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sexta-feira, 11 de maio de 2018

Operação da PM no Morro do São Carlos, na região central do Rio, tem um suspeito baleado




Os disparos são ouvidos em vários pontos da comunidade


Moradores do Morro do São Carlos, na região central do Rio, e de ruas próximas relatam nas redes sociais um intenso tiroteio na comunidade, na manhã desta sexta-feira. O confronto acontece durante uma ação dos batalhões de Ações com Cães (BAC) e o de Operações Especiais (Bope). Um suspeito foi baleado e, com ele, de acordo com a PM, havia uma pistola. 


O Morro de São Carlos - Fabiano Rocha / Agência O Globo



O ferido foi levado para o Hospital municipal Souza Aguiar, no Centro. Na ação foram também apreendidas quatro granadas. Alunos da Universidade Estácio de Sá, na Rua do Bispo, ouviram os tiros. 

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De acordo com as postagens em redes sociais, os disparos são ouvidos em várias localidades da favela.  "Tiros no São Carlos, no Estácio. Não aguento mais".
"Tiroteio no São Carlos e eu na uni (universidade). God bless (Deus abençoe)".
"Descendo pra ir trabalhar e a bala começa a comer, aí voltei pra casa. São Carlos pede paz".

"No São Carlos, a bala tá comendo!!!".

GUERRA ENTRE QUADRILHAS RIVAIS
Na última segunda-feira, o Morro do São Carlos foi palco de uma guerra entre traficantes rivais. O confronto foi motivado por um ataque a tiros a um baile funk no último dia 29 de abril na Rua Guaicurus, na favela vizinha do Fogueteiro, no Rio Comprido. Na ocasião, traficantes do Complexo do São Carlos, atualmente dominado pelo Terceiro Comando Puro (TCP), invadiram o morro vizinho, onde o Comando Vermelho (CV) controla as bocas de fumo, e atiraram, de um ponto mais alto, em direção às tendas onde acontecia o baile. Na ocasião, houve tiroteio e correria. Após o ataque, a festa — conhecida como “Baile da Guai” foi encerrada.


Temer quis saber sobre possibilidade de suspensão da intervenção no Rio

Durante a reunião que teve com a cúpula da intervenção na tarde desta quinta-feira, Michel Temer quis saber a opinião deles sobre a possibilidade de suspensão da intervenção para Rodrigo Maia fazer avançar a PEC do fim do foro privilegiado.


Para os militares, dificilmente o Congresso conseguiria aprovar a PEC e a retomada da intervenção em um prazo curto, já que esse ano tem Copa e eleições. A suspensão poderia quebrar a continuidade dos trabalhos que estão sendo feitos no Rio.


(Atualização às 16h45: A Secretaria de Comunicação da Presidência entrou em contato para afirmar que o assunto não foi tratado na reunião.)

O Globo

 

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