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segunda-feira, 23 de julho de 2018

O candidato do PSL revela como combateu o kit gay: dizendo preferir filho morto em acidente a um “que apareça com um bigodudo por aí”. Tá…

[nada mais deprimente para um pai que ver um filho de mãos dadas com outro macho e apresentando: 'este aqui é minha esposa' ou 'meu marido';

ou ver crianças sendo criadas de forma assexuada, aguardando chegar a adolescência para que decidam se querem ser homem ou mulher (os 'acessórios' com os quais nasceram, de nada valem.)

Bons tempos aqueles em que fazíamos o que éramos ou o que gostávamos - a criança e os pais -, não existia o maldito 'politicamente correto' para impor regras; 

Aprender a usar uma arma de verdade é essencial; tive a oportunidade de com dez anos de idade (tenho sessenta e uns) ter meu primeiro contato com armas de fogo, armas reais, nada de armas de brinquedo, de dez disparos acertei oito... mas, isso é outra história.]

Bem, então vamos para um território que o candidato conhece bem. Voltam os entrevistadores: “Em entrevista para a revista Playboy, em 2011, o senhor disse a seguinte frase: ‘Prefiro que um filho meu morra num acidente do que apareça com um bigodudo por aí’. Voltaria atrás?” Respondeu o homem que pretende entregar o país para o presidente Paulo Guedes:
“Negativo. Não foi do nada. Naquela época, o governo estava com um programa para combater a homofobia e apareceu o kit gay. Minhas frases foram importantíssimas para combater a questão de ensinar sexo para criancinha a partir de seis anos de idade.” Entenderam? Bolsonaro julga ter combatido o tal kit afirmando que prefere um filho morto a um filho gay. E não se arrepende.

“Ontem fiz outra (foto com criança simulando arma). Chega de frescura! Quando era criança, brincava de arma. Não vejo maldade nenhuma”

Indagaram os entrevistadores de O Globo a Jair Bolsonaro:
“Um garoto não poder ver um beijo gay, mas pode fazer gestos como se estivesse com armas?”
Referiam-se ao fato de, na quinta em Goiânia, o candidato ter ensinado uma garotinha, quase um bebê, a simular com a mão uma pistola. E veio esta pérola como resposta:
“Pelo amor de Deus! Você quer comparar beijo gay com isso? [beijo gay é repugnante, nojento, imundo; já o manuseio de uma arma  é útil, necessário; já basta no Brasil só policiais e bandidos podem portar armas.

Aprender a usar uma arma de verdade é essencial; tive a oportunidade de com dez anos de idade (tenho sessenta e uns) ter meu primeiro contato com armas de fogo, armas reais, nada de armas de brinquedo, de dez disparos acertei oito... mas, isso é outra história.] Essa foto foi tirada de maneira totalmente espontânea, o pai autorizou e tudo. Ontem fiz mais uma. Chega de frescura! Quando eu era criança, brincava de arma o tempo todo. Nas favelas, tem gente de fuzil por todo o lado. Um filho vê o pai policial armado todo dia. Não vejo maldade nenhuma nisso. As crianças do Brasil têm que ver as armas como algo ligado à responsabilidade e de proteção à vida.”

Está tudo aí. Entre o beijo gay e a morte, a morte. Se não for por acidente, quem sabe por uma pistola, com as quais as crianças devem ir se acostumando… Vote em Bolsonaro. Ele não sabe nem o nome do presidente do Banco Central nem o que é dividendo. [para ser o presidente perfeito, basta apenas Bolsonaro encontrar uma forma de transmitir, na área economica, a segurança que Alckmin transmite - mesmo, repito, o tucano representando mais do mesmo.
Infelizmente não podemos fazer a junção Alckmin + Bolsonaro.] Também não sabe o que vai fazer com a economia. Tudo isso é com Paulo Guedes. Mas ele já deixou claro o que quer para as nossas crianças.



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