Líderes avaliam que pressão do setor produtivo pode enterrar CPMF
Entidades divulgaram manifesto que questiona a legitimidade da proposta de Dilma
A mobilização do setor produtivo, que nesta terça-feira
divulgou um manifesto questionando a legitimidade política da presidente
Dilma Rousseff para propor a recriação da CPMF ou aumento de tributos
já existentes, pode ser a pá de cal na pretensão do governo em aprovar o
imposto do cheque para tapar um buraco de R$ 10,3 bilhões no orçamento
de 2016. Líderes da base e oposição avaliam que a classe produtiva
acordou para a gravidade da situação econômica e a pressão das entidades
mais representativas do PIB brasileiro coincidem com o sentimento dos
parlamentares na volta de seus estados. — Sem dúvida essa manifestação reforça a legitimidade da
oposição para rejeitar o novo tributo, constrange a base governista e
atesta algo que só Dilma não vê: a inviabilidade política da CPMF —
avalia o senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP).
Na carta assinada pela OAB (Ordem dos Advogados do Brasil),
CNI (Confederação Nacional da Indústria), CNT (Confederação Nacional do
Transporte), CNDL (Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas) e CNS
(Confederação Nacional da Saúde), as entidades dizem que Dilma não disse
na campanha que iria aumentar esses impostos e que é preciso foco na
geração de empregos. Um dos maiores empresários do país, o senador Blairo Maggi (PR-MT)
diz que , muitos como ele acham que o governo não fez a lição de casa e,
aumento de imposto só depois que a presidente Dilma cortar gastos — não
investimentos — e arrumar a casa. — Não adianta dar CPMF este ano, ano que vem teremos problemas
novamente. O sentimento no meio empresarial é desolador. Inacreditável o
que se escuta. Ninguém mais dá um voto de confiança. Acho que os
colegas voltaram com outra noção do que está acontecendo em seus
estados. O Brasil está derretendo, vai tudo para o buraco. De 100
conversas, 100 querem saber se Dilma vai cair, e quando — conta Blairo
Maggi.
— É impressionante! Não teve outro assunto que não seja esse nas reuniões que fiz no recesso em meu estado: doutor a Dilma vai cair? Mas quando doutor? Que dia? E classe política e o governo só tem um assunto: Lava-jato. Petrônio Portela dizia que o homem faz o cargo. Dilma não tem estatura para o cargo. É como colocar um carroceiro para pilotar um submarino. A economia está ao Deus dará . Enquanto isso, depois da carta de Michel Temer, agora vivemos o momento da reconciliação, virou novela — completa o líder do Democratas, senador Ronaldo Caiado (GO).
O líder do Democratas acha que o peso do manifesto será muito forte porque se trata de entidades que sempre foram muito cautelosas na relação com a política. E para se chegar a esse patamar, com uma mensagem de tamanha contundência, é sinal de que se chegou a um nível de total descrédito. — Se antes o Congresso já se posicionava contrário a aumento de impostos, agora com mais essa manifestação fica quase impossível Dilma convencer sua base a aprovar a CPMF — diz Caiado.
O presidente do Democratas, senador José Agripino Maia (RN) diz que
as entidades que subscrevem a carta, que falam por alguns milhões de
postos de trabalho, estão dando o recado: nós que representamos os
empregadores estamos avisando que com CPMF vai ter mais demissão e a
culpa será integralmente do governo. — Claro que este argumento vai ser usado e vai pesar na hora do voto.
Se passar, vai ter placar na rua mostrando os que foram responsáveis
pelo aumento do desemprego — diz Agripino.
Reunida neste final de semana, em Brasília, o partido Rede Sustentabilidade aprovou o voto contra a recriação da CPMF e , segundo o líder Randolfe Rodrigues (AP), o manifesto das entidades produtivas representam o sentimento da maioria dos parlamentares nessa volta do recesso. — O governo tem que ter criatividade para fazer o ajuste fiscal sem pensar só na criação de mais impostos num quadro de recessão e desemprego galopante. Não vai colar o argumento de que o imposto do cheque pega os ricos. É um imposto em cascata. Quando atinge a classe produtiva, a dona de casa vai sentir no bolso quando for no mercado comprar farinha. Eu recebo de muito bom grado o manifesto do setor produtivo contra a CPMF — diz Randolfe.
Entre os líderes dos partidos da base , há discordância sobre a falta de legitimidade da presidente Dilma para propor a recriação da CPMF. Mas concordam que a pressão dos representantes do setor produtivo irá dificultar ainda mais a aprovação da recriação do imposto do cheque. — Lógico que essas entidades tem sua força no Congresso. Acho difícil nessa conjuntura o governo aprovar algo no Congresso — diz o presidente do PP, senador Ciro Nogueira (PI).
— Legitimidade politica a presidente Dilma tem para propor. Mas aprovar depende do Congresso e isso não será tarefa fácil. Além da pressão do setor produtivo, haverá pressão contra de toda a sociedade — diz o líder do PMDB no Senado, Eunício Oliveira (CE).
Líder em exercício do PT no Senado, Paulo Rocha (PA) defende a legitimidade da presidente Dilma em propor as medidas de ajusta fiscal, argumentando que , em última instância, quem será responsável pela recriação ou não da CPMF será o Congresso Nacional. Mas reconhece que não será fácil diante da pressão de setores de peso do PIB nacional.
— Nem toda base da presidente Dilma concorda com a recriação da CPMF.
A correlação de forças vai provocar um duro debate no Congresso. Mas
acho que no final aprova. Fernando Henrique aprovou mesmo com essa
resistência — avalia o líder petista.
O deputado José Guimarães (PT-CE), líder do governo na Câmara, disse que o governo tem legitimidade, derivada do voto popular para tomar as medidas econômicas e que o Executivo tem compromisso com a retomada do crescimento da economia brasileira: [esse Zé Guimarães, líder de fancaria, só entende de transportar dólares de propina na cueca; por isso, na região que mais concentra bolsistas, ele é conhecido pelo vulgo 'capitão cueca'.] — A CPMF, ora, se pôde no passado porque não pode agora? Nós vamos sim propor uma nova CPMF. Quando a eleição aconteceu nem mesmo os adversários previam que a China entraria numa derrocada dessa, por exemplo. Na disputa eleitoral, não se previa, nem a oposição nem nós, que o Brasil pudesse ser atingido por essa crise. Tem legitimidade sim, derivada do poder do voto popular e o governo tomará sim todas as medidas para a retomada do crescimento da economia brasileira. A CPMF é decisiva para os estados, municípios e a União. Sem ela, os municípios quebram.
[esse deputado cuequeiro é tão mentiroso que todos sabem ser público e notório, já durante a campanha 2014 que o Brasil estava indo para a bancarrota, estava se acabando;
ele mesmo, que no passado transportava dólares obtido com propinas na cueca - até mesmo dinheiro desviado da saúde - já foi flagrado e agora adaptou o modo de transporte
No passado, a petralhada roubava e fica impune. Agora tem vários presos, inclusive, o traidor irmão dele, o Zé Genoíno, que para não voltar para a cadeia está em casa se fingindo de morto.]
— É impressionante! Não teve outro assunto que não seja esse nas reuniões que fiz no recesso em meu estado: doutor a Dilma vai cair? Mas quando doutor? Que dia? E classe política e o governo só tem um assunto: Lava-jato. Petrônio Portela dizia que o homem faz o cargo. Dilma não tem estatura para o cargo. É como colocar um carroceiro para pilotar um submarino. A economia está ao Deus dará . Enquanto isso, depois da carta de Michel Temer, agora vivemos o momento da reconciliação, virou novela — completa o líder do Democratas, senador Ronaldo Caiado (GO).
O líder do Democratas acha que o peso do manifesto será muito forte porque se trata de entidades que sempre foram muito cautelosas na relação com a política. E para se chegar a esse patamar, com uma mensagem de tamanha contundência, é sinal de que se chegou a um nível de total descrédito. — Se antes o Congresso já se posicionava contrário a aumento de impostos, agora com mais essa manifestação fica quase impossível Dilma convencer sua base a aprovar a CPMF — diz Caiado.
Reunida neste final de semana, em Brasília, o partido Rede Sustentabilidade aprovou o voto contra a recriação da CPMF e , segundo o líder Randolfe Rodrigues (AP), o manifesto das entidades produtivas representam o sentimento da maioria dos parlamentares nessa volta do recesso. — O governo tem que ter criatividade para fazer o ajuste fiscal sem pensar só na criação de mais impostos num quadro de recessão e desemprego galopante. Não vai colar o argumento de que o imposto do cheque pega os ricos. É um imposto em cascata. Quando atinge a classe produtiva, a dona de casa vai sentir no bolso quando for no mercado comprar farinha. Eu recebo de muito bom grado o manifesto do setor produtivo contra a CPMF — diz Randolfe.
Entre os líderes dos partidos da base , há discordância sobre a falta de legitimidade da presidente Dilma para propor a recriação da CPMF. Mas concordam que a pressão dos representantes do setor produtivo irá dificultar ainda mais a aprovação da recriação do imposto do cheque. — Lógico que essas entidades tem sua força no Congresso. Acho difícil nessa conjuntura o governo aprovar algo no Congresso — diz o presidente do PP, senador Ciro Nogueira (PI).
— Legitimidade politica a presidente Dilma tem para propor. Mas aprovar depende do Congresso e isso não será tarefa fácil. Além da pressão do setor produtivo, haverá pressão contra de toda a sociedade — diz o líder do PMDB no Senado, Eunício Oliveira (CE).
Líder em exercício do PT no Senado, Paulo Rocha (PA) defende a legitimidade da presidente Dilma em propor as medidas de ajusta fiscal, argumentando que , em última instância, quem será responsável pela recriação ou não da CPMF será o Congresso Nacional. Mas reconhece que não será fácil diante da pressão de setores de peso do PIB nacional.
O deputado José Guimarães (PT-CE), líder do governo na Câmara, disse que o governo tem legitimidade, derivada do voto popular para tomar as medidas econômicas e que o Executivo tem compromisso com a retomada do crescimento da economia brasileira: [esse Zé Guimarães, líder de fancaria, só entende de transportar dólares de propina na cueca; por isso, na região que mais concentra bolsistas, ele é conhecido pelo vulgo 'capitão cueca'.] — A CPMF, ora, se pôde no passado porque não pode agora? Nós vamos sim propor uma nova CPMF. Quando a eleição aconteceu nem mesmo os adversários previam que a China entraria numa derrocada dessa, por exemplo. Na disputa eleitoral, não se previa, nem a oposição nem nós, que o Brasil pudesse ser atingido por essa crise. Tem legitimidade sim, derivada do poder do voto popular e o governo tomará sim todas as medidas para a retomada do crescimento da economia brasileira. A CPMF é decisiva para os estados, municípios e a União. Sem ela, os municípios quebram.
[esse deputado cuequeiro é tão mentiroso que todos sabem ser público e notório, já durante a campanha 2014 que o Brasil estava indo para a bancarrota, estava se acabando;
ele mesmo, que no passado transportava dólares obtido com propinas na cueca - até mesmo dinheiro desviado da saúde - já foi flagrado e agora adaptou o modo de transporte
No passado, a petralhada roubava e fica impune. Agora tem vários presos, inclusive, o traidor irmão dele, o Zé Genoíno, que para não voltar para a cadeia está em casa se fingindo de morto.]
Fonte: O Globo
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