Para Rubens Teixeira, militantes queriam implantar
regime totalitário no país
Ex-secretário
e um dos aliados mais próximos do prefeito do Rio, Marcelo Crivella (PRB), Rubens
Teixeira — que deve concorrer a uma vaga na Câmara dos Deputados pelo PRB —
publicou neste sábado um vídeo em sua página no Facebook apoiando as execuções
de militantes de esquerda durante a ditadura militar. As declarações foram
dadas após a revelação de um memorando enviado em abril de 1974 pelo então
diretor da CIA, William Egan Colby, ao então secretário de Estado dos
Estados Unidos, Henry Kissinger. O chefe da agência de espionagem americana
relata que o ex-presidente Ernesto Geisel sabia das execuções de
inimigos do regime e determinou que elas continuassem, sendo autorizadas
pessoalmente pelo ex-presidente João Figueiredo, que era na ocasião o chefe do
Serviço Nacional de Informações do Exército.
Segundo
Teixeira, as vítimas da ditadura militar usavam "armas financiadas por
regimes totalitários que eles queriam implantar aqui (no Brasil)". Pastor
evangélico, Teixeira foi diretor financeiro da Transpetro na gestão de Sergio
Machado, delator no âmbito da Operação Lava-Jato. Na gestão de Crivella, ocupou
as secretarias de Transportes, Conservação e a presidência da Comlurb. — Certamente,
se isso (execuções) aconteceu, o Exército não mandou matar nenhum inocente.
Para
Teixeira, os mortos durante a ditadura militar sucumbiram "querendo impor
um regime totalitário no Brasil". — Não
acredito que o Exército tenha autorizado ou promovido violência e morte contra
algum brasileiro inocente — disse. — Se alguém enfrentou o Exército brasileiro
querendo impor regime totalitário no Brasil e sucumbiu nessa batalha, uma pena
que tenha sucumbido e que tenha enfrentado. Graças a Deus que não conseguiram
impor nenhum regime totalitário em nosso país.
O Globo
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