Lava Jato prende ex-deputados e chega a contratos
da Caixa e do Ministério da Saúde
11ª fase
da Operação prendeu os deputados André Vargas (ex-PT) e Luiz Argôlo (ex-PP),
além de outras 4 pessoas
De acordo com a Polícia Federal, a 11ª
fase da Operação Lava Jato, deflagrada nesta sexta-feira (10), vai além das irregularidades na Petrobras.
Nesta etapa, são investigadas irregularidades em
contratos publicitários do Ministério
da Saúde e da Caixa Econômica Federal.
Os outros detidos, segundo a Folha de S. Paulo, são Leon Vargas, irmão de André Vargas; Elia Santos da Hora, secretária de Argôlo; Ivan Torres, acusado de ser laranja de Corrêa e Ricardo Hoffmann, diretor-geral e vice-presidente da agência de publicidade BorghiLowe em Brasília.
De acordo com a PF, a agência de publicidade de Hoffmann era contratada para a execução de serviços de publicidade. Ela subcontratava outras empresas que, na verdade, não existiam fisicamente e tinham como sócios André e Leon Vargas. Como não havia prestação real de serviços, essas empresas eram contratadas para fazer lavagem de dinheiro. As irregularidades ocorreram entre 2010/2011 e 2014.
A polícia diz que, a princípio, essas irregularidades não têm relação com os esquemas de corrupção da Petrobras. A 11ª fase da Operação da Lava Jato é cumprida pela PF no Distrito Federal e em seis estados – Paraná, Bahia, Ceará, Pernambuco, Rio de Janeiro e São Paulo. De acordo com os policiais, serão cumpridos sete mandados de prisão, 16 de busca e apreensão, nove de condução coercitiva, quando a pessoa é levada para prestar depoimento. A ação foi batizada de "Origem".
Fonte: Revista Época
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