(Existe, na verdade, apenas um único partido político com alguma significância nos Estados Unidos… Os republicanos e os democratas são, na realidade, dois ramos do mesmo partido [secreto].)
There is really one only political party of any significance in the United States… the Republicans and Democrats are in fact two branches of the same (secret) party.
Arthur C. Miller
The Secret Constitution and the Need for Constitutional Change, 1987
O ministro alemão das Relações Exteriores, Joachim Von Ribbentrop (à
esquerda.), o líder soviético Joseph Stalin (no meio, rindo) e seu
ministro das Relações Exteriores, Vyacheslav Molotov (à direita, no
canto), assinam o pacto no Kremlin em 23 de agosto de 1939.
- um grupo da organização Antifa pedira a remoção de uma estátua do General Robert Lee, Comandante do Exército Confederado;
- outro grupo de neo-nazistas e integrantes da KKK pedira autorização para uma manifestação em defesa da permanência da estátua;
- o prefeito primeiro autoriza, depois desautoriza, volta atrás e como que magicamente surge o outro grupo, a polícia se retira, contrariando todos o cânones de controle de distúrbios;
- fecha o tempo, inclusive com um carro providencial que criou o que todos esperavam: uma vítima;
- o Presidente Trump condena os dois lados do conflito e desencadeia uma tempestade universal de protestos acusando-o de “defender a direita radical, por igualar moralmente os nazistas aos que protestam contra eles”. Trump cai na armadilha, meio que volta atrás e depois reafirma o que dissera. David Duke, com intenção óbvia de por lenha na fogueira, elogia a atitude de Trump.
Para entender como se chegou a esse ponto é preciso retroceder ao fim da I Guerra Mundial.
A aliança teuto-soviética, o Pacto Molotov- Ribbentrop e o destino da Europa ([1])
No final da guerra Lloyd George já antevia: “O maior perigo do momento consiste no fato da Alemanha unir seu destino com os Bolcheviques e colocar todos os seus recursos materiais e intelectuais, todo o seu talento organizacional, ao serviço de fanáticos revolucionários cujo sonho é a conquista do mundo pela força das armas. Esta ameaça não é apenas uma fantasia”.
Realmente, já em 1919, os dois países – chamados “párias de Versalhes” – iniciaram diálogos secretos de uma aliança para tornar letra morta o Tratado de Versalhes com vistas ao reerguimento da Alemanha e, simultaneamente, a reconstrução do Exército russo, levando em maio de 1933 – portanto já em pleno regime nazista – o General Mikhail Nicolayevitch Tukhachevsky, vice-comissário e Chefe do Estado-Maior do Exército Vermelho, a afirmar: “(…) vocês e nós, Alemanha e URSS, podemos ditar nossos termos ao mundo todo se permanecermos juntos”.
Era a época em que comunistas e nazistas se esmeravam em destruir todas as manifestações uns dos outros (Antifa x Neo-Nazis?), porém, juntos, rebentavam as manifestações de outros partidos, principalmente no maior inimigo de ambos, o Partido Socialista Alemão.
Muito antes do início da Segunda Guerra
Mundial, Stalin genialmente elaborou o plano de fazer de Hitler a ponta
de lança da contra as democracias ocidentais, culminando no Pacto
Molotov-Ribbentrop de agosto de 1939. Antes disto, nos conhecidos
“processos de Moscou”, eliminou Tukhachevsky e todos os demais que
estabeleceram a cooperação anterior, para manter o segredo.
Ribbentrop e Stalin dão risadas juntos, enquanto Molotov assina o pacto macabro.
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Por: Heitor de Paula
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