Às vésperas da maior competição esportiva do planeta, que terá 10 jogos em Brasília, e do processo final de cassação do mandato da presidente afastada Dilma Rousseff, policiais civis e militares do DF anunciam paralisações. PM faz carreata hoje
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Os responsáveis pela segurança pública no DF terão uma prova de
fogo no próximo mês. Cabe a eles a missão de garantir a tranquilidade da
capital da República durante os jogos de futebol das Olimpíadas e no
processo final do impeachment da presidente afastada, Dilma Rousseff. As
10 partidas ocorrerão de 4 a 13 de agosto e vão atrair delegações,
jornalistas e turistas de países visados por terroristas, como Iraque,
Alemanha e Estados Unidos. O Senado começa a votar a cassação de Dilma
Rousseff em 9 de agosto, mas o resultado deve sair só duas semanas
depois. Em meio a esse cenário, policiais civis e militares de Brasília
se mobilizam. As delegacias estão em Operação PCDF Legal, com agentes
deixando de ouvir depoimentos. Agentes e escrivães ameaçam uma greve
geral. Na PM, praças organizam uma operação tartaruga e hoje promovem
uma carreata.
A operação de segurança montada para as
competições olímpicas em Brasília começa em 23 de julho, com a chegada
das delegações, e termina em 15 de agosto. Ela envolverá 4,5 mil
agentes do setor por dia, com o reforço de 4 mil militares das Forças
Armadas, que ficarão na rua e de prontidão em quartéis. Diferentemente
do que ocorre no Rio de Janeiro, sede oficial da competição, as
autoridades de Brasília mantêm segredo sobre números relativos a
veículos, helicópteros e outros equipamentos a serem empregados durante
o evento na capital. A Secretaria de Segurança do DF deu respostas por
meio de nota oficial, sem detalhar o planejamento.Em Brasília, haverá interdição de vias, como ocorreu na Copa do Mundo de futebol de 2014, mas nada a respeito também é divulgado. Há ainda um plano só para as áreas de hotéis e os quatro centros de treinamento que receberão as seleções. Ele prevê ações específicas para casos de terrorismo, manifestações, violência e até desastre natural. Outra estratégia tem protocolos de atuação para 168 possíveis eventos durante os jogos. Eles vão de acidentes de trânsito a atentados no Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha.
Metade do necessário
Fonte: Correio Braziliense
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