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quinta-feira, 10 de novembro de 2022

Gilmar desbloqueia R$ 5,5 milhões de Marisa para Lula

Cristyan Costa

Advogado do presidente eleito argumentou que o valor é essencial para a 'manutenção da subsistência' do petista e sua família
 

O então presidente Lula cumprimenta o então recém-empossado presidente do STF, Gilmar Mendes, na sede da Corte, em Brasília - 23/04/2008 | Foto: José Cruz/Agência Brasil
O então presidente Lula cumprimenta o então recém-empossado presidente do STF, Gilmar Mendes, na sede da Corte, em Brasília - 23/04/2008 | Foto: José Cruz/Agência Brasil

O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), desbloqueou R$ 5,5 milhões da previdência privada da ex-primeira-dama Marisa Letícia, morta em 2017, e liberou o dinheiro para o presidente eleito Lula. A decisão foi tomada na quarta-feira 9. O petista é beneficiário de 20% do montante, enquanto seus quatro filhos têm direito a 80% do espólio deixado por Marisa. [supondo-se que os filhos do eleito estão em pleno gozo das faculdades mentais - tem até um,  o Lulinha da Telemar/OI/Gamecorps, que o pai classificou como um fenômeno  - o valor liberado alcançou 20% só para o petista e a socialite Janga  = os dois terão para gastar uma bagatela suficiente para pagar 9.000 Auxílio Brasil de R$ 600,00,ou 13.500 do Bolsa Família, valor R$ 400,00,  que é o nome e valor desejado pelo eleito.]

Lula foi atendido um dia depois de seu advogado Cristiano Zanin protocolar o processo na Corte. Em linhas gerais, a defesa pediu ao juiz do STF para obrigar o Tribunal Regional da 3ª Região a liberar o patrimônio milionário, congelado em virtude de investigações no âmbito da Operação Lava Jato.  “Os recursos são essenciais para a manutenção da subsistência de Lula e de sua família”, argumentou a defesa do petista, na ação enviada a Mendes. O juiz do STF concordou ainda com o argumento de Zanin segundo o qual “não há lastro para embasar o arrolamento de bens ou constrição de valores de Lula”.

“O simples fato de o comando dispositivo da decisão cautelar ter se limitado a suspender a ação cautelar fiscal e demais procedimentos fiscais a cargo da Receita Federal do Brasil é algo que não milita em favor de uma manutenção ad eternum do bloqueio aos bens do casal, ainda mais sob a odiosa presunção de que todos os bens do casal seriam proveitos de atividade criminosa, consoante colacionado na peça produzida pela Bradesco Vida e Previdência S/A”, sustentou Gilmar Mendes.

NÃO DEIXE DE LER:  Eu quero é pau nessa direita idiota, diz desembargador, sobre protestos contra Lula

Cristyan Costa, Redação - Revista Oeste


sábado, 29 de julho de 2017

Os ninhos de cobras criadas



O MPF ouviu que o aumento de 16,7% para os procuradores é ofensivo? Janot, não vai falar nada? Raquel Dodge, vai abusar? 

Para qualquer lado que se olhe, o brasileiro se vê rodeado de cobras criadas. Não são só os golpistas analfabetos [caso do Lula], os estelionatários comuns, os bandidos de rua. Há ninhos peçonhentos em empresas estatais e nos Três Poderes – o Executivo, o Legislativo e o Judiciário. Isso explica por que, mesmo com apenas 5% de apoio popular, recorde negativo de um presidente desde a ditadura, Michel Temer ainda não enfrenta protestos nacionais nas ruas. O brasileiro está ocupado em sobreviver.

São tantas cobras prontas a dar o bote, são tantas as preo­cupações imediatas com o pagamento de contas e impostos, com o emprego, a saúde, a segurança e a educação da prole que o cidadão se encolhe. Faz mais sentido lutar pela sobrevivência física e material, por nossos afetos particulares, do que fazer frente ao apagão fiscal e moral. Nossa resistência passiva produz um Temer sorridente e patético, em busca de “puxadores de aplausos”. Também produz uma Câmara indecisa e venal, que provavelmente arquivará a denúncia contra Temer em troca de vantagens.

O último preso, Aldemir Bendine, apelidado de Cobra e acusado de receber R$ 3 milhões de propina da Odebrecht, em três parcelas, poderia ter escolhido protagonizar uma história de sucesso. Foi presidente do Banco do Brasil por quase seis anos, de 2009 a 2015. Por ser aliado petista e contar com a confiança de Lula e Dilma Rousseff, foi nomeado em maio de 2015 presidente da Petrobras – mesmo tendo em seu passado episódios obscuros, como o empréstimo de R$ 2,7 milhões a uma socialite e a compra de um imóvel com dinheiro vivo.

Dilma escolheu Bendine para moralizar a estatal, após longa e penosa queda em desgraça da amiga Graça Foster. O Cobra fez discursos emocionados contra a corrupção, embora só trabalhasse às terças, quartas e quintas-feiras. Ficou conhecido como “o presidente TQQ”, igualzinho aos políticos de Brasília.  “É assustador que encontremos uma pessoa que supostamente foi indicada para a presidência da Petrobras para estancar a corrupção e tenha praticado crimes nesse sentido”, disse o procurador da República Athayde Ribeiro Costa. Não sei se é assustador, perdemos a capacidade de nos assustar. Ninguém acha que ele agiu sozinho.

Só depois de assumir o comando da Petrobras, Bendine conseguiu achacar Marcelo Odebrecht, segundo a denúncia. Quando estava na presidência do BB, teria tentado algumas vezes dar o bote da propina, para rolar uma dívida da Odebrecht ou para não prejudicar a Odebrecht na Petrobras, com a Lava Jato já a toda. Mas Marcelo parece não ter cedido. Bendine não tinha ainda, no BB, o peso dos espécimes vindos direto do Planalto. Ainda não era um emissário oficial de Dilma.


Bendine estava com passagem comprada para Portugal quando foi preso. Ao chegar à sede da Polícia Federal em Curitiba, na quinta-feira, deparou com a cobra criada que o delatou, Marcelo Odebrecht. Línguas venenosas dizem que o ex-presidente do BB encarou com dureza o empreiteiro, preso em regime fechado.  Delatores e delatados são obrigados a dividir carceragem, ressentimento e ódio. Mesmo que seja um desconforto temporário, é a vingança da hora da sociedade. Ninguém é ingênuo. É óbvio que a Lava Jato está ameaçada, embora o discurso do ministro da Justiça, Torquato Jardim, seja outro. Cortes e demissões na operação serão colocados na conta da crise.

Mas há outros ninhos de cobras criadas, que estão a salvo de investigações. É um ninho perdulário e corporativista, como todos os que o Estado brasileiro patrocina. O Conselho Superior do Ministério Público Federal acaba de aprovar 16,7% de reajuste salarial para os procuradores, que já desfrutam muitas mordomias.  Não sei se o MPF ouviu direito a repercussão da proposta de aumento. Se ouviu, não está nem aí. Entre os adjetivos ligados a esse aumento para os procuradores estão “ofensivo”, “injustificável”, “irresponsável”, “lunático”, “um descompromisso com a nação”. Não vai falar nada, Rodrigo Janot? Cadê o bambu e as flechas? [ele não fala, já que também vai receber - exceto se o Congresso Nacional decidir usar sua autonomia e NÃO APROVAR o reajuste - afinal, tem o dia da caça e o do caçador.]

Não sei se os procuradores estão se achando tão valorosos e indispensáveis a ponto de enfrentar a ira de um país com 14 milhões de desempregados, em grave recessão. Eles não estão acima do bem e do mal e é bom que Raquel Dodge se dê conta disso antes de assumir a Procuradoria-Geral da República. Ou estamos diante de mais uma cobra criada no Poder, que estimula uma sociedade desigual e privilégios para a alta casta do funcionalismo da República?

A continuar assim, o Brasil vai enfrentar a falta no mercado de soro antiofídico, para tratar picadas de cobras peçonhentas.


>> Todas as colunas de Ruth de Aquino

 

sábado, 5 de setembro de 2015

Temer e a “guerreira Dilma”… Tenho uma ideia: vamos aposentá-la por desserviços prestados à contabilidade?



O vice-presidente da República, Michel Temer, é um homem livre. Fala o que quiser. Não é bobo e conhece os jornalistas. Nesta quinta, ele manteve um encontro com empresários em São Paulo, organizado pela empresária Rosângela Lyra, que faz parte do movimento Acorda, Brasil”, de oposição ao governo. Atenção! O jornalismo petista infiltrado na grande imprensa (uma praga!) a chama de “socialite”. Com a devida vênia, para mim, “socialite” passa o dia tomando champanhe e discutindo com seu cabeleireiro esquisitão como vai se mostrar em público. Rosângela trabalha. Se ela fosse do MTST, os jornalistas a chamariam de “ativista”.

Nota antes que continue: concedi uma palestra nesta terça a uma parte da comunidade judaica de São Paulo. Um dos presentes me perguntou se existe censura à imprensa no Brasil. Eu afirmei que a única censura é aquela imposta pelo jornalismo de esquerda. Rosângela Lyra é a representante no país de uma grife que é, se me permitem, grife na própria França. Ela trabalha. Ganha o pão com o seu talento. Se ela invadisse propriedade alheia, seria chamada de “militante”, “ativista” e até “mártir”. Não tenho mais saco para isso. Aliás, ninguém mais tem. Nem os leitores! Adiante.

Temer foi indagado, não tratou do assunto de moto próprio, das hipóteses que estão dadas para Dilma: renúncia, impeachment ou cassação pelo TSE. Respondeu com a devida tranquilidade. Afirmou não acreditar que a petista desista do mandato, lembrando que ela é “guerreira”. E que fique claro: ele usou a palavra “guerreira”, não “guerrilheira” ou “terrorista”, para ficar na espécie do crime que a presidente cometeu no passado.

Sobre o impeachment, ponderou:  “Ninguém vai resistir três anos e meio com esse índice baixo [de popularidade]. Se a economia melhorar, acaba voltando um índice razoável”. Mas acrescentou: “É preciso trabalhar para estabilizar as  relações com a sociedade e a classe política! E ponderou: “Mas, se ela continuar com 7% e 8% de popularidade, fica difícil”.

Conspiração? Não! Senso de realidade. Até porque o vice tratou da hipótese de ele próprio deixar o cargo caso a chapa seja cassada pelo TSE: “Se o tribunal cassar a chapa, acabou. Eu vou para casa feliz da vida”. E emendou sobre Dilma: “Ela vai para casa… Não sei se vai feliz ou não, cada um tem a sua avaliação”.
Temer chegou a demonstrar alguma irritação quando um dos convidados perguntou se ele entraria para a história como estadista ou como oportunista: “Eu jamais seria oportunista, quero deixar muito claro isso. Em momento algum eu agi de maneira oportunista. Muitas vezes dizem: ‘Ah, o Temer quer assumir a Presidência’, mas eu não movo uma palha para isso”.

E, vá lá, justiça se faça, Temer, em conversas públicas ou privadas, tem reforçado a posição da presidente. A governanta é que não se garante, como é evidente.

O vice-presidente foi indagado ainda sobre o Orçamento com previsão de déficit, enviado pelo governo. Manifestou sua discordância: “Se você enxugar contratos, consegue fazer. Às vezes, tem um contrato de R$ 300 milhões que, na realidade, pode ser por R$ 220 milhões. Você economiza. Se, ao final, for preciso alguma oneração tributária, não é com a criação de novo tributo. Pode pegar um e outro tributo existentes e aumentar a alíquota temporariamente”.

Ou por outra: o vice-presidente voltou a se manifestar contra a recriação da CPMF, um dos desastres protagonizados por Dilma quando teve a ambição de que poderia ser a coordenadora política. O outro, gigantesco, foi justamente o envio de uma peça orçamentária prevendo déficit, decisão da qual ela já recuou.

Temer insistiu que a situação do Brasil tende a melhorar e deixou claro que acha que a presidente pode recuperar a popularidade. E, por óbvio, se negou a assinar recibo de idiota. Sabe que a economia, mais do que a Lava-Jato, está derrubando Dilma. Ele vocalizou o que todos estamos especulando: como ficar os próximos três anos sob o comando de uma presidente inerme?

Sei que muita gente se esquece, mas Temer também foi eleito. Pode e deve dar a sua opinião.

Fonte: Blog do Reinaldo Azevedo


quarta-feira, 20 de maio de 2015

Trimestre da Petrobras tem mais de quatro meses - estatal usou 'pedalada contábil' para aumentar lucro



Lucro da Petrobras no 1º tri foi inflado por "pedalada contábil"
Estatal usou um evento ocorrido no dia 7 de maio, 37 dias depois de encerrado o trimestre, para reduzir as despesas no demonstrativo financeiro, diz jornal
A Petrobras usou um artifício contábil para inflar em 1,3 bilhão de reais o lucro da estatal no primeiro trimestre deste ano, informa reportagem do jornal Folha de S. Paulo nesta quarta-feira. A companhia incluiu na conta um ganho obtido em evento do dia 7 de maio - 37 dias depois do fim do trimestre -, chegando ao lucro de 5,3 bilhões de reais. Na ocasião, o valor surpreendeu o mercado que esperava um resultado menor.

Especialistas ouvidos pelo jornal afirmaram que a manobra descumpre regras contábeis. "Um evento que ocorre depois do fechamento do balanço deve ser registrado em nota explicativa, mas não deve afetar o balanço", afirmou Eric Barreto, professor do Insper e sócio da M2M Escola de Negócios. Já o professor de finanças Marcos Piellusch classificou a ação como uma "pedalada contábil". "Não poderia ser feito, porque é um fato gerador referente a outro trimestre. A CVM (Comissão de Valores Mobiliários) deve analisar a legalidade da manobra. O caso pede esclarecimento", afirmou.

Na semana passada, a Petrobras informou ter reavaliado o risco de receber um calote de 4,5 bilhões de reais do setor elétrico. As empresas elétricas têm uma dívida com a estatal referente ao fornecimento de gás e combustível para alimentar as usinas térmicas.  A reconsideração de não receber os valores devidos do setor - que são incluídos na demonstração contábil como despesas - ocorreu por causa de um contrato assinado com a Eletrobrás. Nele, a estatal pedia para reverter 1,3 bilhão de reais da dívida oferecendo como garantia créditos do subsídio da conta de luz. Acontece que o contrato foi assinado no dia 7 de maio.

O estrategista chefe da corretora XP Investimentos, Celson Plácido, afirmou que a decisão não é errada, mas diminui a credibilidade da companhia. "A empresa perde confiança. Mexer em provisão de devedores é recorrente no setor bancário, mas não em empresas", disse. Questionada sobre por que usou um evento de maio para calcular o demonstrativo financeiro relativo ao primeiro trimestre, a Petrobras respondeu que apenas "trabalha para a recuperação da totalidade das dívidas de terceiros".

Hello! O trimestre da Petrobras tem mais de quatro meses!
O trimestre da Petrobras tem mais de quatro meses.  Para inflar em R$ 1,3 bilhão o lucro trimestral que surpreendeu o mercado neste ano, a estatal registrou ganho baseado em evento de 7 de maio, 37 dias depois do fim do trimestre. Foi o primeiro sob a gestão de Aldemir Bendine, o amigo íntimo da socialite Val “Hello” Marchiori.
Especialistas ouvidos pela Folha fazem os seguintes comentários:
a) “Um evento que ocorre depois do fechamento do balanço deve ser registrado em nota explicativa, mas não deve afetar o balanço.” (Eric Barreto)
b) A manobra é uma “pedalada contábil”. “Não poderia ser feito, porque é um fato gerador referente a outro trimestre. A CVM deve analisar a legalidade da manobra. O caso pede esclarecimento. (Marcos Piellusch)
c) É “criatividade pura”. “Não é ético e fere o princípio contábil pelo qual o fato de maio deve ter efeito no segundo trimestre”. (Welinton Mota)

Eu fiz os cálculos. Pela matemática petista, o PT já está há mais de 16 anos no poder.
Hello! É tempo demais para aturar essa gente.

Fonte: Veja OnLine

terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

VAL MARCHIORI: SOCIALITE OU GOLPISTA? Amiga do novo presidente da Petrobras e forte candidata a assessora

Valdirene Aparecida Marchiori, conhecida como a socialite Val Marchiori, nasceu no Distrito da Caixa de São Pedro em Apucarana. 

Valdirene Aparecida Marchiori, 37 anos, que ganhou fama aplicando golpes na região de Londrina no Paraná, transferiu-se para São Paulo, para se tornar a "Socialite" mais badalada do Brasil. Ela, dona de dois CPFs, que havia sido processada diversas vezes no Paraná e São Paulo e até afirmou em entrevistas que já freqüentou a lista negra do Serasa e SPC, conseguiu ludibriar a todos e conquistou seu espaço no High Society como gente fina em São Paulo.


De acordo com sua assessoria, Valdirene está vivendo em um belo apartamento no bairro dos Jardins em São Paulo, ao invés de estar uma cela comum com outras mulheres de sua classe.



Valdirene ficou conhecida em Londrina, quando aplicou golpes em vários empresários e roubou uma concessionária inteira da Kia Motors, após um namoro relâmpago com o diretor financeiro da empresa. Ela chegou a ser indiciada, respondendo ao processo em liberdade, os carros nunca apareceram.


De acordo com a Ação de Execução o rombo da Kia é de 1.228.653,60. O processo corre na 4ª Vara Cível no fórum de Jundiaí-SP. A loira que se diz bilionária, vive num mundo imaginário, fingindo ser uma personagem que ela mesma criou, não pode ter nada em seu próprio nome.  Não possui bens e nem conta bancaria, por conta de inúmeras ações judiciais, em nome da empresa Valdirene Aparecida Marchiore S/A. A Intermedium Crédito,
Financiamento Investimento S/A, tenta localizar bens passiveis de penhora em nome da empresa ValmarTransportes LTDA desde 2006. 


Situação semelhante vive a empresa Reju Importadora de Frutas Ltda., que amargou prejuízo com a Valmar de mais de 70 mil reais. "Ao vê-la posando de milionária, nos causa completa indignação", declara Antonio Mendes, um dos executivos da Reju. Israel Sverner é outro prejudicado pela falsa milionária. Israel vem lutando na 4ª Vara Cível da Lapa em São Paulo, desde 2005, para receber R$11.989,00 de alugueis não pagos por Valdirene, que resultou em uma ação de despejo.

 
Os problemas de Valdirene Aparecida Marchiori vão muito além dos "calotes" dados. Em janeiro de 2002, foi acusada de furtar um homem aplicando o golpe do "Boa Noite Cinderela", na região de fronteira entre Brasil e Paraguai.  Val que também cometeu crimes de estelionato no Paraguai teria saído com um homem identificado apenas pelas iniciais de L.D.N.M., de 61 anos, e depois de tomar uma bebida ao lado da loira, adormeceu e quando percebeu vários objetos tinham sido furtados de seu apartamento em Pedro Juan Caballero. 


"Ela tem mente inventiva e é megalomaníaca". Afirma uma de suas ex-assessoras.  Val se especializou em aplicar golpes de luxo, se passando por diferentes personalidades, usando seu charme para seduzir e enganar vários empresários locais até sua ascensão. O numero ao certo não se sabe, mas pelo menos 10 empresários na região norte do Paraná teriam sido vitimas de Valdirene. 


A loira  que nunca foi casada, escolhe suas vitimas sempre com o perfil muito parecido; idade acima de 60 anos, empresários, ricos. A golpista foi ameaçada de morte varias vezes por esposas de seus amantes. Os funcionários do edifício onde ela mora atualmente, nos Jardins, a  consideram arrogante, por nunca cumprimentar ninguém.  Uma funcionaria a descreveu como "insuportável", o modo como ela trata os empregados.  Maltratar funcionários subalternos e armar barracos em ambientes finos seria justamente algumas das táticas usadas por Valdirene, para se passar por socialite e aplicar seus supostos golpes.


Val chegou a apanhar em um restaurante chique nos Jardins o Alucc, em maio do ano passado, pelo filho de uma das vitimas. Em outra ocasião pela esposa de outro amante.
A falsa Socialite voltou a aplicar seus golpes no Paraná. Dessa vez, foi o Golpe da Barriga, com o dono de um frigorifico de frango do Paraná.  Com chantagens e ameaças, Val conseguiu um apartamento e garantir o futuro dos dois filhos. Segundo o empresário Evaldo Ulisnki, que assumiu os filhos após exame de DNA, todos os bens estão em nome dos filhos do empresário. Ainda em depoimento ao portal IG, o empresário afirma, "É uma falsária, estelionatária da mídia,  amoral, fria e calculista, sem escrúpulos, chantagista, promíscua, lunática e a maior mentirosa do mundo".

 
Valdirene, que gosta de chamar o amante de marido, esta sendo processada por diversos crimes e também foi contestada pela família, conforme reportagem da revista
Veja SP (Ed.jun/2011). Val é natural de São Pedro, distrito de Apucarana, norte do Paraná. Saiu da casa dos pais aos 15 anos. Sempre mostrou a predileção por artigos de luxo, foi em Apucarana, em uma boutique de luxo, que conseguia roupas consignadas para ir a eventos da sociedade e aplicar seus golpes. Seu primeiro amante, muitos anos mais velho, conhecido por Tapira, foi morto com um tiro no rosto; o autor disse que matou por medo, pois, Tapira gostava de andar armado e ameaçando as pessoas.


No total a Falsa Socialite, responde a mais de dez processos nas comarcas de Londrina-PR, Jundiaí-SP e na Lapa em São Paulo-SP.
PROCESSOS EM ANDAMENTO: LAPA - CIVEL
Processo: 583.04.2005.103482-1 - 4ª Vara Cível - No. de ordem: 60/2006
Processo: 583.04.2005.002239-0 - 1ª Vara Cível - No. de ordem:237/2005
Processo:583.04.2005.032701-0 - 4ª Vara Civel - No. de ordem:1925/2005
Processo:583.04.2006.100089-4 - 4ª Vara Civel - No. de ordem:175/2006
Processo:583.04.2006.104885-1 - 2ª Vara Civel - No. de ordem:372/2006
Processo:583.04.2005.125767-3 - 1ª Vara Civel - No. de ordem:2430/2006
Processo:583.04.2005.117149-9 - 3ª Vara Civel - No. de ordem:1522/2006
CIVEL - FORUM JOÃO MENDES
Processo:583.00.2009.121094-9 - 29ª Vara Civel - No. de ordem:663/2009
JUNDIAÍ- CIVEL
Processo:309012002.034705-2 - 4ª Vara Civel - No. de ordem:4197/2002


Fonte: Jornal Portal do Paraná - 
www.jornalportaldoparana.com.br


Transcrito do Site: A Verdade Sufocada

 

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

Presidente do Banco do Brasil vai assumir o comando da Petrobras – As polêmicas que envolvem Aldemir Bendin, que chegou a ser acusado de favorecimento ilícito a socialite

Conselho da estatal está reunido em São Paulo na manhã desta sexta-feira para confirmar nome de Aldemir Bendin
Novo presidente da Petrobras, Bendin se envolveu em polêmicas no ano passado
Executivo chegou a entregar o cargo que ocupava no Banco do Brasil depois de ser acusado de favorecimento ilícito à socialite Val Marchiori, mas não deixou o posto


 socialite Val Marciori

Escolhido para comandar a Petrobras, Aldemir Bendine, atual presidente do Banco do Brasil, foi alvo de pelo menos três polêmicas no fim do ano passado. Indicado pela presidente Dilma Rousseff para assumir o lugar de Graça Foster, ele chegou a entregar o cargo no Banco do Brasil. O anúncio de sua saída, porém, foi adiado para depois da escolha do novo ministro da Fazenda. Joaquim Levy substituiu Guido Mantega, mas o executivo continuou na presidência do banco.
Bendine foi acusado de favorecimento à socialite Val Marchiori por meio de empréstimos concedidos pelo BB. De acordo com reportagem da “Folha de S. Paulo”, o banco emprestou R$ 2,7 milhões para Marchiori a partir de uma linha subsidiada pelo BNDES, o que contrariaria normas internas dos dois bancos, já que a empresária teria crédito restrito por não apresentar capacidade financeira, além de não ter pago empréstimo anterior ao BB. Bendine negou as irregularidades. Para rebater a denúncia, o banco afirmou que a análise do empréstimo foi dada por três comitês, que envolveram no mínimo 17 técnicos de carreira antes do aval do BNDES.
Além das denúncias relacionadas à socialiteque ficou conhecida após participar do programa Mulheres Ricas, da TV Bandeirantes —, o ex-motorista de Bendine, Sebastião Ferreira, relatou ao Ministério Público Federal ter feito diversos pagamentos em dinheiro vivo a mando do chefe. O depoimento de Ferreirinha, como era conhecido, gerou a abertura de uma investigação contra Bendine, em junho de 2014, por lavagem de dinheiro. Em uma das ocasiões, Ferreirinha contou que o presidente do Banco do Brasil saiu de um prédio nos Jardins, área nobre de São Paulo, com uma sacola cheia de notas de R$ 100. O dinheiro teria sido entregue, segundo o motorista, ao empresário Marcos Fernandes Garms, amigo de Bendine.
Em agosto do ano passado, o novo presidente da Petrobras pagou multa de R$ 122 mil à Receita Federal após ser autuado por não comprovar a procedência de aproximadamente R$ 280 mil informados na sua declaração de Imposto de Renda. Segundo a Receita, os bens do executivo aumentaram mais do que seria possível com sua renda. Ele entrou no radar do Fisco depois da denúncia da compra de um apartamento no interior de São Paulo, por R$ 150 mil, pagamento feito em espécie. Bendine assumiu a presidência do Banco do Brasil em abril de 2009, no final do segundo mandato do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.



Fonte: O Globo