no País de uma ditadura do proletariado.
Aqui a coisa
esteve realmente séria e a luta de vida ou morte que se travou contra a
vermelhada comprada pela antiga União Soviética e por Cuba, conquanto
tivesse sido dura e sangrenta como poucos tiveram conhecimento, nunca
foi tão direta e determinada contra as figuras dos Presidentes da
República da época, contra suas famílias e equipe de ministros, como
hoje se constata em relação ao Presidente Bolsonaro.
Falando
genericamente e sem pretender mergulhar em um estudo sociológico que não
cabe no âmbito destes comentários, forçoso é concluir que a causa
principal desta mudança dramática de procedimento, desde a época dos
militares para esta parte, reside no fato de que, em nossa sociedade, o
poder apodreceu e a elite que, no geral, sempre foi pior do que o povo
tornou-se mais desprezível ainda.
Antes
tínhamos uma classe política aproveitadora, preguiçosa e usurpadora, mas
não era composta de bandidos, de ladrões e de assassinos, na sua
maioria. Hoje, pelo menos até o advento da “Nova Ordem Brasileira”
quando tudo mudou bastante, o que havia sobejado era uma classe política
abjeta, integrada pelo que há de pior em nossa sociedade e muito bem
exemplificada pela figura ignóbil do “Ogro Descondenado”, o maior ladrão
da coisa pública da história contemporânea.
Antes
tínhamos um Poder Judiciário, liderado pelos Tribunais Superiores que se
constituíam de magistrados tidos e consagrados como cientistas do
direito e como exemplos de honradez, de dignidade e de competência para
os togados no País inteiro, tanto quanto para a digna comunidade dos
operadores do direito. Hoje, depois de tudo ultrajado na era do
social-comunismo das quadrilhas de FHC a Temer, o que temos são
instituições marginais, odiadas pelo povo, como um dia proclamou o
corajoso jurista Modesto Carvalhosa.
Antes
tínhamos uma parcela do poder nas mãos de uns poucos sanguessugas do
suor de nossa gente, sempre abraçados pela intelectualidade vassala de
seus feitiços e viciada em suas benesses. Hoje a luta é para se impedir a
volta ao Planalto ou ao centro do poder de uma horda de banqueiros, de
rentistas, de financistas e de empresários do atraso e da roubalheira,
com os quais os “Contras” e os Terceiroviistas” conviviam alegremente em
face dos benefícios que recebiam, fechando os olhos para o mal que
faziam à Pátria em que nasceram.
Toda essa
gente dos demônios, que sangra diariamente o Presidente de milhões de
brasileiros e ultraja esta Terra de Santa Cruz, que é responsável pela
instabilidade dos tempos de agora, que não aceita viver sem corromper,
sem roubar ou, no mínimo, viver à custa da máquina governamental vai
“fazer o diabo”, como proclamou a “Anta Guerrilheira” para tomar o poder
na mão grande e não no voto, como petulantemente proclamou o bandidaço
Zé Dirceu e repinicou um seu esbirro na Suprema Corte, o tal ex-defensor
do terrorista sanguinário Cesare Battisti e discípulo do vigarista
estuprador, João Teixeira (João de Deus).
Toda esta
carnificina, contra Bolsonaro e sua gente, na qual se nutre e se banha a
imprensa dos Barões das Comunicações, não vai parar até as eleições de
outubro próximo e, depois dessa, enquanto o povo não se dispuser a se
valer do verdadeiro poder que a Constituição da República colocou em
suas mãos.
Posto que
somente o povo de um País seja o senhor de seu destino, eu prazo aos
Céus que nossa gente ponha a ferros todo esse sofrimento, conclamando
aos patriotas que continuem fazendo cada um a sua parte.
O lamentável é
que em virtude deste cabo de guerra que a Nação Verde e Amarela se vê
na obrigação de puxar contra a vermelhada delinquente, quem mais sofre é
a população antes vitimada pelas quadrilhas dos governos anteriores e
de quem se continua surrupiando até as informações sobre as fantásticas
realizações deste governo, no campo da economia e no social, para
impedir a esperança que nasceu com Bolsonaro. Assim, vamos falar de
algumas.
Assistindo,
em um dia destes, a um vídeo que transita pela rede mundial de
computadores, ouvi do ministro Adolf Sachsida um relato impactante
acerca daquelas realizações, que a mídia canalha esconde deslealmente.
Destacou
aquele economista e advogado formado pela universidade do Alabama – USA e
membro da equipe econômica de Paulo Guedes, hoje ministro de Minas e
Energia, que seis (6) relevantes reformas estruturais foram implantadas,
nestes três últimos anos de governo, em relação às quais se fez de tudo
para escondê-las do distinto público.
Começou
citando a tremenda modernização da legislação trabalhista, ocorrida mais
propriamente a partir das normas regulamentadoras da saúde e da
segurança do trabalho, que desaguou em um significativo crescimento do
emprego formal e informal, mesmo durante uma época de recessão mundial,
imposta pela pandemia do vírus chinês.
Daí seguiu
enfatizando a reforma administrativa, dizendo que hoje temos menos
funcionários do que em 2011, o que ocorreu, também, em razão do enorme
esforço feito para digitalização dos serviços públicos. Isto veio
beneficiar (e muito) o povão, como exemplificou com a questão da tal
“prova de vida” – que antes era uma verdadeira tortura para idosos e
doentes – e que hoje pode ser ultimada até pelo celular.
Para os
entendidos de uma figa que gritam sempre que o governo não fez reforma
tributária alguma, Sachsida disse que se fez sim e que esta foi muito
importante, a partir da redução permanente de 11 tributos – e se em
seguida for aprovada o PL nº 488, então haverá uma redução permanente de
12 tributos – e acrescentou: “nunca se reduziu tanto tributo como nesse
governo, aumentando assim a eficiência econômica e a eficiência
locativa”.
Outra reforma
relevante e escamoteada pela mídia safada e militante foi a reforma do
setor financeiro e de mercado de capitais, com a criação de 14 novos
instrumentos financeiros, com os quais se “desestatizou” o crédito.
Segundo A. Sachsida, em 2015 o crédito livre na economia era responsável
por 51% dos empréstimos, hoje por 60% e disse, igualmente, que os
bancos privados respondiam, em 12/2015, por 44% dos empréstimos e hoje
concedem 57%, sem falar que o BNDES está reduzindo sua participação
nestas operações – se livrando das JBS da vida, digo eu – e o mercado de
capitais está cada vez mais vigoroso, por conta desta desestatização do
crédito.
Quanto às
concessões e as privatizações, falou que as reformas dessas políticas
públicas trouxeram uma mudança econômica fundamental. Antes ganhava a
privatização quem oferecia o maior preço para o governo – para mais se
ter nos cofres para roubar, penso eu – hoje, disse o Ministro, ganha
quem oferece mais investimento privado, o que traz mais emprego e renda
para nossa gente.
Neste campo,
respondendo a caterva “criticante” de uma figa que pergunta sempre pelo
trilhão prometido pelo Ministro Paulo Guedes, acrescentou o ministro
Sachsida que tais concessões privatizações já renderam para o erário 200
bilhões, já colocados no caixa do tesouro nacional e os outros 800
bilhões virão sob a forma de investimento privado, através de contratos
já assinados, dos quais 80 bilhões já chegaram por conta daqueles
contratos, ressaltando que, mesmo durante a crise da pandemia, as
concessões e as privatizações não pararam.
Por fim,
falou o ministro das reformas microeconômicas dos marcos legais, quais
sejam: do novo marco de ferrovias; do novo marco de cabotagem; do novo
marco de saneamento; da autonomia do Banco Central e da melhoria do
ambiente de negócios, para deixar claro que esta agenda de reforma
microeconômica traz, na prática, um enorme crescimento econômico e
grande melhoria da produtividade, em tempos difíceis e sem perspectiva
para o mundo.
Não são por
outras razões, explicou Sachsida, que os analistas e pregoeiros do caos
falam sempre que o PIB vai cair e aí ele sobe. Em 2020 foi assim, em
2021 foi assim e em 2022 será assim também. Erraram três vezes e vão
errar para 2023, porque esses agentes da banca voraz e cruel apenas
estão olhando pelo lado da demanda, ou seja, estão olhando para uma
economia que não existe mais. Sob a liderança do Ministro Paulo Guedes
estamos olhando a economia pela ótica da oferta.
Explicando
melhor para o povão, disse o ministro que este governo está deslocando a
curva da oferta e que os tais analistas continuam olhando a curva da
demanda, isto é, para a curva errada. Assim sustenta que se está
fortalecendo o investimento privado e que é justo por isso que o
investimento privado acabou de bater novo recorde, desde o 3º trimestre
de 2014.
Continuando
disse, também, que focando na geração de empregos e renda via mercado e
não via estado, ao se deslocar a curva da oferta, a produção e a
produtividade da economia aumenta, como um todo. Isto tudo sem se falar
que é o que mata os vermelhuscos que apostam na oferta pública para
voltar a aparelhar criminosamente a máquina governamental, eu
acrescento.
Quanto às
críticas relativas à política fiscal, Sachsida rebateu dizendo que este é
o 1º governo que ao longo de 20 anos vai terminar seu ciclo de 4 anos
gastando menos dinheiro em relação ao PIB do que quando entrou. Em 2018 o
governo gastava 19,4% em relação ao PIB e se vai terminar gastando
18,9% do PIB.
No final
arrematou: “a expectativa da dívida está caindo; o governo está gastando
menos; está arrecadando mais e diminuindo impostos, ora vamos ser
honestos, o Ministro Paulo Guedes é porreta”.
Em sendo
desta forma, digo sem medo ou subterfúgio, há esperança e muita, vale a
pena continuar na luta, vale a pena sustentar este cabo de guerra contra
os traidores da Pátria.
Publicado originalmente no excelente Diário do Poder
O autor é ex-Consultor Jurídico da CPRM-MME é advogado.