[desde que entre os temos objetos de diálogos não esteja incluído o de 'soltar Lula', o Brasil agradece.
Também merece agradecimentos a decisão de só discutir a prisão de segundo grau após as eleições.]
Ele diz que assumirá cargo com o espírito do 'presidente que vai dialogar'
O
ministro Dias Toffoli, que assumirá a presidência de um STF (Supremo Tribunal
Federal) conflagrado a partir de setembro, diz saber que
não raro terá que se posicionar contra as suas próprias convicções no exercício
do cargo.
OSSOS DO OFÍCIO
“A
presidência do STF muitas vezes leva quem a está exercendo a votar contra seu
próprio convencimento em defesa da instituição”, afirmou ele à coluna, numa
rara declaração sobre sua futura gestão.
CONSENSO
A posse
de Toffoli está cercada de expectativas. Ele diz que assumirá com o espírito do
“presidente que vai dialogar e que saberá compor as divergências”.
PARA DEPOIS
O
magistrado evita falar de casos concretos. Mas já deixou claro a colegas do
Supremo, por exemplo, que não pautará as ações que questionam a prisão de
condenado em segunda instância antes do segundo turno das eleições
presidenciais —mesmo sendo favorável à revisão do tema.
QUERO JÁ
Lula e o
PT tinham a expectativa de que o STF poderia rever a prisão de segundo grau
antes das eleições, o que daria ao ex-presidente a liberdade e a possibilidade
de participar das eleições pelo menos como cabo eleitoral.
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