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terça-feira, 23 de maio de 2017

Com gravação desmoralizada, golpismo agora aposta tudo em Loures, que entrega mala com R$ 500 mil na sede da PF

A esperança da turba é que o deputado decida entregar a cabeça do presidente

Perícias já desmoralizaram a tal gravação. Há evidências de adulteração do material. Mas isso é o de menos: com ou sem edição, a dita-cuja não traz o que diziam que trazia. Por isso, o esforço da PF e do MPF, agora, é fazer com que Loures entregue Temer.

Joesley Batista afirmou que foi acertado com Loures que o grupo J&F lhe pagaria R$ 500 mil por… semana em troca de uma intervenção favorável no Cade. Mais espantoso: essa pensão semanal duraria 20 anos, totalizando R$ 480 milhões. Isso é uma fantasia, claro! É preciso descobrir a origem dessa conversa. Você faria uma combinação como essa, leitor?

Mas o que importa agora é outra coisa. MPF, PF e até empresas de comunicação resolveram investir no golpe contra Temer. Aquela tal gravação de Joesley, que seria o carro abre-alas, não deu em nada. Então os valentes procuradores e delegados vão tentar encostar Loures contra a parede.

Caso o deputado decida acusar o presidente Michel Temer em troca de benefícios, é claro que o quadro vai se deteriorar um tanto.
Essa é agora a torcida dos golpistas.

E Loures entrega mala com R$ 500 mil na sede da Polícia Federal

Na última vez que a mala havia sido vista, o deputado saiu com ela de um estacionamento em São Paulo, em 28 de abril, e entrou correndo em um táxi

Do “Painel”, da Folha:
O deputado afastado Rodrigo Rocha Loures entregou na sede da Polícia Federal, na noite desta segunda-feira (21), a mala com R$ 500 mil, informa Thais Arbex.

Em delação, Joesley Batista afirmou que Rocha Loures foi indicado pelo presidente Michel Temer para tratar de assuntos de interesse da JBS.  Na última vez que a mala havia sido vista, o deputado afastado Rodrigo Rocha Loures saiu com ela de um estacionamento em São Paulo, em 28 de abril, e entrou correndo em um táxi.



 

terça-feira, 15 de setembro de 2015

Dilma, vai piorar para você a trupe incomPTntes que te assessora


Aliados defendem governo e mandato de Dilma, mas ponderam que pacote terá "tramitação dura"

Em café da manhã, parlamentares e lideranças políticas mostraram apoio à presidente; o líder do PMDB na Câmara, Leonardo Picciani, no entanto, reconheceu que propostas de ajuste são um tema "espinhoso"
Em café da manhã na Câmara nesta terça-feira, 15, parlamentares e lideranças políticas saíram em defesa da presidente Dilma Rousseff e das novas medidas de ajuste econômico. Do encontro, foi divulgado um manifesto assinado pelos participantes.  Após a reunião, o ministro das Cidades, Gilberto Kassab, afirmou que há um clamor nacional pela recuperação da economia. "Em todos os cantos do País, há aqueles que sabem entender a importância da normalidade da atividade econômica, o quanto é importante o pacote de ajustes", defendeu. Segundo o ministro, o governo já cortou o máximo possível do Orçamento da União e, diante dos cortes, é preciso criar receitas que permitam garantir equilíbrio e gerar superávit fiscal.

Kassab saiu em defesa de Dilma e disse que não se pode macular a democracia pelo fato de o País viver um momento difícil. "Não é uma questão de impedir a ação da oposição, ela tem o direito de fazer o que quiser, de se manifestar, de pedir, de ir para as ruas, mas nós vamos nos manifestar também. Não é porque alguém acha que o governo não vai bem que tem o direito de tirar o mandato à força".

O presidente do PT, Rui Falcão, também presente ao encontro, seguiu na mesma linha. Para ele, setores da sociedade não se conformam com a derrota eleitoral. "Tentam abreviar o mandato da presidente, mas nós nos manifestamos em defesa do mandato popular e da democracia", afirmou. Falcão disse acreditar que a maior parte da população se manifesta contra "todo tipo de golpismo".
[a presidente e seus ASPONE conduziram o Brasil por mais de quatro anos de forma irresponsável, leviana, burra, fazendo bobagem atrás de bobagem e agora simplesmente esse idiota chamado Rui Falcão tenta atribuir a insatisfação da população a um imaginário interesse de tirar o mandato da Dilma.
Verdade que temos que admitir que Dilma e sua trupe merecem perder bem mais que apenas o mandato.]

Sobre o novo pacote de ajuste, o líder do PMDB na Câmara, Leonardo Picciani (RJ), afirmou que o partido terá posição majoritária para o que é melhor para o País. O deputado defendeu a importância de se aprovar o pacote de corte de gastos e aumento de receitas apresentado ontem pelo governo. "Pode haver modificação, pode haver ajustes na proposta, mas o que não pode é não fazer nada", disse, ponderando que o pacote terá tramitação dura. "É um tema espinhoso".

No manifesto apresentado no café da manhã, representantes da base aliada do governo afirmam que o cumprimento do mandato de Dilma é sinal de respeito ao voto popular e lamentam que "forças políticas radicais" vêm se dedicando a contestar o mandato da petista. O documento ressalta que o principal entrave ao reequilíbrio das contas públicas é o clima político deteriorado, gerado pelo que chamam de golpismo
. [o principal entrave ao reequilíbrio das contas públicas é a permanência de Dilma e a corja petista no governo; no momento em que tais pessoas foram afastadas, Lula neutralizado, o Brasil começa a melhorar.
Pergunta aos representantes da base aliada:
- se existisse o instituto do RECALL no Brasil seria que Dilma teria pelo menos um terço dos votos que recebeu?
- Onde está legitimidade do mandato da presidente se até a apuração/totalização dos votos foi realizada de forma sigilosa, por um punhado de petistas simpatizantes da Dilma?
Jamais podemos esquecer que a soma dos votos obtidos por Dilma  representa bem menos de 50% do total do eleitorado brasileiro.
Os quase 60% que não votaram em Dilma, expressaram sua rejeição à atual presidente votando em Aécio, se abstendo ou votando nulo ou em branco.]

Fonte: IstoÉ


sexta-feira, 14 de agosto de 2015

PLANALTO ALARDEIA QUE O PRÓXIMO DOMINGO SERÁ O “DIA DO GOLPE”



Manifestar-se é um direito do povo, não significa golpismo.
Descrente do sucesso das manifestações que estão sendo organizadas pelos movimentos sociais que continuam leais ao governo (alguns já está prestes a desembarcar), a estratégia do Planalto é considerar o protesto nacional do próximo domingo como o “Dia do Golpe” e movimentar esta tese na internet. O clima é de pânico, ninguém se entende no Planalto, cada um diz uma coisa e as frequentes tentativas de intervenção por parte de Lula são consideradas como verdadeiras intromissões, a demonstrar que ele continua pensando que manda no governo.

Na sexta-feira, por exemplo, Lula convocou uma reunião em São Paulo com os ministros Aloizio Mercadante (Casa Civil) e Edinho Silva (Comunicação Social). Obedientes, eles estiveram no Instituto Lula e ouviram o ex-presidente defender que Dilma Rousseff viaje pelo país e promova uma reforma ministerial para combater a crise política. 

Segundo a Folha, Mercadante e Edinho ponderaram que Dilma até tem viajado, mas isso não é suficiente para que recupere a popularidade. Mas Lula insistiu, porque ele ainda se considera uma espécie de dono da verdade. Na opinião dele, Dilma precisa ter mais contato com a população e com os governadores, além dos deputados e senadores de sua base aliada, mas isso ela até já vem tentando fazer, como se pudesse resolver alguma coisa, mas o resultado é nulo.

NO DIA 16
Sem ter alternativa melhor, o jeito encontrado pelo núcleo duro do Planalto foi classificar o domingo como “Dia do Golpe”, na tentativa de desmerecer e descaracterizar a manifestação nacional contra a presidente Dilma. Mas é claro que esta estratégia não vai funcionar, chega a ser infantil exatamente num momento em que o país está dando uma extraordinária demonstração de amadurecimento político.

Até dois anos atrás, o PT tinha pesquisas que demonstravam que quase 30% dos brasileiros apoiavam o partido e simpatizavam com ele. De repente, tudo mudou, o fracasso de Dilma conseguiu alterar essa realidade A reprovação ao governo segue aumentando, já é quase consensual, é um fenômeno impressionante.

O GOVERNO JÁ ACABOU
O Planalto teme que o dia 16 confirme as pesquisas atuais, com a maioria dos brasileiros saindo às ruas para pedir a cassação da presidente, pois não faltam motivos e nem importa mais saber se Dilma Rousseff está ou não envolvida em corrupção, porque ela já foi atropelada pelos fatos. Já se sabe que o PT recebeu e usou dinheiro de propinas na campanha eleitoral, há vários depoimentos sobre isso, configurando crime eleitoral, punível com cassação. Além disso, o governo fraudou a Lei de Responsabilidade Fiscal, dando pedaladas e maquiando as contas, tornando-se autor de crime de responsabilidade, que também implica em cassação do mandato.
 
Portanto, seja por um motivo ou outro, o governo Dilma já caiu. Tudo é só questão de tempo. O mais importante é que a queda está acontecendo sob clima de absoluta normalidade democrática, com respeito à Constituição. O golpismo só existe na cabeça dos marqueteiros do Planalto, que estão querendo demolir a democracia, com insistentes ameaças de colocar nas ruas o exército do MST e dos movimentos sociais. Se o fizerem, aí é que o governo cai mesmo. Podem acreditar.

Por: Carlos Newton – Transcrito do TERNUMA

 

quarta-feira, 12 de agosto de 2015

PETISTAS RIDÍCULOS E APAVORADOS!

Gen Bda Paulo Chagas

 “Qualquer tentativa de abreviar seu mandato [da Dilma] não será aceita pela população brasileira. Não pensem, esses entusiasmados golpistas, que nós assistiríamos – e digo nós os movimentos sociais, nós parlamentares, nós os miseráveis (SIC) que saíram da condição de miséria à época do governo Lula, a juventude – não vamos assistir passivamente a derrubada da presidenta Dilma, (...) erros foram cometidos e é necessário estender a mão ao diálogo com todos os setores, um diálogo realmente efetivo, que vá além da retórica”. Humberto Costa (PT).

Caros amigos, o meu comentário ao Sen Humberto Costa:
A abreviação do mandato espúrio da Governanta é o desejo de 90% dos brasileiros, quem, Sr Humberto, “não aceitará”? Seriam os mamadores petistas e seus apaniguados que sugaram todos os recursos públicos e privados?

Entusiasmados “golpistas”? A diferença entre o impedimento de Collor e o da Dilma, Sr Humberto, é apenas o nível de corrupção, muitíssimo maior neste do que naquele tempo. Onde está o golpismo? Ou a Constituição é golpista? Ou o PT deixou de ser golpista para ser apenas corruPTo?

Os seus “movimentos sociais” são uma minoria movida a sanduiche de mortadela, não têm mais significado no contexto da Nação, roubada, enganada e vilipendiada pelos clePTomaníacos do seu partido! Quem saiu da miséria a ela voltou, Sr Humberto, porque nunca dela saiu! Os miseráveis foram reunidos, enganados e supridos com promessas e dinheiro falsos! Acabou, Senador, por favor, distribuir o que não existe é o mesmo que mentir, não minta!

A sua “juventude”, Sr Humberto, a que apoia o governo petralha, é a que não estuda, que não sabe nem quer saber de nada, que ainda usa camiseta vermelha com a cara do Che Guevara e a estrela dos corruPTos! A sua “juventude” é a que vai para as portas do Congresso para impedir de forma truculenta a prática da democracia. A sua “juventude”, Senador, é a que, mascarada e munida de explosivos, paus e pedras, mata jornalistas e vandaliza o patrimônio público e privado! Não representa, portanto a juventude do Brasil! 

Seja conveniente, Senador!
Sim, Senador, muitos “erros” foram cometidos por todos nós brasileiros e o pior deles foi ter acreditado nas mentiras da Governanta que o Sr quer preservar no poder, apesar das falcatruas, das evidências e da lei! Ela permitiu a quebra do Brasil, mentiu e foi eleita em bases falsas, iludiu o eleitorado e perdeu a legitimidade! Ela tem que admitir os erros, tem que confessar o estelionato e renunciar! É o único “diálogo” admissível e a única coisa decente que ela, o Sr e o PT ainda podem fazer pelo Brasil!
“Temos [INFELIZMENTE!] uma presidenta eleita, empossada e no exercício [INDEVIDO!] do mandato”. Gleisi Hoffmann (PT)

Poupem o Brasil, tomem vergonha na cara e saiam pela porta dos fundos da história, o quanto antes!

Por: Gen Bda Paulo Chagas, cidadão brasileiro! A Verdade Sufocada

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

Estado de alerta



O PT, Luiz Inácio da Silva à frente, resolveu reeditar o discurso da vítima de perseguição política para tentar se precaver do que vier adiante em decorrência da Operação Lava Jato. Pura falta de melhor argumento no momento. Quem esteve com o ex-presidente nesta semana no Instituto Lula – precisamente no dia em que o tesoureiro João Vaccari Neto foi levado a depor na Polícia Federalpode aquilatar que ele tem perfeita noção da gravidade da situação. A luz amarela acendeu no Instituto Lula.

Ao contrário do Palácio do Planalto, onde a presidente Dilma Rousseff não perde a oportunidade de repetir – e agradece a quem puder fazê-lo por ela em público – que não “tem nada a ver” com Vaccari, no escritório do ex-presidente sabe-se perfeitamente que todo mundo no PT “tem a ver” de alguma forma com o tesoureiro do partido. 
Na sexta-feira, dia seguinte ao depoimento de Vaccari, ressurgiram os antigos bordões sobre “golpes”, urdiduras para “criminalizar” o PT, alertas para a possibilidade de “julgamentos políticos e não jurídicos” e as inevitáveis comparações com o mensalão, aquele caso que só existiu na mente dos conspiradores.
 Soaram especialmente estapafúrdias as suspeitas levantadas a respeito da conduta da PF ao conduzir o tesoureiro de maneira coercitiva para depor, porque contrastam com o esforço feito pela presidente Dilma Rousseff para convencer o País de que o escândalo da Petrobrás só existe porque o governo dela não dá trégua à corrupção. 
Ao saber que a polícia queria do tesoureiro informações sobre doações legais e ilegais feitas por empresas que tinham contratos com a Petrobrás, o presidente Rui Falcão foi dos primeiros a atestar que no PT não tem caixa 2, só recursos devidamente contabilizados.  Isso agora que o pessoal dos recursos não contabilizados já está condenado e não precisa mais da tese do crime eleitoral para negar corrupção. Nessa altura pouco importa a coerência ou verossimilhança das alegações. Nem os petistas acreditam de fato na narrativa do “golpismo” tantos são os fatos que deixam o partido atarantado diante de um governo que comete um erro atrás do outro e, além disso, não se comunica para dentro nem para fora. 
O PT simplesmente não tem o que dizer no momento além de atribuir culpas a inimigos difusos. Fosse falar a verdade do que se diz internamente, os responsáveis pelas agruras seriam outros: a presidente e os ministros “da casa”, Aloizio Mercadante, Miguel Rossetto e Pepe Vargas.
A presidente da República nada diz que guarde relação com a realidade. Sobre as questões importantes Dilma se cala e, com isso, dissemina inquietação no PT.  O ex-presidente Lula tem ouvido de correligionários apelos para que comande algum tipo de reação. Na política.  As declarações dele na reunião do diretório nacional do partido em Belo Horizonte obedeceram ao modelo antigo, mas não traduzem o real estado de espírito de Lula sobre os rumos do governo, a administração (ou falta de) das crises e os desdobramentos da Lava Jato. O blazer, a calça e a camisa pretos refletiram melhor. 
As bravatas ditas em público sobre a necessidade de o partido “reagir aos ataques” são apenas bravatas.  Na realidade nua e crua há noção da gravidade e da imprevisibilidade da situação.  Os petistas falam em defender Vaccari como se o alvo fosse a pessoa física. Lula disse que “na dúvida” ficava com o “companheiro”, Rui Falcão externou confiança de que ele “nunca pôs dinheiro no bolso”.
Não é disso que se trata. O que se investiga é o repasse de uma parte de dinheiro de contratos da Petrobrás para partidos políticos. 
Entre eles o PT do qual Vaccari seria, segundo os delatores, o encarregado de intermediar as operações. Não é ele quem está sendo acusado de receber propina, é o partido.

Fonte: Estadão - *Dora Kramer,  colunista 

sábado, 7 de fevereiro de 2015

Acuada, Dilma pede mobilização contra 'golpismo'

Sem responder adequadamente às denúncias envolvendo a Petrobras, presidente critica a oposição em evento do PT. Lula admite 'vícios' do partido

A presidente Dilma Rousseff pediu nesta sexta-feira uma mobilização contra o que chamou de "golpismo" dos que perderam a eleição presidencial. Em Belo Horizonte, ela participou do evento que marcou o aniversário de 35 anos do PT e, ao discursar, deixou transparecer o receio de que o escândalo da Petrobras ponha fim a seu governo. Já o ex-presidente Lula, também presente na cerimônia, criticou a desmobilização da sigla e disse que o PT está virando um partido "igual aos outros". [jamais, nunca,  o PT será um partido igual aos outros, já que detém um recorde inquebrável: é o maior ladrão de toda a história política desde que o mundo é mundo.]
 
O ato desta sexta foi ofuscado pela sequência de abalos sofrida pelo partido e pelo governo na última semana: a desastrada troca no comando da Petrobras, a revelação de que o partido recebeu até 200 milhões de dólares em propina e a detenção do tesoureiro João Vaccari Neto para prestar depoimento à Polícia Federal.

O pronunciamento da presidente Dilma  Rousseff, o último do evento, teve um sujeito oculto: o temor de que a sequência de denúncias gere um processo de impeachment. "Os que estão inconformados com o resultado das urnas só têm medo de uma coisa: da mobilização da sociedade em defesa das instituições e em repúdio a qualquer tentativa de golpe contra a manifesta vontade popular", afirmou ela. [desde quando o afastamento de um presidente da República, promovido pelo Senado e na forma da Lei e seguindo todos os procedimentos legais, incluindo uma Lei de 1950 - anterior aos crimes que motivarão eventual impeachment da Dilma - pode ser considerado golpe?
O Código Penal é claro quando determina: "não há crime sem prévia cominação legal; nem pena sem lei anterior que a defina." ]


A presidente conclamou a militância do partido a enfrentar aqueles que ela chama de golpistas: "Nós temos força para resistir ao oportunismo e ao golpismo, inclusive quando ele se manifesta de forma dissimulada". A petista ainda atacou os que "tentam forjar catástrofes e flertam com a aventura".

Os ataques foram o ponto de encerramento de um discurso morno, repleto de trechos já repetidos. A presidente continuou a tratar o caso da corrupção na Petrobras como outro qualquer: até reconheceu que a Justiça precisa investigar, mas colocou toda a ênfase de seu discurso na defesa da estatal contra supostos interesses nebulosos: "Os pescadores em águas turvas não vão acabar nem com o modelo de partilha nem com a política de conteúdo local", afirmou.


Quando, por exemplo, a presidente disse que "nós não podemos aceitar que alguns tentem colocar a Petrobras como sendo uma vergonha para o Brasil", ela não se referia aos corruptos que infestaram a companhia durante o governo do PT, mas a quem responsabiliza o governo pelos crimes praticados.

Durante seu pronunciamento, Dilma também defendeu o ajuste fiscal e, ao tentar passar uma mensagem de otimismo, acabou por cometer um ato falho: "Nós temos uma das menores taxas de crescimento.... de desemprego da nossa história". A presidente afirmou que vai estender as concessões na área de infraestrutura: "Estão falando que o governo não vai investir. Pelo contrário. Vai ampliar as concessões de rodovias, ferrovias, portos e aeroportos". 

Lula – Durante o evento desta sexta, coube ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva assumiu a função de bedel do partido. Ciente de que os casos de corrupção ameaçam a sigla, ele pregou: "Muitos estão mais preocupados em se manter nessas estruturas de poder do que em fazer a militância partidária que estava na origem do poder. Essa é a origem de vícios como a militância paga (...). É nesse ambiente que alguns individualmente cometem desvios que nos envergonham perante a sociedade", disse ele, que continuou :"Esse processo está chegando ao limite nesse partido e nós precisamos dar um fim nessa situação".

Apesar de o PT tratar como heróis os mensaleiros condenados pela Justiça, Lula disse que o partido não aceita desvios éticos. "Estejam certos: se algo de concreto vier a ser encontrado, se alguém tiver traído a nossa confiança, que seja julgado e punido dentro da lei porque o PT, ao contrário dos nossos adversários, não compactua nem compactuará com a impunidade de quem quer que seja".

O ex-presidente também defendeu as medidas "duras" tomadas por Dilma Rousseff no início do segundo mandato. Ele lembrou o próprio tratamento contra o câncer, que exigiu sessões de quimioterapia e radioterapia, e disse que a presidente está fazendo algo semelhante. Lula deu um conselho com sentido ambíguo a Dilma: "Faça o que tiver que fazer, porque um erro desastroso nosso quem vai sofrer não somos nos, é o povo humilde desse país. E você tem a obrigação de não de governar para o Lula e para o Rui Falcão, é governar cuidando do povo brasileiro que precisa muito de vocês".

Além de parlamentares, governadores e ministros, o ato desta sexta-feira em Belo Horizonte teve a presença de José Mujica, o presidente do Uruguai.

Fonte: Revista Veja