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terça-feira, 5 de maio de 2015

PT não aceita se sacrificar pela presidente que não tem coragem sequer de ir ao Rádio e TV no Dia das Mães



PT resiste a apelo do governo para aprovar ajuste fiscal de Dilma
Temor dos petistas é dar aval a um projeto que contraria as principais bandeiras do partido
PT resiste em aprovar a proposta que dificulta o acesso a direitos trabalhistas como abono salarial e seguro-desemprego
Mesmo depois do apelo do governo, a bancada do PT na Câmara dos Deputados ainda resiste em aprovar a proposta que torna mais rígidas as regras para concessão de benefícios trabalhistas, como seguro-desemprego e abono salarial. A medida provisória 665 está prevista para ser votada na noite desta terça-feira e faz parte do ajuste fiscal sugerido pelo Planalto para reequilibrar as contas públicas. Mas, sem o aval do partido da presidente Dilma Rousseff, o projeto pode ser substancialmente modificado em plenário.

Deputados petistas se reuniram no início desta tarde com o ministro das Comunicações, Ricardo Berzoini - que tem assumido o papel de articulador do Planalto -, e com o líder do governo, [capitão cueca] deputado José Guimarães (PT-CE), em busca de um acordo. Duas horas depois, porém, a reunião foi suspensa sem uma posição definida. "Do jeito que está, acho que não decide hoje", comentou a deputada Maria do Rosário (PT-RS) com seus colegas. De acordo com um outro petista que esteve no encontro, o cenário ainda não aponta para um acordo: "Há profundas divergências. São posições diferentes. Tem de tudo aqui", disse. Outro parlamentar resumiu a situação: "Tudo certo, nada resolvido".

O temor dos petistas é dar aval a um projeto que contraria as principais bandeiras do partido e, consequentemente, sofrerem questionamentos em suas bases eleitorais. No Congresso, já é grande a pressão pela modificação da proposta. O presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), braço sindical do PT, participou da reunião da bancada nesta tarde e expressou contrariedade. "A posição da CUT é contrária a isso e está expressa em uma nota da central. A bancada do PT é uma bancada popular, tem muitos sindicalistas, sua origem, sua base eleitoral nos trabalhadores", disse Vagner Freitas. "Espero que a bancada, como sempre, vote com os trabalhadores", continuou o presidente da CUT.

Na segunda-feira, o vice-presidente Michel Temer admitiu a possibilidade de mudanças no projeto costurado pelo ministro da Fazenda, Joaquim Levy, e afirmou que o governo vai fazer o "ajuste possível". Temer, que assumiu a função de articulador do governo na reta final das negociações do ajuste, também solicitou unidade à bancada do PT.

A falta de fidelidade dentro da sigla assusta o governo porque, se o PT não aderir em peso à defesa das propostas, é possível que deputados de outros partidos aliados se sintam livres para votar contra os projetos. Nesta tarde, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), alfinetou o partido: "Cabe ao governo discutir com sua base qual ajuste será votado. Vamos ver se o PT vai para a base", afirmou.

Cunha reiterou que sempre defendeu o ajuste como forma de sinalizar o controle das contas públicas. "Hoje é um bom dia para sinalizar isso. Mas qual é o ajuste? Nós não queremos tirar dinheiro de ninguém", afirmou. O chefe da Câmara liberou a manifestantes acesso às galerias do plenário.

Fonte: Veja OnLine

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