Os disparos são ouvidos em vários pontos da comunidade
Moradores
do Morro do São Carlos, na região central do Rio, e de ruas próximas relatam
nas redes sociais um intenso tiroteio na comunidade, na manhã desta
sexta-feira. O confronto acontece durante uma ação dos batalhões de Ações com
Cães (BAC) e o de Operações Especiais (Bope). Um suspeito foi baleado e, com
ele, de acordo com a PM, havia uma pistola.
O Morro de São Carlos - Fabiano Rocha / Agência O Globo
O ferido
foi levado para o Hospital municipal Souza Aguiar, no Centro. Na ação foram
também apreendidas quatro granadas. Alunos da
Universidade Estácio de Sá, na Rua do Bispo, ouviram os tiros.
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De acordo com as postagens em redes sociais, os disparos são ouvidos em várias localidades da favela. "Tiros no São Carlos, no Estácio. Não aguento mais".
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De acordo com as postagens em redes sociais, os disparos são ouvidos em várias localidades da favela. "Tiros no São Carlos, no Estácio. Não aguento mais".
"Tiroteio
no São Carlos e eu na uni (universidade). God bless (Deus abençoe)".
"Descendo
pra ir trabalhar e a bala começa a comer, aí voltei pra casa. São Carlos pede
paz".
"No
São Carlos, a bala tá comendo!!!".
GUERRA
ENTRE QUADRILHAS RIVAIS
Na última
segunda-feira, o Morro do São Carlos foi palco de uma guerra entre
traficantes rivais. O confronto foi motivado por um ataque a tiros a
um baile funk no último dia 29 de abril na Rua Guaicurus, na favela vizinha do
Fogueteiro, no Rio Comprido. Na ocasião, traficantes do Complexo do São Carlos,
atualmente dominado pelo Terceiro Comando Puro (TCP), invadiram o morro
vizinho, onde o Comando Vermelho (CV) controla as bocas de fumo, e atiraram, de
um ponto mais alto, em direção às tendas onde acontecia o baile. Na ocasião, houve
tiroteio e correria. Após o ataque, a festa — conhecida como “Baile da Guai” —
foi encerrada.
Temer quis saber sobre possibilidade de suspensão
da intervenção no Rio
Durante a
reunião que teve com a cúpula da intervenção na tarde desta quinta-feira, Michel
Temer quis saber a opinião deles sobre a possibilidade de suspensão da
intervenção para Rodrigo Maia fazer avançar a PEC do fim do foro privilegiado.
Para os
militares, dificilmente o Congresso conseguiria aprovar a PEC e a retomada da
intervenção em um prazo curto, já que esse ano tem Copa e eleições. A suspensão
poderia quebrar a continuidade dos trabalhos que estão sendo feitos no Rio.
(Atualização
às 16h45: A Secretaria de Comunicação da Presidência entrou em contato para
afirmar que o assunto não foi tratado na reunião.)
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