Blog Prontidão Total NO TWITTER

Blog Prontidão Total NO  TWITTER
SIGA-NOS NO TWITTER

terça-feira, 9 de maio de 2017

Racionamento já tem data para aumentar - a partir de agosto/17 - Rollemberg, por força do hábito, tenta enganar o Povo não confirmando a data

Seca agrava crise hídrica e governo não descarta aumentar racionamento

Com precipitações abaixo do esperado, especialistas reforçam a necessidade de continuar a economizar água até o próximo período chuvoso

A ausência de chuvas nos meses considerados essenciais para o abastecimento deixou a situação do Distrito Federal ainda mais crítica. No ano em que Brasília atravessa a sua maior crise hídrica  registrada, a seca começou mais cedo do que o normal. Em abril, choveu apenas 26,7mm — 78% menos do que a média histórica, que é de 123,8mm. O nível ficou abaixo até mesmo do esperado para maio (38,6mm). Diante desse cenário, o governo não descarta incluir mais um dia de racionamento. Especialistas avaliam que, nesse momento, é importante economizar ainda mais até a chegada do novo período chuvoso.

As chuvas só devem voltar com intensidade à capital no fim de setembro, de acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). Ontem, a Barragem do Descoberto estava com 55,87% da capacidade, e a de Santa Maria, com 53,71%. Ano passado, nesse mesmo período os reservatórios estavam cheios. “As chuvas foram abaixo da média no período considerado chuvoso. Daqui para frente, dificilmente ocorrerá precipitações capazes de repor os volumes dos reservatórios. Então, é preciso fazer uma boa administração dos recursos hídricos para o DF não ficar totalmente na seca”, observa o meteorologista Luiz Cavalcante.
 
A possibilidade de ampliação do racionamento no DF não é bem-aceita pela população. Moradora do Guará, Ana Maria Veras, 69 anos, adotou medidas de economia desde quando começou o rodízio. Na casa da aposentada, os banhos foram encurtados, as faxinas passaram a ser feitas apenas com pano e as roupas sujas acumuladas. “Passar dois dias com os registros desligados é preocupante. Nunca achei que poderíamos chegar a essa situação. O medo é que a caixa-d’água não dê conta e fiquemos completamente sem nada”, disse. Em dia de racionamento, ela costuma armazenar o líquido em um contêiner.

O plano de racionamento interferiu na programação de uma lavanderia no Sudoeste. Atualmente, quando falta água, a entrega das roupas é agendada para dias posteriores. Em dia de rodízio, é possível apenas passar as roupas, uma vez que o comércio não possuí caixa-d´água. O armazenamento é feito apenas em garrafas de 5 litros, usadas justamente nos ferros e nos banheiros. “Fica impossível atender algum pedido de urgência. Se realmente forem dois dias sem água eu não sei como faremos. Não quero fechar as portas, então vamos ter de nos adaptar”, argumentou João Eliseu, gerente do local.

Os níveis dos reservatórios estão sendo observados de semana a semana, segundo o presidente da Companhia de Saneamento Ambiental (Caesb), Maurício Luduvice. “Isso está relacionado a chuva e a evaporação. Apesar de o volume de precipitações ter sido aquém do esperado, desde o início do rodízio conseguimos a recuperação a um nível de 50% da capacidade dos reservatórios”, explicou. Luduvice detalhou que, se a medida for implantada, a população será avisada a tempo de uma adaptação.
Economia
Em setembro passado, no auge da seca, eram captados 5,1 mil litros de água do Reservatório do Descoberto. Depois do rodízio, esse volume caiu para 3,8 mil l/s — 13,3% de economia. Na região abastecida pelo Sistema Santa Maria/Torto também houve redução. De lá eram tirados em torno de 2.090 l/s, número que passou para 1.830 l/s. De acordo com Maurício Luduvice, agora, é ainda mais importante a economia por parte da população. “Vamos trabalhar com gestão de estoque. Esse volume terá que aguentar até o fim da seca. O consumo precisará ser responsável e mais racional.”

O especialista em recursos hídricos pela Universidade de Brasília (UnB) Gustavo Souto Maior Salgado observa, que, se a seca este ano for tão intensa ou igual à de 2016, as barragens correm risco de ficarem abaixo de 20%, como chegou a acontecer com a do Descoberto. “A situação é grave e, com isso, a única solução será implantar um rodízio maior. Mesmo assim, o governo terá que fazer uma avaliação melhor, uma vez que não é possível saber se a implantação de um dia a mais seria suficiente para garantir o abastecimento no DF”, observa.
Fonte: Correio Braziliense

Governador Rollemberg, presidente Luduvice, perguntas bobas:

- e o conserto dos vazamentos?
- o combate ao furto de água? são milhares de ligações clandestinas, de fácil detecção;
e já que estamos perguntando: e os supersalários da Caesb, CEB, Terracap, Adasa?

 

Nenhum comentário: