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domingo, 20 de agosto de 2017

Charlottesville: Stalin ganha mais uma

 (Existe, na verdade, apenas um único partido político com alguma significância nos Estados Unidos… Os republicanos e os democratas são, na realidade, dois ramos do mesmo partido [secreto].)

There is really one only political party of any significance in the United States… the Republicans and Democrats are in fact two branches of the same (secret) party.
Arthur C. Miller
The Secret Constitution and the Need for Constitutional Change, 1987

 O ministro alemão das Relações Exteriores, Joachim Von Ribbentrop (à esquerda.), o líder soviético Joseph Stalin (no meio, rindo) e seu ministro das Relações Exteriores, Vyacheslav Molotov (à direita, no canto), assinam o pacto no Kremlin em 23 de agosto de 1939.

As ocorrências em Charlottesville, Virginia, tem raízes mais profundas e antigas do que as interpretações apressadas podem alcançar. Essas últimas se baseiam apenas nas aparências que nada mais são do que cortina de fumaça de desinformação. Ao assistir, quase ao vivo, as manifestações, deu-me uma sensação dupla: de deja vu e de uma mise en scène, algo preparado e ensaiado. Vejamos:
  1. um grupo da organização Antifa pedira a remoção de uma estátua do General Robert Lee, Comandante do Exército Confederado;
  2. outro grupo de neo-nazistas e integrantes da KKK pedira autorização para uma manifestação em defesa da permanência da estátua;
  3. o prefeito primeiro autoriza, depois desautoriza, volta atrás e como que magicamente surge o outro grupo, a polícia se retira, contrariando todos o cânones de controle de distúrbios;
  4. fecha o tempo, inclusive com um carro providencial que criou o que todos esperavam: uma vítima;
  5. o Presidente Trump condena os dois lados do conflito e desencadeia uma tempestade universal de protestos acusando-o de “defender a direita radical, por igualar moralmente os nazistas aos que protestam contra eles”. Trump cai na armadilha, meio que volta atrás e depois reafirma o que dissera. David Duke, com intenção óbvia de por lenha na fogueira, elogia a atitude de Trump.
Ora, há muito já se sabe que estes grupos agem de comum acordo, só enganando quem acredita ainda na oposição entre esquerdistas e direitistas. Alguém que se considere analista político e ainda acredita nisto só pode ser um idiota disfarçado de imbecil! O Partido secreto referido por Miller, o deep state, jamais esteve tão evidente como desde a vitória totalmente inesperada de Donald Trump. Obama foi durante oito anos o representante do deep state e Hillary seria sua natural seguidora. Trump foi um golpe nos planos tão duramente elaborados.
Para entender como se chegou a esse ponto é preciso retroceder ao fim da I Guerra Mundial.

A aliança teuto-soviética, o Pacto Molotov- Ribbentrop e o destino da Europa ([1])
No final da guerra Lloyd George já antevia: “O maior perigo do momento consiste no fato da Alemanha unir seu destino com os Bolcheviques e colocar todos os seus recursos materiais e intelectuais, todo o seu talento organizacional, ao serviço de fanáticos revolucionários cujo sonho é a conquista do mundo pela força das armas. Esta ameaça não é apenas uma fantasia”. 

Realmente, já em 1919, os dois países – chamados “párias de Versalhes” – iniciaram diálogos secretos de uma aliança para tornar letra morta o Tratado de Versalhes com vistas ao reerguimento da Alemanha e, simultaneamente, a reconstrução do Exército russo, levando em maio de 1933 – portanto já em pleno regime nazista – o General Mikhail Nicolayevitch Tukhachevsky, vice-comissário e Chefe do Estado-Maior do Exército Vermelho, a afirmar: “(…) vocês e nós, Alemanha e URSS, podemos ditar nossos termos ao mundo todo se permanecermos juntos”.

Era a época em que comunistas e nazistas se esmeravam em destruir todas as manifestações uns dos outros (Antifa x Neo-Nazis?), porém, juntos, rebentavam as manifestações de outros partidos, principalmente no maior inimigo de ambos, o Partido Socialista Alemão.

Muito antes do início da Segunda Guerra Mundial, Stalin genialmente elaborou o plano de fazer de Hitler a ponta de lança da contra as democracias ocidentais, culminando no Pacto Molotov-Ribbentrop de agosto de 1939. Antes disto, nos conhecidos “processos de Moscou”, eliminou Tukhachevsky e todos os demais que estabeleceram a cooperação anterior, para manter o segredo.

Ribbentrop e Stalin dão risadas juntos, enquanto Molotov assina o pacto macabro.
 
 MATÉRIA COMPLETA, em Mídia Sem Máscara, clicando aqui

Por: Heitor de Paula



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