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quarta-feira, 7 de dezembro de 2022

Barroso é confrontado por manifestante em avião

Passageira disse 'Perdeu, mané' 

Durante um voo a Brasília na terça-feira 6, uma passageira confrontou o ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF). Um vídeo que circula nas redes sociais mostra a mulher levantando-se do assento para dizer ao juiz do STF que está há “35 dias se manifestando democraticamente”.

Na sequência, a manifestante garante que “a vitória é do povo brasileiro”. Por fim, reproduz uma frase de Barroso dirigida a um homem em Nova Iorque: “Perdeu, mané”. Enquanto a mulher se manifesta, um dos seguranças do ministro se levanta para tentar bloquear a gravação. Barroso ficou em silêncio.


Antes do “Perdeu, mané”, nos EUA, Barroso também foi confrontado por uma manifestante em Nova Iorque, durante uma caminhada pelas ruas de Manhattan. No vídeo, é possível ver a mulher perguntando como o juiz está. O magistrado responde, ironicamente: “Feliz pelo Brasil”.Nós vamos ganhar essa luta”, rebate a mulher. “O senhor está entendendo que nós vamos ganhar essa luta? Cuidado, o povo brasileiro é maior que a Suprema Corte. Você não vai ganhar o nosso país. Foge!” Enquanto a manifestante fala, o ministro, visivelmente constrangido, busca abrigo em uma loja nas proximidades. Antes de entrar no estabelecimento, o ministro pede à mulher para não ser “grosseira”, diz “passar bem” e encerra com um “tchau”.

Leia também: “A direita está aí”, reportagem publicada na Edição 137 da Revista Oeste

 

quinta-feira, 10 de novembro de 2022

Gilmar desbloqueia R$ 5,5 milhões de Marisa para Lula

Cristyan Costa

Advogado do presidente eleito argumentou que o valor é essencial para a 'manutenção da subsistência' do petista e sua família
 

O então presidente Lula cumprimenta o então recém-empossado presidente do STF, Gilmar Mendes, na sede da Corte, em Brasília - 23/04/2008 | Foto: José Cruz/Agência Brasil
O então presidente Lula cumprimenta o então recém-empossado presidente do STF, Gilmar Mendes, na sede da Corte, em Brasília - 23/04/2008 | Foto: José Cruz/Agência Brasil

O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), desbloqueou R$ 5,5 milhões da previdência privada da ex-primeira-dama Marisa Letícia, morta em 2017, e liberou o dinheiro para o presidente eleito Lula. A decisão foi tomada na quarta-feira 9. O petista é beneficiário de 20% do montante, enquanto seus quatro filhos têm direito a 80% do espólio deixado por Marisa. [supondo-se que os filhos do eleito estão em pleno gozo das faculdades mentais - tem até um,  o Lulinha da Telemar/OI/Gamecorps, que o pai classificou como um fenômeno  - o valor liberado alcançou 20% só para o petista e a socialite Janga  = os dois terão para gastar uma bagatela suficiente para pagar 9.000 Auxílio Brasil de R$ 600,00,ou 13.500 do Bolsa Família, valor R$ 400,00,  que é o nome e valor desejado pelo eleito.]

Lula foi atendido um dia depois de seu advogado Cristiano Zanin protocolar o processo na Corte. Em linhas gerais, a defesa pediu ao juiz do STF para obrigar o Tribunal Regional da 3ª Região a liberar o patrimônio milionário, congelado em virtude de investigações no âmbito da Operação Lava Jato.  “Os recursos são essenciais para a manutenção da subsistência de Lula e de sua família”, argumentou a defesa do petista, na ação enviada a Mendes. O juiz do STF concordou ainda com o argumento de Zanin segundo o qual “não há lastro para embasar o arrolamento de bens ou constrição de valores de Lula”.

“O simples fato de o comando dispositivo da decisão cautelar ter se limitado a suspender a ação cautelar fiscal e demais procedimentos fiscais a cargo da Receita Federal do Brasil é algo que não milita em favor de uma manutenção ad eternum do bloqueio aos bens do casal, ainda mais sob a odiosa presunção de que todos os bens do casal seriam proveitos de atividade criminosa, consoante colacionado na peça produzida pela Bradesco Vida e Previdência S/A”, sustentou Gilmar Mendes.

NÃO DEIXE DE LER:  Eu quero é pau nessa direita idiota, diz desembargador, sobre protestos contra Lula

Cristyan Costa, Redação - Revista Oeste


sábado, 6 de novembro de 2021

Marighella - Para ele o que importava era matar, era o cadáver

 Ato de resistência

"O que importa não é a identidade do cadáver, mas seu impacto sobre o público."

Oito motivos para ver ‘Marighella’ - Flávia Oliveira

 

Há um rol de motivos para brasileiras e brasileiros assistirem a “Marighella”, a produção cinematográfica mais esperada e perseguida dos últimos tempos. O longa-metragem, estrelado por Seu Jorge, dirigido por Wagner Moura, estreou ontem nos cinemas Brasil afora. Tive a chance de estar na pré-estreia carioca, na semana passada. Em tópicos, as razões que me fazem recomendar a obra:
 
 
[Comentários do Blog Prontidão Total:
Iniciamos justificando a razão do artigo da Flávia Oliveira se encontrar logo após um de economia.
Apenas estamos usado a matéria da ilustre repórter, como 'gancho',   para mostrar as razões pelas quais não devemos ver o filme por ela recomendado.

Um único  motivo, entre muitos, para não ver 'Marighella', difusor da regra a ser seguida pelos guerrilheiros e terroristas:   "O que importa não é a identidade do cadáver, mas seu impacto sobre o público."

O filme pretende transformar em herói nacional um assassino covarde, cruel, frio e não dava o menor valor à vida humana. Para ele o importante era matar alguém, causar impacto nos cidadãos, utilizando não a importância da vítima, o que fez, o que deixou de fazer, e sim o CADÁVER.

Marighella foi orientador de vários grupos terroristas, entre eles as Brigadas Vermelhas, Exército Vermelho e outros;

não queremos que acreditem neste Blog, transcrevemos abaixo algumas pérolas do pensamento do terrorista Marighella: ..." Pequenos ensinamentos do Manual do Guerrilheiro Urbano:  

“... não matam com raiva ................... Tampouco matam por impulso................... Matam com naturalidade, pois esta é “a única razão de ser de um guerrilheiro urbano”

Apreciação sobre Marighella: Marighella se tornou um herói da esquerda - ele matava apenas para produzir um cadáver, isto lhe bastava como razão, motivação."

Confiram e  constatarão que o acima transcrito é de artigo do historiador Marco Antonio Villa, historiador, publicado em O Globo. (o ilustre historiador escreveu a VERDADE DOS FATOS, expressa no artigo parcialmente transcrito, antes de ser 'convertido' ao maldito politicamente correto, se tornar adepto do 'quanto pior, melhor' e da supremacia de um dos poderes da República, sufocando os demais e o principio da harmonia e independência entre os TRÊS PODERES da União.
Naquela ocasião o historiador cultuava a História e certamente desprezava às narrativas.)

Procurem a íntegra do minimanual do guerrilheiro urbano.

O Blog Prontidão Total tem postado o minimanual, mas preferimos que procurem em outros sites. 

Após devidamente informados,  decidam se covardes cruéis e desumanos como Marighella, Clemente, Lamarca e outros devem ser sepultados nos esgotos da história. Adiante a sequência do artigo publicado em O Globo.

Obrigado.]

"O que importa não é a identidade do cadáver, mas seu impacto sobre o público."

1) Brasileiras e brasileiros devem assistir a “Marighella” porque é ato de resistência. Na antipolítica cultural do governo Jair Bolsonaro, artistas e produtores de cinema são atacados ao limite da asfixia. O lançamento de “Marighella” foi adiado em dois anos e meio, por censura travestida de burocracia.

2) Brasileiras e brasileiros devem assistir a “Marighella” para reencontrar a História, porque há empenho oficial em recontá-la atenuando o legado nefasto da ditadura militar. O filme retrata o ambiente de censura à imprensa e escancara a brutalidade do regime com cenas cruas — às vezes, insuportáveis — de tortura e execuções. A barbárie foi anistiada, mas está documentada. “Marighella” tampouco esconde a radicalização e a violência dos opositores, empenhados em enfrentar, enfraquecer, derrubar o regime via luta armada, mesmo sem apoio popular. Em tempos de escalada autoritária, de ameaça à democracia tão duramente reconquistada, é preciso lembrar o passado, para não repeti-lo.

3) Brasileiras e brasileiros devem assistir a “Marighella” para testemunhar a estreia de Wagner Moura na direção. O grande ator conduziu uma produção segura, a serviço do elenco. Escolheu um homem preto para encarnar o personagem principal, mestiço; fez o avesso do embranquecimento que grassa na produção cultural brasileira. Batizou personagens com o nome real dos atores, caso de Humberto Carrão, Henrique Vieira e Bella Camero, como a explicitar o compromisso de cada indivíduo com a produção. Atos políticos. A impressão é de confinamento, de segredo, tanto na ação do regime quanto dos opositores. É obra impregnada da atmosfera de tensão daqueles dias.

4) Brasileiras e brasileiros devem assistir a “Marighella” para ver Seu Jorge brilhar como protagonista. O cantor e compositor se assenta na carreira de ator ao encarnar um Carlos Marighella idealista e violento, radical e engraçado, amedrontado e amoroso, pretensioso e ingênuo, ambicioso e isolado. Humano, portanto. Luiz Carlos Vasconcelos também se destaca como Almir, o Branco, companheiro leal do início ao fim.

5) Brasileiras e brasileiros devem assistir a “Marighella”, porque a ditadura pavimentou muito do modelo de segurança pública e de abordagens policiais, ora debatidos no Brasil. Na saída do filme, encontrei Mônica Cunha, coordenadora da Comissão de Direitos Humanos da Alerj, fundadora do Movimento Moleque (de mães de vítimas da violência), cujo filho Rafael foi assassinado aos 20 anos, em 2006. Ela chorava por enxergar no longa a linha do tempo que veio dar no arbítrio, ainda hoje, característico da relação do Estado com jovens negros de favelas e periferias. A narrativa de “Marighella” guarda a gênese do Capitão Nascimento, personagem eternizado pelo ator Wagner Moura num par de filmes de José Padilha.

6) Brasileiras e brasileiros devem assistir a “Marighella” para reviver a beleza de cantar com paixão o Hino Nacional, sequestrado por autodeclarados patriotas que preferem autoritarismo à democracia, radicalismo ao diálogo, intolerância à inclusão. E para ouvir versos de Gonzaguinha: “Memória de um tempo onde lutar / Por seu direito / É um defeito que mata”. São cenas comoventes do filme.

7) Brasileiras e brasileiros devem assistir a “Marighella” em reconhecimento ao trabalho do jornalista Mário Magalhães, que dedicou quase uma década a apurar e escrever a biografia do líder da Aliança Libertadora Nacional (ALN), até então condenado à invisibilidade. O filme é um corte nos cinco últimos anos de vida do guerrilheiro, ex-deputado, pai, marido, filho de Oxóssi, morto desarmado em 1969, em São Paulo, por agentes do Dops. O roteiro partiu do livro de Magalhães, Prêmio Jabuti de melhor biografia em 2013.

8) Brasileiras e brasileiros devem assistir a “Marighella” para reencontrar as salas de cinema, após o hiato imposto pelas medidas de enfrentamento à Covid-19. O setor foi dos mais prejudicados pelas restrições às atividades econômicas: primeiro a parar, último a retornar à normalidade. Diante do cenário atual da pandemia (queda de casos, internações e óbitos) e do avanço da vacinação, Vitor Mori, pós-doutorando em engenharia biomédica e membro do Observatório Covid-19 Brasil, afirmou em série de posts no Twitter: “Mesmo sendo local fechado, as pessoas se mantêm em silêncio a maior parte do tempo, e há boa aderência ao uso de máscara”. No Rio, são obrigatórios apresentação do certificado de vacinação e uso de máscara nos cinemas, medidas de segurança sanitária. Negacionistas fora.

Flávia Oliveira, colunista O Globo

"O que importa não é a identidade do cadáver, mas seu impacto sobre o público."


segunda-feira, 28 de junho de 2021

Moraes articulou-se por união de partidos contra o voto auditável - Revista Oeste

O juiz do STF não quer que a questão chegue ao Supremo, informa jornal 

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes atuou nos bastidores para consolidar a união de 11 partidos contra o voto auditável, informou nesta segunda-feira, 28, o jornal Folha de S.Paulo. A ideia é não provocar um novo confronto entre a Corte e o presidente Jair Bolsonaro. [ministro Moraes; deixe que o Congresso Nacional exerça sua independência,prevista na Constituição e decida sem tentativas de interferência de integrantes de um outro Poder. 
Vossa Excelência gostaria se um parlamentar fosse dar palpites sobre como o senhor deve decidir sobre determinado assunto? 
Além do mais, não procede o receio de um confronto entre o Chefe do Poder Executivo da União e o STF, já que sendo a decisão do Congresso, tem que prevalecer a decisão do Poder Legislativo - Poder a quem cabe legislar - cabendo aos demais Poderes acatar o decidido = voto impresso derrotado, cabe ao presidente Bolsonaro aceitar e voto impresso vence cabe ao Supremo aceitar. Simples. A propósito: aquela regra de ouro de que magistrado não deve se manifestar sobre processo no qual possa vir a atuar, foi revogada? ] Conforme noticiou a Revista Oeste, siglas se uniram com a finalidade de barrar no Congresso Nacional a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que permite a auditoria das urnas. Atualmente, a PEC tramita na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania da Câmara.
 
A articulação de Moraes iniciou-se na segunda-feira 21, segundo a publicação. Durante um jantar, Moraes pediu a Bruno Araujo (PSDB), Paulinho da Força (Solidariedade), Baleia Rossi (MDB) e Orlando Silva (PCdoB) que a questão não chegasse ao STF. No podcast Supremo na Semana, o magistrado atacou a impressão do comprovante do voto. Segundo ele, a medida não contribui para a democracia. “Até agora, não apresentaram uma única fraude”, afirmou, no programa, ao mencionar que a discussão é uma oportunidade para o Tribunal Superior Eleitoral.[sendo óbvio: a impressão do voto é exatamente para permitir que eventuais fraudes possam ser detectadas; o sistema na forma atual,  sem o voto impresso, pode ser fraudado, só que eventuais fraudes são indetectáveis.
O que se pretende com o voto impresso é que eventuais  fraudes sejam  facilmente detectáveis e possam ser apresentadas = denunciadas.]

Engenheiro levanta dúvidas sobre o software das urnas
Amílcar Brunazo, engenheiro especialista em segurança de dados e voto eletrônico, afirmou que a confiabilidade das urnas eleitorais é duvidosa. De acordo com ele, o equipamento pode ser objeto de fraude. “O software é desenvolvido no TSE seis meses antes das eleições, compilado com 15 dias de antecedência, transmitido por internet pelos tribunais regionais e por cartórios, e gravado num flashcard”, explicou Brunazo, no mês passado, durante audiência pública em comissão especial da Câmara dos Deputados. “A equipe do professor Diego Aranha, dentro do TSE, mostrou ser possível pegar esse cartão, inserir nele um código espúrio, que não foi feito pelo TSE, e colocar na urna eletrônica”, salientou o especialista, ao mencionar que os brasileiros acabam tendo de confiar no servidor que vai pôr o dispositivo na máquina. “Muitas vezes é um profissional terceirizado. Realmente, o processo eleitoral brasileiro depende da confiança de todos os funcionários envolvidos. Isso é um equívoco”, lamentou Brunazo.

Leia também: “O que você precisa saber sobre o voto impresso”, reportagem publicada na Edição 54 da Revista Oeste

Cristyan Costa, colunista - Revista Oeste