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terça-feira, 16 de maio de 2017

'Não me arrependo', diz delegado exonerado por comentários sobre abuso sexual

Miguel Lucena afirmou que crianças 'pagam conta de rodízio de padrastos'

Exonerado nesta segunda-feira por sugerir que a culpa do estupro de filhos era também das mães, que faziam "rodízio de padrastos em casa", o delegado Miguel Lucena diz que não se arrepende da avaliação controversa. Há 18 anos na Polícia Civil, Lucena dirigia o atendimento à imprensa e passava informações a jornalistas em um grupo do WhatsApp quando teceu os comentários "pessoais", logo rechaçados pela maioria dos profissionais no aplicativo. Eles destacavam que a culpa em estupros cabia somente ao estuprador. 

 

Miguel Lucena foi exonerado após comentários controversos em grupo de WhatsApp - Reprodução/Facebook

[o delegado está coberto, sufocado mesmo de razão; está certíssimo; óbvio que a culpa do estuprador é essencial para que o estupro ocorra, mas, muitos fatores facilitam a consecução do crime.

Entre estes fatores está o que o delegado chama adequadamente de RODÍZIO DE PADRASTOS.  Não existisse o tal rodízio, certamente o número de estupros, especialmente de crianças e realizado em sua própria casa seria bem menor.

Só um exemplo - ocorre as centenas em Brasília - mas , vamos ficar só em um caso. Tenho uma conhecida que só este ano já teve três namorados (teve uma dezena ou mais, este ano, mas, está sendo considerado apenas os três que dormiram por alguns dias na casa da dita cuja.) 

Ela se divorciou do marido, na partilha ganhou uma casa e com isto ficou bem cotada para ter 'ficadas' mais duradouras - oferece como bônus, hospedagem gratuita enquanto dure o idílio.  

Tem três filhas - duas filhas  do ex-marido, 12 e onze anos respectivamente - e outra  com oito anos, filha de um dos namorados.

No inicio de janeiro arrumou um namorado, na mesma noite decidiu  levá-lo para casa e fazer o 'test drive', tudo indica foi aprovado e a namorada empolgada deixou-o cochilando no ninho de amor enquanto foi a padaria providenciar o café - óbvio que as três meninas ficaram com ele.

Por sorte não era um estuprador, nada de anormal aconteceu e por vários dias a situação se repetiu.

Em março ela arrumou outro namorado e este optou por que o test drive fosse realizado em um motel - correu tudo bem e ele se tornou hóspede da alcova da mãe da história.

Se tornou recorrente ela sair cedo para ir trabalhar ou resolver outras providências e o ilustre cidadão ficava descansando da faina amorosa e as três meninas com ele.

No final de abril, ela arrumou o terceiro, a prática já habitual de um estranho ficar sozinho com as três crianças  se repetiu; 

só que este, resolveu aproveitar a situação (aí entra a culpa do estuprador, que só encontrou espaço para se manifestar pela omissão criminosa da mãe) e partiu para o estupro da menina de oito anos.

Graças a Deus o Anjo da Guarda criança estava atento e por coisas que acontecem para evitar que outras piores aconteçam, a mãe zelosa - com os namorados -  ainda nas proximidades da casa percebeu que não estava levando a carteira, voltou e chegou a tempo de bravamente se agarrar com o bandido (que ela levou para dentro de sua casa na primeira noite em que o conheceu) e evitou o estupro.

Convenhamos a culpa indiscutivelmente é do estuprador, mas, na quase totalidade das vezes ele só encontra espaço para praticar o crime pela CULPA da mãe irresponsável que deveria, no mínimo, ser presa e processada como cúmplice.

Alguém, após ler a narrativa do FATO ousa dizer que o delegado  Miguel Lucena está errado?

Foi exonerado pelo simples fato de que seus superiores agiram levando em conta o maldito 'politicamente correto'.]

Lucena explicou que foi surpreendido pela repercussão dos comentários — afinal o grupo do WhatsApp, no seu entender, era "fechado e informal". Ao passar informações da polícia sobre o caso de uma menina de 11 anos que havia sido abusada pelo companheiro da mãe,o delegado disse que "as crianças estão pagando muito caro por esse rodízio de padrastos em casa". Nesta terça-feira, ele reforçou a sua visão, mas negou que transfira a culpa para as mulheres.  — As crianças são vítimas da fragilidade das relações que se estabeleceram hoje. Muitas mulheres levam para casa o primeiro homem que encontram no bar. A criança conhece três, quatro padrastos no mesmo ano. Isso não está correto. Não me arrependo. Só falei verdades que ocorrem principal nas áreas mais pobres — reforçou Lucena.

[concluindo: não todas, mas, grande número de mulheres diante da oportunidade de ter uma companhia masculina por toda a noite em sua casa, em seu quarto, as deixa sem noção do perigo e, irresponsavelmente, levam  para dentro de sua casa, um indivíduo que conheceram há minutos em um barzinho sem ter sido apresentado por ninguém, sem a menor referência, sem nunca ter visto tal individuo.]


Fonte: O Globo




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