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quarta-feira, 6 de maio de 2015

Espero que o PT retorne à base de apoio ao governo e como articulador político, Michel Temer está a perigo


Eduardo Cunha tripudia sobre o PT
Eduardo Cunha (PMDB-RJ), presidente da Câmara dos Deputados, é mau como um pica-pau.  Permitiu que seus aliados da Força Sindical enchessem as galerias da Câmara para assistir à votação do ajuste fiscal. E eles se encarregaram de vaiar e de gritar palavras de ordem contra o PT quando algum deputado do partido discursava ou tentava fazê-lo.

Sibá Machado, líder do PT, quase foi impedido pelas vaias de falar. José Guimarães (PT-CE), [mais conhecido como ‘capitão cueca’]  líder do governo, pediu a Eduardo para que controlasse as manifestações. Eduardo não o fez. Parecia divertir-se.
Antes da sessão, ela havia ironizado o PT: - Espero que o PT retorne à base de apoio ao governo.

Como articulador político, Michel Temer está a perigo
À noite, ao constatar que o plenário da Câmara estava cheio, pôs a PEC em votação. O PT estrilou. Mas era tarde demais
Está em xeque o desempenho do vice-presidente Michel Temer (PMDB) como articulador político do governo. Em parte por culpa dele. Em parte por culpa do PT, de Lula que manda no PT e de Dilma que governa com ele, mas que não manda.

Presidente do seu partido, Temer não o controla. O PMDB obedece a Eduardo Cunha, presidente da Câmara dos Deputados, e Renan Calheiros, presidente do Senado. A influência de Temer no PT é nenhuma. Para que o partido se comporte como o governo deseja, Temer é obrigado a apelar para Dilma. O que de pouco adianta.

Quem ontem, mais uma vez, surpreendeu Temer, Dilma e o PT foi Eduardo. Ele suspendeu a votação das medidas do ajuste fiscal. E pôs em votação a PEC da Bengala, obra sua. Venceu com folga. A vitória de Eduardo foi construída ao longo do dia. Na hora do almoço, ele obteve a garantia do apoio de sete a oito partidos à votação da PEC da Bengala. Mas nada disse ao governo e ao PT.  À noite, ao constatar que o plenário da Câmara estava cheio, pôs a PEC em votação. O PT estrilou. Mas era tarde demais.

Fonte: Blog do Noblat – Ricardo Noblat

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