Segundo a Justiça Federal, medida foi pedida pela PM para garantir mais segurança e evitar grandes manifestações
O depoimento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na Justiça
Federal de Brasília, marcado para a manhã de terça-feira, terá reforço
na segurança no local e levará até mesmo ao fechamento de uma rua. O
ex-presidente é réu em ação penal que apura se ele tentou atrapalhar as
investigações da Operação Lava-Jato. Segundo a Justiça Federal, trata-se
de uma medida solicitada pela Polícia Militar (PM) para garantir mais
segurança e evitar grandes manifestações contrárias ou a favor de Lula. A
PM informou que a decisão de montar um esquema de segurança para o
depoimento de Lula foi tomada pela Secretaria de Segurança Pública do
DF.
Na semana passada, o juiz Ricardo Leite, da 10ª Vara Federal de Brasília, negou o pedido do ex-presidente para depor por meio de videoconferência. [Lula pediu a videoconferência para não reconhecer que ele que já fechou ruas com sua simples passagem, para expelir pela boca a m ... fermentada em seus discursos agora fecha ruas como criminoso que é.
Abaixo duas fotos:
- uma mostra o triste fim de um ex-deputado especializado em assassinar seus desafetos utilizando uma motosserra e que tem em comum com Lula, além de ambos serem criminosos, que ele também fechou ruas de Brasília quando foi depor.
- a outra mostra Lula que também fecha ruas quando vai prestar contas a Justiça.
As coincidências vão parar por aqui? ou a Justiça Divina, que as vezes tarda mas nunca falha, também punirá Lula?]
Com isso, Lula terá que comparecer pessoalmente na Justiça Federal. Ele queria depor de São Bernardo do Campo, na Região Metropolitana de São Paulo, onde mora.
O juiz destacou que "tem atendido aos pleitos das defesas desde que dentro de suas possibilidades técnicas", acrescentando: "Todavia, não poderá acolher postulação que envolva logística fora de suas capacidades, a par da indisponibilidade de videoconferência no dia 14/03/2017 com São Paulo e com São Bernardo do Campo". A data do depoimento já tinha sido marcada no começo do mês passado. Inicialmente, Lula falaria no dia 17 de fevereiro, mas a audiência foi adiada a pedido da defesa do ex-presidente.
Delcídio foi preso em novembro de 2015 após ser flagrado em gravação tentando comprar o silêncio de Cerveró. Posteriormente, ele se tornou colaborador e foi solto. Em sua delação premiada, o ex-senador acusou Lula de participação na tentativa – frustrada – de derrubada da delação de Cerveró. Segundo Delcídio, o ex-presidente agiu para que a família Bumlai interferisse – inclusive financeiramente – nos rumos da colaboração do ex-diretor da Petrobras.
Delcídio disse ter procurado Maurício Bumlai e obtido repasses em dinheiro vivo. O próprio senador disse ter feito um repasse de R$ 50 mil ao advogado de Cerveró, Edson Ferreira. Os dados bancários mostram uma movimentação financeira pouco antes dos repasses em dinheiro vivo, conforme a denúncia. Ainda segundo a delação, André Esteves participou da trama. A assessoria do banqueiro alega que, depois disso, em 16 de maio deste ano, em entrevista ao programa "Roda Viva", Delcídio isentou Esteves de culpa.
Fonte: O Globo
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