Um escritor de 40 anos é acusado de ter usado um chicote para
agredir sua filha de 17 anos, e a mãe dela, em Santos, no litoral
paulista. O homem, que também se apresentava como advogado, músico e
barão, obrigava a filha e outros adolescentes a venderem seus livros na
Baixada Santista. Quando as vendas não eram realizadas, ele usava o
chicote para dar chibatadas, como punição. As agressões foram reveladas
em depoimento dado pela jovem, nesta segunda-feira, 12, na Vara da
Infância e da Juventude de Santos. Adolescentes também foram ouvidos e
confirmaram sua versão.
O pai está foragido, mas antes de fugir sequestrou sua mulher de 44 anos, que também tentava escapar do seu jugo. No depoimento de quase cinco horas, a jovem revelou que o pai foi condenado a quatro anos de prisão, no ano 2000, após agredir brutalmente uma enteada. Ele queimou a mão da criança com ferro de passar, o que a deixou quase quatro meses internada, com risco de amputação. Apesar da condenação, ele não foi preso porque o crime prescreveu. [prescrição a ser analisada, haja vista que a tortura está entre os crimes imprescritíveis, insuscetíveis de anistia ou graça.]
A jovem havia fugido de casa por não suportar mais as violências praticadas pelo pai contra ela e a mãe. Após a fuga, ela reencontrou a irmã de 23 anos, que havia sido retirada do convívio familiar aos seis anos em razão dos maus tratos praticados pelo homem. As duas estavam sem se ver havia 16 anos. O pai chegou a postar um apelo nas redes sociais para que a filha voltasse para casa.
Após ser localizada pelo Conselho Tutelar, na companhia do pai, a menina foi obrigada a postar em rede social que estava tudo bem e a registrar boletim de ocorrência contra as pessoas que a ajudaram. Com o apoio de conselheiros e da direção da escola onde estuda, ela conseguiu finalmente revelar a verdade sobre o pai.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo
O pai está foragido, mas antes de fugir sequestrou sua mulher de 44 anos, que também tentava escapar do seu jugo. No depoimento de quase cinco horas, a jovem revelou que o pai foi condenado a quatro anos de prisão, no ano 2000, após agredir brutalmente uma enteada. Ele queimou a mão da criança com ferro de passar, o que a deixou quase quatro meses internada, com risco de amputação. Apesar da condenação, ele não foi preso porque o crime prescreveu. [prescrição a ser analisada, haja vista que a tortura está entre os crimes imprescritíveis, insuscetíveis de anistia ou graça.]
A jovem havia fugido de casa por não suportar mais as violências praticadas pelo pai contra ela e a mãe. Após a fuga, ela reencontrou a irmã de 23 anos, que havia sido retirada do convívio familiar aos seis anos em razão dos maus tratos praticados pelo homem. As duas estavam sem se ver havia 16 anos. O pai chegou a postar um apelo nas redes sociais para que a filha voltasse para casa.
Após ser localizada pelo Conselho Tutelar, na companhia do pai, a menina foi obrigada a postar em rede social que estava tudo bem e a registrar boletim de ocorrência contra as pessoas que a ajudaram. Com o apoio de conselheiros e da direção da escola onde estuda, ela conseguiu finalmente revelar a verdade sobre o pai.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo
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