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quinta-feira, 9 de novembro de 2023

Responsáveis pelo Enem não se conformam com o sucesso do agro brasileiro - Gazeta do Povo

 J. R. Guzzo - VOZES
 
O presidente Lula e o ministro da Educação, Camilo Santana: questão 89 do Enem (prova branca), que trata do agronegócio, sobressai pelo alto viés ideológico, redação confusa e declarações falsas. 

O presidente Lula e o ministro da Educação, Camilo Santana: questão 89 do Enem (prova branca), que trata do agronegócio, sobressai pelo alto viés ideológico, redação confusa e declarações falsas.| Foto: Luis Fortes/MEC
 
O sistema de produção rural do Brasil, o chamado agronegócio, é a maior, melhor e mais relevante conquista da economia brasileira em nossa era
O agro transformou o Brasil, que até 50 anos era uma nulidade incapaz de produzir mais do que café, num dos dois ou três maiores produtores e exportadores de alimentos do mundo.

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O país, que tinha de importar comida, hoje produz cinco vezes mais do que consome; tornou-se um fator essencial para a segurança alimentar da humanidade, a ponto de não haver mais nenhum cálculo sério sobre o futuro mundial que não inclua o Brasil.  
Neste ano vai ser colhida a maior safra da história, mais do que o volume recorde de 2.022. O efeito é decisivo para a economia brasileira como um todo.

O último Enem, o exame escolar mais importante antes do ingresso na universidade, exigiu que os candidatos respondessem que o agro é uma atividade nociva ao Brasil.

No ano passado o agro exportou 160 bilhões de dólares – e isso continuou a garantir o saldo na balança comercial
É o que fornece ao Brasil os dólares necessários para comprar tudo o que precisa no exterior, e ainda ficar com dinheiro de sobra; por conta da agropecuária o Brasil está com reservas de 350 bilhões de dólares em moeda forte.
 
É por isso que o Brasil, há anos, não tem mais “crise cambial” e a economia não entra em parafuso por falta de dólar. 
É por isso que não se vê mais por aqui as “missões do FMI”, dando instruções ao governo como condição para emprestar dinheiro. 
Não se fala mais em “empréstimo-ponte”, e o Brasil deixou de ser um país-mendigo que fica passando o pires no mercado financeiro internacional.
O progresso do agro trouxe os milhões de hectares da região centro-oeste para dentro da economia brasileira; o Mato Grosso, sozinho, produz hoje mais soja do que a Argentina toda. 
Um novo mercado foi criado pelo agro no interior do Brasil. São bilhões de reais consumidos com produtos e com serviços fornecidos pelo restante da economia brasileira.
 
Tão importante quando isso tudo é o fato de que a produção rural do Brasil cresce porque decidiu, definitivamente, andar junto com o avanço da tecnologia. 
É o que faz a diferença, hoje, para criar uma economia capaz de competir nos mercados globais, aumentar a sua eficiência e crescer em bases sustentáveis. 
As exportações do agro em 2023 valem mais que toda a produção de petróleo da Arábia – com a vantagem de que as safras são renováveis a cada ano.

Os autores do Enem não se conformam com o fato de que o agro brasileiro é uma prova física de que a solução para a atividade rural está na aplicação do capitalismo, e não da “reforma agrária”.

Tudo isso são fatos objetivos; não é uma interpretação, e nem depende daquilo que o cidadão acha ou não acha. Mas o último Enem, o exame escolar mais importante antes do ingresso na universidade, exigiu que os candidatos respondessem que o agro é uma atividade nociva ao Brasil, nas perguntas feitas sobre o tema. 
 
Ou era isso, ou a resposta estava errada – assim como era obrigatório responder que o capitalismo é uma doença social gravíssima etc. etc. etc.
Não afeta em rigorosamente nada, é claro, nem o agronegócio e nem o capitalismo. É apenas uma prova a mais da recusa dos mandarins da educação brasileira em aceitar realidades; só acreditam nas suas próprias ideias, ou ilusões. 
Não têm nenhum interesse em determinar se algo é falso ou verdadeiro. A única coisa que pensam é em ter razão.
No caso, os autores do Enem não se conformam com o fato de que o agro brasileiro é uma prova física de que a solução para a atividade rural está na aplicação do capitalismo, e não da “reforma agrária”. 
Sua maneira de lidar com isso é se aproveitarem dos recursos da máquina pública para defender seus interesses ideológicos particulares.
 
O desastre, uma vez constatado, só piorou. O responsável pelo exame, nas explicações que foi chamado a dar, sustentou uma ideia realmente prodigiosa. 
Segundo ele, os organizadores do exame “não são contra o agro”. Sério? Por que raios, então, obrigaram os alunos a escreverem que o agro é um horror? 
Falou também de “editais”, para dizer que as perguntas foram escolhidas de forma imparcial. 
E daí? Alguém acredita que uma licitação pública é garantia de honestidade neste país? 
É frequentemente o contrário, como está provado nas condenações da Lava Jato. Mas a intolerância faz isso mesmo. 
A posição contrária não pode ser admitida, nunca – o Enem, segundo os seus responsáveis, está acima de qualquer julgamento crítico.
 
Conteúdo editado por:Jocelaine Santos
 
J. R. Guzzo, colunista - Gazeta do Povo - VOZES
 

quarta-feira, 24 de maio de 2023

Arcabouço fiscal é licença para o governo Lula gastar mais consigo mesmo - O Estado de S. Paulo

J. R. Guzzo

Para Lula, ‘investimento público’ significa uma coisa só: abrir empresa estatal e forrar cada uma delas com empregos para o PT 

O governo, os políticos e os economistas têm enfim o seu “arcabouço fiscal”, depois de cinco meses de palavrório supostamente técnico e certamente incompreensível para quem vai pagar, com o seu trabalho e os seus impostos, pelo que eles decidiram. Nada do que se falou durante os últimos cinco meses, na verdade, tem como finalidade servir à população; tudo se resume a atender os desejos deles mesmos e, acima de tudo, de um governo cuja única ideia a respeito de economia é gastar mais. 
 Dizem, como têm feito há 500 anos, que querem gastar em “programas sociais” e em “investimento público” que faça a economia crescer. 
Na prática, e como acontece sempre, as despesas a mais servirão apenas para o Estado continuar sustentando a si próprio.

O Brasil vai arrecadar mais de R$ 4 trilhões em 2023, nos três níveis de governo, mas a máquina estatal acha que é pouco – declara-se sem dinheiro “para nada” e quer gastar ainda mais do que já está gastando. Não ocorre aos proprietários do Estado, nunca, que deveriam cortar despesas para viver dentro desses 4 trilhões e executar, ao mesmo tempo, os seus “programas sociais”; receita, para eles, é algo que se destina unicamente a pagar por sua sobrevivência e prosperidade.

 Estão sempre precisando de mais, porque gastam cada vez mais consigo mesmos;  

suas exigências não têm nada a ver com as necessidades de atender aos “pobres” ou promover o crescimento da economia. 

O “arcabouço” aprovado é isso, quando se desconta a mentirada e a fumaça dos argumentos “técnicos” – uma licença para o governo gastar mais, e gastar mais consigo próprio.

É impossível entender como um sistema que paga R$ 50 mil reais por mês de salário, ou mais que isso, para um cardume cada vez maior de marajás, ou no qual o presidente da República gasta perto de R$ 40 mil reais por uma diária de hotel em viagens para o exterior, não tenha dinheiro para os “pobres” ou para o “investimento”

A licença para furar o teto de gastos, no mundo das realidades, vai servir apenas para manter essa situação, ou torná-la ainda pior do que é; não tem nada a ver com a questão social ou o desenvolvimento econômico. É tudo ao exato contrário do que diz o governo: o “arcabouço”, a “reforma fiscal” e o resto da discurseira só servem para garantir que o Estado brasileiro continue sendo o maior concentrador de riqueza do país. 

Distribuição de renda, avanço social e mais igualdade só se conseguem com mais emprego, com remuneração melhor para o trabalho da maioria e com mais oportunidades e isso tudo depende do crescimento da economia privada. 

Como ter essas coisas num governo que há cinco meses fala e age contra a produção?


J. R. Guzzo, colunista - O Estado de S. Paulo

 

 

domingo, 26 de junho de 2022

Butantan suspende produção de CoronaVac


Instituto interrompeu fabricação por falta de demanda 

© Fornecido por RedeTV!

O Instituto Butantan anunciou neste sábado (25), a suspensão na produção da vacina Coronavac contra a covid-19, por falta de demanda. 

O Butantan entregou ao Ministério da Saúde, cerca de 110 milhões de doses, produzidas em parceria com o laboratório chinês Sinovac.

O último lote do imunizante foi produzido em outubro, e a última entrega ocorreu em fevereiro deste ano.


segunda-feira, 23 de novembro de 2020

O melhor presente de Natal: vacina pronta, testada, em produção - Vilma Gryzinski

Mundialista - VEJA

Os pesquisadores “pulam de alegria”, as bolsas bombam e o mundo comemora os bons resultados da vacina da Pfizer, pronta para ser distribuída

Ela não vai ser a única, mas tem chances de ser a primeira, se for descontada a vacina russa, até agora com pouco sucesso no mercado. A vacina da Pfizer usa uma nova tecnologia para dar “uma pancada dupla” no vírus da Covid-19, ativando  simultaneamente anticorpos e as células de defesa do organismo, segundo descreveu o chefe de pesquisas do laboratório, o sueco Mikael Dolsten.

A imunização demanda duas doses e não sai barata. Em julho, o governo americano “encomendou” 100 milhões de doses da vacina, ainda em fase inicial de testes, por 1,95 bilhão de dólares. Ou seja, 19,50 dólares cada.  Depois do acordo, a Pfizer começou a produção da vacina num laboratório em Puurs, na Bélgica. Todas as grandes farmacêuticas estão usado o mesmo método de fabricação simultânea aos testes, para acelerar os processos.

A Grã-Bretanha também já reservou 40 milhões de doses da vacina da Pfizer, sendo a primeira leva de 10 milhões antes do fim do ano. A explosão de otimismo, medida, entre outros índices, pela reação das bolsas, foi tamanha que o primeiro-ministro Boris Johnson, um dos vários políticos cujo destino está atrelado à pandemia, precisou lembrar dos “obstáculos” ainda no caminho da aprovação final.

 A perspectiva de que o horrível ano de 2020 termine com uma vacina começando a chegar na época de Natal, como nos filmes, desafia qualquer advertência de cautela.

A parte principal do anúncio da Pfizer, que desenvolveu a vacina em conjunto com o laboratório alemão de biotecnologia BioNTech, é que os testes indicaram 90% de eficácia sete dias depois da segunda dose. Vacinas com até 70% ou menos de eficácia já são consideradas factíveis num caso como a pandemia que matou até agora 1,25 milhão de pessoas.

O resultado da vacina da Pfizer vem da primeira análise dos testes com 43 538 participantes. A metade recebeu placebo. O processo de imunização demora ao todo 28 dias. “Hoje é um grande dia para a ciência e para a humanidade”, comemorou o presidente da Pfizer, Albert Bourla. Nascido numa família judia de Tessalônica, na Grécia, ele começou como veterinário, e estava exultante, obviamente, com a boa notícia.

É sempre recomendável que as expectativas otimistas não ultrapassem os dados da realidade. Mas  se a perspectiva de que a imunização em massa seja alcançada já no começo do segundo semestre do ano que vem tirou os cientistas dia Pfizer do sério e deixou os envolvidos “pulando de alegria”, segundo Mikael Dolsten, o resto da humanidade também tem o direito a sonhar com um presentão de Natal.

Blog Mundialista -  Vilma Gryzinski - VEJA