O déficit dos fundos de pensão de estatais está crescendo e vai pesar
no bolso do contribuinte. Previ, do BB; Petros, da Petrobras; Funcef,
da Caixa; e Postalis, dos Correios, acumulam um rombo de R$ 46 bi.
O
GLOBO traz dados muito relevantes sobre o assunto, levantados pela repórter Geralda Doca.
A culpa dessa situação é do governo. É preciso ter em mente que uma
parte dessa conta será paga por nós, contribuintes. A outra será paga
pelos trabalhadores, os participantes dos fundos.
É o que acontece quando são registrados rombos por anos seguidos. As
empresas patrocinadoras, as estatais, terão que colocar mais dinheiro
nos fundos de pensão. São recursos que sairão, por exemplo, da
Petrobras, nesse momento difícil da empresa. Lá atrás, em décadas
passadas, o patrimônio das fundações ligadas a estatais foi construído
com grandes transferências dos governos. Houve épocas em que o Tesouro
colocava até 17 vezes mais que os trabalhadores. Chegou ao ponto em que
as fundações eram maiores do que as empresas patrocinadoras. Lutamos
muito para que houvesse transparência nos fundos de pensão. Nos últimos
anos os trabalhadores passaram a contribuir mais.
Alguns aspectos do déficit são conjunturais. A Previ, por exemplo,
tem 52% dos ativos aplicados em renda variável. As ações, embora tenham
caído muito nos últimos anos, podem se recuperar. O problema foi a
aplicação em negócios de alto risco. Todos viram como o governo usou os
fundos de pensão. Juntava empreiteiras interessadas em um negócio e
colocava os recursos dos fundos. Foi assim em empreendimentos elétricos e
na Sete Brasil, por exemplo, aplicações de retorno duvidoso.
O governo usou e abusou. Tanto é que, como destaca a matéria de
Geralda Doca, os fundos de pensão de empresas privadas deram resultado
positivo. As fundações ligadas às estatais foram usadas como braços do governo.
Elas são investidoras de longo prazo. É natural terem um horizonte de
aplicação diferente, mais longo, de acordo com os compromissos
atuariais. A questão é que o governo as empurrou para negócios ruins. As
direções dos fundos foram aparelhadas, com a indicação de aliados
políticos. Houve operações inexplicáveis. O Postalis, por exemplo,
comprou títulos de dívida da Argentina e da Venezuela. Jogou dinheiro
fora. Essa interferência indevida do governo tem um custo alto. Os
prejuízos serão pagos pelos participantes e por nós, contribuintes, que
não temos nada a ver com isso.
[nada contra os beneficiários dos Fundos, mas, vale um esclarecimento e assim evitar que os contribuintes que nada tem a ver com os tais fundos, fiquem chateados: apesar de nós contribuintes, que nada temos a ver com os tais fundos, sermos forçados a pagar parte do rombo, os beneficiários não vão sair na vantagem;
Vejam:
- são também contribuintes e serão onerados da mesma forma que os demais contribuintes;
- haverá uma redução no valor das aposentadorias e pensões que vão receber, tendo em conta que os fundos perderam fontes de renda e o 'bolo' a ser repartido, para aposentadorias e pensões, será menor.
O prejuízo foi geral e ninguém está ou será preso.]
Fonte: Blog da Míriam Leitão
Este espaço é primeiramente dedicado à DEUS, à PÁTRIA, à FAMÍLIA e à LIBERDADE. Vamos contar VERDADES e impedir que a esquerda, pela repetição exaustiva de uma mentira, transforme mentiras em VERDADES. Escrevemos para dois leitores: “Ninguém” e “Todo Mundo” * BRASIL Acima de todos! DEUS Acima de tudo!
terça-feira, 16 de fevereiro de 2016
Contribuinte pagará parte do rombo dos fundos de pensão
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