[nada mais deprimente para um pai que ver um filho de mãos dadas com outro macho e apresentando: 'este aqui é minha esposa' ou 'meu marido';
ou ver crianças sendo criadas de forma assexuada, aguardando chegar a adolescência para que decidam se querem ser homem ou mulher (os 'acessórios' com os quais nasceram, de nada valem.)
Bons tempos aqueles em que fazíamos o que éramos ou o que gostávamos - a criança e os pais -, não existia o maldito 'politicamente correto' para impor regras;
Aprender a usar uma arma de verdade é essencial; tive a oportunidade de com dez anos de idade (tenho sessenta e uns) ter meu primeiro contato com armas de fogo, armas reais, nada de armas de brinquedo, de dez disparos acertei oito... mas, isso é outra história.]
Bem, então vamos para um território que o
candidato conhece bem. Voltam os entrevistadores: “Em entrevista para a
revista Playboy, em 2011, o senhor disse a seguinte frase: ‘Prefiro que
um filho meu morra num acidente do que apareça com um bigodudo por aí’.
Voltaria atrás?” Respondeu o homem que pretende entregar o país para o
presidente Paulo Guedes:
“Negativo. Não foi do nada. Naquela época, o governo estava com um programa para combater a homofobia e apareceu o kit gay. Minhas frases foram importantíssimas para combater a questão de ensinar sexo para criancinha a partir de seis anos de idade.” Entenderam? Bolsonaro julga ter combatido o tal kit afirmando que prefere um filho morto a um filho gay. E não se arrepende.
“Negativo. Não foi do nada. Naquela época, o governo estava com um programa para combater a homofobia e apareceu o kit gay. Minhas frases foram importantíssimas para combater a questão de ensinar sexo para criancinha a partir de seis anos de idade.” Entenderam? Bolsonaro julga ter combatido o tal kit afirmando que prefere um filho morto a um filho gay. E não se arrepende.
“Ontem fiz outra (foto com criança simulando arma). Chega de frescura! Quando era criança, brincava de arma. Não vejo maldade nenhuma”
Indagaram os entrevistadores de O Globo a Jair Bolsonaro:
“Um garoto não poder ver um beijo gay, mas pode fazer gestos como se estivesse com armas?”
“Um garoto não poder ver um beijo gay, mas pode fazer gestos como se estivesse com armas?”
Referiam-se ao fato de, na quinta em
Goiânia, o candidato ter ensinado uma garotinha, quase um bebê, a
simular com a mão uma pistola. E veio esta pérola como resposta:
“Pelo amor de Deus! Você quer comparar beijo gay com isso? [beijo gay é repugnante, nojento, imundo; já o manuseio de uma arma é útil, necessário; já basta no Brasil só policiais e bandidos podem portar armas.
“Pelo amor de Deus! Você quer comparar beijo gay com isso? [beijo gay é repugnante, nojento, imundo; já o manuseio de uma arma é útil, necessário; já basta no Brasil só policiais e bandidos podem portar armas.
Aprender a usar uma arma de verdade é essencial; tive a oportunidade de com dez anos de idade (tenho sessenta e uns) ter meu primeiro contato com armas de fogo, armas reais, nada de armas de brinquedo, de dez disparos acertei oito... mas, isso é outra história.] Essa foto foi tirada de maneira totalmente espontânea, o pai autorizou e tudo. Ontem fiz mais uma. Chega de frescura! Quando eu era criança, brincava de arma o tempo todo. Nas favelas, tem gente de fuzil por todo o lado. Um filho vê o pai policial armado todo dia. Não vejo maldade nenhuma nisso. As crianças do Brasil têm que ver as armas como algo ligado à responsabilidade e de proteção à vida.”
Está tudo aí. Entre o beijo gay e a
morte, a morte. Se não for por acidente, quem sabe por uma pistola, com
as quais as crianças devem ir se acostumando… Vote em Bolsonaro. Ele não sabe nem o
nome do presidente do Banco Central nem o que é dividendo. [para ser o presidente perfeito, basta apenas Bolsonaro encontrar uma forma de transmitir, na área economica, a segurança que Alckmin transmite - mesmo, repito, o tucano representando mais do mesmo.
Infelizmente não podemos fazer a junção Alckmin + Bolsonaro.] Também não
sabe o que vai fazer com a economia. Tudo isso é com Paulo Guedes. Mas
ele já deixou claro o que quer para as nossas crianças.
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