Blog Prontidão Total NO TWITTER

Blog Prontidão Total NO  TWITTER
SIGA-NOS NO TWITTER

quinta-feira, 24 de maio de 2018

Greve de caminhoneiros pode prejudicar fornecimento de água no Rio



Comlurb e Light também foram afetadas; hospitais e PM funcionam normalmente

A paralisação de caminhoneiros pode afetar a prestação de serviços em várias regiões do estado do Rio. De acordo com a Companhia Estadual de Águas e Esgotos do Rio de Janeiro (Cedae), o fornecimento de água pode sofrer restrições por causa do bloqueio de carretas nas estradas em todo o país, que provoca dificuldade de entrega no fornecimento de produtos químicos na companhia. Concessionárias de energia elétrica, Light e Enel colocaram planos de contingência em prática.  "No momento, a dificuldade de entrega está causando baixa no estoque dos produtos químicos. A Cedae permanecerá agindo para que suas atividades de produção continuem sem interrupção, no entanto, pede à população que economize água até que seja restabelecida a normalidade na entrega dos produtos químicos necessários e fundamentais ao tratamento", diz a Cedae em nota.

FORNECIMENTO DE ENERGIA
A Light informou que vai restringir, a partir desta quinta, seu atendimento devido à falta de combustível para sua frota. Segundo a empresa, vai ser acionado um plano de contingência para atender serviços considerados essenciais, como hospitais, delegacias e escolas. Além de emergências que coloquem em risco a segurança de outras pessoas, como postes que apresentem risco de queda. O fornecimento de energia, de acordo com a concessionária, não será afetado.

A Enel Distribuição Rio, que fornece energia a cerca de três milhões de pessoas no estado, informou que alguns serviços da companhia estão sendo afetados. Segundo a nota divulgada pela empresa, "em algumas regiões, equipes estão tendo dificuldades de deslocamento, por conta de bloqueios em estradas e falta de combustível. A distribuidora ressalta que está priorizando atendimentos emergenciais até que a situação se normalize".

COLETA DE LIXO
A Companhia Municipal de Limpeza Urbana do Rio (Comlurb) informou que a paralisação também tem prejudicado o abastecimento dos caminhões. Por causa do racionamento, a companhia informou que está priorizando a coleta domiciliar, "que vem sendo feita normalmente". Além do risco de faltar combustível, a empresa enfrenta outros problemas. Um deles são os prejuízos materiais provocados pelas manifestações. A Comlurb disse que quinze caminhões da companhia foram danificados em piquetes de caminhoneiros. Os funcionários também estão tendo dificuldades em transportar o lixo recolhido para o Centro de Tratamento de Resíduos (CTR-Rio), em Seropédica, por causa dos bloqueios. A Comlurb informou que a situação será regularizada assim que a greve terminar.

HOSPITAIS FUNCIONAM NORMALMENTE
A paralisação de caminhoneiros ainda não afetou os hospitais públicos do Rio. Em nota, a Secretaria estadual de Saúde informa que a greve dos caminhoneiros ainda não afeta as unidades da rede estadual, situação semelhante ao do município do Rio. "Estamos monitorando e até este momento não recebemos nenhuma notificação de problemas a respeito desta situação", informa a Secretaria municipal de Saúde.

Apesar da falta de combustíveis em muitos postos, a Polícia Militar do Rio informou, na manhã desta quinta-feira, que o patrulhamento ostensivo segue em todo Estado do Rio sem alterações até o momento.  Já na educação, duas cidades do Sul do estado cancelaram as aulas. Em Porto Real, as aulas foram suspensas hoje e nesta sexta-feira. Já em Barra Mansa, a suspensão segue até a próxima segunda-feira.  As Secretarias de Educação das cidades de Barra Mansa e Porto Real, no Sul do estado, anunciaram que as aulas da rede pública de ensino desses municípios serão suspensas nesta quinta-feira e sexta-feira. A informação foi divulgada no início da noite desta quarta-feira. A interrupção ocorre devido a greve dos caminhoneiros, que começou na última segunda-feira.

Em Barra Mansa, as aulas em todas as 72 escolas do município, também estarão suspensas na próxima segunda-feira. São cerca de 20 mil alunos e mais de três mil profissionais de educação afetados pela falta de combustível. A decisão foi tomada após o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Barra Mansa e Volta Redonda (SindPass) enviar um documento à prefeitura, em que comunicava que, por conta da greve dos caminhoneiros, as empresas de ônibus deixariam de circular devido a falta de óleo diesel.

O Globo
 



Nenhum comentário: