Coronel Brilhante Ustra morre, aos 83 anos, em
hospital de Brasília
Em 2008,
a Justiça reconheceu o militar como torturador. À
Comissão da Verdade, ele negou a prática de crimes e disse que "combatia
o terrorismo"
Coronel reformado
Carlos Alberto Brilhante Ustra, em depoimento à Comissão da Verdade(Wilson Dias/Agência Brasil/VEJA)
O coronel reformado Carlos Alberto
Brilhante Ustra, 83 anos, morreu na madrugada desta quinta-feira (15/10)
no Hospital Santa Helena, em Brasília. O ex-chefe de órgão de repressão durante a
ditadura militar, estava internado desde 24 de setembro para se submeter a quimioterapia em tratamento contra um
câncer. O coronel teve falência de múltiplos órgãos
após grave quadro de pneumonia. Ele já havia sido internado em abril deste ano por causa de um infarto.
Em maio de 2013, Ustra causou polêmica ao depor na Comissão da Verdade, quando negou que tivesse cometido crimes à frente do Doi-Codi paulista, sustentando que “combatia o terrorismo”. Negou mortes no órgão repressivo. Disse que todas as mortes “foram em combate nas ruas”.
Nascido em Santa Maria (RS) em 28 de julho de 1932, Ustra foi chefe, entre 1970 e 1974, do Destacamento de Operações de Informações - Centro de Operações de Defesa Interna (Doi-Codi) do II Exército, órgão de repressão do regime militar (1964-1985). Em 2008, a Justiça reconheceu o militar como torturador. [a menção feita na matéria que “a Justiça reconheceu o militar como torturador” é baseada em uma única decisão judicial, não definitiva, pinçada entre várias outras que rejeitaram acusações infundadas contra Ustra.
Em maio de 2013, Ustra causou polêmica ao depor na Comissão da Verdade, quando negou que tivesse cometido crimes à frente do Doi-Codi paulista, sustentando que “combatia o terrorismo”. Negou mortes no órgão repressivo. Disse que todas as mortes “foram em combate nas ruas”.
Nascido em Santa Maria (RS) em 28 de julho de 1932, Ustra foi chefe, entre 1970 e 1974, do Destacamento de Operações de Informações - Centro de Operações de Defesa Interna (Doi-Codi) do II Exército, órgão de repressão do regime militar (1964-1985). Em 2008, a Justiça reconheceu o militar como torturador. [a menção feita na matéria que “a Justiça reconheceu o militar como torturador” é baseada em uma única decisão judicial, não definitiva, pinçada entre várias outras que rejeitaram acusações infundadas contra Ustra.
O Ministério Público Federal, especialmente os procuradores da
absurda ‘justiça de transição’ fracassaram em todas as ações judiciais que intentaram contra o
coronel Ustra.]
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