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quinta-feira, 26 de maio de 2022

O preço pago pelos ‘donos’ da Petrobras - O Estado de S. Paulo

 J. R. Guzzo

Quando a estatal dá lucro, como acontece agora com a explosão do preço mundial do petróleo, os brasileiros não recebem um tostão furado

É óbvio que tem de haver alguma coisa profundamente errada com a administração pública de um país quando a sua maior empresa estatal, considerada como o templo universal da “presença estratégica do Estado na economia”, chega ao seu quarto presidente em três anos e meio de governo. Este último durou um mês, possivelmente um recorde mundial de rapidez no comando de uma petroleira do tamanho da Petrobras
Não há possibilidade, aí, de que alguém tenha acertado alguma coisa.  
Ou erraram quando ele foi nomeado para o cargo, porque o cidadão não tinha a menor condição de dar conta do serviço - ou erraram quando ele foi demitido, porque era competente demais e estava incomodando os outros habitantes do bioma onde se decidem essas coisas.

Nas duas hipóteses, quem leva na cabeça é a população brasileira – na teoria, e segundo os mitos e lendas do folclore político nacional, a proprietária da Petrobras. É o tipo de propriedade ruim de se ter. Quando dá prejuízo, como conseguiram fazer no governo do PT, todo mundo paga. Quando dá lucro, como acontece agora com a explosão do preço mundial do petróleo, os donos não recebem um tostão furado.

O novo e quarto presidente da Petrobras, acredite quem quiser, é formado em “comunicação social” pelo jeito, o governo acha que o problema da empresa, que nos últimos meses tem sido castigada por uma das piores tempestades de sua história, é de “imagem”. Quem sabe melhorando a “comunicação” o problema vai embora? 
É pouco provável que seja isso, porque já estamos no quarto presidente em menos de quatro anos e a crise da Petrobras fica cada vez pior. 
Mas, seja como for, a questão real está na cara de todo mundo, e ninguém até agora foi capaz de vir com uma única ideia coerente para ela: os preços que estão sendo pagos pelos “donos” da Petrobras nas bombas de combustível são caríssimos. 
São os preços atualmente pagos lá fora. Mas e daí? As pessoas não vivem “lá fora”.
 
Ninguém consegue entender por que o Brasil, produtor de petróleo, tem de pagar o explosivo preço internacional do produto – os custos internos de produção, refino e distribuição não são os mesmos? 
Não deveriam estar dentro dos limites da inflação brasileira? 
Por que estão repassando o preço imposto na Arábia Saudita para o petróleo produzido no litoral do Rio de Janeiro? 
Não se entende, mais ainda, que a Petrobras esteja “em crise” e tenha conseguido lucros mais de 30 vezes superiores aos que teve em seu último exercício. “Crise”? Como assim?  
As almas simples também perguntam por que a população não está recebendo os lucros da empresa na forma de combustíveis mais baratos. 
Ela, população, não é a proprietária da Petrobras, segundo garantem os políticos de esquerda, centro e direita? 
Não deveria, então, estar tendo algum benefício com isso? 
Se não recebe nada do lucro, deveria talvez receber algum trocado no preço, não é mesmo?
Ninguém consegue entender por que o Brasil, produtor de petróleo, tem de pagar o explosivo preço internacional do produto.
Ninguém consegue entender por que o Brasil, produtor de petróleo, tem de pagar o explosivo preço internacional do produto. Foto: Paulo Whitaker/Reuters
Naturalmente, observações como essas são desconsideradas sem maior discussão - são leigas, amadoras e deficientes do ponto de vista técnico, dizem os especialistas. 
A Petrobras deve ser gerida de acordo com o preço internacional do petróleo? 
Ou de acordo com os seus custos internos? 
Como se pode encontrar o melhor equilíbrio entre o petróleo que a empresa extrai no Brasil e os combustíveis que precisa importar, por que suas condições de refino não cobrem todas as necessidades da frota brasileira? 
 
Há uma multidão de engenheiros, economistas e outros luminares tratando do assunto; deveriam, após quase 70 anos de existência da Petrobras, ter chegado a algum tipo de consenso em relação a essas questões. É óbvio que não chegaram.
 
O que continua obscuro, de qualquer forma, é o possível proveito que o cidadão brasileiro tem a tirar da Petrobras. Os militantes do estatismo dizem que o lucro da empresa é bom, porque volta para o Estado e daí, supostamente, é aplicado no bem-estar geral dos povos. É uma piada. Jamais a Petrobras ganhou tanto dinheiro como hoje, e jamais a população esteve tão distante de participar dessa festa – ao contrário, está pagando mais caro do que nunca pelo combustível que compra no posto ou pelo gás que leva para casa.  
 
O lucro da Petrobras, todo ele, vai para buraco negro do Tesouro Nacional - onde se desmancha sem deixar nenhum vestígio que algum brasileiro possa perceber. O resto é conversa que não rende nada.

J. R. Guzzo, colunista - O Estado de S. Paulo


domingo, 7 de novembro de 2021

A comédia do treinamento militar bolivariano

Revista Oeste

Em um vídeo que circula nas redes sociais a estatal venezuelana é palco de um treinamento militar 

Um vídeo que circula nas redes sociais mostra o tamanho da crise política que a Venezuela enfrenta, econômica e socialmente, com uma população empobrecida. A imagem ajuda a explicar o fracasso bolivariano.


O treinamento militar na ditadura de Nicolás Maduro  - Reprodução/Mídias Sociais 

O vídeo mostra sete pessoas — entre elas três mulheres — empunhando rifles, em um aparente treinamento militar, ao som de uma trilha digna de filme.

O que chama a atenção é que todos estão vestindo uniformes da estatal Petróleos da Venezuela S.A. (PDVSA). A comédia, ou melhor, a cena, foi gravada em um prédio em ruínas da própria estatal.


Pilar da economia venezuelana, a PDVSA chegou a ser uma das cinco maiores petroleiras do mundo. Depois de 20 anos de governos chavistas, está em colapso com a queda da produção, dívidas bilionárias e sanções dos Estados Unidos.

Quando Chávez chegou ao poder (1999-2013), o país colocava 3,1 milhões de barris ao dia no mercado. A cifra caiu a 1,1 milhão, segundo a Organização dos Países Exportadores de Petróleo.

Revista Oeste


quinta-feira, 12 de novembro de 2015

Derrotas sofridas por Levy são mais relevantes do que a 'fritura' - Desequilíbrio da Petrobras piorou no terceiro trimestre

Aquela série de críticas que antecede a saída de algum ministro sempre acontece em Brasília. É a chamada fritura. A novidade, no caso de Joaquim Levy, é que as declarações são públicas. Mais importante do que esse processo, entretanto, é a sequência de derrotas que o ministro tem sofrido no governo.

O PT nunca escondeu que não gosta de Levy, deixou isso claro em notas e declarações. Os partidos da base também criticam. O ex-presidente Lula fez saber a vários interlocutores a sua insatisfação com o ministro e que gostaria de trocá-lo.

São críticas que normalmente confundem o remédio com a doença. Culpam Levy pelos problemas na economia criados no primeiro mandato. Foram eles que levaram à inflação e à recessão. O ministro agora está tentando resolvê-los.

Pior que a fritura é a série de fracassos de Levy dentro do governo. As ideias do ministro têm sido derrotadas. Ele, por exemplo, era contra apresentar a proposta de Orçamento de 2016 com déficit. Foi voto vencido e o Brasil acabou rebaixado. Levy tampouco queria fazer novos repasses ao BNDES para o crédito subsidiado a empresários, mas o governo decidiu aumentar a verba do Programa de Sustentação do Investimento.

É complicado o governo ficar com um ministro num momento de crise e não seguir o que ele pensa. Encontrar uma saída para a turbulência na economia é possível, mas o que diz Levy tem que ter força dentro do governo.

Desequilíbrio da Petrobras piorou no terceiro trimestre


O prejuízo de R$ 3,76 bi não foi o único número ruim do balanço da Petrobras. Investidores vão olhar para o desequilíbrio da petroleira, que piorou. Ela gerou menos caixa no terceiro trimestre e viu a dívida subir para R$ 506 bi.

A geração operacional de caixa, o Ebitda, ficou em R$ 15,5 bi entre julho e setembro, uma queda de 22% na comparação com o segundo trimestre. A demora da companhia em reajustar o preço da gasolina atrapalhou. O valor passou quase o trimestre inteiro defasado, dizem os especialistas. É a mesma política que ajudou a arruinar os cofres da Petrobras nos últimos anos. Só no final de setembro o preço dos derivados foi reajustado. 

Com a subida do dólar, a dívida bruta chegou a R$ 506 bilhões, alta de 44% de janeiro a setembro. O número é imenso por qualquer ângulo que se olhe, não importa o parâmetro. Os especialistas dizem que é o maior endividamento do mundo corporativo. É quase cinco vezes superior ao valor de mercado da companhia, que nesta quinta-feira valia R$ 110,7 bi. Descontando o caixa, a Petrobras tinha no final de setembro uma dívida líquida de R$ 402,3 bi. Usando toda sua geração operacional de caixa, a companhia demoraria 5,24 anos para quitar o que deve. Em outras grandes petroleiras, essa relação não passa de 2,5.

A perspectiva futura da companhia é delicada. Em 2016, vencem dívidas de R$ 50,2 bi. No ano seguinte, mais R$ 44,7 bi; em 2018, outros R$ 63,6 bi. A Petrobras terá que negociar dívidas de impressionantes R$ 89,2 bi em 2019. A administração de Aldemir Bendine precisa ser mais ágil para reequilibrar a empresa.

Por: Miriam Leitão e Marcelo Loureiro

terça-feira, 16 de junho de 2015

Cegueira deliberada



Em apenas dois casos de fraudes cambiais, lavagem de US$ 1,5 bilhão nos últimos 12 meses. É evidência de controles frágeis e de uma lucrativa leniência do sistema financeiro
Na quinta-feira 21 de maio, Daniel Rasgdale, diretor do Serviço de Imigração e Controle de Alfândega dos Estados Unidos, conversou com Leandro Daiello e Rogério Galloro, chefes da Polícia Federal brasileira.

Na quinta-feira passada, três semanas depois da reunião em Washington, agentes federais prenderam 11 pessoas e recolheram papéis nos escritórios de seis corretoras de valores e um banco em São Paulo, no interior paulista (Araras, Indaiatuba e Santa Barbara do Oeste), em Curitiba e em Resende, no Sul fluminense. Todos são suspeitos de participação em uma rede de lavagem de dinheiro que opera no Brasil, Venezuela, Estados Unidos, Reino Unido, Japão e Hong Kong.

Ano passado, os EUA alertaram a Polícia Federal para a relevância do núcleo brasileiro, especialmente na lavagem de recursos subtraídos da estatal de petróleo da Venezuela, a PDVSA, em cumplicidade com funcionários do governo local.  A PDVSA paga quase todo tipo de despesas do governo da Venezuela. Supostas importações do Brasil eram superfaturadas para justificar as remessas de Caracas. O que custaria U$ 20 mil, acabava contabilizado por US$ 1 milhão.

O dinheiro saía da petroleira e aportava no sistema financeiro do Brasil. Daqui seguia para contas bancárias em outros países, disfarçado em pagamentos realizados por empresas brasileiras. Era só papel — lucrativa ficção montada no sistema de câmbio de comércio exterior. São crescentes as evidências de fragilidades nos controles do Banco Central e da Receita Federal. Elas se agravam com a leniência de um sistema financeiro em que bancos e corretoras, voluntariamente, permutam práticas do tipo “conheça o seu cliente” por comissões relevantes para os bônus anuais dos executivos.

Em apenas dois casos, nos últimos 12 meses, somaram-se fraudes cambiais de US$ 1,5 bilhão. A revelada na semana passada supera US$ 1 bilhão, informa a polícia. Outra foi descoberta em abril de 2014, durante análise das finanças de Alberto Youssef, o “operador” de propinas do Partido Progressista (PP), de empreiteiros, diretores da Petrobras e, também, do traficante Fernandinho Beira-Mar. Comprovaram-se transferências ilegais de US$ 444,6 milhões para contas em bancos de 24 países.
Youssef fez 3.649 operações fictícias de comércio exterior, usando apenas seis empresas de fachada, durante 132 semanas entre 2011 e 2014. Esse foi um dos dutos para propinas pagas no condomínio político-empresarial que devastou a Petrobras na última década. Sem bancos e corretoras, tais negócios seriam inviáveis. “As instituições financeiras têm corresponsabilidade, sim”, admitiu Alexandre Tombini, presidente do BC, em recente audiência na Câmara. “Essa questão de não terem nada a ver com isso é coisa do passado”, completou Antonio Rodrigues, do Conselho de Atividades Financeiras, o Coaf.
Quando flagrados na cegueira deliberada, bancos e corretoras costumam recorrer à “moral de fronteira”, pressupondo o crime como inevitável e até tolerável. Esgrimiram com esse argumento no caso do mensalão e acenam com a repetição no caso da corrupção na Petrobras. Perderam no Supremo, que adotou a jurisprudência americana. Arriscam-se a nova derrota, porque, na essência, esses casos se resumem ao lucro às custas da sociedade.
Fonte: O Globo – José Casado
 

quarta-feira, 22 de abril de 2015

O BALANÇO DA PETROBRAS: prejuízo de R$ 21,587 bilhões em 2014; espeto da corrupção: R$ 6,194 bilhões.


O BALANÇO DA PETROBRAS: prejuízo de R$ 21,587 bilhões em 2014; espeto da corrupção: R$ 6,194 bilhões.

 Ou: Escolhas futuras têm mais importância do que esses números

Prejuízo de R$ 21,587 bilhões em 2014. Esse é a síntese dos números do balanço da Petrobras depois de um lançamento de perdas de R$ 6,194 bilhões relacionados só à corrupção, apurada no âmbito da Lava Jato. Foi preciso também registrar uma perda de R$ 44,345 bilhões relacionados à reavaliação de ativos.

O presidente da Petrobras, Aldemir Bendine, vai conceder uma entrevista para explicar os critérios que levaram a empresa a chegar a esses números. O lançamento das perdas no balanço era uma exigência da PwC. A questão, agora, é saber se o mercado vai ou não considerar críveis esses números. Para tanto, será preciso detalhar os cálculos.

A Petrobras é hoje a petroleira mais endividada do mundo. Mais do que o balanço, talvez contem as escolhas para o futuro. Uma pergunta: a estatal passará a trabalhar com preços reais de combustível ou continuará a ser usada como instrumento de política econômica? 

Outra: será mantida a exigência de que a Petrobras participe da exploração do pré-sal, mesmo não tendo recursos para isso?

Fonte: Veja - Blog do Reinaldo Azevedo
 

sexta-feira, 13 de março de 2015

Manifestantes pró Dilma e em defesa da Petrobras ganham R$ 50, dois pastéis e um caldo de cana para participarem dos protestos



Grupos ligados ao PT fazem ato em defesa dos saqueadores da Petrobras [que são em sua maioria petistas ou aliados do governo Dilma) 

Militantes do PT, CUT, MST e sem-teto se manifestam em frente à sede da estatal em São Paulo e em outras capitais do país. 

Com o intuito de blindar a presidente Dilma Rousseff dos protestos convocados para domingo, sindicatos e movimentos sociais ligados ao PT conclamaram seus militantes a saírem às ruas do país nesta sexta-feira. A pauta das passeatas leva o absurdo lema de "em defesa da Petrobras" - em um momento em que as investigações da Operação Lava Jato revelaram um propinoduto institucionalizado pelo PT e seus aliados para sangrar os cofres da petroleira.

Sindicalista é vaiada ao tentar associar professores a protesto pró-Dilma
A presidente da Apeoesp, o sindicato dos professores da rede estadual de São Paulo, Izabel Noronha, conhecida como Bebel, foi vaiada no ato de PT, CUT, MST e sem-teto em defesa da presidente Dilma Rousseff. A sindicalista tentava simular o apoio da categoria ao movimento. Isso porque um grupo de professores também protestava na Avenida Paulista, mas o objetivo era outro: reajuste salarial. Os professores se irritaram com a fala de Bebel e vaiaram.


Desempregados (no Brasil maravilha da Dilma não existe desemprego) em Brasília aproveitam para faturar ao inflarem os protestos pró Dilma

Os esquerdopatas – categoria que inclui,  sem limitar,  cutistas, lulistas, dilmistas, petistas e outras  - para inflar as manifestações pró Dilma e em defesa da Petrobras que a própria corja governista saqueou, com o apoio no mínimo omisso da atual presidente da Repúblicaestão contratando desempregados para participarem dos protestos.

Cada ‘militante’ recebe R$ 50 e um vale que pode ser trocado em uma pastelaria da Rodoviária do Plano Piloto por um trio. Trio é o nome tradicional em Brasília da combinação dois pastéis e um caldo de cana.